terça-feira, 30 de abril de 2013

Grã-Bretanha rejeitou carta de Kirchner sobre Malvinas

Atualizado em  3 de janeiro, 2013 - 07:48 (Brasília) 09:48 GMT
A presidente argentina, Cristina Kirchner, e o premiê britânico, David Cameron, em um encontro do G20
Kirchner quer abertura de negociações com Londres sobre o status do arquipélago
O governo da Grã-Bretanha rejeitou uma carta aberta da presidente argentina, Cristina Kirchner, exigindo que Londres inicie negociações para passar a Buenos Aires o controle sobre as Ilhas Malvinas.
A carta foi publicada nesta quinta-feira como anúncio publicitário no jornal britânico The Guardian.
A presidente atribui na carta o controle de Londres sobre as ilhas ao colonialismo britânico do século 19.
"Os argentinos das ilhas foram expulsos pela Marinha Real (britânica), e o Reino Unido subsequentemente iniciou um processo de assentamento populacional similar ao adotado em outros territórios sob domínio colonial", disse Kirchner.
"Desde então, a Grã-Bretanha, a potência colonial, tem se recusado a devolver os territórios à República Argentina, impedindo a restauração de sua integridade territorial."
Autodeterminação
Em resposta, o governo britânico, que chama o arquipélago de Falklands, alegou que não haverá negociações sobre a soberania das ilhas enquanto a população local desejar permanecer ligada à Grã-Bretanha.
"Eles (os moradores do arquipélago) permanecem livres para escolher seu próprio futuro, tanto politicamente quanto economicamente, e têm o direito à autodeterminação conforme o estabelecido pela Carta da ONU", disse uma porta-voz do Ministério do Exterior britânico, se referindo ao documento de fundação das Nações Unidas.
"Há três lados neste debate, não apenas dois como a Argentina gosta de insinuar", continua a carta. "Os moradores da ilha não podem ser simplesmente apagados da história."
Os dois países travaram uma guerra em 1982 pelo controle das ilhas.
Um plebiscito sobre o status político das Malvinas foir realizado no arquipélago no  mês de março., resultando na vontade da população de serem ingleses.

Posturas de Cristina no Twitter geram polêmica na Argentina

Atualizado em  13 de janeiro, 2013 - 14:52 (Brasília) 16:52 GMT
Cristina Kirchner (foto: PA)
Cristina Kirchner tem usado redes socias para falar com a população, mas não responde perguntas
A comunicação da presidente Cristina Kirchner por meio de redes sociais como o Twitter tem gerado polêmica na Argentina e dividido opiniões dos especialistas em mídias digitais. Alguns deles a definem como "eficiente", pela repercussão que provoca nas mídias tradicionais e na sociedade. Outros a criticam por ser de "mão única", "sem direito a perguntas".
A presidente tem feito comentários sobre diferentes assuntos, nas mensagens de 140 caracteres do Twitter, e já conta com 1,5 milhão de seguidores. No fim de semana passado, ela escreveu 28 tuítes com criticas à Justiça, setores da imprensa e ruralistas.
O ator havia questionado o enriquecimento de Cristina e de seu marido, o ex-presidente Nestor Kirchner, morto em 2010. A resposta da presidente gerou reações contra e a favor, transformando o episódio em um dos principais assuntos da semana no país - com destaques nos jornais, rádios e televisões, além de comentários de artistas e políticos argentinos nas redes sociais.
Assessores da presidente na Casa Rosada, a sede da Presidência do país, não deram detalhes sobre a forma de comunicação de Cristina e não responderam se ela mesma escreve as mensagens.
Pelo tom da carta a Darín, por exemplo, a imprensa local especulou que ela mesma a teria escrito. "Não sei se você sabe, mas sou uma cinéfila total", disse na missiva. Na mesma carta, ela também afirmou que "ninguém se preocupa com outras declarações de bens que não seja a dos Kirchner".
Cristina disse que somente fotografam as casas da família dela e não da oposição que vive em residências "muito maiores". "Não é estranho, Ricardo?", disse.

Unilateral

Cristina usa as redes sociais para divulgar informações de forma unilateral, escolhendo temas de seu interesse e sem responder perguntas - evitando assim temas desfavoráveis. A análise é dos especialistas Lucas Lanza, da consultoria ePolitics, especializado em redes sociais e campanhas políticas, Alejandro Prince, professor da Universidade de Buenos Aires (UBA) e diretor da consultoria Princepolls, e Vanina Berghella, professora de Comunicação Multimídia da Universidade Católica Argentina (UCA).
"De maneira cômoda, sem dar entrevistas, sem responder ou conversar, ela está marcando a pauta de discussões na Argentina. Tudo através do Twitter e do Facebook e sem responder a ninguém", disse Lanza.
Segundo ele, neste sentido, a "estratégia de comunicação" da presidente é "eficaz" porque "impacta nos meios de comunicação tradicionais", porém, com "reações negativas" nas redes sociais. "É uma comunicação de mão única e, simbolicamente, parecida à rede nacional. Mas, na cadeia nacional podemos vê-la, e no Twitter, mesmo com menor audiência (que nas TVs e rádios) provoca quase o mesmo impacto", disse.
A presidente costuma falar em redes nacionais de rádio e de televisão com frequência, mas raras vezes realizou entrevistas com a imprensa. Prince entende que o estilo "vertical" de comunicação fez do Twitter, "por sua velocidade e assimetria", o caminho digital "preferido" pela presidente.
"O uso das redes sociais dá (ao usuário, no caso a presidente) a possibilidade de mostrar uma perspectiva mais espontânea e de alguma forma mais igualitária com os cidadãos do que outros mecanismos de poder, como as cadeias nacionais", disse Prince. Para ele, os tuítes podem ser "lidos, reenviados, comentados, criticados ou não" entre os usuários da rede social.

Estilo

Para Prince, o estilo "forte" dos tuítes de Cristina é coerente com o modelo de comunicação e a forma de governar da presidente. Para Berghella, a mandatária usa suas mensagens no Twitter "para publicar tudo o que não diz em uma coletiva à imprensa".
Integrante do Foro Argentino de Jornalismo (Fopea, na sigla em espanhol), ela afirmou que a presidente emite "várias mensagens contínuas sem deixar espaço para respostas ou perguntas".
As afirmações da presidente nas redes sociais costumam ocupar as manchetes dos principais jornais impressos do dia seguinte, além de serem destacadas nas principais emissoras de rádio e de televisão do país.

Justiça

Um dos editores do jornal Clarin, crítico do governo, Ricardo Roa, disse que a presidente está "cheia de animosidade e o problema não é que se irrite, mas que se descontrole". Segundo ele, a reação da presidente a Darín indicou que "é melhor calar a boca porque (a presidente) tem a ficha de todo mundo".
Na carta ao ator no Facebook, a presidente disse que ele foi preso em 1991. "Você queria que alguém explicasse (o patrimônio dos Kirchner). Já o explicamos à Justiça. Mas você mesmo foi acusado e preso por um juiz em março de 1991 pelo delito de contrabando de uma caminhonete", disse Cristina. Darín respondeu à presidente dizendo que foi absolvido.
A polêmica continuava na última semana. Juan José Campanella, diretor de O Segredo de seus Olhos e de capítulos da série americana Law and Order, disse: "Quem critica (o governo) acaba massacrado para que ninguém mais se anime a criticá-lo", publicou em sua conta no Twitter, como destacam os sites dos jornais.

Controle cambial levou argentina a apelar à Justiça para comprar reais

Atualizado em  16 de janeiro, 2013 - 15:31 (Brasília) 17:31 GMT
Nota de real | Foto: Reuters
Governo de Cristina Kirchner vem aumentando restrição à compra de moeda estrangeira
Uma turista argentina teve que apelar à Justiça por causa da falta de reais nos bancos e casas de câmbio argentinos.
A professora, cujo nome não foi divulgado, planejava viajar ao Brasil de férias, mas não conseguia encontrar reais nos bancos, segundo informaram os jornais Clarín e Perfil. A Justiça acabou permitindo que ela comprasse dólares para poder trocá-los pela moeda brasileira no Brasil.
As polêmicas restrições ao câmbio começaram a ser aplicadas após a reeleição da presidente Cristina Kirchner, para evitar a fuga de capitais e a compra excessiva de dólares. Críticos dizem que as medidas engessam ainda mais a economia argentina.
As férias de verão provocaram grande procura pelo real na Argentina, gerando dificuldades para a compra da moeda brasileira em vários pontos do país. Muitos apelam para o mercado paralelo e compram reais de cambistas, a um câmbio bem mais desfavorável.

'Justificável'

O juiz Roberto Lucas Vollenweider atendeu ao pedido da professora, da localidade de Río Cuarto (Córdoba), feito por meio de uma ação judicial, na qual os advogados alegaram que sua cliente "consultou cinco bancos para comprar reais e todos responderam que não tinham a divisa".
Integrante da equipe responsável pela ação em Córdoba, o contador Hernán Escudero contou à BBC Brasil os caminhos que ela percorreu atrás de reais.
"Primeiro ela pediu a autorização necessária à AFIP (a Receita Federal argentina) para a compra da moeda brasileira. Depois, com a autorização, ela procurou as casas de câmbio, mas não encontrou reais em nenhum lugar. Então, nos pediu ajuda e entramos com a ação na Justiça."
Escudero contou que a Justiça considerou a demanda "justificável" e determinou que fosse liberada, então, a compra de dólares para a cliente, diante da escassez do real.
Em seu parecer, o juiz disse, segundo a imprensa local, que a determinação das autoridades argentinas, de vender apenas a moeda do país a ser visitado, não podia ser aplicada, já que não havia reais na praça.
Neste momento, ela já está em férias em Maceió.

