domingo, 31 de março de 2013

Filme relata papel do governo dos EUA no golpe de 1964!

Os presidentes americanos John Kennedy e Lyndon Johnson sabiam que havia um golpe em curso no Brasil. Do embaixador...
Os presidentes americanos John Kennedy e Lyndon Johnson sabiam que havia um golpe em curso no Brasil. Do embaixador dos Estados Unidos no País, Lincoln Gordon, Kennedy ouviu em 1962 que o então presidente João Goulart poderia se transformar em um "ditador populista" como o argentino Juan Domingo Perón. Dois anos depois, após uma série de informes do diplomata sobre oficiais do Exército e políticos dispostos a derrubar o governo, Johnson autorizou o deslocamento de navios da Marinha dos EUA para a costa brasileira, a fim de dar suporte à insurgência que culminou em 21 anos de ditadura militar.
O envolvimento do governo americano no golpe contra Jango, prestes a completar 49 anos, é o pano de fundo do documentário O Dia que Durou 21 Anos, de Camilo Tavares, que estreia hoje em sete capitais do País. Seu protagonista é Lincoln Gordon, um economista de Harvard que serviu no Brasil como embaixador entre 1961 e 1966 e cujo maior temor, pelos áudios e documentos exibidos no filme, era que o maior país da América Latina se convertesse "não em outra Cuba, mas em uma China no Ocidente". O coadjuvante é o adido militar Vernon Walters, veterano que conhecera Castelo Branco na Segunda Guerra Mundial e descreve o amigo como "altamente competente, oficial respeitado, católico devotado e (que) admira papel dos EUA como defensores da liberdade".
"Os telegramas que estão no filme mostram progressivamente essa ampliação do clima de paranoia", diz o diretor do filme, rico em reproduções de telegramas e de reportagens da mídia imprensa e televisiva americana e brasileira. "Um dos aspectos surpreendentes da pesquisa que fizemos para o filme é o papel de Kennedy na trama."
Extraído dos acervos dos dois ex-presidentes americanos, o conteúdo desses diálogos e documentos já é de conhecimento público - estão em livros como a série As Ilusões Armadas, do jornalista Elio Gaspari, ou 1964 Visto e Comentado pela Casa Branca, do também jornalista Marcos Sá Corrêa. Mas ouvir as conversas de Kennedy e Johnson e os telegramas de Gordon e de Walters, narrados por um locutor da TV americana contratado pela produção do filme, ainda soa relevante para entender, meio século depois, como o clima da Guerra Fria levou o país tropical a duas décadas de autoritarismo.
Além de recontar fatos históricos do golpe de 1964, O Dia que Durou 21 Anos tem forte componente pessoal. Tavares nasceu em 1971 no México, viu o pai ser preso no Uruguai aos 8 anos e só pisou em solo brasileiro aos 12. "Para mim, o projeto tinha uma questão pessoal, sem dúvida, mas pesquisar e ver o tamanho do envolvimento dos Estados Unidos foi surpreendente para nós e deu novo direcionamento ao objetivo inicial", diz o diretor.
Os trabalhos da produção começaram em 2005, um ano após vir a público uma série de papéis do governo dos EUA que mostravam o respaldo à insurgência militar. O pai do diretor, o jornalista Flávio Tavares, foi quem escolheu e ouviu os 14 entrevistados do filme. Estão nessa lista um ex-assessor de Gordon na embaixada, Robert Bentley, e autoridades do governo militar, como o ex-ministro Jarbas Passarinho.

Link:



Fonte: estadao 2013

Autor de "A Privataria Tucana" condenado a indenizar José Serra

José Serra ganhou indenização de R$ 1.000 por danos morais pelo "oportunismo eleitoral" do livro "A Privataria Tucana", de Amaury Ribeiro Júnior. O autor e a editora Geração Editorial foram condenados pelo juiz André Pasquale Scavone, da 10ª Vara Cível, em sentença publicada em 1º de março. Fonte: Folha.com

A pergunta que nenhum lulo petista soube responder até agora: Se tudo que foi relatado no livro de Amaury Ribeiro Junior fosse verdade, por que, em dez anos de dominação lulo petista, o Ministério da Justiça não moveu nenhuma ação ou fez alguma denuncia com base no que o livro aponta?

Conivência?

Agora ficou claramente provado, em juízo, que o objetivo do livro foi e é meramente eleitoreiro, escrito para enganar os mal informados seguidores do deus Lula.

Ou o Brasil acaba com o PT ou o PT acaba com o Brasil!

O fantasma do plano Collor amedronta a Europa


Para combater a crise econômica, o governo do Chipre aprova o confisco do dinheiro de correntistas dos dois maiores bancos do país e faz lembrar o pesadelo que assombrou milhões de brasileiros

IstoÉ

Mariana Queiroz Barboza

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SOB A SOMBRA DA FALÊNCIA
Fernando Collor e manifestantes cipriotas contrários
ao plano de resgate: confiscos igualmente dolorosos
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Apesar de ser uma ilha de apenas 9,5 mil quilômetros quadrados (menos da metade de Sergipe, o menor Estado brasileiro) encravada no Mar Mediterrâneo, o Chipre provocou, nos últimos dias, uma onda de pânico na Europa. Com o temor de que a falência do sistema financeiro do país contaminasse a já debilitada economia do Velho Continente, o conjunto de forças chamado de “troika” (União Europeia, Banco Central Europeu e Fundo Monetário Internacional) aprovou um plano de resgate de 10 bilhões de euros para socorrer os cipriotas. O dinheiro, porém, só será liberado com uma condição: a reforma completa do sistema financeiro do Chipre.

