sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

A mentalidade da esquerda e seus estragos sobre os mais pobres
por , quarta-feira, 7 de janeiro de 2015


Quando adolescentes criminosos e assassinos são rotulados de "jovens problemáticos" por pessoas que se identificam como sendo de esquerda, isso nos diz mais sobre a mentalidade da própria esquerda do que sobre esses criminosos violentos propriamente ditos.
Raramente há alguma evidência de que os criminosos sejam meramente 'problemáticos', e frequentemente abundam evidências de que eles na realidade estão apenas se divertindo enormemente ao cometer seus atos criminosos sobre terceiros.
Por que então essa desculpa já arraigada?  Por que rotular adolescentes criminosos de "jovens problemáticos" e supor que maníacos homicidas são meros "doentes"?
Pelo menos desde o século XVIII a esquerda vem se esforçando para não lidar com o simples fato de que a maldade existe — que algumas pessoas simplesmente optam por fazer coisas que elas sabem de antemão serem erradas.  Todo o tipo de desculpa, desde pobreza até adolescência infeliz, é utilizada pela esquerda para explicar, justificar e isentar a maldade. 
Todas as pessoas que saíram da pobreza ou que tiveram uma infância infeliz, ou ambas, e que se tornaram seres humanos decentes e produtivos, sem jamais praticarem atos violentos, são ignoradas pela esquerda, que também ignora o fato de que a maldade independe da renda e das origens, uma vez que ela também é cometida por gente criada na riqueza e no privilégio, como reis, conquistadores e escravocratas.
Logo, por que a existência do mal sempre foi um conceito tão difícil para ser aceito por muitos da esquerda?  O objetivo básico da esquerda sempre foi o de mudar as condições externas da humanidade.  Mas e se o problema for interno?  E se o verdadeiro problema for a perversidade dos seres humanos?
Rousseau negou esta hipótese no século XVIII e a esquerda a vem negando desde então.  Por quê?  Autopreservação.  Afinal, se as coisas que a esquerda quer controlar — instituições e políticas governamentais — não são os fatores definidores dos problemas do mundo, então qual função restaria à esquerda?
E se fatores como a família, a cultura e as tradições exercerem mais influência positiva do que as novas e iluminadas "soluções" governamentais que a esquerda está constantemente inventando?  E se a busca pelas "raízes da criminalidade" não for nem minimamente tão eficaz quanto retirar criminosos de circulação?  As estatísticas ao redor do mundo mostram que as taxas de homicídio estavam em declínio durante as décadas em que vigoravam as velhas e tradicionais práticas tão desdenhadas pela intelligentsia esquerdista.  Já quando as novas e brilhantes ideias da esquerda ganharam influência, no final da década de 1960, a criminalidade e violência urbana dispararam.
O que houve quando ideias antiquadas sobre sexo foram substituídas, ainda na década de 1960, pelas novas e brilhantes ideias da esquerda, as quais foram introduzidas nas escolas sob a alcunha de "educação sexual" e que supostamente deveriam reduzir a gravidez na adolescência e as doenças sexualmente transmissíveis?  Tanto a gravidez na adolescência quanto as doenças sexualmente transmissíveis vinham caindo havia anos.  No entanto, esta tendência foi subitamente revertida na década de 1960 e atingiu recordes históricos.
Desarmamento
Uma das mais antigas e mais dogmáticas cruzadas da esquerda é aquela em prol do desarmamento.  Aqui, novamente, o enfoque está nas questões externas — no caso, nas armas.
Se as armas de fato fossem o problema, então leis de controle de armas poderiam ser a resposta.  Mas se o verdadeiro problema são aquelas pessoas malvadas que não se importam com a vida de outras pessoas — e nem muito menos para as leis —, então o desarmamento, na prática, fará apenas com que pessoas decentes e cumpridoras da lei se tornem ainda mais vulneráveis perante pessoas perversas.
Dado que a crença no desarmamento sempre foi uma grande característica da esquerda desde o século XVIII, em todos os países ao redor do mundo, seria de se imaginar que, a esta altura, já haveria incontáveis evidências dando sustentação a esta crença.  No entanto, evidências de que o desarmamento de fato reduz as taxas de criminalidade em geral, ou as taxas de homicídio em particular, raramente são mencionadas por defensores do controle de armas.  Simplesmente se pressupõe, de passagem, que é óbvio que leis mais rigorosas de controle de armas irão reduzir os homicídios e a criminalidade.
No entanto, a crua realidade não dá sustento a esta pressuposição.  É por isso que são os críticos do desarmamento que se baseiam em evidências empíricas, todas elas magnificamente coletadas nos livros "More Guns, Less Crime", de John Lott, e "Guns and Violence", de Joyce Lee Malcolm. [Veja nossos artigos sobre desarmamento].  Mas que importância têm os fatos perante a visão inebriante e emotiva da esquerda?
Pobres
A esquerda sempre se arrogou a função de protetora dos "pobres".  Esta é uma de suas principais reivindicações morais para adquirir poder político.  Porém, qual a real veracidade desta alegação?
É verdade que líderes de esquerda em vários países adotaram políticas assistencialistas que permitem aos pobres viverem mais confortavelmente em sua pobreza.  Mas isso nos leva a uma questão fundamental: quem realmente são "os pobres"?
Se você se baseia em uma definição de pobreza inventada por burocratas, como aquela que inclui um número de indivíduos ou de famílias abaixo de algum nível de renda arbitrariamente estipulado pelo governo, então realmente é fácil conseguir estatísticas sobre "os pobres".  Elas são rotineiramente divulgadas pela mídia e gostosamente adotadas por políticos.  Mas será que tais estatísticas têm muita relação com a realidade?
Houve um tempo em que "pobreza" tinha um significado concreto — uma quantidade insuficiente de comida para se manter vivo, ou roupas e abrigos incapazes de proteger um indivíduo dos elementos da natureza.  Hoje, "pobreza" significa qualquer coisa que os burocratas do governo, que inventam os critérios estatísticos, queiram que signifique.  E eles têm todos os incentivos para definir pobreza de uma maneira que abranja um número suficientemente alto de pessoas, pois isso justifica mais gastos assistencialistas e, consequentemente, mais votos e mais poder político.
Em vários países do mundo, não são poucas as pessoas que são consideradas pobres, mas que, além de terem acesso a vários bens de consumo que outrora seriam considerados luxuosos — como televisão, computador e carro —, são também muito bem alimentadas (em alguns casos, até mesmo apresentam sobrepeso).  No entanto, uma definição arbitrária de palavras e números concede a essas pessoas livre acesso ao dinheiro dos pagadores de impostos.
Esse tipo de "pobreza" pode facilmente vir a se tornar um modo de vida, não apenas para os "pobres" de hoje, mas também para seus filhos e netos.
Mesmo quando esses indivíduos classificados como "pobres" têm o potencial de se tornar membros produtivos da sociedade, a simples ameaça de perder os benefícios assistencialistas caso consigam um emprego funciona como uma espécie de "imposto implícito" sobre sua renda futura, imposto este que, em termos relativos, seria maior do que o imposto explícito que incide sobre o aumento da renda de um milionário.
Em suma, as políticas assistencialistas defendidas pela esquerda tornam a pobreza mais confortável ao mesmo tempo em que penalizam tentativas de se sair da pobreza.  Exceto para aqueles que acreditam que algumas pessoas nascem predestinadas a serem pobres para sempre, o fato é que a agenda da esquerda é um desserviço para os mais pobres, bem como para toda a sociedade.  Ao contrário do que outros dizem, a enorme quantia de dinheiro desperdiçada no aparato burocrático necessário para gerenciar todas as políticas sociais não é nem de longe o pior problema dessa questão.
Se o objetivo é retirar pessoas da pobreza, há vários exemplos encorajadores de indivíduos e de grupos que lograram este feito, e nos mais diferentes países do mundo.