'Arbolitos'

Fontes do mercado financeiro ligadas ao Brasil e a Argentina disseram que a "escassez pode ter sido pontual", mas que é fato que "aumentou a procura pela moeda devido às viagens de férias" aos balneários brasileiros.
No calçadão da rua Florida, ponto turístico de compras no centro de Buenos Aires, os cambistas anunciam "reais, dólares e euros" em quase todas as esquinas.
Nas casas de câmbio, a cotação da moeda brasileira está em torno de 2,45 pesos, enquanto os cambistas (chamados de "arbolitos", diminutivo de árvores, porque ficam parados no mesmo lugar) a oferecem com valores muito superiores, entre 3,70 pesos e 3,80 pesos.
Também na Florida, a cotação do dólar na mão de cambistas está em torno de 7,30 pesos, enquanto a moeda é oferecida a cerca de 4,90 pesos nos bancos e casas de câmbio.

Autorização

Mas para ter acesso à moeda com cotação oficial é necessária a autorização da AFIP.
"Sem esta autorização não posso lhe vender reais ou qualquer outra moeda", disse um vendedor em uma das casas de câmbio da Florida.
O economista Raul Ochoa lembrou que a medida do governo "dificulta o acesso a todas as moedas estrangeiras", mas que, diante da "desvalorização" do peso, os argentinos estão tentando comprar principalmente dólares. "Com o dólar na mão, é mais fácil fazer o câmbio em qualquer outro destino, como Brasil, Uruguai ou Chile, por exemplo", afirmou.
Muitos turistas argentinos acabam apelando para o mercado paralelo. É o caso da massagista Maricel, de 38 anos, que trabalha em uma clínica de estética no bairro de Palermo. Ela contou à BBC Brasil que comprou reais no mercado paralelo para viajar a Florianópolis no fim de janeiro.
"Preferi não ter que depender da autorização da AFIP, que podia questionar a minha renda e os reais que eu planejava comprar e optei por comprar os reais logo, mesmo pagando mais", disse ela.
Estima-se que mais de 1 milhão de turistas argentinos tenham visitado o Brasil no ano passado.
No entanto, o volume de turistas deve ser menor neste verão diante das dificuldades para a compra de moeda estrangeira, segundo reportagem desta terça do jornal Clarin, critico do governo.

Congelamento de preços e disputa salarial acirraram a  incerteza na Argentina

Atualizado em  6 de fevereiro, 2013 - 19:30 (Brasília) 21:30 GMT
Homem procura moedas para comprar mantimentos na Argentina (Foto: AP)
Após acordo com governo, preços em diversos setores estão congelados até 1º de abril
O congelamento temporário dos preços em lojas da Argentina intensificou a sensação de incerteza e desconfiança em relação aos rumos da economia do país.
Nesta quarta-feira, dez das principais redes de eletrodomésticos e de eletrônicos da Argentina veicularam anúncios nos jornais informando que seus preços estão congelados, após terem fechado um acordo com a Secretaria de Comércio Interior do país. Eles se seguiram aos supermercados, que na terça-feira haviam adotado o congelamento até 1º de abril.
O congelamento foi anunciado em um momento em que as centrais sindicais se preparam para negociar com o governo reajustes salariais, que são baseados no índice de inflação do ano.
Mas muitos no país, incluindo sindicalistas, acreditam que o índice de inflação oficial, divulgado pelo Indec (Instituto Nacional de Estatísticas e Censos) é manipulado pelas autoridades, e o congelamento é uma estratégia do governo para criar a percepção de inflação mais baixa e frear as ambições de reajuste salarial.

Inflação 'meio descontrolada'

A inflação oficial é questionada desde 2007. A partir deste ano, o governo trocou o comando do Indec e desde então oposicionistas e funcionários do instituto dizem que os números vêm sendo manipulados. O governo, porém, nega as acusações.
Os principais sindicatos já informaram que pedirão ajustes salariais muito acima da inflação calculada pelo governo, que foi de 10,8% em 2012.
"Concordamos com a sugestão do governo de negociarmos o aumento salarial pelo prazo de um ano, mas levando em conta a inflação do carrinho de supermercado e nosso próprio índice de preços", afirmou o sindicalista Antonio Caló, da União Operaria Metalúrgica (UOM).
A UOM, definida como simpática ao governo, estima que a inflação de 2012 foi de 25%.
Caló declarou ainda que "somente o congelamento de preços por pelo menos um ano" poderia servir para "conter as demandas salariais".
Na segunda-feira, o secretário-geral da Confederação Geral dos Trabalhadores (CGT), Hugo Moyano, que adota uma linha de oposição ao governo, afirmou que os sindicatos desta agremiação pedirão ajustes de "30% porque a inflação está meio descontrolada".
Para Moyano, o governo decidiu lançar o congelamento de preços "como manobra" para "colocar um teto nas reivindicações salariais".

Câmbio

O economista Matias Carugati, da consultoria Management&Fit, disse à BBC Brasil que a "estratégia de congelamento de preços e salários" precisa, primeiro, ter base na "confiança".
"O congelamento para frear a inflação só serve se é acompanhado por uma mudança confiável na política econômica para torná-la consistente. E acho que este não é o caso argentino hoje. Neste sentido, até o momento, os sindicalistas não moderaram seus pedidos salariais depois do anúncio dos congelamentos", afirmou.
"A crise no setor de construção, no setor de compra e venda de imóveis e a inflação, palavra tabu para o governo, fazem parte dos motivos da desconfiança dos argentinos, o que reflete na alta do dólar no paralelo"
Nestor Scibona, 'La Nación'
O colunista do jornal La Nación, Nestor Scibona, escreveu esta semana que as recentes medidas econômicas do governo e a "inflação já existente de dois dígitos" contribuem para "gerar desconfianças" na economia argentina.
Ele cita as oscilações no comportamento do dólar no câmbio paralelo, que nos últimos dias chegou perto de oito pesos – diferença de cerca de 63% para a cotação da moeda oficial, em torno de 4,9 pesos.
"A crise no setor de construção, no setor de compra e venda de imóveis e a inflação, palavra tabu para o governo, fazem parte dos motivos da desconfiança dos argentinos, o que reflete na alta do dólar no paralelo", disse Scibona.

FMI

O acordo do governo com os supermercados foi feito logo após o Fundo Monetário Internacional (FMI) ter feito uma advertência ao país devido a suas estatísticas econômicas oficiais.
O organismo pediu que a Argentina "adote medidas de correção diante da falta de precisão de seu Índice de Preços e dados do Produto Interno Bruto (PIB) até o dia 29 de setembro de 2013".
Caso não siga a recomendação do órgão, a Argentina pode eventualmente ser até mesmo expulsa do FMI.
O ministro da Economia, Hernán Lorenzino, criticou as "receitas" do FMI e informou que um novo índice de inflação deverá ser lançado este ano.
A postura do Fundo também foi rejeitada pela presidente Cristina Kirchner, que em uma série de comentários em sua conta de Twitter, reprovou o organismo internacional.
No fim de janeiro, a presidente criticou empresários que ajustaram preços nos balneários argentinos nesta temporada de verão, o que foi interpretado pelos analistas locais como uma "forma de reconhecer" que a inflação também "preocupa" o governo.
"É preciso começar a usar o poder de usuários e de consumidores. Ah, querem me cobrar este preço? Não compro. É o consumidor, o usuário que tem que defender seus direitos", disse a presidente há dez dias.

Novas restrições intensificam crise cambial na Argentina

Atualizado em  22 de março, 2013 - 07:14 (Brasília) 10:14 GMT
Cristina Kirchner
Dólar registra volatilidade no mercado paralelo desde anúncio de medidas do governo de Cristina Kirchner
As novas medidas do governo da presidente Cristina Kirchner para o setor de câmbio, que desta vez significam o aumento das taxas para os gastos com cartão de crédito no exterior e outros itens do setor de turismo, como pacotes de viagens, sacudiram o mercado cambial argentino esta semana.
A medida foi divulgada na segunda-feira, e desde então a cotação do dólar voltou a registrar volatilidade no mercado paralelo. A moeda americana superou a barreira dos oito pesos na quarta-feira, e nesta quinta-feira, apesar da leve queda, fechou cotada a 8,45 pesos – diferença acima de 60% para a cotação oficial, de 5,1 pesos.
A iniciativa foi considerada pouco comum na agenda presidencial e gerou uma série de boatos na imprensa sobre mudanças na política cambial e substituição da presidente do Banco Central, Mercedes Marcó del Pont.
"Um dia de alarmes, boatos e disputas internas", escreveu o repórter de economia do Clarín Gustavo Bazzan. "Em meio a rumores, dólar 'blue' (no mercado negro) chegou a 8,75 pesos", publicou o La Nación em sua manchete.
Nesta quinta-feira, um cambista de uma loja na Avenida Santa Fé, que trabalha em uma 'cova' (cueva, em espanhol), como os argentinos chamam os esconderijos para a venda do dólar paralelo, disse à BBC Brasil, sob a condição do anonimato: "Terça e quarta foram uma loucura. Chegamos a vender dólar a nove pesos. Hoje (quinta) está mais calmo".

