quinta-feira, 31 de maio de 2012

Quatorze Anonymous foram detidos na Romênia

Quatorze Anonymous foram detidos na Romênia


Na Romênia, foram detidos 14 integrantes da legião internacional Anonymous. A investigação e detenção só foram possíveis através da colaboração de serviços secretos estrangeiros.
Segundo os investigadores, os “anônimos” conseguiram, em curto prazo, atacar 29 sites governamentais e comerciais, cujas informações foram divulgadas para uso livre.
Os hackers romenos provocaram, no ano passado, interrupções no funcionamento dos sites da NASA, do Pentágono, da Marinha de Guerra britânica e da Agência Espacial Européia. Suas ações afetaram também os maiores jornais europeus, entre os quais o The Daily Telegraph britânico e o Le Monde francês.

Fodam -se os direitos humanos agora leia e entenda a minha revolta e nojo!

Países da ONU recomendam a abolição da Polícia Militar no Brasil

Um relatório divulgado pelo Conselho de Direitos Humanos da ONU nessa quarta-feira 30 pediu ao Brasil maiores esforços para combater a atividade dos “esquadrões da morte” no País. De acordo com a agência EFE, a Organização também pediu ao governo brasileiro para trabalhar no sentido de suprimir a Polícia Militar, acusada de numerosos homicídios extrajudiciais. O documento faz parte do Exame Periódico Universal, avaliação à qual todos os países são submetidos.

A Espanha também recomendou que as Forças Armadas sejam alertadas quanto ao uso desmedido da força Foto: André Lessa/AE
Diferentes nações fizeram recomendações ao governo brasileiro. A abolição da PM foi sugestão feita pela Dinamarca, que pede a aplicação de medidas mais eficazes para reduzir a incidência de execuções extrajudiciais. A Coreia do Sul falou diretamente da existência “esquadrões da morte”, enquanto a Austrália sugeriu que outros governos estaduais brasileiros considerem a adoção de Unidades de Polícia Pacificadora semelhantes àquelas criadas no Rio de Janeiro. A Espanha, por sua vez, solicitou a revisão dos programas de formação em direitos humanos para as forças de segurança. O país analisa que é necessário alertá-las sobre o uso desmedido de força, que deve ser utilizada de acordo com critérios de necessidade e proporcionalidade.
O relatório destaca a necessidade de o Brasil garantir que todos os crimes cometidos por agentes da ordem sejam investigados de maneira independente e que se combata a impunidade dos crimes cometidos contra juízes e ativistas de direitos humanos.
“Seguir trabalhando no fortalecimento do processo de busca da verdade” foi a recomendação do Paraguai. A Argentina quer “novos esforços para garantir o direito à verdade às vítimas de graves violações dos direitos humanos e a suas famílias”. A França solicitou garantias para que a Comissão da Verdade criada em novembro de 2011 seja provida dos recursos necessários para reconhecer o direito das vítimas à justiça.

Muitas das delegações concordaram também nas recomendações em favor de uma melhoria das condições penitenciárias, sobretudo no caso das mulheres. Elas costumam ser vítimas de novos abusos quando estão presas. Por isso, sugeriu-se uma reforma do sistema penitenciário, a fim de que a superlotação seja reduzida e que ocorra uma melhoria nas condições de vida de pessoas privadas de liberdade.
Olhando mais adiante, o Canadá pediu garantias para que a reestruturação urbana visando à Copa do Mundo de 2014 e aos Jogos Olímpicos de 2016 “seja devidamente regulada para prevenir deslocamentos e despejos”.

Porque a ONU quer acabar com as PMs (Polícia Militar) do Brasil:


ROTA (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar) voltam aos bons tempos do Governador Paulo Maluf e despacham 6 vagabundos de uma vez só para o CÓLO DO CAPETA: Parabéns a PM de São Paulo e a ROTA.
29/05/2012 23:39

Rota mata como nos velhos tempos

thais.nunes@diariosp.com.br


Reprodução
O aumento dos casos de resistência seguida de morte coincide com nomeação  ESSE CORONEL É MACHO.
As quatro letras mais temidas nos becos e vielas das periferias de São Paulo até os anos 2000 voltaram à ativa. Levantamento da Ouvidoria das Polícias aponta que a Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar), tropa de elite da Polícia Militar, está ainda mais violenta.
Em 2011, foram 82 confrontos com suspeitos mortos, em média um caso a cada quatro dias. Desde 2006, quando ataques do crime organizado às forças de segurança pararam o estado, o grupo especial não matava tanto.
O aumento dos casos de resistência seguida de morte  coincide com a nomeação do tenente-coronel Adriano Lopes Telhada como comandante da Rota. Linha-dura, o PM é conhecido por declarações polêmicas como “antes a mãe do vagabundo chorando do que a minha”.
Telhada esteve à frente da tropa entre maio de 2009 e novembro de 2011. Nesses anos, as ocorrências com morte pularam de 61 para 82.
O comandante da Rota hoje é o tenente-coronel Salvador Modesto Madia, réu no processo que julga a morte de 111 presos em outubro de 1992, no episódio conhecido como massacre do Carandiru. Ele não foi julgado. Só no primeiro trimestre deste ano, foram 21 mortes em confrontos, segundo a ouvidoria.
Anteontem, uma ação da Rota na Favela Tiquatira, Zona Leste,  terminou na prisão do sargento Carlos Aurélio Thomaz Nogueira e dos soldados Levi Cosme da Silva e Marcos Aparecido da Silva.
O trio é suspeito de executar um suspeito com seis tiros às margens de uma rodovia. O local do crime não foi divulgado para proteger a testemunha que ligou para o 190 denunciando a ação dos policiais.


Agora a impunidade deve reinar?
Bandido tem mesmo que se danar e ponto!

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Leiam : isso vale a pena!!

Lula para sempre

MARCO ANTONIO VILLA
O Globo - 25/10/2011

Luiz Inácio Lula da Silva não é um homem de palavra. Proclamou diversas vezes que, ao terminar o seu mandato presidencial, iria se recolher à vida privada e se afastar da política. Mentiu. Foi mais uma manobra astuta, entre tantas que realizou, desde 1972, quando chegou à diretoria do sindicato de São Bernardo, indicado pelo irmão, para ser uma espécie de porta-voz do Partidão (depois de eleito, esqueceu do acordo).