Milhões de "chineses expatriados" emigraram da China completamente destituídos e quase sempre iletrados.  E isso ocorreu ao longo dos séculos.  Independentemente de para onde tenham ido — se para outros países do Sudeste Asiático ou para os EUA —, eles sempre começaram lá embaixo, aceitando empregos duros, sujos e frequentemente perigosos.
Mesmo sendo frequentemente mal pagos, estes chineses expatriados sempre trabalhavam duro e poupavam o pouco que recebiam.  Era uma questão cultural.  Vários deles conseguiram, com sua poupança, abrir pequenos empreendimentos comerciais.  Por trabalharem longas horas e viverem frugalmente, eles foram capazes de transformar pequenos negócios em empreendimentos maiores e mais prósperos.  Eles se esforçaram para dar a seus filhos a educação que eles próprios não conseguiram obter.
Já em 1994, os 57 milhões de chineses expatriados haviam criado praticamente a mesma riqueza que o bilhão de pessoas que viviam na China.
Variações deste padrão social podem ser encontradas nas histórias de judeus, armênios, libaneses e outros emigrantes que se estabeleceram em vários países ao redor do mundo — inicialmente pobres, foram crescendo ao longo de gerações até atingirem a prosperidade.  Raramente recorreram ao governo, e quase sempre evitaram a política ao longo de sua ascensão social.
Tais grupos se concentraram em desenvolver aquilo que economistas chamam de "capital humano" — seus talentos, habilidades, aptidões e disciplina.  Seus êxitos frequentemente ocorreram em decorrência daquela palavra que a esquerda raramente utiliza em seus círculos refinados: "trabalho".
Em praticamente todos os grupos sociais e étnicos, existem indivíduos que seguem padrões similares para ascenderem da pobreza à prosperidade.  Mas o número desses indivíduos em cada grupo faz uma grande diferença para a prosperidade ou a pobreza destes grupos como um todo.
A agenda da esquerda — promover a inveja e o ressentimento ao mesmo tempo em que vocifera exigindo ter "direitos" sobre o que outras pessoas produziram — é um padrão que tem se difundido em vários países ao redor do mundo.
Esta agenda raramente teve êxito em retirar os pobres da pobreza.  O que ela de fato logrou foi elevar a esquerda a cargos de poder e a posições de autoexaltação — ao mesmo tempo em que promovem políticas com resultados socialmente contraproducentes.
A arrogância
É difícil encontrar um esquerdista que ainda não tenha inventado uma nova "solução" para os "problemas" da sociedade.  Com frequência, tem-se a impressão de que existem mais soluções do que problemas.  A realidade, no entanto, é que vários dos problemas de hoje são resultado das soluções de ontem.
No cerne da visão de mundo da esquerda jaz a tácita presunção de que pessoas imbuídas de elevados ideais e princípios morais — como os esquerdistas — sabem como tomar decisões para outras pessoas de forma melhor e mais eficaz do que estas próprias pessoas.
Esta presunção arbitrária e infundada pode ser encontrada em praticamente todas as políticas e regulamentações criadas ao longo dos anos, desde renovação urbana até serviços de saúde.  Pessoas que nunca gerenciaram nem sequer uma pequena farmácia — muito menos um hospital — saem por aí jubilosamente prescrevendo regras sobre como deve funcionar o sistema de saúde, impondo arbitrariamente seus caprichos e especificidades a médicos, hospitais, empresas farmacêuticas e planos de saúde.
Uma das várias cruzadas internacionais empreendidas por intrometidos de esquerda é a tentativa de limitar as horas de trabalho de pessoas de outros países — especialmente países pobres — em empresas operadas por corporações multinacionais.  Um grupo de monitoramento internacional se autoatribuiu a tarefa de garantir que as pessoas na China não trabalhem mais do que as legalmente determinadas 49 horas por semana.
Por que grupos de monitoramento internacional, liderados por americanos e europeus abastados, imaginam ser capazes de saber o que é melhor para pessoas que são muito mais pobres do que eles, e que possuem muito menos opções, é um daqueles insondáveis mistérios que permeiam a intelligentsia.
Na condição de alguém que saiu de casa aos 17 anos de idade, sem ter se formado no colégio, sem experiência no mercado de trabalho, e sem habilidades específicas, passei vários anos de minha vida aprendendo da maneira mais difícil o que realmente é a pobreza.  Um dos momentos mais felizes durante aqueles anos ocorreu durante um breve período em que trabalhei 60 horas por semana — 40 horas entregando telegramas durante o dia e 20 horas trabalhando meio período em uma oficina de usinagem à noite.
Por que eu estava feliz?  Porque antes de encontrar estes dois empregos eu havia gasto semanas procurando desesperadamente qualquer emprego.  Minha escassa poupança já havia evaporado e chegado literalmente ao meu último dólar quando finalmente encontrei o emprego de meio período à noite em uma oficina de usinagem.
Passei vários dias tendo de caminhar vários quilômetros da pensão em que morava no Harlem até a oficina de usinagem, que ficava imediatamente abaixo da Ponte do Brooklyn, e tudo para poupar este último dólar para poder comprar pão até finalmente chegar o dia de receber meu primeiro salário.
Quando então encontrei um emprego de período integral — entregar telegramas durante o dia —, o salário somado dos dois empregos era mais do que tudo que eu já havia ganhado antes.  Foi só então que pude pagar a pensão, comer e utilizar o metrô para ir ao trabalho e voltar.
Além de tudo isso, ainda conseguia poupar um pouco para eventuais momentos difíceis.  Ter me tornado capaz de fazer isso era, para mim, o mais próximo do nirvana a que já havia chegado.  Para a minha sorte, naquela época não havia nenhum intrometido de esquerda querendo me impedir de trabalhar mais horas do que eu gostaria.
Havia um salário mínimo, mas, como o valor deste havia sido estipulado em 1938, e estávamos em 1949, seu valor já havia se tornado insignificante em decorrência da inflação.  Por causa desta ausência de um salário mínimo efetivo, o desemprego entre adolescentes negros no ano de 1949, que foi um ano de recessão, era apenas uma fração do que viria a ser até mesmo durante os anos mais prósperos desde a década de 1960 até hoje.
À medida que os moralmente ungidos passaram a elevar o salário mínimo, a partir da década de 1950, o desemprego entre os adolescentes negros disparou.  Hoje, já estamos tão acostumados a taxas tragicamente altas de desemprego neste grupo, que várias pessoas não fazem a mais mínima ideia de que as coisas nem sempre foram assim — e muito menos que foram as políticas da esquerda intrometida que geraram tais consequências catastróficas.
Não sei o que teria sido de mim caso tais políticas já estivessem em efeito em 1949 e houvessem me impedido de encontrar um emprego antes de meu último dólar ser gasto.
Minha experiência pessoal é apenas um pequeno exemplo do que ocorre quando suas opções são bastante limitadas.  Os prósperos intrometidos da esquerda estão constantemente promovendo políticas — como encargos sociais e trabalhistas — que reduzem ainda mais as poucas opções existentes para os pobres.  Quando não reduzem empregos, tais políticas afetam sobremaneira seus salários.
Parece que simplesmente não ocorre aos intrometidos que as corporações multinacionais estão expandindo as opções para os pobres dos países do terceiro mundo, ao passo que as políticas defendidas pela esquerda estão reduzindo suas opções.
Os salários pagos pelas multinacionais nos países pobres normalmente são muito mais altos do que os salários pagos pelos empregadores locais.  Ademais, a experiência que os empregados ganham ao trabalhar em empresas modernas transforma-os em mão-de-obra mais valiosa, e fez com que na China, por exemplo, os salários passassem a subir a porcentagens de dois dígitos anualmente.
Nada é mais fácil para pessoas diplomadas do que imaginar que elas sabem mais do que os pobres sobre o que é melhor para eles próprios.  Porém, como alguém certa vez disse, "um tolo pode vestir seu casaco com mais facilidade do que se pedisse a ajuda de um homem sábio para fazer isso por ele".