O surpreendente é que o programa elaborado pelo governo cipriota – e que foi chancelado pela troika – prevê o confisco dos depósitos bancários. Se você pensou no famigerado Plano Collor, não se enganou.

O mesmo confisco que traz pesadelos para os brasileiros (e que deixou como saldo a pior recessão da história recente do Brasil) será adotado agora do outro lado do oceano. Pior ainda: teme-se que esse modelo seja replicado por outros países europeus.

Na semana passada, Jeroen Dijsselbloem, ministro das finanças da Holanda e presidente do Eurogrupo, declarou que o pacote cipriota pode servir de inspiração para futuros resgates realizados na Europa.

Diante da repercussão negativa, o ministro divulgou um desmentido, dizendo que o Chipre era “um caso específico”. Ele não evitou, porém, as quedas nas bolsas de valores e a desvalorização do euro frente ao dólar.

O pacote cipriota poderá confiscar integralmente o dinheiro de quem tem mais de 100 mil euros no Banco Popular, chamado de Laiki, e até 40% dos recursos dos correntistas do Banco do Chipre. Somados, os saldos representam 11,2 bilhões de euros.

Os depósitos de até 100 mil euros são segurados devido a um acordo entre os líderes da zona do euro, mas estiveram sob ameaça na primeira proposta enviada ao Parlamento.

O plano rejeitado, que previa taxar em 6,75% os pequenos e médios poupadores, causou indignação imediata na ilha e espalhou pânico em outros países. “O confisco transmite uma situação de desconfiança do sistema bancário”, diz André Biancareli, professor do Centro de Estudos de Conjuntura Política Econômica da Universidade Estadual de Campinas. “Isso pode ser a semente para uma tragédia econômica mais significativa.”

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NAS MÃOS DE PANICOS
O presidente do BC é o alvo preferido de protestos


Na opinião da chanceler alemã, Angela Merkel, que conduziu o acordo, os custos do resgate foram bem distribuídos. Para alguns analistas, a gritaria contra as medidas se deve ao fato de o Chipre ser um paraíso fiscal – principalmente para investidores russos –, com ativos que totalizam oito vezes o PIB da ilha.

O impacto do plano de resgate deve ser sentido por toda a população. Depois de manter as instituições fechadas por mais de 10 dias, o governo anunciou sua reabertura parcial com estrito controle do fluxo de capitais para evitar uma corrida aos bancos.

Os correntistas cipriotas não poderão, por exemplo, sacar mais de 300 euros por dia, e sofrerão limites para transações comerciais e uso do cartão de crédito no Exterior. As restrições, espera-se, serão temporárias.

Na quarta-feira 27, dia do anúncio, manifestantes se reuniram em frente ao Palácio Presidencial, na capital Nicósia, para protestar contra as medidas.

Por coincidência, o presidente do Banco Central, a quem os manifestantes se referem como “traidor”, chama-se Panicos Demetriades. Dadas as atuais circunstâncias, não poderia ser mais apropriado.

Na semana passada, ISTOÉ procurou os mentores do Plano Collor: Zélia Cardoso de Mello, Ibrahim Eris, Antônio Kandir e o próprio Fernando Collor. Nenhum deles quis comentar o confisco cipriota.

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Fotos: Petros Karadjias/AP Photo; Yannis Behrakis e Gregg Newton/REUTERS

Link:

http://resistenciademocraticabr.blogspot.com.br/2013/03/o-fantasma-do-plano-collor-amedronta.html

Fonte: resistência democrática 2013

O que está por trás das ameaças da Coreia do Norte?

Atualizado em  29 de março, 2013 - 21:39 (Brasília) 00:39 GMT
Kim Jong-un
Escalada de tensão pode ser interpretada como reafirmação do poder do regime de Kim Jong-un
Mais de 40 mil soldados americanos e sul-coreanos estão conduzindo manobras militares na Península Coreana, como parte do exercício Foal Eagle.
Aviões de combate, bombardeiros e submarinos dos EUA se dirigiram à região, em um esforço para "melhorar a segurança e a preparação" da Coreia do Sul.
Esses exercícios são considerados uma maneira visível pela qual Washington reafirma sua aliança com Seul.
A Coreia do Norte supostamente interpreta o propósito desses exercícios de maneira diferente, ao afirmar que poderiam servir para encobrir a preparação de um ataque surpresa.
Em resposta, Pyongyang recorreu à sua ferramenta mais familiar: inflamadas ameaças de escalada do conflito.