A permanente ação política do ex-presidente é um mau exemplo para o país. Não houve nenhuma acusação de corrupção no governo Dilma sem que ele apoiasse enfaticamente o acusado. Lula pressionou o governo para não "aceitar as pressões da mídia". Apresentou a sua gestão como exemplo, ou seja, nunca apurou nenhuma denúncia, mesmo em casos com abundantes provas de mau uso dos recursos públicos. Contudo, seus conselhos não foram obedecidos.

Não deve causar estranheza este desprezo pelo interesse público. É típico de Lula. Para ele, o que vale é ter poder. Qualquer princípio pode ser instrumento para uma transação. Correção, ética e moralidade são palavras desconhecidas no seu vocabulário. Para impor a sua vontade passa por cima de qualquer ideia ou de pessoas. Tem obtido êxito. Claro que o ambiente político do país, do herói sem nenhum caráter, ajudou. E muito.

Ao longo do tempo, a doença do eterno poder foi crescendo. Começou na sala de um sindicato e terminou no Palácio do Planalto. E pretende retornar ao posto que considera seu. Para isso, desde o dia 1 de janeiro deste ano, não pensa em outra coisa. E toda ação política passa por este objetivo maior. Como de hábito, o interesse pessoal é o que conta. Qualquer obstáculo colocado no caminho será ultrapassado a qualquer custo.

O episódio envolvendo o ministro do Esporte é ilustrativo. A defesa enfática de Orlando Silva não dependeu da apresentação de provas da inocência do ministro. Não, muito pelo contrário. O que contou foi a importância para o seu projeto presidencial do apoio do PCdoB ao candidato petista na capital paulista. Lula sabe que o primeiro passo rumo ao terceiro governo é vencer em São Paulo. 2014 começa em 2012. O mesmo se repetiu no caso do Ministério dos Transportes e a importância do suporte do PR, independentemente dos "malfeitos", como diria a presidente Dilma, realizados naquela pasta. E, no caso, ainda envolvia o interesse pessoal: o suplente de Nascimento no Senado era o seu amigo João Pedro.

O egocentrismo do ex-presidente é antigo. Tudo passa pela mediação pessoal. Transformou o delegado Romeu Tuma, chefe do Dops paulista, onde centenas de brasileiros foram torturados e dezenas foram assassinados, em democrata. Lula foi detido em 1980, quando não havia mais torturas. Recebeu tratamento privilegiado, como mesmo confessou, diversas vezes, em entrevistas, que foram utilizadas até na campanha do delegado ao Senado. Nunca fez referência às torturas. Transformou a casa dos horrores em hotel de luxo. E até chegou a nomear o filho de Tuma secretário nacional de Justiça!!

O desprezo pela História é permanente. Estabeleceu uma forte relação com o símbolo maior do atraso político do país: o senador José Ribamar da Costa, vulgo José Sarney. Retirou o político maranhense do ocaso político. Fez o que Sílvio Romero chamou de "suprema degradação de retrogradar, dando, de novo, um sentido histórico às oligarquias locais e outorgando-lhes nova função política e social". E pior: entregou parte da máquina estatal para o deleite dos interesses familiares, com resultados já conhecidos.

O desprezo pelos valores democráticos e republicanos serve para explicar a simpatia de Lula para com os ditadores. Estabeleceu uma relação amistosa com Muamar Kadafi (o chamou de "amigo, irmão e líder") e com Fidel Castro (outro "amigo"). Concedeu a tiranos africanos ajuda econômica a fundo perdido. Nunca - nunca mesmo - em oito anos de Presidência deu uma declaração contra as violações dos direitos humanos nas ditaduras do antigo Terceiro Mundo. Mas, diversas vezes, atacou os Estados Unidos.

Desta forma, é considerável a sua ojeriza a qualquer forma de oposição. Ele gosta somente de ouvir a sua própria voz. Não sabe conviver com as críticas. E nem com o passado. Nada pode se rivalizar ao que acredita ser o seu papel na história. Daí a demonização dos líderes sindicais que não rezavam pela sua cartilha, a desqualificação dos políticos que não aceitaram segui-lo. Além do discurso, usou do "convencimento" financeiro. Cooptou muitos dos antigos opositores utilizando-se dos recursos do Erário. Transformou as empresas estatais em apêndices dos seus desejos. Amarrou os destinos do país ao seu projeto de poder.

Como o conde de Monte Cristo, o ex-presidente conta cada dia que passa. A sua "vingança" é o retorno, em 2014. Conta com a complacência de um país que tem uma oposição omissa, ou, na melhor das hipóteses, tímida. Detém o controle absoluto do PT. Usa e abusa do partido para fortalecer a sua capacidade de negociação com outros partidos e setores da sociedade. É obedecido sem questionamentos.

Lula é uma avis rara da política brasileira. Nada o liga à nossa tradição. É um típico caudilho, tão característico da América Hispânica. Personalista, ególatra, sem princípios e obcecado pelo poder absoluto. E, como todo caudilho, quer se perpetuar no governo. Mas os retornos na América Latina nunca deram certo. Basta recordar dois exemplos: Getúlio Vargas e Juan Domingo Perón.

terça-feira, 29 de maio de 2012

Banco de código genético para criminosos?

Dilma sanciona lei que cria banco de DNA de criminosos no país

Lei obriga identificação genética de condenados por crimes violentos.
No RS, mesmo com sistema do FBI, investigação ainda é limitada.

Tatiana Lopes Do G1 RS
Peritos trabalham em amostrar retiradas de objetos encontrados pela polícia (Foto: Jessica Mello/G1)