link:

http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=1662

Defensora de parto residencial morre ao dar à luz em casa. Darwin faz uma marquinha




A Seleção Natural age selecionando naturalmente (são! Nério?). A Natureza não seleciona idiotas, eles mesmos o fazem. Não por acaso surgiu o Darwin Awards, ou Prêmio Darwin, dado àqueles indivíduos que fazem um favor à humanidade retirando-se da competição pela vida e reduzindo a chance de espalhar os seus genes, o que nem sempre acontece a contento).
Caroline Lovell tinha 36 anos e morava em Melbourne, Austrália. Ela era uma ferrenha defensora que as mulheres deveriam regredir aos tempos da Idade Média e parir suas crias em casa com o auxílio de uma parteira. Resultado? Complicações no parto acarretaram em uma parada cardíaca, uma morte sem sentido e uma imagem como a que abre o artigo.
Não só uma "fervorosa defensora de partos domiciliares", como disse o Daily Mail, Caroline Lovell – segundo meu modo gentil e educado de analisar as bizarrices que acontecem pelo mundo – não passava de uma estúpida. Aquela mula achava que dar a luz em casa, com uma parteira, era a melhor coisa possível, que nem no tempo das nossas bisavós. Aquela criatura esqueceu que as mulheres morriam de parto e, quando não morriam, de 10 filhos que parissem, 8 iam pro saco (literalmente, às vezes). Então, a Jeannie pensou que 500 anos de estudo da anatomia humana, desde o tempo de Vesálio, não deu informação nenhuma. Ok.
Em 2009, a "ativista" xingou muito por aí e disse que o Governo tinha que financiar quem quisesse ter os filhos em casa, com toda higiene e atendimento médico que tal ato idiota pode oferecer (nenhum!). Ela escreveu em uma nota que estava chocada por ter seus filhos em casa, sem contar com o apoio do Governo. Ela disse: "Fuck the system" e no dia 23 de janeiro resolveu dar à luz, mas acabou dando tudo errado e, agora, Jeannie, a Ativista está fazendo parto de anja (eu sei!), enquanto tio Darwin dá uma porrada na nuca dela e diz: Eu avisei, pombas!
Se pessoas como Caroline não fossem tão mesquinhas e egoístas, Zahra, o bebê, não estaria agora sem sua mãe. Se bem que, infelizmente, tragédias nos ensinam (ou deveriam ensinar) algo, e muito provavelmente Zahra não cometerá o mesmo erro idiota de sua mãe. Ainda não há evidências que burrice e estupidez sejam hereditárias (examinando meu irmão, espero MUITO, mesmo). Uma coisa eu tenho plena convicção: o governo australiano vai endurecer ainda mais com partos em domicílio, o que faz tia Lovell duplamente idiota, pois nem como mártir serviu e, daqui a um tempo, será esquecida, como tantas outras pessoas que se mataram por nada.



link:


http://ceticismo.net/2012/02/01/defensora-de-parto-residencial-morre-ao-dar-a-luz-em-casa-darwin-faz-uma-marquinha/