Várias denominações

Desde que o governo implementou o controle cambial, há 17 meses, no fim de 2011, o dólar ganhou diferentes denominações e cotações na Argentina.
"Dólar blue (paralelo), dólar turista (para os que viajam), dólar bolsa (na bolsa de comércio) e o dólar oficial", escreveu Bazzan, do Clarín.
Especialistas referem-se também ao "dólar-cartão de crédito" (que pode ser o mesmo que o turista) e ao "dólar-soja", referente à cotação da commodity.
A espiral na cotação da moeda americana no paralelo voltou a ser motivo de comentários entre os argentinos e de debates nas principais emissoras de rádio e de televisão do país.
"Não há motivos para preocupação. O dólar paralelo representa um mercado muito pequeno e que não afeta o rumo da nossa economia", disse o deputado governista Roberto Feletti à TV C5N.
Na sua visão, o "tipo de câmbio flutuante e administrado (pelo governo) está funcionando" e a prova, entende, é que as reservas do Banco Central continuam em tono de US$ 40 bilhões.
"No ano passado, o governo aguentou a volatilidade. Este ano, a economia está se recuperando e os indicadores estão tranquilos", afirmou Feletti, que foi vice-ministro da Economia no primeiro mandato da atual presidente.
O apresentador da emissora Chiche Gelblung, que o entrevistou, afirmou que os argentinos "de classe média, queira o governo ou não, continuam pensando em dólar e recorrendo à moeda americana para proteger seu dinheiro".
Para o economista Miguel Kiguel, existe uma "fuga do peso", a moeda nacional. A opção dos argentinos pelo dólar é conhecida, pelo menos desde os tempos da hiperinflação no país, na década de 1980.
A moeda americana é usada com frequência, por exemplo, na compra e venda de imóveis – setor que registrou forte queda desde o controle cambiário, de acordo com dados das câmaras imobiliárias.
Já a moeda brasileira, o real, que também faz parte do controle do governo, também possui duas cotações. A oficial está em torno dos dois pesos, e a paralela pode superar, dependendo do dia, a barreira dos quatro pesos.

Inflação

O ex-ministro da Economia Roberto Lavagna disse que o governo "gerou uma crise cambial que disparou o dólar paralelo e alimentou mais a inflação".
Dados oficiais indicam que a inflação anual está em torno de 10%. Mas analistas econômicos estimam que o índice supera 20%. Após a proibição do governo à divulgação de números paralelos da inflação, o indicador informal passou a ser informado, mensalmente, por parlamentares da oposição no Congresso Nacional.
"Cada medida de restrição adicional (ao dólar) provoca alta no dólar marginal, blue, negro ou como o queiram chamar", disse Lavagna à rádio Mitre, da capital argentina.
Lavagna foi ministro no governo do ex-presidente Nestor Kirchner, antecessor de Cristina, sua viúva. Segundo ele, o controle cambial "continua aumentando a desconfiança na economia" argentina.
Como outros economistas, ele também interpretou que a nova medida, que aumentou o imposto para o uso de cartões no exterior, foi responsável pela nova turbulência no mercado cambiário local.
O uso de cartão de crédito no exterior vinha sendo apontado como "vantajoso" diante das limitações de acesso ao dólar no mercado oficial, que depende da autorização formal da Administração Federal de Ingressos Públicos (Afip, a receita federal argentina) para cada contribuinte.
Após ter imposto a medida de controle cambial, em 2011, Cristina Kirchner anunciou que passava seus depósitos em dólares para pesos e pediu que seus ministros e outras autoridades fizessem o mesmo.
Alguns deles disseram publicamente que não poderiam atender à determinação da presidente, como o governador da província de Buenos Aires, Daniel Scioli, que argumentou questões médicas para preservar sua poupança em dólares e não passá-la para a moeda nacional

segunda-feira, 29 de abril de 2013

VENEZUELANOS SOB AMEAÇA DE REPRESSÃO


O povo da Venezuela à mercê de repressão truculenta. Acima um dos grupos terroristas do governo chavista que leva o nome de um dos maiores assassinos chefe das FARC: Raúl Reys, morto pelas forças de segurança da Colômbia durante o governo de Uribe.
O excelente site venezuelano Soberania.org de análise política e econômica, que destaca também o setor de energia, apresenta um artigo que alerta para o fato de que o governo usurpador de Nicolás Maduro e seu comparsa Diosdado Cabello, que preside a Assembléia Nacional, irá endurecer a repressão contra os movimento sociais que protestam em todo o país pela fraude eleitoral e batem panelas contra a escassez de alimentos e medicamentos, bem como da desvalorização do bolívar. 

Soberania.org chama a atenção para um fato: os panelaços (cacerolazos) não têm ocorrido apenas nos bairros ricos das grandes cidades, mas também nos bairros pobres periféricos. A população em geral não suporta mais o desgoverno chavista e está a ponto de explodir.

Esta situação de tensão social levará o filhote do finado caudilho Hugo Chávez a desatar um uma ação repressiva violenta como forma de conter a onda de protestos que já alcança todas as regiões da Venezuela.

Transcrevo no original em espanhol parte inicial do artigo com link ao final para leitura completa:

EN ESPAÑOL - A finales de febrero advertimos sobre la táctica de la dirección política militar de la “revolución” y sus planes para mantenerse en el poder a cualquier precio, cobijados bajo la sombra de Hugo Chávez. Dentro de esa táctica se destacaban las amenazas de radicalismo proferidas por los líderes principales de dicha dirección, los señores Diosdado Cabello y Nicolás Maduro. En aquella oportunidad el primero declaraba:
“…la oposición debió haber rezado mucho para que Chávez siguiera vivo… Porque él era el muro de contención de muchas de esas ideas locas que se nos ocurren a nosotros. Él imponía su liderazgo, su prudencia y su conciencia y nos evitaba actuar en muchas ocasiones con estas ideas locas “.
A lo que de inmediato ripostó el segundo: “…que la Burguesía se olvide de volver a Miraflores”.
El brusco descalabro electoral sufrido el 14 de abril por parte de la “revolución”, quedó plasmado precisa y gráficamente por simpatizantes y militantes del partido oficial en un análisis titulado: “Por qué ganamos de vaina, o por qué de vaina perdimos”, donde con toda sinceridad reflexionan:
“Ganamos sí, pero creo que ha sido la primera victoria con un desagradable y auténtico sabor a derrota. Creo que muchos esperábamos que algunos votos se perdieran en virtud del impacto de un liderazgo fuerte encarnado por el Comandante Chávez al que estábamos acostumbrados”.[1]
Esta sincera confesión, ilustra con claridad el dilema y la grave situación de orfandad en la que ha quedado el oficialismo, sobre todo en medio de una peligrosa y explosiva realidad política y social cargada de conflictividad en medio de una inocultable crisis económica, que puede poner fin a la hegemonía del partido militar en la conducción del Estado venezolano. 
Los tres meses de la agonía, muerte y sepelio del presidente Chávez, no bastaron para revertir  el desmoronamiento que a todas luces era inevitable, toda vez que Chávez era el cemento que pegaba todas las fracciones del chavismo; desaparecido éste, el debilitamiento del movimiento sería automático.  Admiten que“esperaban que se perdieran unos votos”,  pero no esperaban que en 15 días de campaña la llamadaoligarquía, encabezada por un” burguesito caprichoso”, terminara latiéndoles en la cueva, hasta el punto de que una simple petición de auditoría de votos, prevista en las leyes del país, se haya convertido en el pretexto  del gobierno para revertir su inevitable agonía en una resurrección, en un vano intento por levantar el ánimo de la golpeada base chavista por el resultado del 14 de abril. 
Ante la carencia de líderes, de programa, de política, recurren al chantaje, la mentira y la manipulación invocando el fantasma del 11 de abril del 2002, en un vacío ensayo por infundir confianza en una masa que, a lo largo de 14 años, solo obedeció y siguió al único comandante supremo y que hoy está perfectamente consciente de su más absoluta orfandad política y de su desamparo ideológico; pero lo más dramático es que esta masa chavista se sabe en manos de:  
“…un montón de burócratas que se están llenando la jeta profesando la edificación de una nueva Venezuela, mientras están haciendo negocios a costillas de las actividades del estado y de todos nosotros”(…)”. [2]
En los últimos días las manifestaciones y cacerolazos en todo el país, han movilizado a ciudadanos de todos los sectores de la población que reclaman en las calles la auditoría sobre los resultados electorales del pasado domingo 14 de abril. Estas acciones han llenado de pavor al señor  Maduro y al partido de gobierno,  y se han lanzado de lleno a reeditar el guión de abril del 2002: “Hay en marcha un nuevo golpe de Estado promovido por EEUU y dirigido por Capriles, Falcón y López”, en esta lógica discursiva de la dirección chavista, la solicitud de auditoría se traduce en desconocer al gobierno y orden establecido, y ante este supremo peligro, el gobierno llama a “enfrentarlo con toda la fuerza de la revolución”, convocando al pueblo y a las masas chavistas a olvidarse de los resultados del 14 de abril y –como la patria es el interés supremos y está en peligro-  todos rodilla en tierra, olvidémonos de los problemas de inflación, de devaluación, de apagones, de desabastecimiento, del alza de todos los precios, de contratos vencidos, de reclamos laborales y reivindicativos, de la tercerización y los contratos sin amparo legal, del desempleo y el sub-empleo disfrazado, de la inseguridad e impunidad que la acompaña, de los juicios y criminalización de la protestas, de crímenes sin culpables, de las masacres carcelarias… en fin desechemos nuestras realidades, porque todos los problemas que aquejan a las mayorías son insignificantes,  ante las pretensiones de un burguesito que -con una auditoria- puede poner al descubierto, que lo del 14 de abril, no fue “una simple pérdida de votos”, sino la perdida de las elecciones. 
Fonte: Aluzio Amorim
Link:
 La entrevista a Henrique Capriles realizada por El Mundo de España ”


henrique capriles-elmundo


El CNE decidió previo a la reunión de Unasur ampliar la auditoría al 46 % de las cajas de resguardo que no fueron auditadas el día de la elección (informativo especial), aceptado por el candidato Henrique Capriles. Ahora la vicepresidenta del
ministerioorganismo electoral, dice que “se ha generado una falsa expectativa de que esta auditoría generará elementos que van a modificar los resultados”. Lo que no se corresponde con lo solicitado: auditar las máquinas, debe incluir las papeletas, los cuadernos de votación y las huellas digitales. El candidato ha reaccionado en estos términos, titula NTN24 : “Capriles pide al CNE que cumpla y dice que no aceptará una “farsa” de auditoría”. Las últimas declaraciones de Henrique Capriles indican que no descarta que se deben repetir las elecciones, lo expresa en entrevista realizada por el Mundo de España. “Una cosa es la legalidad y otra la legitimidad. Maduro tomó posesión pero hay una sombra de ilegalidad”, así expresa.


