sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

 pedagogia que cura esquerdopatia juvenil
  
  
 
SOCORRO! MEU PAI VIROU PETISTA!
O "MILAGRE" DA BOA EDUCAÇÃO
  



O pai chega em casa vestido numa novíssima camisa do PT. Entra no quarto do filho e beija o retrato de Che Guevara na parede. O rapaz espantado pergunta:

- Que é isso pai? Ficou maluco? Logo você que é o maior "coxinha", "reaça" de primeira vestindo a camisa do PT?

- Que nada filho! Agora sou petista! Conversamos tanto sobre o Partido que você me convenceu! PT! PT! VIVA O PT! - grita o velho.
 
O rapaz, membro do DCE da universidade onde já faz um curso de quatro anos há oito anos e fiel colaborador da JPT não se aguenta de tanta alegria!

- Senta aí companheiro! Vamos conversar! O que foi que te levou a essa decisão?

O pai senta-se ao lado do filho e explica:

- Pois é... cansei de discutir contigo e passei a achar que você tem razão. Por falar nisso, lembra do Luís, aquele que te pediu dois mil reais da tua poupança emprestado para dar entrada numa moto?

- O que tem ele? Pergunta o filho...

- Pois é... Liguei pra casa dele e perdoei a dívida. E fiz mais! Falei que ele não precisa se preocupar com as prestações, pois vou usar oitenta por cento da sua mesada para pagar o financiamento!

- Pai!!!!! Você ficou louco? Pirou?

- Filho, lembre-se que agora nós somos petistas" Perdoar dívidas e financiar o que não é nosso com o que não é nosso é a nossa especialidade! Temos que dar o exemplo! E tem mais! Agora 49% do seu carro eu passei para sua irmã. Vendi pra ela quase a metade do seu carro! Dessa forma você continua majoritário mas só podendo usá-lo em 51% do tempo!

- Mas o carro é meu, pai! Não podia fazer isso! Não pode vender o que não é seu!

- Podia sim! Nossa Presidenta fez isso com a Petrobrás e você foi o primeiro a apoiar! Só estamos seguindo o caminho dela!
  
O garoto, incrédulo e desolado entra em desespero, mas o pai continua:

- Outra coisa! Doei seu computador, seu notebook e seu tablet para os carentes lá do morro. Agora eles vão poder se conectar!

- Pai! Que sacanagem é essa?
 
- Não é sacanagem não, filho! Nós petistas defendemos a doação do que não é nosso, lembra? Doamos aviões, helicópteros, tanques... O que é um computador, um tablet e um note diante disso?
  
Prestes a entrar em colapso, o garoto recebe a última notícia:
 
- Filho, lembra daquele assaltante que te ameaçou de morte, te espancou e roubou teu celular? Vou agora mesmo retirar a queixa e depois para a porta da penitenciária exigir a soltura dele, dizendo que ele é inocente!
 
- Pai... pelo amor de Deus... Você não pode fazer isso... O cara é perigoso!

- Perigoso nada! É direitos Humanos que nós pregamos, filho! Somos petistas com muito orgulho!

- Mas o cara me espancou! Me roubou, pai!

- Alto lá! Não há provas disso! Isso é estado de exceção! O rapaz é inocente! Nós fizemos a mesma coisa com os companheiros acusados no mensalão!

- Mas ele estava armado quando a polícia chegou!
 
- E daí????? Ele estava armado mas quem prova que a arma era dele? A revista Veja? Isso é coisa de reaça, filho!
 
- Pai, você ficou doido!
  
E o pai finaliza:
 
- Fiquei doido? Na hora de defender bandido que roubou uma nação você é petista, mas se roubarem você, deixa de ser. Na hora de doar, perdoar dívidas e fazer financiamentos com o que é dos outros, você é petista. Mas se fizer o mesmo com você, deixa de ser. Na hora de dilapidar o patrimônio nacional, vendendo o que é mais precioso e não pertence ao PT e sim ao povo, você é petista, mas se vender metade do que é seu, você deixa de ser!

   
Dito isso, tirou o cinto de couro grosso e mandou a cinturada no moleque!
    
- TO-MA IS-SO  CRE-TI-NO PRA APRENDER A SER HOMEM E ASSUMIR SUAS IDEIAS!  ORDINÁRIO! SALAFRÁRIO! PEGA AS SUAS COISAS E SUMA DAQUI!

- Vou pra onde, pai? 
Perguntou chorando.
 
- NÃO QUERO SABER! Agora você é um dos sem-teto que você defende, seu moleque! E vai se consultar com médico cubano, porque eu cancelei teu plano de saúde!

Dois dias depois o moleque bateu na porta curado. Não era mais petista e não havia mais DCE ou JPT. E nem chamava o pai de "reaça".
 
E assim o milagre da educação aconteceu.
  
  
  
 
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http://averdadequeamidianaomostra.blogspot.com.br/2014/01/a-pedagogia-que-cura-esquerdopatia.html

Sai hoje a contestada inflação argentina oficial de 2013

15 de janeiro de 2014 | 11h 05



MARINA GUIMARÃES, CORRESPONDENTE - Agencia Estado
BUENOS AIRIES - O Instituto Nacional de Estatísticas e Censos (Indec) - o IBGE argentino - divulga nesta quarta-feira o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) fechado de 2013 e o de dezembro, que deverá ficar bem abaixo da alta de 3,38% apontada pelos institutos privados. Até novembro, a inflação oficial acumulou aumento de 10,5%, enquanto o denominado Índice Congresso, elaborado por várias consultorias, acusou alta de 28,38% no fechamento de 2013.

A inflação do mês passado foi a mais alta para um dezembro nos últimos 22 anos. Porém, a expectativa é de que o número oficial permaneça no nível próximo de 0,8%, como vem ocorrendo nos últimos sete anos, invariavelmente. Este será o último número do Indec antes da estreia do IPC - Nacional Urbano (IPC-Un), prometido pelo governo ao Fundo Monetário Internacional (FMI).
O compromisso assumido pelo governo de Cristina Kirchner com o FMI é de que o indicador seja transparente e reflita os preços reais praticados no país. Embora o atual índice aborde apenas a inflação da região metropolitana de Buenos Aires, historicamente foi uma mostra de referência dos preços. Quando a alta dos preços já atingia dois dígitos e o governo tinha que pagar elevados juros da dívida pública indexada à inflação, o ex-presidente Néstor Kirchner, marido e antecessor de Cristina, teria decidido começar o ano de 2007 com maquiagem do IPC para refletir uma taxa menor que a real.
A medida representou milhões em poupança para o governo, que pagou menos pelos rendimentos dos títulos públicos, e ajudou na campanha presidencial de Cristina Kirchner para seu primeiro mandato. No entanto, a maquiagem do Indec acentuou as desconfianças sobre o país, disparou as expectativas de inflação e elevou as negociações salariais a níveis insustentáveis, especialmente para as províncias, municípios e governo federal, além das pequenas e médias empresas.
Sem uma referência oficial de preços, cada sindicato negocia reajuste que lhe convém e as consultorias e institutos privados têm seus próprios levantamentos. Técnicos em estatística e analistas não acreditam que o novo indicador possa mudar a rotina oficial sobre os índices do país. "É preciso ver o número que vão divulgar em fevereiro. Particularmente, acredito que o problema não era o indicador, mas a forma como é medido. Se não muda a forma, a inflação vai continuar sendo inferior à real", afirmou o economista Daniel Marx, ex-secretário de Finanças.
Relatório de universidades públicas sobre auditoria realizada no organismo apontou que o problema não era o método, mas os números falsificados. Em meio à expectativa da estreia do novo IPC, já surgem denúncias anônimas na imprensa argentina de funcionários do Indec apontando a falta de seriedade das novas medições. "Estão fazendo tudo de forma improvisada, às carreiras, para chegar ao fim do mês com um número fechado", disse um técnico ao jornal La Nación.
Se a Argentina não conseguir normalizar suas estatísticas, pode sofrer sanções por parte do FMI, que já emitiu, em fevereiro, moção de censura ao país. 