30/01/2015
 às 11:27 \ Cultura

A obsessão antiamericana

“O maior castigo para aqueles que não se interessam por política é que serão governados pelos que se interessam”. (Arnold Toynbee)
A esquerda costuma ser bastante organizada e unida, enquanto os liberais, por definição, são mais independentes e vivem isolados, cuidando da própria vida. Vemos, portanto, uma difusão de certas inverdades por parte da esquerda, que ficam sem muita contestação. O objetivo desse texto é desfazer algumas delas, principalmente no que diz respeito ao alvo predileto deles: os Estados Unidos.
Em primeiro lugar, vamos tentar compreender o motivo dessa obsessão antiamericana. No passado recente, num mundo bipolar, os Estados Unidos representavam o experimento capitalista liberal, enquanto a União Soviética era o socialismo planejado. Com a queda do segundo, ocorreu uma perda de identidade por parte dos países socialistas, já que ele representava o denominador comum desses povos. Atônitos, eles precisam encontrar um novo foco, que passa a ser então o antiamericanismo.
Não recuperados da humilhação que foi a queda da “cortina de ferro” e o aparecimento de suas cruéis atrocidades, com mais de cem milhões de vítimas fatais no currículo, precisam tentar “provar” que os Estados Unidos, e por conseguinte o capitalismo, também falharam. Jamais vão perdoar os americanos pela vitória na Guerra Fria! Nessa jornada passional, vale absolutamente tudo, desde mentiras grosseiras, passando por propaganda enganosa maciça, sofismas, inversão de causalidade ou ocultação de fatos. O objetivo é apenas um: condenar o capitalismo liberal e seu maior ícone.
Vale aqui um alerta: os Estados Unidos não representam o ideal dos liberais. Lá, o Estado é um Leviatã também, que extorque quase 30% da riqueza privada em nome do bem-estar social. Mas atualmente, é o que temos mais próximo do liberalismo, justamente a causa de seu sucesso relativo.
O artigo tenta resumir o livro de Jean-François Revel, renomado escritor que foi membro da Academia Francesa. De tempos em tempos, apesar de a França ser um dos países mais antiamericanos da Europa, surge um francês que faz uma avaliação isenta de xenofobia. Aléxis de Tocqueville escreveu no século XIX seu clássico A Democracia na América, excelente livro que destaca com detalhes as diferenças básicas entre a França e os Estados Unidos. Revel também utiliza bastante a comparação entre as nações. O que mais impressiona no antiamericanismo não é a desinformação, já que a quantidade de informação disponível sobre o tema é vasta. O que é incrível nisso tudo é a vontade deliberada de estar desenformado.
Vejamos um primeiro exemplo, a Guerra do Vietnã. Normalmente um dos assuntos mais citados para se criticar o “império” americano – não sem boa dose de razão, mas que nunca ninguém destaca as causas da guerra, atreladas aos fracassos militares da França, que por não abrir mão da Indochina como colônia, acabou levando à intervenção americana. Falam também do fato de a guerra ter matado cerca de um milhão de pessoas ao longo de quase duas décadas, enquanto omitem que o regime comunista de Ho Chi Minh, que lá se instalou quando os americanos saíram, matou mais de três milhões. Camboja, que não sofreu intervenção americana, viu cerca de um terço de sua população ser dizimada pelo regime comunista, e isso não costuma ser lembrado. Não lembram ainda que a ajuda americana na Coréia foi o que possibilitou a sulista ser próspera e livre hoje, e não como sua irmã do norte. Os Estados Unidos podem e devem ser condenados pelos erros no Vietnã, mas reforço o apelo pela busca mais imparcial dos fatos, já que a paixão pode cegar um homem.
Um dos pontos mais repetidos diz respeito ao argumento marxista de que, para o rico ficar mais rico, o pobre tem que ficar mais pobre. Logo, como os americanos prosperaram economicamente, conclui-se automaticamente que o mundo pagou o preço. Esse absurdo pode ser refutado com a mais singela observação empírica, mas a falsidade nunca impediu um ponto de vista de prosperar, quando sustentado pela ideologia e protegido pela ignorância.
Gostando ou não, a verdade é que a superpotência americana resulta em parte da vontade e criatividade de seu povo, e em parte pelos fracassos acumulados do resto do mundo. Afinal, foram os europeus que tornaram o século XX o mais negro da história, provocando duas guerras mundiais e regimes totalitários assassinos. Foram as nações européias, assim como Japão e China, que tentaram conquistar outros países. O papel dos Estados Unidos foi justamente o desalvar o mundo das garras de Stalin e Hitler, e depois ajudar na reconstrução financeira européia com o Plano Marshall. Mas, paradoxalmente, são os americanos os acusados de “império colonizador”. Logo eles, que restauraram a democracia na Alemanha e no Japão, e quecompraram terras como a Louisiana e o Alaska.
O antiamericanismo é repleto de contradições. Ora falam que o livre comércio é o veículo de exploração americana, ora acusam o embargo de Cuba pela sua miséria. O embargo nada mais é do que a proibição de empresas americanas negociarem com a ilha, atitude bastante razoável dado o calote cubano em 1986 e seus mísseis apontados para a Flórida no passado. A Europa reclama do protecionismo de alguns setores nos Estados Unidos, como aço e agricultura, ao mesmo tempo em que garante muito mais subsídios agrícolas em seus quintais. O Bovè, um dos maiores beneficiados dessa ausência de competição leal, é o maior crítico da globalização, e é recebido no Fórum Social Mundial com honrarias, justamente pelos que mais sofrem com esses subsídios paternalistas. Criticam violentamente a globalização, mas suas ideologias totalitárias esquerdistas sempre tentaram avançar internacionalmente. O que detestam não é a globalização em si, mas a globalização liberal e democrática. E o mais engraçado é que esses jovens, com coquetéis Molotov em mãos, se intitulam “pacifistas”.