Peritos trabalham em amostras retiradas de objetos encontrados pela polícia (Foto: Jessica Mello/G1)
A presidente Dilma Rousseff sancionou a lei que cria um banco de DNA de condenados por crimes violentos. A lei 12.654 foi publicada nesta terça-feira (29) no "Diário Oficial da União" e entra em vigor em 180 dias.
A lei torna obrigatória a identificação genética, por meio de DNA, de condenados por crimes hediondos ou crimes violentos contra a pessoa, como homicídio, extorsão mediante sequestro, estupro, entre outros. O objetivo é utilizar os dados colhidos nas investigações de crimes cometidos por ex-detentos, ou seja, os reincidentes.
De acordo com o texto, os condenados "serão submetidos, obrigatoriamente, à identificação do perfil genético, mediante extração de DNA - ácido desoxirribonucleico, por técnica adequada e indolor". "A identificação do perfil genético será armazenada em banco de dados sigiloso, conforme regulamento a ser expedido pelo Poder Executivo."
A polícia poderá requisitar ao juiz o acesso ao banco de dados. A lei prevê punição "civil, penal e administrativa àquele que permitir ou promover a utilização (dos dados) para outros fins".
Em Porto Alegre, a perícia de crimes é feita pelos peritos do Instituto Geral de Perícias (IGP). O laboratório utiliza até um sistema do FBI, chamado Codis, para cadastrar o DNA e fazer as comparações de perfis genéticos. Sem um banco de dados nacional implantando até então, no entanto, a amostra não tinha como ser comparada à de criminosos pelo país.
Com a nova lei, os peritos esperam ser possível qualificar o acervo, incluindo amostras de referência. "Vamos ter muitos perfis para inserir. Para nós, essa lei é essencial. Com certeza muitos presos fazem parte de crimes ainda não solucionados", avalia a perita forense Cecília Helena Fricke Matte.
No Brasil, existem 17 laboratórios para análises genéticas com o sistema Codis, que passou a ser usado em 2011. Apenas a Polícia Federal centraliza esse cruzamento, o que deve continuar com a nova lei. Ainda assim, no Brasil o cruzamento não deve levar ao perfil de uma pessoa, mas sim, ao processo pelo crime ao qual ela responde. "Não existe aquela cena de filme, em que o resultado da pesquisa mostra até fotos de pessoas", explica a perita.
A definição das regras do banco de dados contou com a participação do Ministério Público e de organizações de Direitos Humanos.
Segundo o texto da nova lei, "as informações genéticas contidas nos bancos de dados de perfis genéticos não poderão revelar traços somáticos ou comportamentais das pessoas, exceto determinação genética de gênero, consoante as normas constitucionais e internacionais sobre direitos humanos, genoma humano e dados genéticos".
Como funcionaA experiência no IGP é uma das referências. O instituto serve como laboratório-escola, recebendo peritos de outros estados para treinamentos e cursos. As informações colhidas, porém, não são compartilhadas com outros estados.
O banco de dados do IGP conta apenas com perfis genéticos obtidos por meio da análise de amostras recolhidas em cenas de crime, como sangue, fios de cabelo, ossadas e objetos que podem ser tocados -são cerca de 300 atualmente. São os chamados vestígios forenses. Com eles, é possível tentar individualizar o perfil de quem seria o criminoso.
A partir de gráficos gerados no software (foto abaixo), os peritos investigam parte do DNA. "Buscamos regiões e fatores dentro do DNA que possam individualizar o perfil. Isso tudo é feito a partir de dados estatísticos sobre os perfis de DNA mais ou menos comuns em cada região. Quando cruzamos todas as informações disponíveis, conseguimos esse individualismo", explica a perita.
Amostras de código genético no IGP, em Porto Alegre (Foto: Jessica Mello/G1)

Amostras de código genético no IGP, em Porto Alegre (Foto: Jessica Mello/G1)
A prioridade de investigação é para crimes violentos com chance de reincidência, como agressões sexuais, homicídios e roubos a banco. Cada perfil genético é identificado por um código relacionado ao número do processo do crime.
Depois de recolhidas, as amostras passam por quatro etapas até que o perfil genético seja gerado no computador e depois incluído no Codis para o cruzamento de informações (Veja passo a passo ao final da reportagem).
Para evitar a contaminação das amostras, os peritos trabalham com máscaras, luvas e jalecos. Durante a visita do G1 ao laboratório, a equipe de reportagem teve de vestir roupa especial quando se aproximou de objetos analisados, como um boné e um óculos. Todo o processo leva cerca de duas semanas.
Sala em que é feita a extração das amostras no laboratório (Foto: Jessica Mello/G1)

Sala em que é feita a extração das amostras no laboratório (Foto: Jessica Mello/G1)
Casos solucionados a partir do banco
Os perfis são úteis quando a polícia tem suspeitos para o crime. "Em um assalto a banco, por exemplo, não adianta pegar um fio de cabelo qualquer para análise. Geralmente pegamos filmagens para ver por onde o assaltante passou, se ele se feriu", diz a perita. Nesse caso, o DNA é coletado apenas com autorização judicial.
Foi o que ocorreu em um caso de estupro que ajudou a solucionar outros dois crimes. De posse do material do suspeito de um deles, o sistema indicou que o material genético dos três casos, em três vítimas diferentes, pertencia ao mesmo agressor. "A partir de um caso descobrimos o agressor das outras duas vítimas", conta Cecília.
Etapas para a análise de amostras após perícia no local do crime:
Sala em que são analisados os objetos das amostras (Foto: Jessica Mello/G1)
1 - As amostras recolhidas são analisadas pelos peritos, que buscam algum vestígio de DNA, por exemplo, manchas de sangue em um lençol
Laboratório de análises do IGP (Foto: Jessica Mello/G1)
2 - O vestígio encontrado é extraído para garantir maior eficiência às análises
Sala em que são analisadas as amostras de DNA (Foto: Jessica Mello/G1)
3 - Os reagentes são preparados para multiplicar as cópias de DNA. As amostras precisam "descansar" de um dia para o outro para chegar ao estado adequado
Laboratório de análises do IGP (Foto: Jessica Mello/G1)
4 - Os perfis genéticos são gerados por um sequenciador, que insere os dados em um computador. Após finalizado todo o processo, os perfis vão para o sistema Codis

Resposta à Veja - Anonymous

ANONYMOUS BRASIL- MANIFESTO CONTRA A CORRUPÇÃO...

Anonymous - Was ist ACTA? - #StopACTA [german sync]

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Anonymous Brasil - Recado aos Usuários do Facebook.

Larguem o maldito Facebook....

Facebook defende o CISPA

O Facebook se mostrou favorável ao projeto de lei CISPA, que tramita no Congresso norte-americano e deverá restringir a privacidade de quem acessa a rede mundial de computadores. Sigla para Cyber Intelligence Sharing and Protection Act, a CISPA não tenta condenar o fornecedor de conteúdo, mas os internautas.
A ideia é engenhosa: se aprovado, o projeto garante ao Estado o poder de obter informações coletadas na internet sobre qualquer pessoa e desativar qualquer ameaça virtual de segurança. Em post publicado na rede social, o Facebook destacou não haver motivo para preocupações.
“A HR 3523 não vai impor sobre nós nenhuma obrigação para compartilhamento de dados. Tudo o que precisamos fazer é compartilhar dados sobre ameaças virtuais específicas, o que nos permitirá dar mais proteção aos nossos cadastros privados, assim como é feito hoje”, explica a nota.