Palavras de guerra

A cobertura internacional das tensões com a Coreia do Norte cria a impressão de que suas ameaças recentes em resposta aos exercícios militares surgiram do nada.
Na verdade, há décadas Pyongyang tem se oposto ruidosamente às manobras conjuntas.
A diferença dessas ameaças mais recentes é sua intensidade e especificidade.
Durante o mês passado, Pyongyang prometeu rasgar o armistício de 1953 entre as duas Coreias e fechar a linha direta na região da fronteira.
Logo depois, anunciou que havia aumentado o nível de preparação para o combate de suas forças de artilharia, com as bases americanas em Guam e no Havaí na mira.
Ainda mais audacioso foi o anúncio de Pyongyang de que se reserva o direito de uma guerra nuclear preventiva contra Washington e Seul.
Apesar de Pyongyang ter cumprido a ameaça de cortar a comunicação em Panmunjom, há poucas razões para suspeitar que fará o mesmo em relação a suas outras promessas, pelo menos no curto prazo.
Um razão é que o principal público para as palavras duras de Kim Jong-un é doméstico.
O jovem líder foi promovido rapidamente nas fileiras do Exército Popular da Coreia por seu falecido pai, apesar de ter feito pouco para merecer essas qualificações.
Enfrentar os inimigos da Coreia do Norte ajudará Kim Jong-un a consolidar seu poder militar e político.
Uma segunda causa para a calma temporária são as deficiências tecnológicas da Coreia do Norte nos campos nuclear e de mísseis.
Em sua maioria, os analistas concordam que é pouco provável que Pyongyang tenha dominado com êxito a tecnologia necessária para colocar uma ogiva nuclear em um míssil balístico e lançá-lo contra Washington.
No entanto, seus recentes testes nucleares e lançamento de míssil demonstram que a Coreia do Norte está ansiosa para avançar em sua capacidade nesse campo.

Medo de exercícios militares

Enquanto podemos repudiar as ameaças de Pyongyang como bravatas destinadas principalmente ao público doméstico, é possível que as inseguranças subjacentes da Coreia do Norte sejam sinceras.
O temor de que exercícios militares possam ser usados para encobrir a preparação de um ataque surpresa contra a Coreia do Norte parece incompreensível de um ponto de vista ocidental.
"Jogos de Guerra" são apenas isso, e seu valor em tranquilizar uma nervosa Coreia do Sul é uma importante vantagem política agregada.
Manobras navais dos EUA e da Coreia do Sul na península coreana
A Coreia do Norte se opõe fortemente às manobras conjuntas entre EUA e Coreia do Sul
Mas a Coreia do Norte, que pensa em termos militares primeiro e dá prioridade à auto-suficiência em seus assuntos, poderia receber com ceticismo a ideia de que os exercícios conjuntos sejam apenas sobre preparação para responder a um ataque ou uma demonstração benigna do compromisso da aliança entre Coreia do Sul e EUA.
O que possivelmente consolida a interpretação divergente da Coreia do Norte é o fato de que em 1950, Pyongyang usou exercícios com o mesmo propósito maligno que agora vê no Foal Eagle.
Em junho de 1950, Pyongyang colocou em marcha um plano que encobria movimentação militar em grande escala em direção ao paralelo 38 sob o disfarce de exercícios de treinamento.
Em meio a esses jogos de guerra, várias divisões participantes se dirigiram para o sul, em direção a Seul, desencadeando a Guerra da Coreia.
Governos americanos anteriores reconheceram tacitamente que a lacuna no entendimento entre Washington e Pyongyang sobre o propósito das manobras militares é ampla.

O risco de um erro de cálculo

O ex-presidente americano Bill Clinton cancelou repetidas vezes os exercícios anuais Team Spirit para aplacar as preocupações de Pyongyang e incentivar negociações sobre seu programa nuclear.
Atualmente, o risco não é de uma guerra em grande escala ou de um ataque nuclear, mas de um erro de cálculo.
A Coreia do Norte continua buscando novas formas de emitir ameaças, em parte em uma tentativa do regime de consolidar seu poder e em parte esperando que os EUA cancelem seus exercícios, como fez Clinton.
Entretanto, o Ocidente mantém os exercícios e voos de B-52 sobre a península coreana.
Esse padrão preocupante ocorre na ausência de um compromisso regular entre os EUA e a Coreia do Norte. Caso persista, o risco de um erro de cálculo de quaquer uma das partes vai aumentar.
A Coreia do Norte poderia interpretar mal uma ação futura dos EUA e determinar que existe uma ameaça iminente e existencial ao regime – e decidir agir preventivamente em relação a isso.
Ou Pyongyang pode sentir que sua retórica não funciona mais e pode decidir que uma ação mais agressiva é necessária para fazer jus a suas palavras.
Um teste sobre a sinceridade dos temores norte-coreanos em relação às manobras militares será medir a retórica do regime quando os exercícios forem concluídos, em abril.
As saídas para a atual situação são limitadas. É pouco provável que conversações entre Washington e Pyongyang convençam a Coreia do Norte a renunciar a seu programa nuclear.
Mas o diálogo sobre a segurança na península coreana, incluindo a questão dos exercícios militares, poderia ajudar a evitar mais mal-entendidos e erros de cálculo. Poderia garantir que a Coreia do Norte ouça não apenas as fortes mensagens de segurança da aliança adaptadas para Seul.
Os EUA deveriam também ser cautelosos com qualquer esforço subsequente para reassegurar o compromisso com seus aliados, a fim de não exacerbar as potenciais inseguranças da Coreia do Norte.
Medidas como manter na região ativos militares com capacidade nuclear poderiam prolongar incessantemente o risco de erro de cálculo quando terminarem os exercícios Foal Eagle.