Outra acusação comum é o aparente alargamento da distância entre ricos e pobres. Deixando claro que para alguém ficar mais rico não é necessário que outro fique mais pobre, não vamos confundir também a distância entre eles com o nível absoluto de vida das pessoas. Na Índia, apenas para dar um exemplo, a produção de gêneros alimentícios multiplicou-se por dez em poucos anos, o que permitiu o fim da fome em massa. Esse ganho absoluto deveria ser louvável, mas parece que o ser humano olha apenas para a grama mais verde do vizinho. Vários indicadores mostram facilmente como a qualidade de vida dos pobres melhorou nos últimos séculos, com inúmeros avanços graças a carona no progresso dos ricos. Se isso não é relevante, é porque estamos lidando com um dos sentimentos mais mesquinhos da humanidade: a inveja.
Como não reconhecer a evidência clara de que vários países, como México, Canadá, Taiwan, Coréia e Cingapura, melhoraram de vida rapidamente com o comércio com os americanos, normalmente maiores compradores de seus produtos? Os americanos importam cerca de US$ 800 bilhões a mais do que exportam todo ano. Até mesmo a Europa depende dos Estados Unidos para crescer e gerar empregos. Muitos mundo afora dependem praticamente do sucesso de uma nação, mas a criticam o tempo todo. E se ainda temos tanta miséria pelo mundo, como na África e países da América Latina, isso nada tem a ver com os americanos, mas sim com o fato de essas nações terem adotado um modelo socialista com receita de coletivização de terras e regimes totalitários.
Capciosos, os críticos de plantão dos Estados Unidos não cansam de repetir o fato de o país ser o que mais investe na indústria bélica no mundo. Ignoram tranqüilamente o fato da economia americana representar cerca de 30% da mundial, ou seja, eles serão, via de regra, os que mais investem em todos os setores, incluindo educação e saúde. Além disso, é fato que os americanos acabam servindo como polícia do mundo livre, através da Pax Americana. Já a China, que ainda está sob regime totalitário, vem aumentando vertiginosamente seus gastos militares, e isso sim deveria preocupar os “pacifistas”. De acordo com estimativas do Pentágono, a China tem atualmente mais de setecentos mísseis próximos de Taiwan, e está acelerando esta estocagem. Não é segredo que o Partido Comunista Chinês tem a intenção de anexar a ilha ao seu território. O governo chinês mantém relações amistosas com diversas ditaduras perigosas. A Coréia do Norte e o Irã se armando deveria dar calafrios nos que almejam a paz, e não a força americana. Estranhamente, são os Estados Unidos que são vistos por muitos como real ameaça à paz global.
O caso da América Latina é especial. Como bem colocou o pensador venezuelano Carlos Rangel, “para os latino-americanos é um escândalo insuportável que um punhado de anglo-saxões, chegados ao hemisfério muito depois dos espanhóis, tenham se tornado a primeira potência do mundo”. Seria necessário um doloroso mea culpa, que acaba levando a uma solução mais confortável de explicar nossa situação inferior através do “imperialismo” americano, o bode expiatório de sempre.
Sem dúvida, uma das críticas mais pesadas em relação aos Estados Unidos é seu unilateralismo. Em primeiro lugar, deve ficar claro que esse unilateralismo é conseqüência, não causa, da perda de influência do resto do mundo. E como argumentar contra esta postura americana quando se tem uma total ausência de um outro lado ativo, ou que está evidente o viés antiamericano nas demais nações? Será que alguém ainda duvida da inoperância da ONU, que nada fez sobre a Chechênia, Tibete, Coréia, Kosovo e tantos outros casos?
A China tem poder de veto no Conselho de Segurança da ONU, e tem usado este poder constantemente para desviar as sucessivas tentativas dos Estados Unidos de impor sanções aos países que representam ameaças, como o Irã em suas ambições nucleares. O Conselho dos Direitos Humanos da ONU conta com países como China e Cuba, onde os direitos humanos são completamente ignorados. A Liga das Nações, antecessora da ONU, estaria provavelmente ainda hoje debatendo os riscos da Alemanha nazista, enquanto o Füher estaria sentado em um trono europeu, quiçá mundial. Como culpar o unilateralismo americano quando sabemos que a Europa reluta até para reconhecer o perigo real do islamismo fanático?
Os supostos “pacifistas”, que aclamam por solução diplomática, são ou sonhadores românticos ou hipócritas. Aliás, vestidos com a causa pacifista, os comunistas franceses exortaram os trabalhadores das fábricas de armamento a sabotarem seu trabalho e pressionaram os soldados a desertarem, quando os exércitos nazistas estavam a poucas semanas de ocupar Paris. Pablo Picasso criou a litografia da pomba da paz como presente para o genocida Stalin! Alguns “pacifistas” poderiam estar em Guantánamo. É preciso lembrar que seria necessário termos motivações lógicas e racionais por parte dos terroristas para se ter alguma esperança de acordo diplomático. Mas sua cruzada já ficou clara: destruir os infiéis, ou seja, todos os não muçulmanos. O aforismo é antigo: com terroristas não se negocia. Podemos fazer um paralelo com o caso de Hitler, onde fica claro que não seria razoável alguém pensar em solução política amistosa.
Ainda em relação ao Islã, existe mais contradição. O principal alvo é novamente os Estados Unidos, mas estes, por sua vez, nunca colonizaram países muçulmanos, e pelo contrário, nas intervenções na Somália, Bósnia ou Kosovo, assim como pressões sobre o governo macedônio tiveram por objetivo defender as minorias islâmicas. Quem ataca de facto os muçulmanos são os próprios muçulmanos, como no caso do Iraque no Kwait, que foi defendido pelos americanos, ou na Argélia, onde o próprio povo se massacra. Como que tamanha contradição pode passar despercebida? Em 1956, foram os Estados Unidos que detiveram a ofensiva militar anglo-francesa-israelense contra o Egito, na chamada “Expedição Suez”. Nada disso é relevante para os povos obstinados e imbuídos de fé cega, assim como pesada lavagem cerebral de seus líderes, que utilizam os Estados Unidos como perfeito bode expiatório, justificando assim o regime opressivo doméstico.