Larguem ele o mais rápido que você puder.......

Cuidado você será observado e monitorado!

Controle da internet: NOVO projeto de lei CISPA. Muito pior que SOPA, PIPA E ACTA. Haja sigla!

Uma avalanche de condenações e críticas evitou que os atos PIPA e SOPA fossem aprovados no início deste ano, mas legisladores americanos já criaram outro projeto de lei autoritário que poderia lhes dar rédea solta para rastrear a Web em nome da segurança cibernética.
Enquanto os congressistas em Washington tentam lidar com o problema permanente de ataques cibernéticos, alguns legisladores deram seu apoio a um novo ato que, se aprovado, permitiria que o governo examine correspondências pessoais de quem quer que eles decidam.
A HR 3523, uma peça de legislação apelidada de Cyber Intelligence Sharing and Protection Act(CISPA), foi criada sob o pretexto de ser um instrumento necessário na guerra dos EUA contra os ciberataques.
Mas o palavreado vago contida nas páginas da lei poderia permitir que o Congresso a contornar as isenções já existentes para as leis de privacidade on-line e, essencialmente, monitorar, censurar e impedir qualquer comunicação online que considere prejudicial para o governo ou entidades privadas.
Os críticos já vêm condenando o CISPA pelo poder que ela dá a qualquer entidade federal que alegar estar sendo ameaçada por interações online.
Kendall Burman do Centro para Democracia e Tecnologia diz RT que o Congresso está analisando um grande número de projetos de cybersegurança que podem ser aprovados como lei.
Para aqueles defendem uma Internet livre, ela adverte que as regulações do CISPA são motivo de preocupação, especialmente com os poderes que ela dá a Barack Obama.


“Temos uma série de preocupações com este projeto de lei que cria um grande buraco na lei de privacidade e permite que o governo receba qualquer tipos de informação”, explica Burman, que reconhece que o projeto de lei, como está escrito, permite que o governo dos EUA leia qualquer correspondência on-line, e ele acredita que há razões para suspeitar que o real motivo do CISPA não seja impedir o crime cibernético.
Tal como acontece com outras tentativas autoritárias de censura que vieram do Congresso nos últimos tempos, é claro que o texto dentro do CISPA permite o governo a interpretar a lei em tal número de graus que qualquer comunicação on-line ou interação poderia ser suspeita e consequentemente monitorada.
Isso significa que algumas das maiores empresas .com, incluindo prestadoras de serviços como Google, Facebook, Twitter, podem coletar informações confidenciais e enviá-las para o Pentágono, se solicitados pelo governo.
O Congressional Research Service, uma organização Congresso, afirma que “os esforços para se degradar, perturbar ou destruir um sistema ou rede de uma entidade governamental ou privada são motivo suficiente para que Washington aprove qualquer regulação on-line de sua escolha.”
Os autores do CISPA dizem que a lei foi feita “Para proporcionar a partilha de informações e inteligência cibernética entre a comunidade de espionagem online e entidades de cybersegurança.” mas deixam claro na legislação que ela também pode ser usada para outros fins, fins esse que não são especificados,
Até agora CISPA já recebeu o apoio de mais de 100 representantes na Câmara, que estão favorecendo esta legislação cibernética, sem levar em consideração o que ela pode significar para o usuário comum da Internet.
E enquanto a revolta criada pelos opositores do SOPA e do PIPA não se materializou com a mesma intensidade, Burman avisa que é apenas uma questão de tempo.
“Uma das lições que aprendemos na reação a IAD e PIPA é que quando o Congresso tenta legislar sobre coisas que vão afetar a experiência dos usuários da Internet, os internautas vão prestar atenção”, diz Burman. HR 3523, ela adverte: “Definitivamente poderia afetar de uma maneira muito séria a experiência na Internet.” Felizmente, acrescenta Burman, “As pessoas estão começando acordar.”

Faça a sua parte!

Corrupção Leaks


O Corrupção Leaks é seu lugar seguro para denunciar a Corrupção.
 No Brasil a corrupção ataca e destrói nossas instituições públicas e indiretamente ela mata.
Tratamos ela apenas como um problema social, mas ela é muito mais que isso, é uma ditadura!
Corra atrás da Corrupção!
Denuncie!

http://www.corrupcaoleaks.org/

Desempregados espalham manequins enforcados em Nápoles – Itália

Desempregados espalham manequins enforcados em Nápoles – Itália

Os bonecos, muitos deles com a máscara do Anonymous, foram espalhadas em protesto contra a crise


Bonecos enforcados foram espalhados pela cidade de Nápoles no sul da Itália
A cidade de Nápoles amanheceu nesta quinta-feira (24) com as ruas tomadas por manequins enforcados.
Os bonecos foram espalhados em um ato de protesto realizado por desempregados temporários, que colocaram a máscara do Anonymous em muitos dos manequins, todos com mensagens coladas ao lado.
“Chega, agora vamos colocar cordas em todos”, diziam as mensagens, que acusam tanto a classe política como os bancos pela crise econômica.
As peças foram espalhadas por locais como a praça de Jesus, a praça de Dante, a rua Forio, a rua Toledo e até na frente da sede da Prefeitura de Nápoles. Na ponte da Saúde, chegaram a colocar toda uma “família” de manequins enforcados.


URL curta: http://anonymousbrasil.com/?p=1490

O que é Anonymous? O que é o Plano?

Anonymous - Mensagem para o povo brasileiro

Anonymous - O PLANO "1 FASE" - INICIADA GUERRA CONTRA O SISTEMA [BR]

Anonymos Brasil dando um conselho para os Brasileiros

Anonymous Brasil - O PLANO, FASE 2: UNIFICAÇÃO e EDUCAÇÃO [anonbrasil.org]

Anonymous [Brasil]: Mensagem ao Governo do Brasil.

Anonymous Brasil denuncia o Criança Esperança da Rede Globo

Anonymous atacam site da corte suprema da Argentina

Anonymous atacam site da corte suprema da Argentina

Anonymous realizou um ataque ao site da Corte Suprema de Justiça da Argentina para protestar contra o julgamento oral a que serão submetidos os donos do site de downloads Taringa!.