Candidato opositor venezolano
Capriles: ‘Venezuela debe repetir las elecciones’

Foto Henrique Capriles. | Luis Medel Romero
‘Los venezolanos saben que Maduro no supone un futuro mejor’
J. G. García | D. Lozano | Caracas
Actualizado lunes 22/04/2013 18:56 horas
Henrique Capriles, de 40 años, sabe que está haciendo Historia: ha empujado al todopoderoso chavismo contra las cuerdas tras obtener unos resultados electorales sorprendentes el 14-A.
Viendo su austero despacho de campaña parece un milagro. Con su famosa gorra tricolor calada y con varias chaquetas de chándal que cuelgan del repaldo de su silla, el líder opositor reconoce que está reventado.
No hace falta que lo diga, incluso tiene el rostro enjuto después de varias semanas en el ojo del huracán político. Aún así está dispuesto a seguir en él, convencido de que una repetición parcial de los comicios en las mesas donde se demuestren irregularidades le otorgaría la victoria.
Le rodean una figura de la Divina Pastora, Virgen por la que profesa devoción, varios libros de campañas e Historia y una biografía: Hugo Chávez sin uniforme. Cómo ha cambiado Venezuela desde que Cristina Marcano y Alberto Barrera describieran los entresijos del “comandante eterno”. La cruzada de Capriles pretende seguir luchando para que el país cambie del todo.
Pregunta.- ¿Cuáles son las principales irregularidades electorales detectadas por la oposición?
Respuesta.- Sobre el 54% que ya se auditó detectamos irregularidades como, por ejemplo, centros donde Maduro sacó el 1.000% más de votos que Chávez el 7-O… ¿Quién se lo cree? Ahora comenzamos la auditoría sobre el 46% restante. En realidad quedan 18.000 cajas, pero vamos a revisar 12.000 y yo acepté. Pero no sólo para abrirlas, sino para inspeccionar las papeletas, el acta de escrutinio y el cuaderno de votación, que es el corazón del proceso. Ahí podemos descubrir si una persona votó varias veces o si votaron muertos. Nuestras quejas se centran en las inconsistencias entre el acta y el escrutinio, violencia en los centros, votos asistidos, proselitismo en los centros, gente que votó dos y tres veces. El CNE [Consejo Nacional Electoral] quiere hacer de esto en una revisión simple de números. Pero no.
P.- ¿Qué entienden por auditoría?
R.- La auditoría no es un saludo a la bandera. Usted no puede decir auditoría y no ver el cuaderno de votación. Hay que ver todos los elementos que intervienen en el proceso: la caja, las papeletas, el acta de escrutinio y, finalmente, el cuaderno de votación, porque ahí está la identidad de la persona, la huella, la firma… Por eso se llama auditoría y no es una concesión, sino un derecho. Le pongo un ejemplo. Si el SENIAT [Hacienda] va a su casa y le hace una auditoría, le pide documentos, estados de cuenta, títulos de propiedad, recibos de pagos… Si no, no es una auditoría. Y el CNE dijo auditoría, y eso es lo que planteó la presidenta en cadena de TV y radio.
P.- Hay indicios y declaraciones que indican que no se hará así.
R.- Yo no le paro bola [no hago caso]. Aquí hay un anuncio hecho al país en cadena nacional y sobre la base de ese acuerdo UNASUR emitió su comunicado. No hago caso a las declaraciones posteriores y me remito a lo anunciado.
P.- ¿Qué cree que acabará saliendo finalmente de esta auditoría?
R.- Que hay que repetir las elecciones. Si no son totales, parciales. Pero esa parcialidad abarca a un número de electores tan grande como para no sólo acortar distancias, sino para darnos la victoria.
P.- ¿Aceptarán el veredicto del Consejo Nacional Electoral?
R.-Los resultados se presentarán ante el país y el mundo. El árbitro puede darle un puñetazo a la mesa, pero los ojos de todos están ahí y verán el resultado de la auditoría. A partir de ahí, el Gobierno puede quedar bajo la sombra de la legitimidad o de la deslegitimidad.
P.- ¿Confía en el CNE?
R.- Hay una institucionalidad que responde a los intereses de un partido, pero el voto no han podido cambiarlo. Quedó en evidencia la persecución a los funcionarios que nos votaron. La verdad la tenemos en nuestras manos y debe permitírsele al país conocerla con la auditoría.
P.-¿Confían en el Supremo para impugnar las elecciones?
R.-No tenemos confianza. Sin embargo la lucha se va a dar. La verdad terminará imponiéndose. Yo no quiero adelantarme a lo que pasará, pero en estas elecciones están puestos los ojos del mundo. Hay verdades que terminan imponiéndose, por más que haya instituciones secuestradas políticamente. Esto se parece al Perú de Fujimori y al cabo de un año se impuso y hubo que ir a elecciones. La ilegitimidad provoca un problema de incapacidad de gobernar gigantesco y ésa es la diferencia con la ilegalidad. Esta lucha viene desde muy atrás de la campaña y los abusos que hemos sufrido… Me pregunto: ¿cuánta habrá sido la diferencia real a nuestro favor? Este es un Gobierno del mientras tanto, hasta que el país sepa la verdad.
P.- ¿Ve Maduro que hay un país diferente tras el 14-A?
R.- No se ha dado cuenta de nada. O no ha querido o no sabe cómo leer la elección, porque ya no hay una mayoría. Hay dos mitades.
P.- En los últimos días le han atribuido ocho muertos.
R.- Los casos de violencia que hemos podido investigar son mentira. Hablaron de centros de salud afectados [atendidos por cubanos] y según lo que hemos investigado en ninguno pasó absolutamente nada. Es falso y hay que ser irresponsable para alimentar el clima de intolerancia. Igualmente hemos investigado los muertos anunciados y lo que sabemos es que los casos no tienen que ver con violencia política, sino con la violencia habitual que vivimos. En Venezuela caen diariamente 50 personas por violencia de armas de fuego y esos no importan.
P.- En los medios oficiales se habla de baño de sangre.
R.- Es lo típico. Esa es la agenda que quiere el Gobierno, porque así no hablamos de auditoría, de la suciedad en las elecciones, de los problemas sociales, los económicos… Así los ojos del mundo estarían puestos en la violencia. Y le voy a poner un ejemplo: en el acto de cierre de campaña de Maduro en la Avenida Bolívar de Caracas hubo cinco muertos y ni una sola palabra hacia ellos. Incluso hay una foto muy elocuente, en la que hay un muerto a pocos metros de la caravana de Maduro y ni pararon a ver lo ocurrido. Ése es su estilo. Pero no voy a caer en la provocación de hacer politiquería con los muertos. Quieren que se hable violencia para no hablar del recuento.
P.- También se han denunciado casos de persecución a empleados públicos en represalia por el resultado electoral.
R.- Eso es propio de regímenes fascistas. Este Gobierno está lleno de contradicciones, como decir que son marxistas y cristianos. Ahora han comenzado la persecución a los trabajadores públicos, pero como el voto es secreto empieza la caza de brujas colectiva. Me cuentan que se han revisado teléfonos y se han metido en Facebook, en Twitter… Eso es fascismo, pero le vamos a hacer frente. No somos optimistas con la justicia venezolana, pero quedan los organismos internacionales. Tengo información de miembros de las Fuerzas Armadas obligados a tomar foto al comprobante de la votación. Un Gobierno que funciona así no se sostiene en el tiempo. Yo le quiero decir a nuestros servidores públicos que no se dejen amedrentar por nadie. La libertad de conciencia está contemplada y no nos van a poner de rodillas frente a quienes actúan de esta forma. Y yo le digo al Gobierno: «Usted habló de diálogo, pues dé señales». Pero no con una pistola en la cabeza ni a base del chantaje. Que cese la persecución, no hay que darles las gracias por cumplir con su trabajo o por recibir casa o ayuda social.
P.- ¿Está consumada la presidencia de Maduro tras la investidura?
R.- Una cosa es la legalidad y otra la legitimidad. Maduro tomó posesión pero hay una sombra de ilegalidad. Si yo fuera él, estaría en el CNE pidiendo revisión para que nadie ponga en duda la victoria. Su discurso fue vacío. Hoy no hay ningún venezolano que tenga expectativas positivas en torno a esta presidencia. Ni siquiera habló de los problemas económicos graves. Habría que preguntar si la subida salarial fraccionada que propuso contrarresta la devaluación del 46% que les metió por el pecho a los venezolanos. Esa no fue fraccionada.
P.- La división se vive también en la calle. Cohetes contra cacerolas.
R.- Quieren convertir los cohetes en una forma de expresión popular cuando en realidad nadie tiene cohetes en sus casas. Los venezolanos no tienen capacidad económica para gastar cada día toda la plata que eso cuesta. Y habrá que saber quién los mete en los barrios. Para tirar cohetes hay que tener dinero, para tocar la cacerola, gente.
P.- El ejército juramentó a Maduro como comandante en jefe.
R.- El ministro de Defensa no representa a nuestro ejército.
P.- ¿Cómo valora la postura de UNASUR en la Cumbre de Lima? Se habla de presidentes que amenazaron con no venir a la toma de posesión si no se recontaban los votos.
R.- Es muy posible. Los países de UNASUR cambiaron el informe final cuando supieron de la decisión del CNE. Fue un triunfo de nuestro pueblo que trató de manchar el Gobierno. No le hemos pedido a ningún país ni jefe de Estado que desconozca al Gobierno. Lo que queremos es que nos dejen presentar todas nuestras irregularidades.
P.- ¿Le ha molestado la postura internacional?
R.- No, no me ha molestado, aunque sí algunos presidentes que van más allá y emiten opiniones sobre nuestro país. En realidad lo que hay son países que defienden el statu quo. Tenga en cuenta que un cambio en Venezuela es un cambio en América Latina, porque el petróleo dejaría de ser fuente de lealtades en la región. Hay algunos que vienen aquí y aplauden todo lo que diga el Gobierno. Eso lo rechazamos. Igual que rechazamos la presencia de militares cubanos en nuestro ejército. Exigimos que los militares cubanos salgan de las Fuerzas Armadas ya. Es inaceptable que impartan órdenes a nuestros soldados.
P.- ¿Echa de menos un posicionamiento internacional ante la ausencia de diputados opositores en la toma de posesión de Maduro?
R.- No era el momento, pero la actitud de nuestros diputados es la lógica porque lo que sucedió en el Parlamento fue muy grave. Se agredió a un diputado y le han negado el derecho de palabra a los nuestros. Habrá que saber si los venezolanos están dispuestos a aceptarlo.
P.- ¿Seguirán las caceroladas?
R.-Ya veremos. Esta es una lucha por la verdad para la que pido paciencia y tolerancia. Aquí hay una agenda que busca la verdad al tema electoral y soluciones económicas.
P.- ¿Cuál es su agenda ahora?
R.- Yo empezaré a viajar por todo el país, organizando asambleas. La lucha no termina con las elecciones. El mundo no termina aquí. Y estoy peleando porque no haya inflación, porque no haya escasez, porque no haya violencia, porque los jóvenes tengan primer empleo… Aunque hoy fuera presidente, la lucha sigue.
P.- Los medios describen una grave situación económica.
R.- Es muy compleja. Está bajando el precio del petróleo y creciendo el desabastecimiento. Hay rubros que muestran un desabastecimiento del 60% y 70% de escasez. No hay nadie en América Latina en esta situación: ningún país con esta situación de inflación, desabastecimiento, fallas eléctricas e inseguridad.
P.- ¿Se desmonta que los pobres votan a Maduro y los ricos a Capriles?
R.- Este ha sido el cierre de un ciclo. Los venezolanos saben que Maduro no es un mejor futuro. Yo estuve construyendo un liderazgo a pulso, ladrillo a ladrillo. ¿Qué he hecho yo? Trabajar. Y estoy cosechando esos frutos. El debate del Gobierno entre derecha e izquierda no es el debate de mi generación, del mundo moderno. El debate es entre progreso y atraso. Nosotros somos progresistas. En el acento pongo lo social, con las acciones que permitan que el que vive en la pobreza salga de ella. La realidad en Venezuela es que existe una asistencia. Una asistencia que queda ahí. Lo está logrando Brasil: sacan a millones de personas de pobreza convirtiéndolos en consumidores, en gente con trabajo de calidad, que no depende del Estado.
P.- ¿Qué le pide a la comunidad internacional?
R.- Que esté atenta a lo que pase en Venezuela y no pase página.