Garoto é morto com disparo na cabeça por caseiro

Um adolescente de 13 anos foi morto com um tiro na cabeça e um jovem de 18 anos foi baleado na perna e nas costas na tarde desta quinta-feira, num haras no bairro Helvetia, na divisa entre Campinas e Indaiatuba, a noroeste de São Paulo, depois de invadirem o local para nadar numa lagoa.
O autor dos disparos foi o caseiro do campo de criação de cavalos, Jusselio Claudio Marinho, que confessou o crime e foi preso pela Polícia Militar (PM). Marinho, de 29 anos, afirmou à PM que cinco garotos invadiram a área do Haras da Corte para nadar no lago. Os rapazes, de acordo com o caseiro do haras, entravam no local frequentemente e teriam sido advertidos por ele anteriormente.

Nesta quinta-feira, por volta das 14 horas, os jovens voltaram a entrar no haras. Com uma espingarda calibre 12, Marinho disparou mais de uma vez contra os garotos. Segundo a PM, era 1 jovem de 18 anos e 4 com idade entre 10 e 13 anos, que moravam em bairros da periferia da região. O garoto de 13 anos morreu depois de ser atingido na cabeça. O jovem de 18 anos foi ferido na perna e na coluna. Ele foi internado no Hospital Municipal Doutor Mário Gatti. O jovem não corre risco de morte. A PM prendeu Marinho escondido no banheiro de sua casa, próximo do haras. Ao ser preso, ele declarou ter matado o adolescente. A arma estava escondida no terreno do haras. Os proprietários do local não foram localizados.

Condenado por atacar Ali Kamel, blogueiro da "sujosfera" chora as pitangas.

Condenado pela Justiça, um dos expoentes da "sujosfera", Luiz Carlos Azenha, faz um post pedindo , nas entrelinhas, desesperadamente , "apoio" para o seu blog. Abaixo, trechos e aqui a integra.
Meu advogado, Cesar Kloury, me proíbe de discutir especificidades sobre a sentença da Justiça carioca que me condenou a pagar 30 mil reais ao diretor de Central Globo de Jornalismo, Ali Kamel, supostamente por mover contra ele uma “campanha difamatória” em 28 posts do Viomundo, todos ligados a críticas políticas que fiz a Kamel em circunstâncias diretamente relacionadas à campanha presidencial de 2006, quando eu era repórter da Globo....
Vejam este trecho:
O objetivo do Viomundo sempre foi o de defender o interesse público e os movimentos sociais, sub-representados na mídia corporativa. Declaramos oficialmente: não recebemos patrocínio de governos ou empresas públicas ou estatais, ao contrário da Folha, de O Globo ou do Estadão. Nem do governo federal, nem de governos estaduais ou municipais.
E mais este:
Sou arrimo de família: sustento mãe, irmão, ajudo irmã, filhas e mantenho este site graças a dinheiro de meu próprio bolso e da valiosa colaboração gratuita de milhares de leitores...
Outra expoente da "sujosfera", a Maria Frô, também fez um desabafo no facebook. Emocionante. Tocante. Vejam abaixo:
Porra, gente, acorda. Há anos a gente dá o sangue pra poder garantir liberdade de expressão e recolocar a verdade destruída cotidianamente por um monopólio midiático. O viomundo, o maria fro e outros poucos blogs tem uma característica própria de dar voz aos movimentos sociais, de trazer o que está fora de foco, para o centro do debate. Mas é porque somos teimosos, muito, mas muito teimosos que in...sistimos nisso.

 Luiz Carlos Azenha não gosta de falar, mas enquanto um monte de detratores nojentos gordamente alimentados por esta Secom sequelada ficavam tentando destruir sua reputação ele punha dinheiro do próprio bolso pra alimentar a blogosfera, Azenha, PHA, Rodrigo Vianna compram cotas para que conseguíssemos fazer o primeiro blogprog.

 O viomundo em 2010 passou de 2 milhões de páginas vistas e nunca recebeu um único centavo da secom, ao contrário, como ele mesmo fala só de advogados já gastou 30 mil, para bancar, por exemplo, textos denunciando a indústria do amianto.

 A idiota aqui que vos fala gasta um tempo precioso dela (estando desempregada) e em 2010 nem dormia. Parei toda a minha vida para defender um projeto político. Mas é isso, tudo tem limites. Tudo. Dinheiro não dá em árvore, quem tem honra tem honra e a gente tem honra.

 Choro escrevendo este texto, choro de raiva porque sei o quanto o Azenha ama fazer o Viomundo, ele respira jornalismo, ele curte a blogosfera, dá muita, muita raiva saber que defendemos um governo covarde, que acreditávamos que este governo teria coragem de fazer valer a Constituição. Como fomos idiotas.
Sobrou até para os ministros Paulo Bernardo e Helena Chagas, que são uns insensíveis que não entopem a "sujosfera" de dinheiro, preferindo anunciar na Veja, na Globo, na Epoca, que eles tanto odeiam:
Parabéns Helena Chagas, Parabéns Paulo Bernardo, parabéns governo com síndrome de estocolmo, vcs conseguiram alimentando gordamente estes corvos e não fazendo porra nenhuma pra democratização das comunicações no Brasil calar a blogosfera decente:

Lula pressiona Corinthians a aceitar Odebrecht como sócia para BB liberar US$ 200 milhões e acabar o Itaquerão


Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Leia também o site Fique Alertawww.fiquealerta.net
Por Jorge Serrão
serrao@alertatotal.net
A enorme chance de um retumbante fracasso na precária infraestrutura para a realização da Copa do Mundo no Brasil já é um dos temores mais concretos de desgaste pessoal para Luiz Inácio Lula da Silva, queimando o filme da “gerentona” Dilma Rousseff em pleno processo reeleitoral. Maior vergonha para Lula, um corinthiano roxo, é o alto risco de não ser concluído o estádio Itaquerão, tirando São Paulo como sede da competição da transnacional Fifa.