link:

http://economia.estadao.com.br/noticias/economia-geral,sai-hoje-a-contestada-inflacao-argentina-oficial-de-2013,175337,0.htm

Populismo, keynesianismo e a Argentina no buraco
por , quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Perante o agora evidente fracasso da política econômica kirchnerista, um modelo populista que vigora na Argentina desde 2003, começam a surgir nos jornais argentinos várias colunas escritas por "especialistas" e por ex-integrantes do atual governo que tentam limpar sua imagem e apontar os responsáveis diretos pelos acontecimentos atuais, que envolvem saques a comércios e residênciasdisparada do dólarqueda acentuada das reservas internacionais,restrições à compra de dólaresinflação de preços em disparada e apagões.
O ex-presidente Eduardo Duhalde, por exemplo, que ficou no cargo de janeiro de 2002 a maio de 2003, vem fazendo elogios ao seu então ministro da economia, Roberto Lavagna, tentando resgatar sua imagem e chegando ao ponto de candidatá-lo como a pessoa com a experiência necessária para resolver a situação atual.  Já o ex-presidente do Banco Central Martin Redrado (setembro de 2004 a janeiro de 2010), e o ex-ministro da economiaMartín Lousteau (dezembro de 2007 a abril de 2008), vêm escrevendo dezenas de artigos nos jornais tentando se desvencilhar de suas ligações com o atual governo, sendo que participaram dele até há poucos anos.
É correto dizer que, desde 2007, Cristina Fernandez de Kirchner pessoalmente se ocupou de aprofundar o atual populismo que nasceu após o fim do regime de conversibilidade em 2002.  No entanto, cada um destes três economistas citados acima tem sua parcela de culpa pela atual situação que nós argentinos estamos vivenciando.
Em primeiro lugar, a saída do regime de conversibilidade foi feita da pior maneira que se poderia conceber.  Eduardo Duhalde acusa o atual governo de improvisação, mas foi ele próprio quem, logo após ter prometido devolver os dólares que os argentinos haviam depositado nos bancos durante a década de 1990, tratou depesificar todas as contas bancárias, convertendo dólares em peso a uma taxa de câmbio extremamente desvalorizada, sendo assim o responsável pelo maior confisco da renda do povo argentino nas últimas décadas.  (Leia os detalhes completos neste artigo).
Em segundo lugar, é preciso deixar claro que o abandono do regime de conversibilidade e a subsequente desvalorização cambial feita por Duhalde em 2002, algo que hoje ele diz ter sido a medida que gerou a "década do crescimento" da economia argentina, foi na realidade o começo de outra "década perdida".  É verdade que, entre 1998 e 2001, ainda sob o regime de conversibilidade, a economia argentina estava em recessão e com alto desemprego; mas a súbita e acentuada desvalorização cambial ocorrida em 2002 transformou essa pequena recessão em uma profunda depressão, a qual fez o PIB despencar mais de 10% em 2002, além de destruir completamente o estado de direito do país. (Ver relato completo e em detalhes neste artigo.)
A partir de 2003 a economia começou a se recuperar, mas foi só em 2008 que o PIB real da Argentina voltou ao mesmo nível que já havia alcançado em 1998.  Enquanto Chile e Brasil aproveitaram a década de 2000 — que foi a década mais afortunada para a América Latina em mais de um século, no que se refere ao contexto internacional — para vivenciar um processo de acelerado crescimento, a Argentina teve primeiro de retroceder para só então se aproveitar desta bonança e recuperar o que havia perdido.  Em outras palavras, entre 1998 e 2008, a Argentina não cresceu; apenas recuperou o que havia perdido após a desastrosa desvalorização de sua moeda.
Vale ressaltar que, em 1999, havia outra opção, que era dolarização, a qual foi completamente ignorada.  Caso houvesse implantando essa medida, a Argentina poderia ser hoje a primeira economia latino-americana a apresentar um PIB per capita de nível europeu.
Voltando aos três personagens atuais, Roberto Lavagna assumiu o cargo de ministro da economia durante a presidência interina de Eduardo Duhalde em abril de 2002, foi ratificado no posto pelo presidente eleito Néstor Kirchner em 2003, e acabou sendo destituído do cargo em 2005 por causa de divergências internas.  Ele se destaca por ter liderado o processo de recuperação da economia argentina, mas vale ressaltar que foi durante sua gestão que também se iniciou o modelo econômico atual, caracterizado por um aumento acelerado dosgastos públicos e dos impostos.  Com Lavagna no ministério da economia, a carga tributária subiu de 24% do PIB para 30%.
Ter sido substituído por Felisa Miceli, uma intervencionista radical, em novembro de 2005 claramente não melhorou em nada a situação.  É válido dizer que, desde essa data até sua morte em outubro de 2010, Néstor Kirchner foi o verdadeiro ministro da economia, inclusive após a chegada de Cristina Kirchner ao poder, em dezembro de 2007. 
A nomeação do jovem Martín Lousteau para o ministério da economia, também em dezembro de 2007, estava em linha com o desejo de Néstor.  A margem de decisão de Lousteau era muito restrita, e ainda assim ele cometeu o incompreensível erro de tentar aumentar ainda mais a carga tributária, que nesta época já era de 36% do PIB.  Os argentinos bem se lembram de sua proposta de aumentar as retenções das exportações de soja para um valor acima dos já excessivos 35%, algo que só não ocorreu por causa de um veto do vice-presidente.  Após várias desavenças internas, Lousteau saiu do governo em abril de 2008 e, desde então, se tornou um crítico do modelo.
Já o caso de Martín Redrado é um pouco mais complexo já que ele foi presidente do Banco Central entre setembro de 2004 e janeiro de 2010.  Durante sua gestão, ele jamais reconheceu a inflação de preços real, uma vez que esta era frequentemente o dobro — e, às vezes, o triplo — da inflação de preços oficial declarada pela instituição que ele presidia.  De 2007 até sua renúncia, a inflação real só ficou abaixo de 20% ao ano em 2009, ano da recessão global, da qual a Argentina também não escapou.  Redrado jamais exigiu a independência do Banco Central e jamais se negou a imprimir dinheiro para financiar os descontrolados gastos do Executivo.  Até que o oficialismo decidiu afastá-lo do governo.
Nesta seleção arbitrária de personagens responsáveis pela débâcle que nós argentinos estamos vivenciando, chegou a hora de analisarmos o atual e pitoresco ministro da economia, Axel Kicillof.
kicillof_6.jpgO estilo Kicillof
Doutor em economia pela Universidad Nacional de Buenos Aires, Kicillof (que foi meu professor) e sua equipe econômica tomaram posse em novembro de 2013 em umespetáculo constrangedor.  Profundo estudioso de Karl Marx, Kicillof se doutorou em economia tendo como tese um estudo dos fundamentos da Teoria Geral de John Maynard Keynes.
O pensamento de Kicillof, portanto, se encontra entre Marx e Keynes, um conflito interno que não deve ser fácil de ser resolvido.  Seu pensamento é apresentado utilizando termos marxistas — algo que se nota claramente quando ele fala —, mas ele também sabe moderar seu discurso recorrendo a Keynes, cuja obra parece conhecer de cor.  Para Kicillof, o socialismo seria o arranjo desejável, embora entenda que uma transição para esse sistema é inviável no mundo moderno.  O advento do socialismo será, quem sabe, uma etapa mais avançada do capitalismo, mas não é algo que caberá a ele acelerar em seu novo cargo.  Suas propostas políticas são mais keynesianas do que marxistas.