Fraude: La mayor prueba está en
los cuadernos de votación.

Velo­rio pro­lon­gado, Pro­cla­ma­ción prematura.

Así como hay un len­guaje cor­po­ral, se puede leer entre líneas de dis­cur­sos ofi­cia­lis­tas e infor­mes de acom­pa­ñan­tes. Tras la for­ma­li­dad de lo que expre­san en apa­rien­cia, lo que ocul­tan y temen, aflora en lo que dejan de expre­sar. Maduro, que ha dado dema­sia­das evi­den­cias de su pésima esco­la­ri­dad y cono­ci­miento del entorno, no puede ser tan malo en la resta de dos cifras sim­ples, y en lugar de indi­car que la dife­ren­cia entre los votos que le otorga el CNE y los que le asig­nan a Capri­les, es de 230.000, varias veces ha gri­tado 300.000, inequí­voca señal de que incons­cien­te­mente rechaza nom­brar la can­ti­dad que acor­da­ron asig­narle por encima de la del can­di­dato opositor.

Si hubiera errado una sola vez sería enten­di­ble, nor­mal­mente los erro­res no se repi­ten, se corri­gen (supo­ne­mos que no vol­verá a lla­mar Estado a Mar­ga­rita, ni vol­verá a con­fun­dir a Cor­poe­lec con Cor­po­ven), pero per­siste en los 300.000 como dife­ren­cia, como tam­bién aceptó con­tar todas las pape­le­tas en las cajas para ense­guida decir que lle­va­ría sema­nas, sin acla­rar por­qué, ya que eso sólo toma­ría algu­nas horas. Insiste en modi­fi­car el número que surge de la tra­moya urdida, con el CNE, para decla­rarlo gana­dor ajuro, y en modi­fi­car el tiempo que regu­lar­mente lleva revi­sar el con­te­nido de cada caja. Raro.
Los voce­ros Álva­rez y Penco, de la UNA­SUR, orga­ni­za­ción en la que Chá­vez jugaba impor­tante rol como pro­mo­tor y patro­ci­nante, fun­da­men­tan su informe pre­li­mi­nar en una Tau­to­lo­gía: que los resul­ta­dos que da el CNE son los resul­ta­dos ¡ por­que los da el CNE que es la máxima auto­ri­dad elec­to­ral ! De manera que esos “acom­pa­ñan­tes” deben haber visto una cam­paña en igual­dad de con­di­cio­nes, en la cual ese CNE, que de cinco rec­to­res, tiene cua­tro cha­vis­tas mili­tan­tes, se mos­tró de lo más impar­cial, impi­dió los abu­sos del ofi­cia­lismo y garan­tizó que el pro­ceso fuese Libre y Trans­pa­rente, como lo esta­blece nues­tra Cons­ti­tu­ción. Peli­groso, que en vez de acom­pa­ñan­tes obje­ti­vos ten­ga­mos socios ideo­ló­gi­cos incon­di­cio­na­les. No hay peo­res cie­gos que quie­nes no quie­ren ver.
La cam­paña de Nico­lás Maduro se inició el 8 de diciem­bre del 2012, cuando Chá­vez en cadena nacio­nal y lle­vando su mega­lo­ma­nía al máximo, lo nom­bró su suce­sor, como si en Vene­zuela hubiese una monar­quía, y des­pre­ciando –una vez más– lo “par­ti­ci­pa­tivo y pro­ta­gó­nico del Socia­lismo del siglo 21”. Ya inves­tido como can­di­dato único del ofi­cia­lismo, sin debate interno ni opor­tu­ni­dad de expre­sión a las diver­sas corrien­tes y a los poten­cia­les can­di­da­tos que deben exis­tir en el seno de ese calei­dos­co­pio de la ultra izquierda esta­li­nista y el mili­ta­rismo, Maduro comenzó a orde­ñar la figura de Chá­vez, con­vir­tién­dose en su vocero e inter­lo­cu­tor pri­mor­dial, inven­tando diá­lo­gos y reunio­nes que jamás suce­die­ron, enga­ñando a los segui­do­res más incau­tos, esti­rando la ilu­sión de vida y luci­dez, de quien muy pro­ba­ble­mente ya estaba inha­bi­li­tado para pen­sar y comu­ni­carse, o embal­sa­mado (man­te­nido en secreto hasta que las pre­sio­nes nacio­na­les e inter­na­cio­na­les los for­za­ron a impro­vi­sar el tras­lado desde Cuba y luego el anun­cio ofi­cial del pos­ter­gado falle­ci­miento). La capri­chosa e injus­ti­fi­cada pro­lon­ga­ción del velo­rio (once días) con­trasta con la prisa de una pro­cla­ma­ción a 16 horas del pri­mer bole­tín del CNE, y en medio de un reclamo for­mal del sec­tor opo­si­tor, que es la mitad del país y exige con­tar todas las pape­le­tas, una audi­to­ría abso­luta. El que no la debe no la teme. Si el regis­tro elec­tró­nico refleja fiel­mente lo que los elec­to­res deci­die­ron antier, con­tar todos los com­pro­ban­tes con­fir­ma­ría que el sis­tema es confiable.
Las dudas y la des­con­fianza en el CNE han venido aumen­tando por muchos años, debido a la pro­pia con­for­ma­ción y el com­por­ta­miento de ese orga­nismo, que no refleja a la socie­dad vene­zo­lana, sino el sec­ta­rismo del régi­men. La auto­ma­ti­za­ción a cargo de una empresa esco­gida a dedo, Smart­ma­tic, que ha sido cues­tio­nada en varios paí­ses y le pagó unas vaca­cio­nes a Jorge Rodrí­guez, el que la selec­cionó sin Lici­ta­ción. Sis­te­mas infor­má­ti­cos de enti­da­des que impres­cin­di­ble­mente deben ser a prueba de ries­gos, como la Banca y el Pen­tá­gono, han sido hackea­dos. ¿Cómo no sos­pe­char que el Código Fuente del pro­grama Smart­ma­tic no con­tenga ins­truc­cio­nes ultra­ci­fra­das que cam­bien resul­ta­dos en las cajas que no van a ser audi­ta­das, con­tando con la com­pli­ci­dad de la CANTV en manos del ofi­cia­lismo, y un Cen­tro de aco­pio y modi­fi­ca­ción de datos que los inter­cepte y reen­víe con segun­dos de Delay –retardo-? Los equi­pos cap­tahue­llas y las esta­cio­nes de “infor­ma­ción” al elec­tor, sir­ven para refor­zar en inti­mi­da­dos votan­tes (en espe­cial emplea­dos y recep­to­res de ayu­das del sec­tor público ofi­cia­lista) el temor de que se conozca cómo votan. Y es obvio que el empeño en obli­gar a cada elec­tor a pre­sen­tar su cédula en esas esta­cio­nes, donde supues­ta­mente pres­tan el ser­vi­cio de infor­mar el número de la Mesa que le corres­ponde, la página y el ren­glón en que están sus datos, logra otros obje­ti­vos: 1. Retarda el pro­ceso. 2. Nutre cen­tros de aco­pio de data donde cru­zan esa infor­ma­ción con la lista de los elec­to­res que el ofi­cia­lismo tiene bajo estricto con­trol (por lo que sea que reci­ban del sec­tor público, incluso a nivel de sim­ples pro­me­sas), para enviar a sus patru­llas a bus­car a quie­nes aún no han votado, lo cual hacen por con­mi­na­ción for­zada y ame­na­zas. 3. La amplia­ción del hora­rio, lle­vando la hora de cie­rre de 4 pm a 6 pm, les per­mite tam­bién uti­li­zar la infor­ma­ción de aque­llos elec­to­res que no se han pre­sen­tado ya cerca de la hora de cie­rre, para dar una cédula (no en balde los cuba­nos con­tro­lan los ser­vi­cios de Iden­ti­fi­ca­ción) con los datos del elec­tor inasis­tente, a un cóm­plice con simi­la­res carac­te­rís­ti­cas en edad y color de la piel, que irá a votar por quien se abs­tuvo. Todo eso se entie­rra con el cua­derno de Votación.