O site do tribunal ficou ontem cerca de uma hora e meia fora do ar por conta do ataque, realizado por vários perfis do Anonymous de diferentes países da América Latina no Twitter. A coordenação do ataque foi feito sob as hashtags #OpTaringa e #OpFuerzana rede de microblogs.
A convocação para a ação ocorreu logo após a notícia de que os irmãos Matia e Hernan Botbol, além de seu sócio Alberto Nakayama, serão submetidos a um julgamento oral por suas responsabilidades sobre o siteTaringa!, que permitia o download gratuito de músicas, filmes e livros protegidos por direito autoral.
Caso sejam condenados, os proprietários do site de compartilhamento de conteúdo poderão pegar até seis anos de prisão por infringir a lei de direitos autorais.
Pelo Twitter, os hackativistas latino-americanos do Anonymous já asseguraram que, no próximo sábado, às 12h, atacarão todos os sites que terminam com gov.ar em represália ao julgamento.

URL curta: http://anonymousbrasil.com/?p=1472

Anonymous Brasil você conhece?

Sobre Anonymous












Permita nos apresentar como Anonymous, e Anonymous apenas.

Nós somos uma idéia. Uma idéia que não pode ser contida, perseguida nem aprisionada.

Somos uma idéia que surgiu em 2004 e sempre seguiu uma linguagem de memética e muitas sátiras. Hoje, Anonymous é uma idéia de mudança, um desejo de renovação. Somos uma idéia de um mundo onde a corrupcão não exista, onde a liberdade de expressão não seja apenas uma promessa, e onde as pessoas não tenham que morrer lutando por seus direitos. Não somos um grupo. Somos uma idéia de revolução. Acreditamos que cada geração encontra sua forma de lutar contra as injustiças que encontra. Temos em mãos pela primeira vez o poder de produzir, distribuir e trocar informações. Uma oportunidade nunca vista antes na história para colaboração e construção de um mundo onde a esperança, a dignidade e a justiça sejam princípios a serem respeitados.

Nós não somos uma organizacão e não temos líderes. Oficialmente nós não existimos e não queremos existir oficialmente. Nós não seguimos partidos políticos, orientacões religiosas, interesses econômicos e nem ideologias de quaisquer espécies. Anonymous não pede dinheiro nem qualquer favor ou benefício a ninguém. Mais uma vez: Anonymous não tem líderes. Se alguém lhe disser que representa ou lidera Anonymous, este alguém não conhece a idéia Anonymous, porque nós não podemos ser representados ou liderados, porque isto é o que somos: uma idéia.

Anonymous apenas pede que você se informe e busque informacões por você mesmo, e apenas isto. Somos pessoas comuns, de todas as cidades e de diversos lugares do Brasil e do mundo. Temos motivos concretos para desejar uma mudança de paradigmas retrógrados que a nossa sociedade apresenta hoje. Isso não significa que iremos lutar apenas por um objetivo, o objetivo é criar uma série de mudanças positivas e buscar a melhor forma para tal. Precisamos de todos para a construção desse novo mundo. Todas as cores, todas as ideias, todas as diferenças. Queremos um debate honesto com todos aqueles que, assim como nós, compartilham desse desejo de mudança. Qualquer um, e todo aquele que carregar esse sentimento, é, por definição, Anonymous.
Anonymous
Anonymous

Estamos em todos os lugares. Se você quiser encontrar Anonymous, apenas olhe ao seu lado: pode ser qualquer um. Nós somos os 99% da populacão que se levanta contra a tirania de 1% e estamos nos organizando mundialmente com este objetivo.

No Brasil, estamos agora nos expandindo e queremos convidá-lo a juntar-se a nós, anonimamente. Preservando o anonimato, poderemos agir contra a corrupcao com mais eficacia, sem perseguição. Não esperamos que você acredite neste texto. Pedimos apenas que você se informe e procure as informacões por você mesmo sem intereferências midiaticas. Veja com seus próprios olhos os fatos que estão acontecendo no mundo e na sua própria cidade.

Mas o que é o Plano?

O Plano é um processo dividido em 3 fases. Como objetivo queremos um mundo melhor para o povo, livre do domínio das empresas e dos sistemas corrompidos. Livre de governos tirânicos e opressores que violam os direitos do cidadão. O Plano é simples. Fomentar a EDUCAÇÃO pessoal, e espalhar essa mensagem de liberdade, galgando sempre o espaço a nós de direito. O Plano, foi lançado em 2011 e a sua primeira fase baseou-se na divulgação da idéia e na educação pessoal. Essa fase durou aproximadamente 6 meses.

Lançada a fase 2 do Plano em 05 de Novembro de 2011 para dar um novo norte as nossas ações, fomentar a EDUCAÇÃO e a UNIFICAÇÃO dos Anonymous brasileiros e para que essas referências sejam utilizadas em nossa futura mobilização nacional.

Entendemos que para atigir os objetivos propostos pelo Plano precimos de um norte, um objetivo central a ser atingido e principalmente de UNIFICAÇÃO. É hora de deixar de lado nossos interesses mesquinhos e trabalhar todos juntos pelo mesmo objetivo comum. Se nos unirmos de forma efetiva não existem governos ou corporações que consigam deter o impeto dos 99%.

:: Nós somos Anonymous;
:: Nós somos muitos;
:: Não esquecemos;
:: Não perdoamos;
:: Nos aguardem.