Kicillof rejeita a ideia generalizada de que a Argentina se beneficiou, ao longo dos últimos dez anos, de um contexto internacional favorável.  Para Kicillof, não houve e nem haverá ventos favoráveis, e sim apenas ventos contrários, os quais teriam destruído a economia argentina não fossem as "exitosas" políticas protecionistas que o país implementou ao longo destes últimos dez anos.  Ele parece ignorar que foram justamente as políticas de expansão do crédito orquestradas pelo Federal Reserve e pelo Banco Central Europeu que injetaram liquidez no mercado e, consequentemente, elevaram substancialmente os preços das commodities — como trigo, soja e petróleo —, algo que claramente beneficiou tanto a América do Sul quanto a Argentina.
Kicillof compartilha da ideia de Robert Skidelsky — o principal biógrafo de John Maynard Keynes — de que este é o momento ideal para o "retorno do maestro".  Kicillof recorre a Keynes para justificar uma série de medidas que devem ser implementadas para corrigir o capitalismo e regulá-lo, uma vez que, sem estas medidas, o mercado irá inevitavelmente nos levar a sucessivas crises.
Em sua tese de doutoramento, ele explica em detalhes como uma política anticíclica keynesiana deve ser usada para enfrentar uma situação de recessão: a demanda agregada deve ser impulsionada com políticas monetárias e fiscais expansionistas.  Ou seja, deve haver mais gasto público — sem se importar que ele seja deficitário — e mais expansão do crédito por meio de taxas de juros baixas e até mesmo negativas (em termos reais), o que impulsionaria ao mesmo tempo o consumo e o investimento.  Até o momento, no entanto, esta receita de Kicillof logrou apenas desvalorizar ainda mais a moeda e piorar o já acentuado desequilíbrio fiscal, justamente a fonte de todos os problemas da Argentina nas últimas décadas, e fonte do atual e real problema da inflação de preços que atormenta o país.
É de se imaginar que, além das já implantadas medidas que aumentaram o controle estatal sobre a economia (como as restrições à compra de dólares e o confisco da Repsol), novas expropriações e estatizações também estejam em seus planos, principalmente quando levamos em conta seu expresso desejo de "reverter os anos 1990".
Algo que Marx e Keynes tinham em comum, além da desconfiança em relação ao mercado, era seu desapreço pela função empresarial.  Tanto em suas aulas quanto em seus discursos atuais, Kicillof deixa transparecer de forma cristalina seu ódio aos donos do capital.  Ele enxerga os lucros das empresas como sendo uma indevida apropriação da mais-valia por parte do capitalista, sendo a "mais-valia" o valor monetário que o trabalhador assalariado cria acima do salário que recebe.  Essa injustiça social justifica — em sua visão — qualquer ação do governo que vise a expropriar ou tomar medidas para limitar aquilo que para ele é basicamente um roubo.
Kicillof entende o comércio como sendo um jogo de soma zero, no qual uns ganham (os empresários) e outros perdem (assalariados e consumidores).  Tal raciocínio faz com que ele tenha uma enorme satisfação em tomar medidas que reduzam os lucros empresariais, que imponham estratégias de investimento ou que proíbam a remessa de lucros para o exterior.  Seu discurso na ocasião da expropriação da Repsol-YPF foi justamente neste sentido.  Ele parecia ignorar o fato de que o maior problema vivenciado pela Repsol-YPF foram as pesadas regulamentações sobre a empresa, as quais reduziram sua margem de lucro e, consequentemente, impediram novos investimentos na Argentina e estimularam mais investimentos no exterior.
Kicillof, assim como a maioria dos burocratas governamentais, sofre da arrogância fatal de acreditar que sabe melhor do que todos os empresários argentinos como e onde devem ser feitos os investimentos, e quais são os reais interesses coletivos do país.  Em suma, para Kicillof, os interesses de um coletivo imaginário estão acima dos interesses individuais, de modo que, se for necessário sacrificar várias empresas para dar sustentação ao seu modelo econômico, ele não hesitará em fazê-lo.
O mesmo, aliás, pode ser dito sobre seu programa de controle cambial.  Se for necessário encarecer ainda mais o turismo de argentinos no exterior, ele não terá nenhum problema em fazer isso.  No que mais, confiscar dólares e proibir seu uso no exterior é uma função social que está muito acima das liberdades individuais.
Ironicamente, este atual modelo populista e inflacionário é chamado por Kicillof de "inclusão social".
As quatro etapas do populismo
O roteiro deste tango argentino é convencional: na primeira etapa de um programa populista, sempre se observa um suposto êxito do modelo, principalmente quando a economia parte de uma situação deteriorada em termos de PIB e emprego.  Por isso, entre 2003 e 2007, o modelo populista mostrou uma recuperação da atividade econômica, do emprego e dos salários reais.  Consequentemente, a continuidade do kirchnerismo era óbvia. 
No entanto, já naquela época, não eram poucos os economistas liberais alertando que tal etapa aparentemente exitosa era insustentável, que o gasto público estava saindo de controle, e que as tendências mostravam que nem os preços crescentes da soja e nem suas crescentes retenções poderiam sustentar a bonança.
Com o tempo, os dados começaram a mostrar que não apenas a carga tributária não parava de crescer, como também já estava se tornando corriqueira a monetização dos déficits orçamentários do governo.  O surgimento de desequilíbrios fiscais, monetários e cambiais, bem como de uma resiliente inflação de preços, caracteriza exatamente a segunda etapa do populismo.  Preocupados com este arranjo, estes economistas intensificaram seus alertas, mas foram sumariamente ignorados. 
A terceira etapa do populismo é justamente a atual, em que estes desequilíbrios básicos se ampliam e se tornam evidentes para toda a população na forma de uma acentuada inflação de preços, o que leva o governo a maquiar estatísticas e a impor o congelamento de vários preços, o que por sua vez gera desabastecimento e escassez de vários produtos.  Quanto mais a economia se desarruma, mais intensas e desesperadas se tornam as medidas do governo para tentar ocultar esta realidade.
A quarta e última etapa, que ainda está por vir, é a etapa do "ajuste", uma etapa da qual ninguém quer falar, mas que dificilmente poderá ser evitada.  O ajuste normalmente é composto por liberação de preços e sua subsequente disparada, ajuste monetário e fiscal, recessão, desemprego, queda do salário real e aumento da pobreza.  Aqueles que negam a necessidade deste ajuste devem explicar como é possível sustentar este atual arranjo por um longo período de tempo.
Conclusão
Uma medida relativamente simples e que ajudaria a corrigir estes três desequilíbrios (fiscal, monetário e cambial), além de minimizar os efeitos do ajuste, seria a dolarização da economia, cujo plano está explicado em detalhes aqui.  Porém, lamentavelmente, nem a oposição e nem mesmo aqueles economistas que identificaram corretamente os problemas parecem saber o que defender.  