Sobran las razo­nes de peso para des­con­fiar del CNE; El REP (Regis­tro Elec­to­ral Per­ma­nente) ha cre­cido exa­ge­ra­da­mente, com­pa­rado con el cre­ci­miento pobla­cio­nal, y muchos de los nue­vos ins­cri­tos ni siquiera pre­sen­tan una direc­ción de habi­ta­ción, lo que hace dedu­cir que parte de ese aumento está ocu­pado por dobles o tri­ples cedu­la­dos, que dupli­can o tri­pli­can delic­ti­va­mente los votos de esa por­ción, a favor del régi­men y en per­jui­cio de los ciu­da­da­nos que ejer­cen sus dere­chos sin delin­quir. Los Obser­va­do­res inter­na­cio­na­les, que fre­na­ban los abu­sos del CNE, han venido siendo sis­te­má­tica y gra­dual­mente dis­mi­nui­dos. Hoy, lle­gan sólo acom­pa­ñan­tes, con poco tiempo y menos posi­bi­li­da­des de escu­dri­ñar en las grie­tas por donde se cue­lan los atro­pe­llos y tram­pas. No ven o se hacen los que no ven las varia­das for­mas de apli­car Ope­ra­ción Morro­coy, la inti­mi­da­ción de los uni­for­ma­dos del Plan Repú­blica, mili­ta­res arma­dos en un acto que es esen­cial­mente civil, en algu­nos casos sim­pa­ti­zan­tes del ofi­cia­lismo orga­ni­za­dos en la incons­ti­tu­cio­nal Mili­cia. Buses reple­tos que tras­la­dan doce­nas de pre­sun­tos votan­tes, y los cen­tros se han mul­ti­pli­cado como para que no que­den lejos de los domi­ci­lios de los que en ellos votan, por lo que no se jus­ti­fi­can los buses (pero faci­lita el tras­lado a varios cen­tros, luego de qui­tarse la tinta “inde­le­ble” y cam­biar de cédula). El Con­su­lado en Miami, donde están ins­cri­tos 20.000 vene­zo­la­nos, la mayor colo­nia en el exte­rior, per­ma­nece capri­chosa y negli­gen­te­mente cerrado, obli­gando a quie­nes pue­dan hacer los sacri­fi­cios que ello implica, a via­jar a New Orleans, a 1.600 kmts, para ejer­cer sus dere­chos. Que en paí­ses donde el voto es manual y los resul­ta­dos se dan en tres horas, (y apa­rece la foto del elec­tor en su ren­glón del cua­derno, vacuna con­tra quie­nes colec­cio­nan cédu­las), mien­tras en Vene­zuela, con el “sis­tema compu­tari­zado más avan­zado del mundo” la rec­tora prin­ci­pal da SU pri­mer bole­tín cerca de la media­no­che o más tarde, levanta una que otra sus­pi­ca­cia. Que en un país obvia­mente divi­dido en dos mita­des, poda­mos des­cu­brir Cen­tros de Vota­ción donde el 100% de los votos son a favor del régi­men. Que el sis­tema de medios del Estado, que somos todos, esté al ser­vi­cio del can­di­dato del gobierno, y ape­nas dedi­que esca­sos minu­tos al opo­si­tor, no calza en el marco de una supuesta demo­cra­cia. Hay vasos comu­ni­can­tes de los recur­sos del Estado que el ofi­cia­lismo uti­liza como pro­pios, en lo que debe­ría ser juz­gado como Pecu­lado de uso, pero que es sim­ple tra­ve­sura revo­lu­cio­na­ria y anti­im­pe­ria­lista. EEUU, a tra­vés de una fun­cio­na­ria en Washing­ton, hizo votos por la lega­li­dad y la trans­pa­ren­cia en la situa­ción vene­zo­lana, e inme­dia­ta­mente fun­cio­na­rios del régi­men se ras­ga­ron las ves­ti­du­ras y denun­cia­ron Intro­mi­sión. Lula y Mara­dona lla­man a votar por Maduro, así, sin anes­te­sia, y eso como que for­ta­lece nues­tra sobe­ra­nía. La Jura­men­ta­ción del pre­si­dente Chá­vez, que según la Cons­ti­tu­ción vigente debió ocu­rrir el 10 de enero, fue cali­fi­cada de for­mu­lismo bur­gués inne­ce­sa­rio (y subs­ti­tuída por un circo calle­jero), pero en pleno reclamo por gra­ves irre­gu­la­ri­da­des e incon­sis­ten­cias en la actua­ción y los resul­ta­dos del CNE, en horas pro­cla­ma­ron al dudoso gana­dor y pre­pa­ran el inne­ce­sa­rio for­mu­lismo bur­gués para el 19 de abril, a pedido del ile­gí­timo y a todas luces apu­rado Maduro, el que va a ayu­dar “a los mon­gó­li­cos y pate­nel­suelo” (sic en latín, sick en inglés).
Tibi­say Lucena no le da impor­tan­cia al com­pro­bante que cada votante depo­sita en la urna elec­to­ral de su Mesa de Vota­ción, impri­mién­dole gran incohe­ren­cia al hecho de que lo que el elec­tor recibe al votar, deja de tener sig­ni­fi­cado, pues lo impor­tante es la data que emana del cere­brito pro­gra­mado de la máquina. Es enton­ces un absurdo que las cajas luego se sellen, fir­men y res­guar­den. Y más absurdo aun, que apa­rez­can bota­das, o que­ma­das, cuando la Opo­si­ción exige que revi­sen sus con­te­ni­dos. Piro­ma­nía express. Ya sólo falta que tam­bién le metan can­dela a los cua­der­nos, y luego argu­men­ten que nece­si­ta­ban el espa­cio para cons­truir nue­vos refu­gios. Des­truir evi­den­cias en paí­ses civi­li­za­dos es delito. Acá corean: “¡ Así, así, así es que se ganan elecciones” !
Man­ten­ga­mos la exi­gen­cia de revi­sar todas las urnas y sus com­pro­ban­tes, y CRU­ZAR esa data con todas las actas expe­di­das por las ben­di­tas maqui­ni­tas y, muy impor­tante, cru­zarla tam­bién con la data con­te­nida en los Cua­der­nos de Vota­ción. Estoy seguro de que el petró­leo dejará de ser nues­tra prin­ci­pal expor­ta­ción a par­tir de ese encuen­tro de infor­ma­cio­nes: Expor­ta­re­mos irre­gu­la­ri­da­des, evi­den­cias de abu­sos, atro­pe­llos, deli­tos elec­to­ra­les, y mul­ti­pli­ca­ción de Votos, que van a dejar aque­lla pro­li­fe­ra­ción de peces en la Gali­lea anti­gua, como acto de guar­de­ría infan­til. Chá­vez, te lo juro, la mayo­ría NO votó por Maduro [a pesar de lo que el CNE nos quiere meter de contrabando].
La Carta Magna esta­blece que las elec­cio­nes deben ser Libres y Trans­pa­ren­tes; Si te bus­can con una lista y te extor­sio­nan por lo que reci­bes del Estado para obli­garte a votar por el par­tido en el poder, admi­nis­tra­dor cir­cuns­tan­cial de los recur­sos del Estado con los que “bene­fi­cian” a esos elec­to­res (y hasta pue­den ama­ble­mente acom­pa­ñarte frente a la máquina para ase­gu­rarse de que votes por el can­di­dato de la extor­sión), enton­ces no es LIBRE ese pro­ce­di­miento. Si luego de un reclamo for­mal de, por lo menos, la mitad de la pobla­ción que fue a Votar, que le exige al CNE que se revi­sen todos los com­pro­ban­tes en las cajas y que se cru­cen con las Actas y lo asen­tado en los Cua­der­nos, se nie­gan a satis­fa­cer esa razo­nada y jus­ti­fi­cada demanda popu­lar, y res­pon­den con pre­po­ten­cia y des­ca­li­fi­ca­cio­nes, enton­ces no hay TRANS­PA­REN­CIA en ese pro­ceso. Y si no hay ni Liber­tad ni Trans­pa­ren­cia, hay Vio­la­ción de la Cons­ti­tu­ción, y lo que resulte de ese pro­ceso viciado es ILEGÍTIMO