Os antiamericanos inundam os canais de propaganda com afirmações de que foram os Estados Unidos que criaram Bin Laden, e de tanta repetição, se tornou verdade incontestável. Somente se explica isso por total ignorância ou má fé. No contexto da Guerra Fria, o que haveria de anormal no fato de que Reagan aceitasse os serviços de todos aqueles que quisessem resistir à União Soviética, fossem ou não do Islã? Imaginem o que poderia ter representado para a Índia, Paquistão ou países do Golfo uma ocupação definitiva dos soviéticos sobre o Afeganistão. Gorbachev talvez jamais tivesse se tornado líder, a Perestroika não teria existido e possivelmente teríamos ainda hoje milhões de gulags espalhados pelo mundo.
No campo econômico, os antiamericanos costumam fugir dos números como o diabo foge da cruz. O fato dos Estados Unidos terem criado quase dois milhões de empregos por ano nos últimos 15 anos, enquanto a Europa criou praticamente zero, incomoda profundamente. Em nome do social, os europeus adoram criticar os americanos, que não se interessariam tanto pela saúde dos mais pobres. Acontece que as despesas públicas com saúde representam nos Estados Unidos uma percentagem sensivelmente igual às da França, sem que isso asfixie o setor privado. Aliás, o sucesso relativo dos americanos se deve justamente ao maior espaço dado ao setor privado, bem mais eficiente que o público. Essa diferença faz a taxa de desemprego na França ser praticamente o dobro da americana, ou a renda média por habitante dos americanos ser 30% maior que a dos franceses.
Como Voltaire disse, “julgue um homem mais pelas suas perguntas que suas respostas”. Os antiamericanos não querem fazer perguntas, pois temem pelas respostas, ou então porque já possuem a resposta “certa” para todas as perguntas: é culpa da América! A dificuldade de debater com um antiamericano típico está na percepção que Karl Popper teve, de que é impossível debater com alguém que prefere te matar a te dar razão.
Não consigo entender, utilizando a lógica, o motivo para tanto rancor ao “american dream”. Se acham que é tão ruim assim viver lá, como explicar a migração constante de diversos povos diferentes para lá? Será que os pioneiros não iriam alertar seus sucessores, em vez de mandarem passagens desenfreadamente? E ainda conseguem acusar os americanos de racistas, sendo que são um dos únicos grandes países a abrigarem diversas etnias e religiões de forma civilizada. O sucesso da integração à americana é precisamente que os descendentes de imigrantes podem perpetuar suas culturas ancestrais sentindo-se plenamente cidadãos americanos. Essa convivência amistosa deve realmente irritar muito pessoas que gostariam de impor, à força, suas crenças religiosas ou políticas. Nos Estados Unidos já existem quase 40 milhões de hispânicos, e cerca da metade dos bebês que nascem na Califórnia são de famílias mexicanas. São mais de 30 milhões de negros, e milhares de outros grupos, todos ajudando a criar essa superpotência capitalista e liberal.
Muitos se sentem agredidos com a “invasão” da cultura americana, do excesso de McDonalds em seus países. Não param para pensar que a globalização não uniformiza, mas diversifica. A reclusão é que exaure a inspiração. Se temos várias lanchonetes americanas espalhadas pelo mundo, temos também diversos restaurantes árabes, italianos ou japoneses. As trocas entre nações fizeram florescer a diversidade cultural, não o contrário. Além disso, diferente do que muitos costumam afirmar, a cultura americana não se limita às canções de Madonna ou filmes de Bruce Willis. São também um país onde há 1.700 orquestras sinfônicas, quase 8 milhões de entradas para óperas por ano, 500 milhões de entradas nos museus. Desenvolveram mais de 6 milhões de patentes. As vendas anuais de livros passam de US$ 30 bilhões, enquanto a “educada” Rússia luta para chegar a cifra de US$ 1 bilhão. Suas universidades, por seguirem um modelo mais lógico e eficiente de ligação com o mercado, absorvem os melhores intelectos do mundo todo.
Os povos se sentem agredidos pela adoção do inglês como língua predominante no mundo. Ora, é justamente a difusão dele que facilita a comunicação entre diferentes culturas, permitindo que cada povo possa ter acesso às mais diversas informações. Imaginem a loucura que seria se tivéssemos que aprender cada língua diferente para se comunicar ou ler um livro! O latim já desempenhou esse papel no passado, e não tem nada demais usarmos o inglês como língua internacional. Isso não impõe de forma alguma a cultura americana aos outros povos; pelo contrário, facilita a diversificação cultural.
A ideologia é uma máquina de rejeitar fatos no momento em que estes apresentam risco de constrangimento. Com tanta evidência de viés e incoerência, o americano pode tirar uma só conclusão: os Estados Unidos são sempre culpados. Como julgar, portanto, o unilateralismo deles? Deixo as palavras finais por conta de Revel: “As perfídias freqüentemente delirantes do ódio antiamericano, as imputações da mídia, dependendo ora da incompetência ora da mitomania, a maledicência perseverante que inverte o significado de todo acontecimento de maneira a interpreta-lo, sem exceção, como desfavorável aos Estados Unidos, leva-os ao convencimento da inutilidade de qualquer consulta”.
Texto presente em “Uma luz na escuridão”, minha coletânea de resenhas de 2008.