Governo investe mais em defesa do que em saúde e educação

Governo investe mais em defesa do que em saúde e educação

Entre 2001 e 2011 o Ministério da Defesa Nacional investiu R$ 35,7 bilhões. O montante é mais do que o dobro dos investimentos realizados pelo Ministério da Saúde no período, que atingiram R$ 16,4 bilhões. A diferença também é significativa na comparação com o aplicado pelo Ministério da Educação que desembolsou R$ 22,9 bilhões. Os dados foram levantados levando em consideração os investimentos (obras e compra de equipamentos) dos respectivos órgãos nos últimos 11 anos. (veja tabela)
O senador Cristovam Buarque (PDT-DF) acredita que essa relação seja um “suicídio” porque a “verdadeira defesa de uma nação é determinada pelo conhecimento para produzir e utilizar as ciências e tecnologias disponíveis”. Para o parlamentar, mesmo que os projetos militares também desenvolvam cientistas, os beneficiados serão pequena minoria de jovens que conseguirão concluir formas básicas de ensino e chegar à mestrados e doutorados.
“A ciência que estamos priorizando com investimentos militares se torna pobre quando comparada com a quantidade de jovens que não concluem o ensino médio no Brasil, por exemplo. Nós queimamos cérebros neste país. Lamento que haja mais investimentos em defesa do que em educação. Nós estamos perdendo a chance de obter a verdadeira paz, que é ter o conhecimento a nosso favor, o que só podemos conseguir por meio de educação”, conclui.
Segundo o professor, Antônio José Cardoso, especialista em saúde pública e coordenador do Curso de Gestão em Saúde Pública da Universidade de Brasília (UnB), desde que foi implantado, como comprovado pelos números do levantamento, o sistema de saúde nacional não tem aporte de recursos necessários para a sua efetivação. “A priorização de investimentos da Defesa, que é legítima, não pode significar menos recursos para saúde”, ressalta.
Para o especialista em Defesa Nacional da Universidade de Brasília, Alcides Vaz, é natural que a sociedade brasileira, que não convive diretamente com nenhuma ameaça militar, mas, enfrenta problemas contínuos em hospitais e com a falta de qualidade na educação, questione a prioridade dos investimentos da Defesa. Porém, a área apresenta valor em si mesma, ou seja, o maior investimento se justifica quando analisado o conjunto de riquezas do território brasileiro.
“É preciso compreender que o Brasil possui uma gama de ativos naturais e econômicos, um parque industrial importante, território marítimo e continental que abriga muitas diversidades e riquezas, que precisamos proteger”, explica.
Além disso, segundo o professor, a realidade contemporânea impõe que a Defesa Nacional esteja preparada, pois, atualmente, a principal causa de conflitos resulta de questões de acesso a recursos. “O Brasil tem realizado cada vez mais investimentos e também se preocupado com a ampliação da capacidade de Defesa, o que implica no aumento dos gastos militares”.
Em 2012, se analisados os projetos contemplados em cada área, também nota-se diferença significativa nos investimentos. O maior montante de recursos aplicados pela União até agora, R$ 464,3 milhões, foi destinado ao Projeto KC-X, do Ministério da Defesa, que vai desenvolver cargueiro tático militar de 10 a 20 toneladas. A previsão é que o desembolso chegue à R$ 744,1 milhões neste exercício.
Enquanto isso, o principal programa voltado para educação, de apoio ao desenvolvimento da educação básica, que pretende contribuir com instituições de ensino que possuam atividades nas áreas de educação infantil, fundamental e média, recebeu R$ 154,7 milhões até abril. Outra iniciativa, de implantação de escolas para educação infantil, que pretende dar apoio à reestruturação de rede física pública da educação básica, desembolsou R$ 132,6 milhões.
Na saúde, os valores também são bem menos significativos. O maior desembolso, aplicado na implantação e melhoria de sistemas públicos de esgotamento sanitário em municípios de até 50 mil habitantes, foi de apenas R$ 172,1 milhões. Outro grande projeto da saúde, com as mesmas especificações de municípios do primeiro, para melhoria dos sistemas públicos de abastecimento de água, aplicou R$ 38,7 milhões, correspondente a 13,8% dos R$ 280,1 milhões autorizados.
Na comparação entre grandes projetos, cujos valores previstos para serem investidos em 2012 se equiparam, é possível perceber a diferença no ritmo de desembolso. O programa de infraestrutura para educação básica, que deve investir na melhoria de escolas em todo o país, aplicou apenas R$ 53,1 milhões, dos quase R$ 1,5 bilhão previsto para este ano. Já o projeto de implantação de estaleiro e base naval para a construção e manutenção de submarinos convencionais e nucleares, investiu R$ 136,7 milhões, cerca de 11,24% dos R$ 1,2 bilhão autorizado.
Segundo Vaz, esses dois projetos da Defesa, em particular, são exemplo das necessidades dos investimentos na área. “Nós temos extensão territorial de cinco milhões de km2, é impossível que as Forças Armadas estejam em todo esse território, por isso é preciso dar-lhes capacidade de deslocamento, mobilidade, o que pretende o projeto do cargueiro”.
Já o estaleiro, afirma o professor, é um projeto maior do próprio submarino, entendido como muito importante para a Defesa das águas marítimas brasileiras já que perfazem metade do nosso território continental e 90% por cento da produção de gás e petróleo nessas áreas. “Ambos tem haver com a mobilidade das forças de defesa”, afirma.
Mudança?
Nos quatro primeiros meses do ano, o Ministério da Educação foi o que mais investiu recursos, chegando à cifra de R$ 2,1 bilhões, R$ 300 milhões a mais do que no mesmo período do ano passado. O montante deixou pra trás o sempre campeão Ministério dos Transportes (R$ 2 bilhões) e a Pasta da Defesa (R$ 1,7 bilhão). Contudo, em 2011, o mesmo “movimento” aconteceu no começo do ano, mas acabou não confirmando a priorização durante o todo o exercício. (veja tabela)
Para o senador Cristovam Buarque, a lógica do maior investimento em educação do que em outras áreas só será possível quando a população eleger governos que queiram mudar isso. “Não vejo essa predisposição no governo Dilma Rousseff, assim como não vi na gestão passada. Se não invertemos essa relação, vamos ter um ‘alto risco de indefesa’, pois gastamos bilhões em armas, mas não aprendemos que a defesa sólida da soberania nacional só será alcançada pela educação do povo brasileiro”, conclui.
URL curta: http://anonymousbrasil.com/?p=1447

Paulo Maluf entra para a lista de procurados da Interpol Oh dó!!

Paulo Maluf entra para a lista de procurados da Interpol

Muitos Leitores tiveram dúvidas sobre a notícia  do Paulo Maluf estar na lista de procurados da Interpol.
Segue Abaixo informações precisas sobre a notícia.