Adrián Ravier é doutor em economia aplicada pela Universidad Rey Juan Carlos de Madri e professor da Escuela de Negocios da Universidad Francisco Marroquín, na Guatemala, e da Facultad de Ciencias Económicas y Jurídicas da Universidad Nacional de La Pampa, Argentina.  Veja seu website.
link:
http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=1791

Peso argentino tem desvalorização recorde em 12 anos

Cotação do dólar fechou ontem a 8,01 pesos, com 12,42% de alta; desde o início do ano, moeda americana já subiu 22,7%


24 de janeiro de 2014 | 2h 01



Ariel Palacios - Correspondente - O Estado de S.Paulo
BUENOS AIRES - A Argentina viu ontem sua moeda sofrer mais uma forte desvalorização em relação ao dólar. A cotação oficial da moeda americana - que chegou a 8,50 pesos no início da tarde - encerrou a jornada em 8,01 pesos, o equivalente a 12,42% de alta em relação a quarta-feira.

Desde o início do ano, a desvalorização acumulada já chega a 22,7%, a maior em um mês desde março de 2002, quando a Argentina estava mergulhada na sua pior crise financeira. Ao longo dos últimos 12 meses, o dólar oficial aumentou 56,7%.
A forte desvalorização de ontem se deveu em parte à medida anunciada na quarta-feira, que limitou as compras dos argentinos em sites estrangeiros a duas vezes ao ano, com um limite de US$ 25 por compra sem precisar pagar imposto alfandegário, como uma forma de restringir a saída de dólares.
As restrições adotadas nos últimos tempos pelo governo têm fortalecido o câmbio paralelo no país. Ontem, o dólar "blue", como é chamado na Argentina, fechou em 13,06 pesos, com valorização de 7,49% em relação a quarta-feira.
Há menos de um ano, Cristina havia negado qualquer possibilidade de desvalorização da moeda. "Aqueles que queriam ganhar dinheiro com a desvalorização terão de esperar outro governo", disse em tom de desafio em rede nacional de TV na ocasião.
E, oficialmente, o governo continua negando a desvalorização. O chefe do gabinete de ministros, Jorge Capitanich, disse que isso não está ocorrendo. Segundo ele, em vez de "desvalorização", ocorre uma "oferta e demanda" de divisas. Capitanich afirmou que esse fenômeno não está sendo realizado pelo governo Kirchner, mas sim "pelos mercados".
Correção. Os analistas afirmam que o governo Kirchner está tentando fazer às pressas a correção cambial que se recusou a fazer ao longo da maior parte dos últimos dez anos. Para os economistas, fracassou a política de "crawling peg" do ministro da Economia, Axel Kicillof, de realizar desvalorizações pequenas mas progressivas do peso argentino.
A falta de definições sobre uma política cambial, junto com a perspectiva de esfriamento da economia, somada à ausência de um plano integral de combate à inflação, levaram os argentinos à procura de dólares no mercado paralelo. Para complicar, a presidente Cristina mantém silêncio sobre os problemas da economia.
"Isso acrescenta mais gasolina no incêndio da inflação, disse ontem o economista José Luis Espert. "O governo precisa perceber que desse jeito, sem plano anti-inflacionário, a coisa irá de mal a pior." Segundo ele, "as pessoas não querem os pesos".
O ex-presidente do BC, Alfonso Prat-Gay, considera que a decisão de desvalorizar foi tomada pela presidente. "Em vez de adotar medidas sérias contra a inflação, o governo leva os cidadãos argentinos a comprar dólares por precaução", disse. "É só ver a Cristina e seu ministro da Economia, Axel Kicillof, para ver que o governo está desorientado. O dólar no paralelo é a forma de medir os erros da administração Kirchner."


link:

http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,peso-argentino-tem-desvalorizacao-recorde-em-12-anos,1122124,0.htm


Argentina multa por aumento de preços

Governo de Cristina Kirchner multou 31 empresas por remarcações de preços; ministro chama empresários de 'anti-patrióticos'


30 de janeiro de 2014 | 2h 05



Ariel Palacios - Correspondente - O Estado de S.Paulo
BUENOS AIRES - O governo argentino começou ontem a multar comerciantes que remarcaram preços de produtos por causa da disparada do dólar. Segundo o chefe do gabinete de ministros da presidente Cristina Kirchner, Jorge Capitanich, já foram autuados 31 estabelecimentos. "Recebemos diversas denúncias sobre manobras (de remarcações) de empresários de supermercados que não estão cumprindo os acordos de preços e, por isso, já fizemos 31 atas sobre infrações", disse Capitanich.

O ministro acusou os empresários argentinos de "comportamento antipatriótico" por causa dessas altas. A acusação de Capitanich constituiu a primeira vez na qual o governo admitiu a existência de remarcações à revelia do congelamento aplicado pela Casa Rosada. O governo de Cristina Kirchner impôs um congelamento de preços em fevereiro do ano passado que englobava 12,5 mil produtos de supermercados e eletrodomésticos.
No entanto, essa política fracassou em meados do ano, quando a Casa Rosada decidiu reduzir o congelamento a 500 produtos. Ao longo do segundo semestre, essa nova paralisação de preços também foi a pique. Dessa forma, o governo optou por um congelamento de apenas 195 produtos desde a primeira semana de janeiro. Mas, com a desvalorização do peso e a escalada da inflação nas últimas semanas, diversos empresários começaram a remarcar os preços.
Empurrados pela alta do dólar e pelas incertezas sobre a política econômica, os preços dos eletrônicos e produtos para o lar, por exemplo, aumentaram, em média, 15% nos últimos dez dias, segundo um relatório da consultoria econômica Elypsis.
Sindicatos. A Confederação Geral do Trabalho (CGT) "rebelde", a ala da central sindical peronista que está em pé de guerra com a presidente Cristina Kirchner desde 2012, anunciou que não aceitará tetos para as discussões salariais deste ano. Diversos sindicatos exigem aumentos salariais superiores a 30%, o triplo da inflação prevista pelo governo Kirchner para este ano.
A cúpula da CGT rebelde, liderada pelo caminhoneiro Hugo Moyano, capaz de mobilizar em poucas horas mais de 100 mil sindicalistas com seus caminhões para bloquear avenidas e estradas, reuniu-se com um dos principais nomes da oposição, o prefeito portenho Maurício Macri.
Enquanto os rebeldes pressionam em meio à desvalorização do peso e a escalada da inflação, a CGT governista, a ala da central sindical que está alinhada com a presidente Cristina, declarou estado de assembleia permanente para analisar a situação econômica, monitorando diariamente a evolução de preços. Esta ala sindical, comandada pelo metalúrgico Antonio Caló, espera a volta da presidente Cristina de Cuba, onde está para a cúpula latino-americana de presidentes, para expressar sua preocupação.