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quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Ladrão rouba pizzaria e diz que Dilma irá tirá-lo da cadeia

VACCARI É O HOMEM-BOMBA QUE PODE DETONAR LULA, DILMA E O PT




 
Vaccari tem dupla cidadania e está sendo vigiado pela PF

Carlos Newton
A prisão do ex-diretor Nestor Cerveró aumentou a preocupação no PT, no Planalto e no Instituto Lula, devido à extrema gravidade da situação em que se encontra o partido e o governo, em função das ligações diretas entre o ex-diretor Renato Duque e o tesoureiro do partido, João Vaccari Neto, no esquema de corrupção da Petrobras, abrindo o caminho da ramificação que fatalmente conduzirá ao envolvimento da cúpula do PT.
Já divulgamos aqui  que as relações entre Duque e Vaccari se tornaram tão fortes e íntimas que o tesoureiro do PT chegou a viajar de Brasília para o Rio de Janeiro, como convidado especial do casamento de uma das filhas do ex-diretor da Petrobras.
O fato é que a situação no Planalto, no PT e no Instituto Lula é de muita apreensão, porque a própria Petrobras acaba de confirmar o envolvimento de Duque como um dos principais integrantes da quadrilha que se formou na estatal. Compreensivelmente, Vaccari está sumido e somente alguns dirigentes do PT sabem onde ele se esconde desde que passou a ser a peça-chave do próximo desdobramento da Operação Lava Jato, porque é sabido que o tesoureiro do PT inevitavelmente terá prisão preventiva decretada na próxima etapa da operação Lava Jato, quando a Polícia Federal for recolher os últimos envolvidos.
TUDO DEPENDE DE VACCARI
Nos jornais, nas rádios e nas televisões, ninguém destaca o fato de que hoje o futuro do PT, do ex-presidente Lula e de sua sucessora Dilma Rousseff, tudo depende diretamente de Vaccari, e as informações são de ele que está cada vez mais deprimido. Em sua última aparição pública, num congresso do PT, estava arrasado, se limitava a dizer que não havia feito nada errado, embora sua biografia esteja toda emporcalhada desde quando presidiu a Cooperativa dos Bancários de São Paulo, deixou de construir imóveis para os sindicalizados e ergueu o prédio de luxo no Guarujá para abrigar a família Lula num triplex de apenas R$ 47 mil e outros dirigentes do PT e da CUT em apartamentos mais modestos, digamos assim.
Vaccari já responde a processo por essas irregularidades na Cooperativa, que ele presidiu entre 2004 e 2010. Segundo a denúncia do Ministério Público, em vez de aplicar o dinheiro para erguer apartamentos, Vaccari desviava recursos para contas bancárias de seus diretores e para abastecer o caixa 2 de campanhas do PT, incluindo a que levou Lula ao segundo mandato. No processo, Vaccari é réu por estelionato, formação de quadrilha, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro. Com esse currículo, foi escolhido para cuidar das finanças do PT. O homem certo no lugar certo, como se dizia antigamente.
HOMEM-BOMBA
Embora tenha ficado de fora do processo do mensalão, Vaccari era suspeito de participar do esquema cobrando propinas, no período em que exerceu a função de administrador informal da relação entre o PT e os fundos de pensão das empresas estatais, além de bancos e corretoras.
Caso preze a liberdade e aceite fazer delação premiada, Vaccari se transformará num homem-bomba que pode detonar todo o conluio de perpetuação do partido no poder, além de acelerar o consequente impeachment da presidente Dilma. Com toda certeza, outros importantes petistas  serão atingidos, como José Dirceu, que também chefiava a quadrilha da Petrobras, José Genoino, que à época era presidente do partido, e Delúbio Soares, que era tesoureiro antes de Vaccari.
Da mesma forma, outros mensaleiros da base aliada que participaram dos dois esquemas também serão novamente processados e condenados, porque desta vez não se pode esperar complacência e subordinação do Supremo Tribunal Federal ao Planalto. Tudo tem limites. Se o governo e o PT vão explodir, os ministros do STF logo irão tirar o corpo fora, porque na Justiça não existe submissão a perdedores.

Fonte: http://tribunadainternet.com.br/vaccari-e-o-homem-bomba-que-pode-detonar-lula-dilma-e-o-pt/




link:


http://lilicarabinabr.blogspot.com.br/2015/01/vaccari-e-o-homem-bomba-que-pode.html

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Judeus tiveram papel fundamental na fundação dos Estados Unidos