Nenhum banco com dirigentes tendo um mínimo de bom senso aceita liberar US$ 200 milhões para a parte conclusiva do estádio. O valor cotado em dólar (sempre oscilando) é um problemaço. Mas o pior é a falta de garantias patrimoniais para o financiamento – seja pelo clube ou pela empreiteira. Segunda-feira que vem, Dia da Mentira, pode ser cumprida a verdadeira ameaça de paralisação da superfaturadíssima obra da Arena Corinthians, em Itaquera, na intransitável Zona Leste da capital paulista.

Já raciocinando com a alta probabilidade de ocorrer o cenário mais desfavorável, com a obra do Itaquerão não terminando no prazo, por falta de verdinhas, o governo brasileiro e a Fifa já definiram que o jogo de abertura da Copa do Mundo de Futebol será no Estádio Mané Garrincha, em Brasília. Se isto realmente ocorrer, quem se ferra é Lula - Nome certo para batizar o estádio, quando partir desta melhor para uma mais excelente ainda.

O câncer maligno da incompetência, sofrendo metástase com a tradicional corrupção tupiniquim, ronda a desorganização da Copa no Brasil. Além de estádios concluídos com qualidade questionável e a custos elevadíssimos e absolutamente fora da realidade, o turista que vier assistir aos jogos vai sentir na pela a falta de estrutura receptiva, em hospedagem, transportes terrestres nas capitais e estrutura aeroportuária.

Luiz Felipe Scolari pode até formar um time capaz de vencer a Copa de 2014. Mas o Brasil já conquistou, antecipadamente, a Taça Mundial da Incompetência e Roubalheira pelo total despreparo na montagem da infraestrutura para um evento internacional de grande porte – que custará caríssimo aos cofres públicos e vai beneficiar apenas empreiteiros ou quem fechou negócios com a Fifa – que ganhou isenção de impostos em todas as operações, ao contrário do cada vez mais idiotizado eleitor-contribuinte tupiniquim, rico, classe mérdia ou pobre, cada vez mais penalizado pela carga tributária jamais reformada pelo governo da gastança sem qualidade e da deslavada corrupção sem fim.

Itaquerice

Lula faz uma enorme pressão de bastidores para que sejam liberados os US$ 200 milhões para terminar a obra do Itaquerão.

Faltam nada menos que 46% dos alegados recursos para finalizar a Arena Corinthians (futuro estádio Presidente Luiz Inácio Lula da Silva).

Mas o BNDES, o Banco do Brasil e a Caixa Econômica, por questões claramente legais, não podem emprestar dinheiro para o Corinthians ou para a construtora Odebrecht.

Sem garantias

Bancos não podem conceder crédito a Igrejas, partidos políticos ou clubes – a não ser naquela modalidade por debaixo dos panos, indireta e ilegal, conhecida como mensalão.

A Odebrechet não aceita submeter seus ativos como garantia para o financiamento do estádio corintiano.

O Corinthians não aceita que a empreiteira entre como concessionária do estádio – o que daria a chance para que a maior transnacional capimunista brasileira pegasse a grana emprestada.

A turma do Lula já faz pressão interna no Corinthians para aceitar o jogo da Odebrecht ou terminar no prejuízo – o que é péssimo para todos...

Vergonha Mundial

Além do Itaquerão com sério risco de não acabar a tempo, o Brasil ficou com o filme queimadíssimo no mundo esportivo por causa da interdição do Estádio Olímpico João Havelange, no Rio de Janeiro.

Outra obra faraônica em um local de complicado acesso, ao absurdo custo de R$ 380 milhões para sediar os Jogos Panamericanos de 2007 e projetada para atender à Olimpiada (perdão, Olimpíada) Rio 2016, o Engenhão ficará interditado por tempo indeterminado.

Ventos acima de 63 Km por hora podem botar abaixo a estrutura da cobertura do estádio, cujos tubos foram vítimas da mínima falta de manutenção, pelo processo de galvanização, a fim de evitar a corrosão do metal agora em risco de rompimento.

Tem culpa eu?

A obra do Engenhão com provável erro de projeto e falta de qualidade na conclusão foi iniciada e tocada quase até o fim pela empreiteira Delta – pertencente a Fernando Cavendish e agora falida, depois de envolvida em mega-escândalos de corrupção da turma do Carlinhos Cachoeira.