link:

http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,argentina-multa-por-aumento-de-precos,1124654,0.htm



Argentinos poderão comprar até US$ 2 mil por mês

Para poupar em moeda americana, cidadão argentino precisa ter renda mensal equivalente a US$ 900


27 de janeiro de 2014 | 10h 36



BUENOS AIRES - Os poupadores argentinos poderão comprar até US$ 2 mil por mês se estiverem em dia com seus impostos, informou nesta segunda-feira o governo do país ao dar os primeiros detalhes sobre a flexibilização dos rigorosos controles cambiais.
Para fazer esse tipo de transação o argentino precisa ter renda mínima mensal de 7.200 pesos (equivalentes a US$ 900). Além disso, o valor adquirido deverá corresponder a até 20% do salário declarado.
Sobre as compras de dólares incidirá, também, um imposto de 20%, a não ser que as divisas permaneçam depositadas em uma conta bancária por ao menos 365 dias, quando estarão liberadas do tributo.
O chefe de Gabinete, Jorge Capitanich, disse a jornalistas que o governo voltou atrás do anúncio de reduzir de 35% a 20% o imposto que os argentinos devem pagar sobre os gastos que realizarem com cartão de crédito no exterior. A medida busca reconstituir as reservas do banco central, já que as contas em divisas estrangeiras têm um depósito compulsório de 100% no BC.

A administração da presidenta Cristina Kirchner anunciou na sexta-feira a flexibilização do controle cambial em vigor desde o fim de 2011 para aliviar a pressão sobre o mercado, uma vez que o peso sofreu forte desvalorização na semana passada.
O peso encerrou a sexta-feira com uma leve baixa de 0,06%, a 8,005 pesos por dólar, acumulando perda superior a 20% este ano. Na quinta-feira ele havia caído 11%, a maior perda em quase 12 anos.
Crise generalizada. A Argentina enfrenta escassez de dólares provocada por uma série de fatores: a falta de confiança no governo e incerteza sobre o rumo da economia; inflação de quase 29% em 2013; superávit comercial de 2013 27% inferior ao de 2012, baixando para US$ 9 bilhões; ausência de investimentos externos; e dificuldades de financiamento externo, em consequência de calote de dívida em 2001.
Os supermercadistas já anunciaram que a alta do dólar no câmbio oficial vai repercutir nos preços dos produtos, incluindo os itens que fazem parte da cesta do congelamento iniciado em 6 de janeiro. As vendas de automóveis, eletroeletrônicos e outros bens importados ou que possuem elevado conteúdo de partes importadas estão paralisadas, à espera do comportamento do câmbio oficial nesta semana.
O governo já havia indicado que o nível alcançado na sexta-feira é o adequado para a economia argentina e o Banco Central teve que intervir com a venda de US$ 160 milhões para manter o nível de 8 pesos. Porém, o mercado desconfia da capacidade de fogo das reservas do BC, na casa dos US$ 29 bilhões.

link:
http://economia.estadao.com.br/noticias/economia-geral,argentinos-poderao-comprar-ate-us-2-mil-por-mes,176374,0.htm

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

A fome na Ucrânia - um dos maiores crimes do estado foi esquecido
por , sexta-feira, 27 de dezembro de 2013