Fuente: Noticiero Digital. com
Autor: Edgard J. González

Link;
http://www.lahistoriaparalela.com.ar/2013/04/20/fraude-la-mayor-prueba-esta-en-los-cuadernos-de-votacion/#more-80564

 

En Venezuela el sistema de votación es perfecto
porque nunca pierde el régimen

 

El Colum­nista Invi­tado de Hoy: Fran­cisco Alarcón



El pro­blema ocu­rrido en nues­tro país con las vota­cio­nes y la pola­ri­za­ción polí­tica por la super­vi­ven­cia, el mundo entero lo conoce, fue con­ce­bido por los cha­vis­tas para no per­der más nunca una elec­ción y menos pre­si­den­cial. Las denun­cias abun­dan y de dis­tinta índole, cada vene­zo­lano tiene su pro­pia inter­pre­ta­ción, algu­nos expli­can que son mane­ja­das desde Cuba, que los resul­ta­dos físi­cos no se corres­pon­den con los pro­ce­sa­dos, que votan los muer­tos, los indo­cu­men­ta­dos, y que el regis­tro elec­to­ral está inflado.
Pero nos remi­ti­re­mos a lo más cer­cano, tomando en cuenta ese comen­ta­rio gene­ra­li­zado que escu­cha­mos en la calle en la boca de cha­vis­tas y no cha­vis­tas cuando espe­tan, con razón nunca han per­dido una elec­ción en 14 años, y la que per­die­ron la revir­tió Chá­vez con una Ley Habi­li­tante. Se habla de paz, de ren­cuen­tro entre los vene­zo­la­nos y por pri­mera vez en estos 14 años ocu­rrie­ron hechos tan irre­gu­la­res el día de la vota­ción, que que­da­ron atrás el resto de los vicios con­ti­nua­dos del régi­men, cuando uti­liza todos los cana­les del estado para su pro­pa­ganda y nadie sabe de donde salen los fon­dos, cuando rega­lan las coci­nas, lava­do­ras y demás arte­fac­tos de línea blanca para arrear el voto hacia su lado.
Se ha denun­ciado un fraude con­ti­nuado que desem­boca el día de las elec­cio­nes, cuando acti­van los meca­nis­mos de coer­ción e inti­mi­da­ción al máximo.
El ofi­cia­lismo cuenta no solo con el Plan Repú­blica sino con la incon­di­cio­na­li­dad de los mili­ta­res que lo diri­gen, se pena­liza la pro­testa y se movi­li­zan las cater­vas de moto­ri­za­dos para apun­ta­larlo mejor. Es un día de ten­sión para los vene­zo­la­nos acos­tum­bra­dos a ejer­cer el voto en democracia.
Los comu­nis­tas fue­ron minando todo, aca­ba­ron con los vee­do­res acre­di­ta­dos y los lla­man en la actua­li­dad “acom­pa­ñan­tes”, en su tota­li­dad corre­li­gio­na­rios cha­vis­tas pro­ve­nien­tes de otras tie­rras o de luga­res igno­tos, que nada les importa el resul­tado de las elec­cio­nes ni su impar­cia­li­dad sino que se imponga el ofi­cia­lismo, así cum­plen con su misión turís­tica en nues­tro país, finan­cia­dos por el CNE. Indu­da­ble­mente que para los cha­vis­tas este el sis­tema más seguro de vota­ción, pues no pier­den nunca y hasta el pre­sente la opo­si­ción había muerto en silencio.
Las elec­cio­nes recien­tes mar­ca­rán un hito en la his­to­ria de Vene­zuela, por­que segu­ra­mente pon­drán al des­cu­bierto el incierto resul­tado con que pro­cla­ma­ron en 24 horas al can­di­dato ofi­cia­lista, cómo para callarle la boca a todo el orbe. Pero se equi­vo­ca­ron, bro­ta­rán cosas ocul­tas a la vin­dicta publica, los mila­gros y enfer­me­dad del expre­si­den­tes falle­cido, los men­sa­jes de sus del­fi­nes y tam­bién por supuesto sus hon­das dife­ren­cias. Vene­zuela feha­cien­te­mente sabrá quie­nes en reali­dad son esos bur­gue­ses a los cua­les alude per­ma­nen­te­mente Maduro.
Es un buen momento para res­ca­tar la liber­tad, se res­pi­ran aires de libe­ra­ción y vemos como en el exte­rior se dan cuenta de todo lo que está ocu­rriendo en esta Patria de liber­ta­do­res, con­ver­tida en morada de escla­vos. Vimos un des­file mili­tar que debe haber sor­pren­dido a con­si­de­ra­bles con tan­tas adu­lan­cias y ser­vi­lis­mos, y en el que, sus par­ti­ci­pan­tes, en nin­gún momento men­cio­na­ron su subor­di­na­ción a la Cons­ti­tu­ción. Y sobre la audi­to­ria de la nada que, con­tem­pla el CNE, nadie se los creerá; las audi­to­rias se rea­li­zan sobre el físico para demos­trar que el sis­tema fun­cionó, y no a la inversa como se lo escu­cha­mos a sus rectoras.
Lo absurdo no se impon­drá escon­diendo la ver­dad, como tam­poco se tro­cará a la mayo­ría de los vene­zo­la­nos en cons­pi­ra­do­res ni se redu­ci­rán a las ergás­tu­las. Hay ejem­plos cla­ros y recien­tes para dilu­ci­dar estas situa­cio­nes, como dijera la repre­sen­tante del Depar­ta­mento de Estado de los EEUU, cuando Gore per­dió trans­cu­rrió un mes con­tán­dose los votos, y en México cuando López Obra­dor impugnó pasa­ron dos meses, aun­que el derro­tado se cansó de echar vai­nas y sus par­ti­da­rios de tirar pie­dras y otras cosas, y no ter­mi­na­ron ni en las cár­ce­les ni muer­tos, sen­ci­lla­mente fue­ron derro­ta­dos con votos.
Si nues­tros cama­ra­das pien­san que por haber sido adies­tra­dos en Cuba aquí ocu­rrirá lo mismo, mejor es que vayan madu­rando una recon­ci­lia­ción y no una con­fron­ta­ción. Gran­des pro­ble­mas se ave­ci­nan y se nece­si­tará de la par­ti­ci­pa­ción de todos, aun­que haya sido “el mila­groso” quien los irrogó, rega­lando dinero en el exte­rior, petró­leo y com­prando armas inne­ce­sa­rias entre otras cosillas.
Paz y con­teo como Dios manda y no como cree el G2 se hará, no esta­mos en la “ínsula soñada”.
Autor: Francisco Alarcón
Fonte; La historia paralela 2013
Link;

http://www.lahistoriaparalela.com.ar/2013/04/23/en-venezuela-el-sistema-de-votacion-es-perfecto-porque-nunca-pierde-el-regimen/



 


Aparece um tema de fundo, entre muitos: a impunidade e elegibilidade política de terroristas. Seguramente Maduro, Castro e os porta-vozes do Foro de São Paulo dirão aos cabeças das FARC que negociem porque não encontrarão alguém, como o Presidente Santos, que lhes confira tal impunidade.


“É melhor que a oposição da Venezuela não ganhe agora, o país está dividido pela metade, mais adiante, com uma economia mais deteriorada, o triunfo será mais nítido, com uma margem maior”, me dizia há pouco um interlocutor. Isso poderia ser em uma democracia transparente, porém o regime de Maduro aplica aquela fórmula castrista, segundo a qual o socialismo somente pode permitir eleições quando tudo esteja controlado para não perder.
A consolidação da ditadura no país irmão, sobre os ombros da democracia manchada, em meio da crise econômica e a insustentabilidade das políticas sociais, pode ser irreversível, por décadas, como foram modelos similares. Por isso necessita-se de uma reação continental e mundial que por agora não se vislumbra na América Latina.
Os organismos multi-laterais e muitos países exigiram a renúncia de Fujimori e a convocatória a novas eleições no Peru. Sancionaram Honduras e fizeram caso omisso sobre a intervenção do Governo da Venezuela, através do dinheiro do petróleo, como causador da crise. Alguns mantêm o Paraguai em isolamento pela aplicação de uma norma constitucional de remoção do presidente. Porém, na Venezuela há repetidas denúncias de corrupção e manipulação eleitoral, de vergonhosa iniqüidade na campanha presidencial, de golpes de Estado ao Congresso e muitos aprovam, uns por afinidade política e outros por interesses econômicos.
O presidente da Colômbia era o jornalista e o ministro mais radical contra a ditadura do gerador de Maduro, e converteu-se em seu maior validador. Sinto pena quando uma dama da Venezuela, em um aeroporto me diz: “diga ao Presidente Santos que já pagamos os 800 milhões de dólares, que não apóie mais a ditadura”. Teria sido melhor financiá-los em 40 anos do que comprometer a consistência com os valores democráticos. O êxito da segurança democrática, determinante na eleição do presidente, vinha se construindo contra o poder venezuelano, anfitrião do terrorismo.
Talvez o cálculo da re-eleição ou do pedestal da história conduziram o giro do Governo. Ao deixar essas especulações de lado, aparece um tema de fundo, entre muitos: a impunidade e elegibilidade política de terroristas. Seguramente Maduro, Castro e os porta-vozes do Foro de São Paulo dirão aos cabeças das FARC que negociem porque não encontrarão alguém, como o Presidente Santos, que lhes confira tal impunidade e lhes abra o caminho ao poder. Ademais, os habituados conselheiros sabem advertir que um Governo, que não tem genuíno afeto de integração com o povo, será facilmente derrotado em 2018 pelos beneficiários de seu jogo de impunidade. E acrescentarão que haverá a chegada do Castrismo pela via eleitoral para conseguir o desastre que pouco a pouco se consolida na Venezuela, e que depois eliminarão as eleições para que não haja regresso pela escada da democracia.