Como a Delta não suportou terminar a empreitada, o tabalho foi encerrado pelo consórcio Engenhão, formado pelas boas baianas empreiteiras Odebrecht e OAS.
Como as duas alegam que as falhas foram cometidas pela Delta – que não pode mais ser responsabilizada e nem punida por nada -, não aceitam arcar com os custos do problema.

Resultado: será a Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, com o rico dinheirinho público dos cariocas, quem vai bancar o prejuízo...

Previsão sombria

Engenheiros já fazem uma séria advertência sobre a superfaturada obra do Maracanã.

O material usado na cobertura do Estádio Mário Filho, que não estava prevista no projeto inicial e encareceu a obra em muitos milhões, não aguenta mais que dois anos.

Tudo corre o risco de ser forçosamente trocado para as Olimpiadas de 2016 – a um custo que só Deus sabe, bancado pelo Governo do Estado do Rio de Janeiro ou pelo consórcio de empreiteiras que assumir a concessão do estádio...

Revanchismo em ação

Na sede da Fifa, na Suíça, comenta-se abertamente que é necessária a substituição, urgentíssima, do Presidente da CBF.

A Presidenta Dilma Rousseff nem se digna a olhar para a cara – e muito menos falar – com o cartola José Maria Marin.

O motivo: Dilma acusa Marin de ter sido “dedo-duro da ditadura militar no Brasil, responsável direto pela morte de dois amigos” (dele, na guerrilha e terror urbano para implantar o comunismo no Brasil, nas décadas de 60-70)...

Revanchismo tardio

O deputado federal Romário (PSB-RJ) e o Ivo Herzog – filho do jornalista Vladmir Herzog, morto nas dependências do Doi-Codi de São Paulo em 1975 – baixam na sede da CBF para entregar um manifesto contra Marin.

Eles a saída dele da presidência da entidade, por suas ligações com o regime militar de 1964 a 1985.

Como deputado estadual pela Arena, em 9 de outubro de 1975, Marin cobrou providências às autoridades militares contra a presença de militantes de esquerda dentro da TV Cultura, onde Herzog trabalhava.

Recadinho

Os presidentes dos Clubes Militar, Naval e da Aeronáutica divulgaram nota ontem em ato comemorativo por 31 de março de 1964 com ataques à Comissão Nacional da Verdade:

“E que não venham agora os democratas arrivistas, arautos da mentira, pretender dar lições de democracia”, escreveram os militares reformados. “Ao arrepio do que consta da Lei que criou a chamada Comissão da Verdade”.

Leia a crítica dos militares, abaixo: Mensagem daComissão Interclubes Militares à Nação

Lei da Promiscuidade



Só levando no trem da sacanagem...

Terroristas do humor divulgam primeira foto do Trem Bala que Lula e Dilma prometerem estar prontinho até a Copa de 2014, facilitando o trânsito de torcedores entre RJ-SP, ou verso-vice:

Homo celularis

Numa época em que as telefonia móvel bate recordes de ineficiência e reclamações nos Procons e na Anatel, nada como uma piadinha para descontrair o consumidor sempre PT da vida com os serviços maus prestados e o atendimento de quarto mundo – com definições certamente produzidas por alguma mulher inteligente:

Homem TIM: Jura amor Infinity e nem da sinal.
Homem CLARO: Na hora H é CLARO que não funciona.
Homem VIVO: Pega em qualquer lugar, mas os planos dele são uma merda.
Homem NEXTEL: Só funciona com os outros.
Homem OI: ... Oi???

Coisa de Brasília

Uma imagem vale mais que 13 mil doses de pinga...



Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus.

O Alerta Total tem a missão de praticar um Jornalismo Independente, analítico e provocador de novos valores humanos, pela análise política e estratégica, com conhecimento criativo, informação fidedigna e verdade objetiva. Jorge Serrão é Jornalista, Radialista, Publicitário e Professor. Editor-chefe do blog e podcast Alerta Total: www.alertatotal.net. Especialista em Política, Economia, Administração Pública e Assuntos Estratégicos.
A transcrição ou copia dos textos publicados neste blog é livre. Em nome da ética democrática, solicitamos que a origem e a data original da publicação sejam identificadas. Nada custa um aviso sobre a livre publicação, para nosso simples conhecimento.

© Jorge Serrão. Edição do Blog Alerta Total de 29 de Março de 2013.

sexta-feira, 29 de março de 2013

31 DE MARÇO DE 1964: A REVOLUÇÃO QUE LIVROU O BRASIL DO TOTALITARISMO COMUNISTA.


Neste domingo de Páscoa, 31 de março de 2013, o Brasil decente constituído por cidadãos honestos, trabalhadores, democratas e que repudiam todas as formas de totalitarismo e exaltam a liberdade comemoram os 49 anos da Revolução de 31 de março de 1964, que livrou a Nação brasileira das garras do comunismo.

O movimento vitorioso levado à frente pelas Forças Armadas brasileiras que seus detratores qualificam de "golpe", teve um gigantesco respaldo da sociedade civil brasileira. E numa época em que não havia a as facilidades da comunicação como a internet e as redes sociais os brasileiros decentes realizaram no dia 19 de março de 1964 a grande Marcha da Família Com Deus, reunindo na capital paulista 500 mil pessoas que se manifestaram pela lei e pela ordem e contra a transformação do Brasil numa república comunista do tipo cubano, conforme mostra de forma detalhada o vídeo acima.