O deputado federal Paulo Maluf (PP-SP) foi incluído na lista de procurados da Interpol, que é uma espécie de polícia internacional. A informação foi divulgada pelo Ministério Público de São Paulo. Com isso, o ex-prefeito de São Paulo pode ser preso ao entrar em um dos 181 países que são membros da Interpol. A decisão da prisão de Maluf pela Interpol não pode, no entanto, ser cumprida no Brasil.
Nenhum brasileiro nato pode ser extraditado, segundo a legislação – disse o promotor do Ministério Público (MP) de São Paulo Silvio Marques, acrescentando que as autoridades americanas não podem pedir para Maluf ficar preso no Brasil.
Maluf foi incluído na lista de procurados, a chamada “difusão vermelha”, a pedido da Promotoria de Nova York, nos Estados Unidos, após investigação conjunta de promotores brasileiros e americanos, iniciada no Brasil em 2001. Em 2007, a Justiça americana determinou a prisão de Maluf pelos crimes de conspiração, auxílio na remessa de dinheiro ilegal para Nova York e roubo de dinheiro público em São Paulo.
O deputado federal é acusado de desviar recursos das obras da Avenida Água Espraiada e remetê-los para Nova York, e em seguida para a Suíça, Inglaterra e Ilha de Jersey, um paraíso fiscal. Depois, segundo o MP paulista, parte do dinheiro era investida na Eucatex, empresa do ex-prefeito em São Paulo.
Flávio Maluf, filho do ex-prefeito, acusado pela Justiça americana pelos mesmos crimes e no mesmo processo, também aparece na lista de procurados no site da Interpol.
Segundo denúncia do promotor americano Robert Morgenthau, Paulo Maluf teria enviado, de janeiro a agosto de 1998, US$ 11,68 milhões de fundos roubados para uma conta nos Estados Unidos, que teria servido de ponte para encaminhar o dinheiro para a Ilha de Jersey.
- Enquanto ele não estava na lista da Interpol, ele podia ir para qualquer lugar. Agora, não – disse o promotor Silvio Marques.
De acordo com o promotor Silvio Marques, Maluf não chegou a ser julgado nos Estados Unidos, pois o julgamento só pode acontecer na presença dele. No Brasil, o ex-prefeito ficou preso por 40 dias em 2005 e seus bens foram bloqueados, mas a Justiça concedeu liberdade ao hoje deputado federal. Além disso, a Prefeitura de São Paulo conseguiu o bloqueio de US$ 22 milhões na Ilha de Jersey, onde parte dos valores foi depositada.
Em nota, a assessoria de imprensa de Maluf disse que as acusações são falsas. “Basta começarem as movimentações eleitorais para que velhas e falsas acusações voltem a aparecer, divulgadas por setores do Ministério Público de São Paulo”, diz a nota.
Já o advogado do ex-prefeito, Maurício Leite, afirmou, também em nota, que a a inclusão do nome do deputado é “uma ilegalidade por parte da promotoria estadual norte-americana, verdadeira afronta à soberania do Brasil e do Congresso Brasileiro. Seria o mesmo que um promotor de Justiça estadual de qualquer estado brasileiro – a exemplo do que fez a promotoria do Estado de Nova York – enviar à Polícia internacional o nome de um parlamentar norte-americano proibindo-o de viajar sob pena de prisão”. Leite informou que, em fevereiro, por meio de uma advogado americano, entrou com uma ação na Justiça dos Estados Unidos para anular a inclusão na lista da Interpol.
E ainda tem gente que vota nesse tipo de gente!!

sábado, 26 de maio de 2012

DESABAFO : REDE GLOBO ANONYMOUS , MIDIA MANIPULADORA ACORDA BRASIL

Será? A midia anda sendo golpista?

Que isso foi verdade ou é? A midia é golpista?


2011-06-18 02:05
Para justificar a intervenção americana na Líbia, Kadhafi é mostrado como sendo ditador sanguinário do qual a sua população, mergulhada na pobreza,necessita ser protegida. A realidade é bem diferente.
Após a independência da Líbia em 1951, o Reino Unido colocou no poder o rei Idris, este foi derrubado por Kadhafi em 1969. Nessa altura, a Líbia era um dos países mais pobres do mundo, com uma literacia abaixo dos 10%. Esta é agora de 90%, a mais elevada de África.

Alguns dados retirados do relatório da ONU em 2007:

    - A líbia tem o maior Indice de Desenvolvimento Humano (IDH) da África ;
  •    - O ensino é gratuito até à Universidade;
  •    - 10% dos alunos universitários estudam na Europa, EUA, etc... e com tudo pago;
       - Ao casar, o casal recebe até 50.000 US$ para adquirir seus bens;
    -  O sistema de saúde é gratuito, e rivaliza com os europeus. Equipamentos de última geração, etc...;  
    -  Existem empréstimos feitos pelo Banco estatal sem juros; 
    - Foi inaugurado em 2007, o maior sistema de irrigação do mundo, que tem vindo a conquistar o deserto (95% da Líbia) destinado à produção de alimentos.
Porque é que os americanos tomam conta da Líbia?
Três motivos principais: 
1 - Possuir o seu petróleo, de boa qualidade e com volume superior a 45 bilhões de barris em reservas;
2 - Fazer com que todo mar Mediterrâneo fique sob controle da NATO. Só falta agora a Síria;
        3 - E, provàvelmente, um dos maiores motivos, é que o Banco Central Líbio não é atrelado ao sistema mundial Financeiro.

 As suas reservas de toneladas de ouro, dão cobertura ao valor da moeda, o dinar, e permite ficar imune às flutuações do dólar.  O sistema financeiro internacional ficou preocupado com Kaddafi, por ter apresentado e  quase conseguido, que os países africanos formassem uma moeda única desligada do dólar.

Bombardeamentos... Humanitários???
 1 - A OTAN comandada pelos EUA, já bombardearam as principais cidades Líbias com milhares de bombas e mísseis que são capazes de destruir um quarteirão inteiro. Os prédios e infra estrutura de água, esgoto, gás e luz estão sèriamente danificados;

 2 - As bombas usadas contem DU (Uranio depletado) tempo de vida 3 bilhões de ano (causa cancro e deformações genéticas);   

3 - Metade das crianças líbias estão traumatizadas psicológicamente por causa das explosões;

 4 - Com o bloqueio marítimo e aéreo da OTAN, principalmente as crianças sofrem com a falta de remédios e alimentos;

 5 - A água está imprópria para consumo em grande parte do país. De novo as crianças são as mais atingidas;

 6 - Cerca de 150.000 pessoas por dia,  deixam o país através das fronteiras com a Tunísia e o Egipto. Muitas vão para o deserto sem abrigo, sem água e sem comida;

 7 - Mesmo que o bombardeio terminasse hoje, cerca de 4 milhões de pessoas estariam precisando de ajuda humanitária para sobreviver: sobretudo água e comida. A população da Líbia era de 6,5 milhões de habitantes.
Em suma: O bombardeio "humanitário", acabou com a nação líbia.