Bill Federer
Em 1492, Colombo foi enviado para descobrir uma rota marítima para a Índia e China. Ele foi enviado pelos monarcas espanhóis Fernando e Isabel, que haviam acabado de libertar a Espanha de 700 anos dos exércitos muçulmanos de ocupação.
Estátua de Robert Morris, à esquerda, George Washington, no centro, e do financista judeu Haym Solomon, à direita, em Chicago
A Espanha então forçou os judeus sefarditas a fugir.
Alguns judeus foram para o Império Otomano, e alguns foram para Portugal e então foram para Amsterdã. De Amsterdã, alguns judeus acompanharam, de navio, mercadores holandeses para a América do Sul, se estabelecendo na cidade de Recife. Em Recife, eles construíram a primeira sinagoga do continente americano, a Sinagoga Kahal Zur Israel.
Quando a Espanha e Portugal atacaram Recife, os judeus fugiram de novo.
Vinte três foram de navio para Port Royal, na Jamaica. Daí, no navio francês Sainte Catherine, eles chegaram em 1654 à Colônia Holandesa de Nova Amsterdã, se tornando os primeiros judeus da América do Norte.
O governador holandês Peter Stuyvesant tentou expulsá-los, mas eles tiveram permissão de ficar, pois a Companhia Holandesa das Índias Ocidentais na Holanda considerava a Espanha e Portugal seus principais inimigos, não os judeus ou outros dissidentes.
Os holandeses estavam numa disputa mundial com a Espanha e Portugal para possuir a Indonésia, a Índia, a África e a América do Sul, de modo que eles queriam rapidamente povoar a colônia da Nova Holanda para defendê-la e fazê-la dar lucro.
Em 1663, a Companhia Holandesa das Índias Ocidentais, embora estivesse estabelecendo oficialmente a fé reformada holandesa, instruiu Peter Stuyvesant com relação aos quacres “e outros membros de seitas”: “Precisamos favorecer a imigração… nesta fase inicial da existência do país. Portanto, você pode fechar seus olhos, pelo menos não forçando nada na consciência das pessoas, mas permitindo que todos tenham suas próprias crenças, enquanto se conduzirem de forma pacífica e de acordo com as leis, não afrontando seus vizinhos e não se opondo ao governo.”
Os judeus na Nova Amsterdã não tinham permissão de fazer reuniões religiosas fora de seus lares nem de se juntar ao exército municipal que protegia a cidade.
Então, em 1664, exércitos britânicos assumiram o controle da Nova Amsterdã, mudando seu nome para Nova Iorque, e os judeus ganharam mais liberdade.
Em 1730, os cidadãos judeus de Nova Iorque compraram terra e construíram a pequena “Sinagoga da Rua Mill,” a primeira sinagoga da América do Norte.
Durante a era colonial, a população dos Estados Unidos aumentou para 3 milhões, com uma população judaica de cerca de 2 mil em sete congregações sefarditas:
·         A congregação Shearith Israel, na cidade de Nova Iorque, começou em 1655;
·         A congregação Yeshuat Israel, em Newport, Rhode Island, começou em 1658;
·         A congregação Mickve Israel, em Savannah, Georgia, começou em 1733;
·         A congregação Mikveh Israel, na Filadélfia, começou em 1740;
·         A congregação Shaarai Shomayim, em Lancaster, Pensilvânia, começou em 1747;
·         A congregação Kahal Kadosh Beth Elohim, Charleston, na Carolina do Sul, começou em 1749;
·         E a congregação Kahal Kadosh Beth Shalom, Richmond, Virgínia, começou em 1789.
Desde o terceiro século, o ensinamento do Rabino Samuel da Babilônia, de que “a lei da terra é a lei,” resultou em que os judeus se refreavam de tentar mudar sua situação política. A Guerra Revolucionária Americana foi a primeira vez desde o exílio deles de Jerusalém que os judeus lutaram ao lado de vizinhos cristãos como iguais na luta pela liberdade.
Mercadores judeus, como Aaron Lopez de Newport e Isaac Moses da Filadélfia, manobravam seus navios através dos bloqueios britânicos para fornecer roupas, armas, pólvora e alimento para os necessitados soldados revolucionários. Alguns mercadores perderam tudo.
Um número estimado de 160 judeus lutaram no Exército Americano Continental durante a Guerra Revolucionária, tais como o tenente Solomon Bush e Francis Salvador da Carolina do Sul, o primeiro deputado estadual judeu, que foi morto numa batalha da Guerra Revolucionária; Mordecai Sheftall de Savannah era vice-diretor do serviço de intendência para as tropas americanas, em 1778; Abigail Minis supria provisões para os soldados americanos em 1779; e Reuben Etting de Baltimore lutou e foi nomeado delegado federal para Maryland pelo presidente Jefferson, em 1801.
O Dr. Philip Moses Russell, médico judeu de George Washington, sofreu com ele no Vale Forge.
O presidente Calvin Coolidge relatou em 3 de maio de 1925: “Haym Solomon, financista judeu polonês da Revolução. Nascido na Polônia, foi feito prisioneiro dos exércitos britânicos em Nova Iorque, e quando escapou estabeleceu seus negócios na Filadélfia. Ele negociou para Robert Morris todos os empréstimos levantados na França e Holanda, empenhou sua fé e fortuna pessoal em prol de quantias enormes, e pessoalmente adiantou grandes montantes para homens como James Madison, Thomas Jefferson, Baron Steuben, General St. Clair e muitos outros líderes patriotas que testificaram que sem a ajuda dele eles não teriam conseguido avançar a causa.”
Em 1975, um selo postal dos EUA honrou Haym Solomon, com a mensagem: “O empresário, financista, corretor e herói Haym Solomon foi responsável por levantar a maior parte do dinheiro necessário para financiar a Revolução Americana e mais tarde salvou a nova nação do colapso.”
George Washington enviou cartas para a Congregação Judaica de Newport, Rhode Island, e de Savannah, Georgia, declarando: “Que a mesma Deidade operadora de maravilhas, a qual muito tempo atrás livrou os hebreus de seus opressores egípcios, os plantou numa terra prometida, cuja intervenção providencial foi nos últimos tempos evidente na fundação dos Estados Unidos como nação independente, continue a regá-los com orvalhos do céu.”
Judeus asquenazes eram poucos nos EUA até que uma perseguição na Bavária na década de 1830 resultou na imigração de muitos milhares.
O presidente Martin Van Buren enviou uma carta aos turcos otomanos muçulmanos pedindo-lhes que parassem de matar os judeus na Síria. Foi uma carta “em prol de uma raça oprimida e perseguida, que tem parentes que são alguns dos cidadãos americanos mais dignos e patriotas.”
David Yulee, “Pai das Ferrovias da Flórida,” foi o primeiro judeu eleito ao Senado dos EUA em 1845. Ele foi acompanhado em 1853 pelo senador Judah P. Benjamin da Louisiana.
O governador David Emanuel da Georgia foi o primeiro governador judeu de um estado dos EUA.
Em 1818, Solomon Jacobs foi prefeito de Richmond, Virginia.
Uriah P. Levy foi o primeiro comodoro judeu da Marinha dos EUA, lutando na Guerra de 1812 e comandando a esquadra do Mediterrâneo. Ele foi responsável por acabar com a prática de punição de chicote na Marinha. Uma capela em Annapolis e um destroier da 2ª Guerra Mundial ganharam o nome dele.
Quando a casa Monticello do presidente Jefferson estava caindo em ruínas, Levy a comprou em 1836, consertou-a e a abriu ao público. Ele comissionou a construção da estátua de Jefferson que está na rotunda do Capitólio dos EUA.
Samuel Mayer Isaacs, editor do jornal Jewish Messenger (Mensageiro Judaico), escreveu acerca dos Estados Unidos em 28 de dezembro de 1860: “Esta república foi a primeira a reconhecer nossas reivindicações de igualdade, com homens de quaisquer denominações religiosas. Aqui podemos nos sentar cada um debaixo de sua videira e figueira, sem ninguém para nos amedrontar.”
Em 1862, o jornal London Jewish Chronicle (Crônica Judaica de Londres) noticiou: “Agora temos algumas palavras dos judeus dos Estados Unidos em geral… Tendo a Constituição estabelecido perfeita liberdade religiosa, os judeus eram livres nos EUA… Eles… num tempo comparativamente curto, prosperaram e tiveram sucesso ali num grau que nunca aconteceu na Europa.”
Na época da Guerra Civil, a população dos Estados Unidos era 31 milhões, inclusive em torno de 150 mil judeus. Um número estimado de 7 mil judeus lutou no exército da União e 3 mil lutou no exército confederado, com cerca de 600 soldados judeus morrendo em batalha.
Os generais judeus da União eram: Leopold Blumenberg; Frederick Knefler; Edward S. Salomon e Frederick C. Salomon.
Os oficiais confederados judeus incluíam: Judah P. Benjamin, ministro da Guerra; coronel Abraham Charles Myers, general intendente; e o Dr. David Camden DeLeon, ministro da Saúde. O Dr. Simon Baruch, que era cirurgião, serviu na equipe pessoal do general Robert E. Lee.
O major Raphael J. Moses era o Oficial Comissário da Georgia e depois da guerra começou uma indústria de pêssegos na Georgia.
Enquanto que o primeiro capelão católico do Exército dos EUA foi nomeado durante a Guerra entre EUA e México, o primeiro capelão judeu foi nomeado durante a Guerra Civil, o Rev. Jacob Frankel, da Congregação Rodeph Shalom da Filadélfia.
Em 1 de março de 1881, o czar Alexandre II da Rússia foi assassinado e um pogrom começou contra os judeus, fazendo com que mais de 2 milhões fugissem para os EUA.
Em 1916, a população dos Estados Unidos era 100 milhões, dos quais 3 milhões eram judeus.
Durante a 1ª Guerra Mundial, o presidente Woodrow Wilson escreveu: “Enquanto que em países em guerra há 9 milhões de judeus, a maioria dos quais estão destituídos de comida, abrigo e roupas; expulsos de suas casas sem aviso… provocando fome, doença e sofrimento imensurável… o povo dos Estados Unidos ficou sabendo, com tristeza, dessa horrível situação… Proclamo 27 de janeiro de 1916 como dia para fazer contribuições, mediante a Cruz Vermelha Americana, para a assistência dos judeus assolados.”
Traduzido por Julio Severo do artigo do WorldNetDaily: Jews prove critical to founding of America
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