Portanto, ainda que tentem reescrever a história há documentos abundantes que comprovam este fato inelutável da conspiração comunista então em curso.

Os que acusam hoje as Forças Armadas de golpistas e criam comissão dita da verdade são os mesmos daquela época e seus caudatários deste século. Como em 1964 eles continuam conspirando contra a democracia e a liberdade e, portanto, continuam a merecer a repúdio de todos os brasileiros de bem.

Todos os anos, nesta época, quando os brasileiros do bem, do respeito à lei, à ordem e à paz, comemoram o histórico movimento que salvou o Brasil do comunismo, as vivandeiras vermelhas se alvoroçam para lançar a infâmia justamente contra os heróis da Pátria, contando para isso com o acolhimento da grande imprensa brasileira que se tornou o valhacouto dos esbirros do movimento comunista internacional especializados em distorcer informações e mentir de forma absurda na tentativa de reescrever a história e, sobretudo, de macular as Forças Armadas, as polícias e todo o aparato de segurança que nos países democráticos e civilizados têm normalmente o apoio de seus cidadãos.
Não existe democracia sem respeito à lei e à ordem; a liberdade não sobrevive num ambiente de anarquia, ainda que maquiado com base nos cânones do pensamento politicamente correto, verdadeira máquina de triturar a verdade pelo transformismo dos conceitos.

Há meio século do episódio glorioso de março de 1964 e relebrando os confins desse tempo se pode analisar com mais frieza e objetividade aquele acontecimento e compreender que não poderia ter sido diferente face à cruel investida dos inimigos da liberdade. Ou a Nação reagia ou sucumbia ao golpe comunista.

A opção por reagir foi acertada em todos os sentidos. E não há um só argumento que derrube esta interpretação dos fatos. Portanto, quem possui a mínima inteligência jamais poderá discordar dessa verdade: a Revolução de Março de 1964 salvou o Brasil da desgraça comunista. Os subversivos em armas não almejavam outra coisa que não fosse a implantação de uma ditadura comunista. A sociedade brasileira pressentiu que o mal se agigantava e, na célebre Marcha da Família com Deus pela Liberdade, encarregou as Forças Armadas de agir em defesa da democracia e da liberdade.

A despeito de todas as teorias conspiratórias com as quais os esquerdismo delirante continua doutrinando de forma criminosa as novas gerações, a intervenção militar em 1964 mudou para sempre a história do Brasil promovendo a emergência do desenvolvimento social e econômico que permite hoje o protagonismo internacional brasileiro. Até então o Brasil era apenas um país de viés econômico agro-pastoril dos mais atrasados do mundo e, por isso, sujeito às investidas dos aventureiros da desgraça totalitária.

Complementando este post, transcrevo na íntegra o texto da nota emitida pelo Clube Militar:

À NAÇÃO BRASILEIRA: 31 DE MARÇO
A História do Brasil registra a participação decisiva das Forças Armadas Nacionais em todas as ocasiões em que, por clamor popular ou respeito à legislação vigente, se fizeram necessárias as suas intervenções, para assegurar a integridade da Nação ou restabelecer a ordem, colocada em risco por propostas contrárias à índole ou ao modo de vida do Brasileiro.
As Forças Armadas não chegaram agora ao cenário nacional. Estiveram presentes desde o alvorecer da Pátria! Lutaram nas guerras para a consolidação da Independência e garantiram a integridade territorial por ocasião das tentativas separatistas nos primórdios da emancipação! Quando o mundo livre se viu ameaçado pelo totalitarismo nazi-fascista, seus marinheiros, soldados e aviadores souberam combater com dignidade, até o sacrifício, quer na campanha naval do Atlântico Sul, quer nos campos da Itália ou nos céus do Vale do Pó!
Certamente esta é uma das principais razões pela qual a população brasileira atribui às Forças o maior índice de credibilidade, entre todos os segmentos nacionais que lhe são apresentados.
Não foi com outro entendimento que o povo brasileiro, no início da década de 1960, em movimento crescente, apelou e levou as Forças Armadas Brasileiras à intervenção, em Março de 1964, num governo que, minado por teorias marxistas-leninistas, instalava e incentivava a desordem administrativa, a quebra da hierarquia e disciplina no meio militar e a cizânia entre os Poderes da República.
Das consequências dessa intervenção, em benefício da Nação Brasileira, que é eterna, há evidências em todos os setores: econômico, comunicações, transportes, social, político, além de outros que a História registra e que somente o passar do tempo poderá refinar ou ampliar, como sempre acontece.
Não obstante, em desespero de causa, as minorias envolvidas na liderança da baderna que pretendiam instalar no Brasil, tentaram se reorganizar e, com capital estrangeiro, treinamento no exterior e apoio de grupos nacionais que almejavam empalmar o poder para fins escusos,  iniciaram ações de terrorismo, com atentados à. vida de inocentes que, por acaso ou por simples dever de ofício, estivessem no caminho dos atos delituosos que levaram a cabo.
E que não venham, agora, os democratas arrivistas, arautos da mentira, pretender dar lições de democracia. Disfarçados de democratas, continuam a ser os totalitários de sempre. Ao arrepio do que consta da Lei que criou a chamada “Comissão da Verdade”, os titulares designados para compô-la, por meio de uma resolução administrativa interna, alteraram a Lei em questão limitando sua atividade à investigação apenas de atos praticados pelos Agentes do Estado, varrendo “para debaixo do tapete” os  crimes hediondos praticados pelos militantes da sua própria ideologia.
É PARA AQUELES CUJA MEMÓRIA ORA SE TENTA APAGAR DA NOSSA HISTÓRIA E QUE, NO CUMPRIMENTO DO DEVER OU EM SITUAÇÃO DE TOTAL INOCÊNCIA, MILITARES OU CIVIS, FORAM, CRIMINOSAMENTE ATINGIDOS PELOS INIMIGOS DA NAÇÃO, QUE OS CLUBES NAVAL, MILITAR E DE AERONÁUTICA, REPRESENTANDO SEUS MILHARES DE SÓCIOS, OFICIAIS DA ATIVA E DA RESERVA E SEUS FAMILIARES, RENDEM, NESTA DATA, SUA HOMENAGEM E RESPEITO!