Álvaro Uribe Vélez, advogado, foi presidente da Colômbia de 2002 a 2010.

Tradução: Graça Salgueiro

Link:

http://www.midiasemmascara.org/mediawatch/noticiasfaltantes/foro-de-sao-paulo/14062-da-impunidade-ao-castrismo.html?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+midiasemmascara+%28MSM%29

domingo, 28 de abril de 2013

Marina, seria inimiga do progresso brasileiro?

Veta, FPA!
Por mais que os votos de Marina Silva possam levar a eleição de 2014 para o segundo turno, é hora da Frente Parlamentar da Agropecuária(FPA) defender o país que representa. O Brasil que produz. O Brasil que trabalha. O Brasil que é sucesso. O Brasil que enfrenta o caos logístico. O Brasil perseguido pelas ONGS ambientalistas internacionais. O Brasil sitiado pelo Ministério Público que defende índios e sem-terra atropelando o direito de propriedade e as decisões do STF. O Brasil caluniado e tripudiado o tempo inteiro pelos inimigos da nossa terra. A Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) não pode esquecer as ofensas, os ataques, as mentiras e a campanha difamatória movidas contra o setor durante a votação democrática do Código Florestal, sob a liderança de Marina Silva. É hora do "Veta, FPA!". É hora de tratar esta inimiga do Brasil da mesma forma que ela trata os produtores rurais. Vamos, de novo, derrubar o inimigo como se faz na democracia: no voto!  É hora do "Veta, FPA!".
* Blog coturno noturno

Estou causando?


Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Humberto de Luna Freire Filho

Sempre cumpri meus deveres constitucionais e há onze anos exerço meus direitos de cidadão criticando e denunciando, em vários jornais e revistas, os podres dessa mega quadrilha que nos governa. Não sou o único, sou parte dos 22% da população civilizada que não quer ver o país ser destroçado. Mas para tudo tem limite e começo a sentir que estou enxugando gelo. A caneta e o teclado não surtem efeitos em país de analfabetos e semi analfabetos.

A bandidagem possui a chave do cofre e, demonstrando uma total falta de caráter, de ética e moral, compra quem quer nos balcões de negócios instalados no poder Legislativo e no poder Judiciário. O Legislativo há muito tornou-se um antro de corrupção. Salvo raríssimas exceções, é composto pelo qua há de pior na já rasteira política nacional. Os ministros da Suprema Corte são escolhidos tendenciosamente pela "presidenta" que, com a orientação do ex presidente mais corrupto que o país já teve, governa para ela e seus asseclas.

Finalmente para sacramentar a nossa desgraça, temos um povo despolitizado e extremamente covarde.

O que hoje acontece no Brasil teria em outro país uma resposta por parte da população totalmente diferente dessa alienação que vemos aqui. Enfim, estamos perdidos. Sou democrata e totalmente contra regimes totalitários, seja de direita ou de esquerda, seja militar ou civil, mas a essa altura não vejo outra saída para acabar com toda essa podridão que assola o país.

E como patriota, não de campo de futebol, tenho todo o direito de perguntar: onde estão as FFAA? Até quando um incompetente esquerdopata continuará dando ordens aos militares de alta patente, como ministro da Defesa? Até quando o pessoal da Marinha será mordomo durante as férias da dona Dilma? Até quando o pessoal do Exército vigiará morros infestados de traficantes? Até quando os oficiais da Aeronáutica serão pilotos particulares de políticos corruptos?

Espero que logo as três armas criem coragem para cumprir seu verdadeiro papel constitucional ou no mínimo, relativizar a suposta obediência. Dá nojo ao cidadão de bem acordar sendo chamado de idiota por essa corja que ocupa o poder. Não merecemos esse tratamento, nem continuarmos vendo em fotos e nas TVs caras impregnadas de cinismo anunciando um Brasil paraíso. Apesar da idade troco meu teclado, que não está dando resultado, por um fuzil.

Humberto de Luna Freire Filho é Médico.

Mandato de cinco anos pode unir Aécio e Campos contra Dilma.

Qual o problema para os dois jovens adversários de Dilma Rousseff? Ambos querem tentar a eleição em 2014, se possível para ganhar, mas também de olho em 2018, que marcará, aí com certeza, o fim da era PT. Com um mandato de cinco anos sem reeleição valendo agora, pode haver um acordo entre Eduardo Campos e Aécio Neves. Um deles candidatar-se-ia à presidência, o outro sairia como vice em 2014. Em caso de vitória, o vice viraria o sucessor, depois de cinco anos. Em caso de derrota, o vice ocuparia a cabeça de chapa em 2019, com o outro de vice. Faz sentido?

sábado, 27 de abril de 2013

Já que a mídia não faz a mínima questão de anunciar sobre a greve ou comentar sobre qualquer fato que tenha levado a este ato, nós estamos divulgando algumas informações que professores nos enviaram.
A GREVE CONTINUA!

Frio diante da situação da rede estadual de ensino, o Secretário não parece de fato estar muito preocupado com a falta de professores; com o fato de os jovens não se interessarem pela carreira em função dos baixos salários; com o regime de semi-escravidão a que são sub­metidos os professores da categoria O; com as jornadas de trabalho estafantes, más condições de trabalho e o adoecimento dos professores e das professoras; com o agravamento da violên­cia nas escolas; enfim, com tantos fatores que desvalorizam a nossa categoria e comprometem a qualidade da educação pública no Estado de São Paulo. Ele está preocupado em discutir índices para contestar nossas reivindicações salariais (à luz das prioridades do Governo Estadual e não da população) e para tentar pro­var que tudo está indo muito bem.
Greve_Professores
O Governo quer manter nossa categoria desmotivada e derrotada. Não vamos permitir! Por isso a única alternativa é manter e ampliar a greve. Em todas as regiões, as subsedes devem intensificar as visitas às escolas, realizar mobilizações para esclarecimento e busca de apoio na população e organizar o compa­recimento massivo às assembleias. Devemos paralisar totalmente as grandes escolas e ampliar a adesão nas demais unidades. A greve é um direito constitucional e nenhum professor, de qualquer “categoria”, deve se intimidar diante de ameaças e assédio moral. O departamento jurídico do sindicato está a postos para defender a todos e a cada um.
Nossa greve não terminará diante das respostas negativas do Secretário da Educação, mas crescerá ainda mais, por vontade e decisão dos professores e das professoras.
Reajuste salarial
O Secretário disse que chegou ao limite do possível e que nada tem a oferecer neste momento. Questionado sobre os 5% que o Governo ficou devendo de 2013, não se pronunciou a respeito, apenas reafirmando o seu enten­dimento, com o qual o sindicato não concorda, de que a política salarial para quatro anos perfaz um reajuste total de 45,5%, incluindo os 2% ora propostos. Disse também que a categoria tem aumento real, mas curiosamente faz constatação projetando para o futuro (2014) e não em relação ao período passado, como seria correto.
O sindicato propôs ao Secretário que, na impossibilidade de um reajuste maior de imediato, apontasse no próprio projeto de lei encaminhado à Assembleia Legislativa, um novo percentual para outubro, por exemplo, que é o mês dos professores. Mas ele apenas propôs uma conversa futura, para daqui a “dois ou três meses”, sem nenhuma garantia de que haverá algum novo reajuste. Neste momento, o Secretário foi lembrado pela Presidenta do sindicato e demais diretores de que o Governo descumpriu o artigo 5º da Lei Complementar 1143/2011, pois não convocou as entidades para discutir o reajuste salarial, propondo unilateralmente irrisórios 2%.
Jornada do piso
O Secretário voltou a reafirmar que não pode negociar a implementação da jornada do piso porque o sindicato ingressou com ação judicial. Disse que o sindicato optou pela justiça e não pela negociação, mas foi lembrado de que a entidade ajuizou a ação apenas em novembro de 2011, depois de muitas tentativas de negociação entre junho de 2010 e aquele momento. Inclusive na instalação da Comissão Paritária o sindicato reivindicou a negociação sobre este ponto, mas o Secretário se recusou.
O fato é que a 10ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça julgará no dia 6 de abril o recurso do Governo que suspendeu a aplicação da sentença ganha pelo sindicato. Este julgamento, mesmo se for ne­gativo, significa a desobstrução do processo no TJSP e a possibilidade de recursos a instâncias superiores, em Brasília, onde é pacífica a inter­pretação favorável a nossa reivindi­cação, com a aplicação da lei como foi elaborada, julgada constitucional pelo STF.
Categoria O
Diante de nossas reivindicações para o professor da categoria O, o Secretário apenas afirmou que estão sendo realizados estudos e que a matéria não depende apenas da SEE. Nada, portanto, foi apresentado de concreto sobre a situação deste segmento, que já soma mais de 48 mil professores. Questionado, disse que pode realizar concurso no segundo semestre, depois que a nova lei for aprovada na Assembleia Legislativa.
Direito de greve
O sindicato reafirmou junto ao Secretário a necessidade do respeito ao direito de greve para todos os professores e a ilegalidade da contratação de eventuais para ministrar aulas em lugar dos grevistas  Reafirmou que não aceita este procedimento, que acionara juridicamente o Governo nestes casos e que cobrará ao final da greve o direito de reposição das aulas não ministradas, o respectivo pagamento e a retirada das faltas.

Desde as 14hrs de hoje (26/04) está acontecendo a Assembléia Estadual, onde são discutidos os assuntos das greves no vão livre do MASP em São Paulo – SP.


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