comunismo1.jpgComo ocorre em todos os regimes totalitários, a Rússia bolchevista temia toda e qualquer manifestação de sentimento nacionalista entre aqueles povos que eram reféns do regime.  A propaganda bolchevique relativa aos direitos das várias nacionalidades dentro da esfera de influência da Rússia mascarava o temor do regime em relação ao poder do nacionalismo. No início de 1918, o líder russo Vladimir Ilitch Lênin tentou impor um governo soviético sobre o povo da Ucrânia, o qual, apenas um mês antes, em janeiro, havia declarado sua independência.  De início, o objetivo de Lênin havia sido aparentemente alcançado.  Esse governo soviético imposto à Ucrânia tentou de imediato suprimir as instituições educacionais e sociais ucranianas; há até relatos sobre a Cheka, uma precursora da KGB, matando pessoas pelo crime de falar ucraniano nas ruas.
Embora o povo ucraniano tenha, ao final de 1918, conseguido restabelecer sua república, essa vitória foi efêmera.  Lênin, sem dúvida, iria querer incorporar a Ucrânia ao sistema soviético de qualquer jeito, porém seu real desejo de assegurar o controle da Ucrânia era por causa de seus grandes recursos naturais.  Em particular, a Ucrânia ostentava o solo mais fértil da Europa — daí o seu apelido de "o manancial da Europa".
Já no início de 1919, um governo soviético havia novamente sido estabelecido na Ucrânia.  Porém, esse novo governo soviético acabou se tornando mais um fracasso.  Todos esses eventos estavam ocorrendo durante a Guerra Civil Russa, e a ajuda de facções rivais contribui para um segundo triunfo da independência ucraniana.
Com esses dois fracassos, o regime de Lênin aprendeu uma valiosa lição.  De acordo com Robert Conquest, autor do livro The Harvest of Sorrow (A colheita do sofrimento), "Concluiu-se que a nacionalidade e a língua ucraniana eram de fato um elemento de grande peso, e que o regime que ignorasse isso de maneira ostentosa estaria fadado a ser considerado pela população como uma mera imposição usurpadora." 
Quando os soviéticos adquiriram o controle da Ucrânia pela terceira e última vez em 1920, eles constataram que iriam enfrentar uma contínua resistência e incessantes insurreições a menos que fizessem grandes concessões à autonomia cultural ucraniana.  E assim, pela década seguinte, os ucranianos basicamente não foram incomodados em seu idioma e em sua cultura. 
Porém, uma facção dos comunistas russos se mostrou incomodada com isso, e seguidamente alertava que o nacionalismo ucraniano era uma fonte de intolerável divisão dentro do quadro militar soviético, e que, mais cedo ou mais tarde, a situação teria de ser confrontada de alguma maneira.
Avancemos agora oito anos no tempo.  Em 1928, com Josef Stalin firmemente no poder, a União Soviética decidiu implantar uma política de requisição compulsória de cereais — uma maneira polida de dizer que o governo iria tomar à força todo o cereal cultivado pelos camponeses, pagando em troca um preço fixado arbitrariamente pelo governo, muito abaixo dos custos de produção.  A liderança soviética, em decorrência tanto de informações equivocadas quanto de sua típica ignorância dos princípios de mercado, havia se convencido de que o país estava no limiar de uma crise de escassez de cereais.  A requisição compulsória funcionou, mas apenas no limitado sentido de que forneceu ao regime todo o volume de cereais que ele julgava ser necessário.  Porém, tal política solapou fatalmente a confiança futura dos camponeses no sistema.  Durante a Guerra Civil Russa, em 1919, para tentar combater a fome da população urbana, Lênin havia confiscado em escala maciça os cereais de vários camponeses, que foram chamados de especuladores e sabotadores.  Agora em 1928, a possibilidade de novos confiscos, algo que os camponeses imaginavam ser apenas uma aberração bárbara da época da Guerra Civil, passaria a ser uma constante ameaça no horizonte.
Os camponeses, naturalmente, passaram a ter menos incentivos para produzir, pois sabiam perfeitamente bem que, dali em diante, os frutos de seu trabalho árduo poderiam ser facilmente confiscados por um regime sem lei — o mesmo regime que havia prometido aos camponeses, quando da promulgação da NEP em 1921, que eles poderiam produzir e vender livremente.
Foi apenas uma questão de tempo para que o regime decidisse embarcar em um amplo programa de coletivização forçada das propriedades agrícolas, uma vez que a abolição da propriedade privada da terra era um importante aspecto do programa marxista.  Os camponeses despejados foram enviados bovinamente para enormes fazendas estatais.  Essas fazendas iriam não apenas satisfazer as demandas da ideologia marxista, como também iriam resolver o grande problema prático do regime: garantir que uma quantidade adequada de cereais fosse ofertada às cidades, onde o proletariado soviético trabalhava duramente para expandir a indústria pesada.  Fazendas coletivas estatais significavam cereais estatizados.
Alguns especialistas tentaram alertar Stalin de que seus objetivos, tanto industriais quanto agrícolas, eram excessivamente ambiciosos e estavam em total desacordo com a realidade.  Mas Stalin nem queria ouvir.  Um de seus economistas, diga-se de passagem, chegou a afirmar que "Nossa tarefa não é estudar a ciência econômica, mas sim mudá-la.  Não estamos restringidos por nenhuma lei.  Não reconhecemos leis.  Não há uma só fortaleza que os bolcheviques não possam atacar e destruir."
Paralelamente à política de coletivização forçada implantada por Stalin, ocorreu também uma brutal campanha contra os grandes proprietários de terras, fazendeiros ricos conhecidos como "kulaks", os quais o governo temia liderarem movimentos de resistência contra a coletivização.  Mas era uma fantasia de Stalin imaginar que apenas os kulaks se opunham à coletivização; toda a zona rural estava unida contra o governo.  (Até mesmo o Pravda noticiou um incidente no qual uma mulher ucraniana tentou bloquear a passagem de tratores que estavam chegando para começar a trabalhar nas fazendas coletivizadas; a mulher gritara "O governo soviético está recriando a escravidão!").
Stalin falava abertamente de sua política de "liquidar toda a classe dos kulaks"; eles eram a classe inimiga da zona rural.  Com o passar do tempo, como era de se esperar, a definição padrão de o que constituía um kulak foi se tornando bastante ampla, até finalmente chegar ao ponto em que o termo — e as terríveis penalidades que eram aplicadas a todos aqueles infelizes a quem o termo era aplicado — podia ser aplicado a praticamente qualquer camponês.
Uma historiografia sobre o Partido Comunista, autorizada pelo próprio, relatou que "os camponeses caçaram impiedosamente os kulaks por toda a terra, tomaram todos os seus animais e todo o seu maquinário, e então pediram ao regime soviético para aprisionar e deportar os kulaks."  Como descrição do reino de terror imposto aos kulaks, esse relato não pode nem sequer ser classificado como uma piada sem graça.  O regime, e não os camponeses, é quem perseguiu os kulaks.  No final, de acordo com uma testemunha ocular, para que um homem fosse condenado a um destino cruel, bastava que "ele tivesse pagado algumas pessoas para trabalhar para ele como empregados, ou que ele tivesse sido o proprietário de três vacas."
As quase 20 milhões de propriedades agrícolas familiares que existiam na Rússia em 1929 estariam, cinco anos depois, concentradas em apenas 240.000 fazendas coletivas.  Ao longo de grande parte de toda a história soviética, não era incomum algumas pessoas obterem a permissão para ser donas, em locais distintos, de alguns poucos acres de terra para uso privado.  Quando Mikhail Gorbachev assumiu o poder em 1985, os 2% de terra agrícola que eram propriedade privada produziam nada menos que 30% de todos os cereais do país — uma resposta humilhante para todos aqueles que ignorantemente afirmavam que a agricultura socializada seria mais eficiente que a agricultura capitalista, ou que eles poderiam alterar a natureza humana ou reescrever as leis da economia.
Na mesma época em que Stalin começou a coletivização forçada, em 1929, ele também recriou a campanha contra a cultura nacional ucraniana, campanha essa que estava dormente desde o início da década de 1920.  Foi na Ucrânia que a política de coletivização stalinista deparou-se com a mais ardorosa e violenta resistência — o que não impediu, entretanto, que o processo já estivesse praticamente completo por volta de 1932.  Stalin ainda considerava a contínua e inabalável presença do sentimento nacionalista ucraniano uma permanente ameaça ao regime, e decidiu lidar de uma vez por todas com aquilo que ele via como o problema da 'lealdade dividida' na Ucrânia.
A primeira etapa de sua política foi direcionada aos intelectuais e personalidades culturais da Ucrânia, milhares dos quais foram presos e submetidos a julgamentos ridículos e escarnecedores.  Após isso, tendo retirado de circulação aquelas pessoas que poderiam se transformar em líderes naturais de qualquer movimento de resistência, Stalin passou então a atacar o próprio campesinato, que era onde estava o real núcleo das tradições ucranianas.
Mesmo com o processo de coletivização já praticamente completo na Ucrânia, Stalin anunciou que a batalha contra os perversos kulaks ainda não estava ganha — os kulaks haviam sido "derrotados, mas ainda não exterminados."  Stalin começaria agora uma guerra — supostamente contra os kulaks — direcionada aos poucos fazenderios que ainda restavam e dentro das próprias fazendas coletivas.  Dado que, a essa altura, qualquer pessoa que por qualquer definição cabível pudesse ser classificada como um kulak já havia sido expulsa, morta ou enviada para campos de trabalho forçado, essa nova etapa da campanha soviética na Ucrânia teria o objetivo de aterrorizar os camponeses comuns.  Estes deveriam ser física e espiritualmente quebrados, e sua identidade de seres humanos seria drenada deles à força.
Stalin começou estipulando metas de produção e entrega de cereais, as quais os ucranianos só conseguiriam cumprir caso parassem de se alimentar, o que os faria morrer de fome.  O não cumprimento das exigências era considerado um ato de deliberada sabotagem.  Após algum tempo, e com a produção e entrega inevitavelmente abaixo da meta, Stalin determinou que seus ativistas confiscassem dos camponeses todo o volume de cereais necessário para o governo ficar dentro da meta estipulada.  Como a produção era baixa, os camponeses frequentemente ficavam sem nada.  O desespero se instalou.  Um historiador conta que uma mulher, por simplesmente ter tentado cortar para si um pouco do seu próprio centeio, foi levada presa junto a um de seus filhos.  Após conseguir fugir da prisão, ela coletou, com a ajuda do seu filho, alguns poucos itens comestíveis e foram viver na floresta.  Morreram após um mês e meio.  As pessoas eram sentenciadas a dez anos de prisão e a trabalhos forçados pelo simples fato de colherem batatas, ou até mesmo por colher espigas de milho nos pedaços de terra privada que elas podiam gerir.  Tudo tinha de ser do governo.
Os ativistas comunistas afirmavam que os sabotadores estavam por todos os lados, sistematicamente retendo e escondendo comida, impedindo o abastecimento das cidades, e desafiando as ordens de Stalin.  Esses ativistas invadiam de surpresa as casas dos camponeses e faziam uma varredura no local em busca de alguma comida escondida.  Aqueles ativistas mais bondosos ainda deixavam algum resquício de comida para as famílias, porém os mais cruéis saíam levando absolutamente tudo o que encontravam.
O resultado foi totalmente previsível: as pessoas começaram a passar fome, em números cada vez maiores.  Um camponês que não tivesse a aparência de alguém que estava esfomeado era imediatamente considerado suspeito pelas autoridades soviéticas de estar estocando comida.  Como relata um historiador, "Um ativista comunista, após fazer uma busca minuciosa pela casa de um camponês que não aparentava a mesma fome dos demais, finalmente encontrou um pequeno saco de farinha misturada com casca de árvore e folhas.  O material foi confiscado e despejado em um lago do vilarejo."
Robert Conquest cita o testemunho de outro ativista:

Eu ouvi as crianças... engasgando sufocadas, tossindo e gritando de dor e de fome.  Era doloroso ver e ouvir tudo aquilo.  E ainda pior era participar de tudo aquilo.... Mas eu consegui me persuadir, me convencer e explicar a mim mesmo que aquilo era necessário.  Eu não poderia ceder; não poderia me entregar a uma compaixão debilitante .... Estávamos efetuando nosso dever revolucionário.  Estávamos obtendo cereais para a nossa pátria socialista....
Nosso objetivo maior era o triunfo universal do comunismo, e, em prol desse objetivo, tudo era permissível — mentir, enganar, roubar, destruir centenas de milhares e até mesmo milhões de pessoas...
Era assim que eu e meus companheiros raciocinávamos, mesmo quando... eu vi o real significado da "coletivização total" — como eles aniquilaram os kulaks, como eles impiedosamente arrancaram as roupas dos camponeses no inverno de 1932-33.  Eu mesmo participei disso, percorrendo a zona rural, procurando por cereais escondidos.... Junto com meus companheiros, esvaziei as caixas e os baús onde as pessoas guardavam seus alimentos, tampando meus ouvidos para não ouvir o choro das crianças e a lamúria suplicante das mulheres.  Eu estava convencido de que estava realizando a grande e necessária transformação da zona rural; e que nos dias vindouros as pessoas que viveriam ali estariam em melhor situação por minha causa.
Na terrível primavera de 1933, vi pessoas literalmente morrendo de fome.  Vi mulheres e crianças com barrigas inchadas, ficando azuis, ainda respirando mas com um olhar vago e sem vida.... Eu não perdi a minha fé.  Assim como antes, eu acreditava porque eu queria acreditar.
Em 1933, Stalin estipulou uma nova meta de produção e coleta, a qual deveria ser executada por uma Ucrânia que estava agora à beira da mortandade em massa por causa da fome, que havia começado em março daquele ano.  Vou poupar o leitor das descrições mais gráficas do que aconteceu a partir daqui.  Mas os cadáveres estavam por todos os lados, e o forte odor da morte pairava pesadamente sobre o ar.  Casos de insanidade, e até mesmo de canibalismo, estão bem documentados.  As diferentes famílias camponesas reagiam de maneiras distintas à medida que lentamente iam morrendo de fome:
Em uma choupana, era comum haver algum tipo de guerra entre a família.  Todos vigiavam estritamente todos os outros.  As pessoas brigavam por migalhas, tomando restos de comida umas das outras.  A esposa se voltava contra o marido e o marido, contra ela.  A mãe odiava os filhos.  Já em outra choupana, o amor permaneceria inviolável até o último suspiro da família.  Eu conheci uma mulher que tinha quatro filhos.  Ela costumava lhes contar lendas e contos de fadas com a intenção de fazê-los esquecer a fome.  Sua própria língua mal podia se mover, mas mesmo assim ela se esforçava para colocá-los em seus braços, ainda que ela mal tivesse forças para levantar seus braços quando eles estavam vazios.  O amor vivia dentro dela.  E as pessoas notaram que, onde havia ódio, as pessoas morriam mais rapidamente.  Entretanto, o amor não salvou ninguém.  Todo o vilarejo sucumbiu; todos juntos, sem exceção.  Não restou uma só vida.
Normalmente é dito que o número de ucranianos mortos na fome de 1932-33 foi de cinco milhões.  De acordo com Robert Conquest, se acrescentarmos outras catástrofes ocorridas com camponeses entre 1930 e 1937, incluindo-se aí um enorme número de deportações de supostos "kulaks", o grande total é elevado para entorpecentes 14,5 milhões de mortes.  E, mesmo assim, se apenas 1% dos alunos do ensino médio já tiver ouvido falar sobre esses eventos, isso já seria um pequeno milagre.
Durante o artigo, referi-me várias vezes a Robert Conquest, um excelente historiador da União Soviética.  Conclamo, insisto e exorto qualquer pessoa com interesse nesses eventos a ler seu extraordinário livro The Harvest of Sorrow.  A leitura flui como se fosse um romance — mas a história relatada é excessivamente real.

Leia também:
A China comunista e os seus campos de morte
A história soviética

link:
Nova Marcha da Família com Deus
Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Geraldo Almendra


A possibilidade de uma guerra civil autônoma é praticamente impossível no contexto de uma sociedade majoritariamente já dominada pelos ditames do decálogo de Lênin, pela ignorância, pela falência moral e ética nas relações público-privadas, sem a proteção das FFAA, e vítima de uma intencional falência educacional e cultural, além de ser controlada por burguesias e oligarquias públicas e privadas cúmplices do projeto de poder do PT.

Já é factível antever com razoável segurança como será o quadro econômico e social do país nas próximas décadas sob o domínio do projeto de poder do PT:

- Cartelização controlada pelo Estado das maiores atividades econômicas do país.

- Estatização de todas as atividades econômicas que não puderem ser cartelizadas ou controladas indiretamente pelo Estado por instrumentos de coação legal, e financeira.