Rio de Janeiro, 31 de Março de 2013

GEN EX RENATO CESAR TIBAU DA COSTA
Presidente do Clube Militar

VALTE RICARDO ANTONIO DA VEIGA CABRAL
Presidente do Clube Naval
TEN BRIG-DO-AR IVAN MOACYR DA FROTA
Presidente do Clube de Aeronáutica

Mensagem da Comissão Interclubes Militares à Nação


Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Ricardo Cabral, Renato Tibau e Ivan Frota

A História do Brasil registra a participação decisiva das Forças Armadas Nacionais em todas as ocasiões em que, por clamor popular ou respeito à legislação vigente, se fizeram necessárias as suas intervenções, para assegurar a integridade da Nação ou restabelecer a ordem, colocada em risco por propostas contrárias à índole ou ao modo de vida do Brasileiro.

As Forças Armadas não chegaram agora ao cenário nacional. Estiveram presentes desde o alvorecer da Pátria! Lutaram nas guerras para a consolidação da Independência e garantiram a integridade territorial por ocasião das tentativas separatistas nos primórdios da emancipação! Quando o mundo livre se viu ameaçado pelo totalitarismo nazi-fascista, seus marinheiros, soldados e aviadores souberam combater com dignidade, até o sacrifício, quer na campanha naval do Atlântico Sul, quer nos campos da Itália ou nos céus do Vale do Pó!

Certamente esta é uma das principais razões pela qual a população brasileira atribui às Forças o maior índice de credibilidade, entre todos os segmentos nacionais que lhe são apresentados.

Não foi com outro entendimento que o povo brasileiro, no início da década de 1960, em movimento crescente, apelou e levou as Forças Armadas Brasileiras à intervenção, em Março de 1964, num governo que, minado por teorias marxistas-leninistas, instalava e incentivava a desordem administrativa, a quebra da hierarquia e disciplina no meio militar e a cizânia entre os Poderes da República.

Das consequências dessa intervenção, em benefício da Nação Brasileira, que é eterna, há evidências em todos os setores: econômico, comunicações, transportes, social, político, além de outros que a História registra e que somente o passar do tempo poderá refinar ou ampliar, como sempre acontece.

Não obstante, em desespero de causa, as minorias envolvidas na liderança da baderna que pretendiam instalar no Brasil tentaram se reorganizar e, com capital estrangeiro, treinamento no exterior e apoio de grupos nacionais que almejavam empalmar o poder para fins escusos, iniciaram ações de terrorismo, com atentados à. vida de inocentes que, por acaso ou por simples dever de ofício, estivessem no caminho dos atos delituosos que levaram a cabo.

E que não venham, agora, os democratas arrivistas, arautos da mentira, pretender dar lições de democracia. Disfarçados de democratas, continuam a ser os totalitários de sempre. Ao arrepio do que consta da Lei que criou a chamada “Comissão da Verdade”, os titulares designados para compô-la, por meio de uma resolução administrativa interna, alteraram a Lei em questão limitando sua atividade à investigação apenas de atos praticados pelos Agentes do Estado, varrendo “para debaixo do tapete” os crimes hediondos praticados pelos militantes da sua própria ideologia.

É PARA AQUELES CUJA MEMÓRIA ORA SE TENTA APAGAR DA NOSSA HISTÓRIA E QUE, NO CUMPRIMENTO DO DEVER OU EM SITUAÇÃO DE TOTAL INOCÊNCIA, MILITARES OU CIVIS, FORAM, CRIMINOSAMENTE ATINGIDOS PELOS INIMIGOS DA NAÇÃO, QUE OS CLUBES NAVAL, MILITAR E DE AERONÁUTICA, REPRESENTANDO SEUS MILHARES DE SÓCIOS, OFICIAIS DA ATIVA E DA RESERVA E SEUS FAMILIARES, RENDEM, NESTA DATA, SUA HOMENAGEM E RESPEITO!

Rio de Janeiro, 31 de Março de 2013!

Ricardo Antônio da Veiga Cabral, Vice-Almirante, é Presidente do Clube Naval; Renato Cesar Tibau da Costa, General de Exército, é Presidente do Clube Militar; e Ivan Moacyr da Frota, Tenente-Brigadeiro-do-Ar, é Presidente do Clube de Aeronáutica.