- Fortalecimento crescente da extorsão tributária para sustentar o Estado como o maior empregador do país, o seu assistencialismo-estelionatário comprador de votos em todas as áreas, e garantir os recursos para os seus agentes de financiamento, que cada vez mais controlam as atividades econômicas “privadas” através de empréstimos subsidiados e troca de favores corporativistas e criminosos pagos indevidamente pelos contribuintes.

- Falência da saúde e da segurança pública.

- Formação de uma nova pirâmide social controlada pela classe dos que direta ou indiretamente são cúmplices ou trabalham para o poder público, principalmente a classe dos funcionários públicos Federais, isto é, as burguesias e oligarquias públicas lacaios da comunização do país.

- Consolidação de uma majoritária classe social eternamente “emergente” mantida sob controle com o assistencialismo em todas as suas facetas: financeira, cultura, educacional.

- Destruição crescente da classe dos aposentados e pensionistas pela covarde redução do poder de compra com reajustes sempre abaixo da inflação acumulada.

- Destruição das classes sociais organizadas, como por exemplo a dos médicos, que não aceitem serem lacaios de um Covil de Bandidos.

- Transformações das organizações sindicais em centros de controle comunista dos trabalhadores.

- Manutenção da classe média omissa e covarde tendo que trabalhar de 5 a 6 meses por ano para sustentar a sangria de recursos públicas aplicadas indevidamente ou desviados de forma fraudulenta.

- Desvio crescente dos recursos do país para o financiamento da consolidação de regimes ditatoriais em outros país da América Latina como garantia de suporte externo às atividades de comunização do nosso país pelo projeto de poder do PT.

- Desapropriação crescentes de propriedades rurais para a divisão entre muitos agricultores vinculados ao PT ou a subordinação dos produtores rurais às ordens do governo central.

- Desapropriação de áreas urbanas residenciais de proprietários individuais para sua divisão com as famílias de menor poder aquisitivo.

- Consolidação do marxismo cultural em todas as atividades educacionais e culturais tendo o sistema universitário público como seu maior propagador.

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A comunização do país já tem várias facetas que estarão se consolidando em um regime ditatorial fascista pleno no máximo em um ano no caso da reeleição da atual “presidenta”.
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A parcela da sociedade que não está apoiando o golpe fascista em andamento, precisa ficar ciente das bases de sustentação para o projeto de poder perpétuo do PT, que tem se utilizado de instrumentos do comunismo-socialismo-fascismo-nazismo para dominar o país, colocando nossa nação subordinada ao projeto mais amplo da esquerda comunista que se amplia na América Latina, incluindo a atuação das Farcs no território nacional que prepara seus guerrilheiros para atuar a pedido do PT.

Base fundamental: a postura de um número cada vez maior de comandantes das FFAA – traidores dos ideais de 1964 e fiadores da Fraude da Abertura Democrática - que defendem uma estrita subordinação à “presidenta” mesmo com as evidências, os fatos e as comprovações que o país está sendo controlado por um Covil de Bandidos participantes do projeto de poder do PT, tendo como resultado uma crescente doutrinação para a formação de militantes comunistas na Caserna e em todos os seus postos.

Bases complementares em ordem de gravidade relativa, da maior para a menor.

- Fraude da Abertura Democrática com os instrumentos da falência da educação, da cultura e a promoção de um assistencialismo estelionatário e comprador de votos, incontrolável.

- Absoluto domínio de todas as esferas do poder público pelo PT e seus aliados.

- Controle absoluto das hierarquias superiores das polícias civis, militares e da polícia federal.

- Cumplicidade das burguesias e oligarquias públicas e privadas com seus formadores de opinião se colocando como cúmplices declarados do PT: empresários, artistas, jornalistas, estudantes universitários filhos de famílias cúmplices da comunização do país, acadêmicos, sindicalistas, funcionários públicos de médio e alto escalão, e economistas que servem a instituições civis, e muitos outros.

- Falência da Justiça com o controle do poder judiciário e seus tribunais superiores por togados cúmplices ou subornados, togados bandidos ou togados vestidos de bandidos, o que permite a ostensiva prática de um Justiça relativista e corporativista e criminosa para garantir a proteção e a impunidade dos envolvidos nas denúncias de corrupção mas leais ao PT, e a perseguição “legal” dos inimigos do “sistema”.

- Provável início de uma guerra civil-militar no caso inesperado de uma derrota do PT nas próximas eleições mas por iniciativa das forças fascistas e nunca do resto da sociedade.

- Transformação da OAB em cúmplice direta do controle da sociedade pela degeneração dos princípios legais que deveriam nortear as relações sociais, mas que transformam em reféns da degeneração dos meios de defesa legal na ausência de condições patrimoniais que permitam a contratação de advogados que ficam milionários com a degeneração da Justiça – uma Ilusão de Justiça.

- Controle da mídia por ameaças de revogação de licenças de funcionamento, cancelamento de verbas de propaganda e cancelamento de empréstimos do BNDES.

- Censura oficial ou disfarçada dos meios de comunicação incluindo as redes sociais.

- Controle do Parlamento transformado em lacaio do Poder Executivo pelos instrumentos do corporativismo, da corrupção e do suborno de uma base parlamentar.

- Massificação do marxismo cultural em todos os ambientes escolares de ensino fundamental e superior.

- Desarmamento da sociedade civil e forte armamento ilegal de grupos criminosos, muitos com ligações com os meliantes comunistas que os recrutarão em caso de conflito armado.

- Formação de Forças Paramilitares no campo e nas periferias das grandes metrópoles.

- Transformação da Força de Segurança Nacional em um força subordinada diretamente à “presidenta” da República.

- Distribuição de milhares de militantes petistas em todas as comunidades para coagir seus moradores a apoiar o PT e seus programas sociais assistencialistas.
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Diante desse gravíssimo quadro de mutação das relações sociais na direção do comunismo, todos os esforços que estão sendo feitos por grupos nas redes sociais, a maioria infiltrados de traidores do país, tem uma forte tendência de não dar em nenhum resultado relevante conduzindo ao desânimo e à descrença todos que tentam sensibilizar a sociedade para o a caos econômico e social que o país está na iminência de sofrer.
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É perceptível que os grupos estão dispersos e envolvidos em propostas e protestos alternativos – alguns lutando pelo poder isolado do domínio das ações – que não conseguem catalisar a força das redes sociais em um movimento único que poderia ser um instrumento de luta efetivo contra o projeto de poder perpétuo do PT.

Por esse caminho não chegaremos a lugar algum enquanto os traidores do país consolidam seus poderes nas relações público-privadas entre os que dominam o país e os que aceitam o suborno em troca da traição à nossa pátria – principalmente os esclarecidos canalhas.

A conclusão final é que a sociedade se prepare para viver debaixo de um regime ditatorial fascista-comunista-socialista testemunhado seu país ser transformado em um Cuba Continental.

Para se prepararem melhor leiam a história desses regimes e lutem de forma efetiva pela democracia ou então aceitem de bom grado o caminho para a escravidão a uma Corruptocracia Fascista ou para a cova coletiva.

Geraldo Almendra é Economista.
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