 

Mais do mesmo: PM fascista e mídia manipuladora x Comunidade do Pinheirinho


Algumas vezes tenho a sensação de que dou várias voltas e acabo chegando ao mesmo assunto de antes. Observei que o problema não está em mim, mas sim nos problemas que continuam os mesmos. Mais uma vez a PM fascista do estado de São Paulo mostrou que não está preparada para lidar com pessoas de bem, ou que este é o modo indicado pelo nosso governador Geraldo Alckmin para lidar com quem o incomoda.
Depois de dar uma surra em estudantes que protestam e meter a porrada em dependentes químicos, que foram chutados como lixo para além da Cracolândia, agora nossa PM age de forma também violenta na na tentativa de retirar moradores de um assentamento de suas casas.
A comunidade do Pinheirinho fica em São José dos Campos, município do estado de São Paulo que fica na região do Vale do Paraíba. O Pinheirinho surgiu como um assentamento de integrantes do Movimento Sem Terra em um terreno que pertence ao empresário libanês Naji Nahas. Nahas, que deve milhões em impostos com uma empresa falida e é acusado de atos corruptos que causaram a quebra da Bolsa de Valores do Rio de Janeiro em 1989, ganhou na Justiça Estadual uma liminar que permitia a reintegração de posse das terras que hoje são conhecidas como Comunidade do Pinheirinho e que abrigam cerca de 6000 pessoas, 1600 famílias.
Logo que a liminar foi cedida a Nahas pela juíza Márcia Loureiro, o governador Alckmin, com a ajuda do prefeito Eduardo Cury, tratou de dar ordem à tropa de choque da PM para invadir o Pinheirinho. Os moradores demonstraram o engajamento em sua causa, improvisando suas armas e escudos se preparando para lutar como podiam. O resultado foi um morador ferido a bala e internado em estado grave. No vídeo abaixo vemos outro morador também ferido pela PM.
Uma liminar concedida pela juíza substituta Roberta Monza Chiari no último dia 17/01, a qual constava o reconhecimento do interesse da União no processo que envolve o Pinheirinho, derrubando a reintegração. Essa liminar porém foi ignorada pelo governo estadual, que manteve a violenta guerra promovida por sua PM.
No último dia 20/01 uma ordem do desembargador federal Antônio Cedenho, do Tribunal Regional Federal, suspendeu a ordem de reintegração, passando o processo da Justiça Estadual para a Justiça Federal. Segundo o MST, o problema é que o governo estadual está novamente ignorando as decisões federais. A PM não permitiu a entrada do Oficial de Justiça com a decisão da Justiça Federal que deveria impossibilitar os atos da polícia fascista.
O governo tucano mostra novamente que não é governo para a população de baixa renda, que a prioridade aqui é um estrangeiro, não seis mil brasileiros. A espera pela intervenção do Governo Federal no caso, em prol dos assentados, fazendo a justiça social que sua bandeira promete, foi aniquilada no último domingo, 22/01, quando a PM anunciou que conseguiu retirar os moradores da comunidade. Segundo informações da Folha.com, 2500 moradores seguem amontoados em uma escola pública, muitos doentes, alguns até com pneumonia, tuberculose e vítimas de AVC, deixados no descaso.
Outro ponto contra os moradores é a forma como a mídia trata o caso, omitindo e distorcendo informações. A Rede Globo, como emissora burguesa está fazendo bem o seu papel, acusando os moradores de serem drogados, traficantes. A emissora chega a afirmar no Fantástico que na comunidade funciona uma espécie de Cracolândia (você pode ver o vídeo do Fantástico clicando aqui).
Diversos protestos a favor do Pinheirinho estão ocorrendo em todo o país, boa parte ignorados pela mídia.
Na internet há disponíveis diversas imagens e vídeos como os que você vê abaixo, que mostram a tentativa de desocupação da comunidade do pelo ponto de vista dos moradores, que estão sendo massacrados.


terça-feira, 22 de maio de 2012

Extra,extra,extra largue tudo e seja pastor! Por quê? leia abaixo acho que você mudará de idéia fácil ,fácil ou não?

Malafaia: tenho pastores que ganham entre R$ 4 mil e R$ 22 mil

Silas Malafaia é uma figura polêmica: é contra o casamento gay e contra o aborto. Junto com o deputado Jair Bolsonaro é considerado um dos maiores inimigos da causa LGBT. Mas ele também tem embates com outros líderes evangélicos, como o bispo Edir Macedo, da Igreja Universal do Reino de Deus, e o apóstolo Valdemiro Santiago, da Igreja Mundial do Poder de Deus.
Apesar de ter ajudado o irmão, Samuel Malafaia, a se eleger deputado estadual pelo PSD carioca, ele diz que não quer entrar para a política. "Nem para o cargo de assistente de carimbador de vereador quero concorrer", disse o pastor, em entrevista ao portal iG.
Ele não se furtou a comentar sobre os valores movimentados pela igreja: "Na Rede TV, pago R$ 900 mil por mês. Na CNT, pago R$ 450 mil para ter o horário na programação. Malafaia também comentou sobre a remuneração dos pastores da sua igreja. "Tenho pastores que ganham entre R$ 4 mil e R$ 22 mil".



Silas Malafaia: pastores ganham até R$ 22 mil




E aí  mudou de idéia ou não?
Talvez ser pastor não seja assim tão ruim não é?


 



domingo, 20 de maio de 2012

Com relação a privatização no Brasil vamos lembrar?

Privatização no Brasil


Privatização no Brasil é o processo de venda e compra de empresas públicas ou da parcela sob controle do estado brasileiro em uma empresa de economia mista para investidores e corporações privadas, nacionais ou multinacionais, que ocorreu em diversos governos desde o século XIX até hoje.

participação do Estado na economia
O processo de privatização no Brasil representou uma mudança radical do papel, até então preponderante, reservado ao Estado na atividade econômica. Desde o primeiro governo de Getúlio Vargas (1930-1945), quando se implantou uma vigorosa política de substituição das importações, ficou assentado que os grandes empreendimentos, de interesse estratégico para o desenvolvimento do país, deveriam ficar sob tutela estatal. Criaram-se então, a Companhia Siderúrgica Nacional (1940), a Companhia Vale do Rio Doce (1942), e a Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (1945). No seu segundo governo (1951-1954), foi fundada a Petrobrás - Petróleo Brasileiro S/A (1953).
Já então a atividade bancária estava há muito tempo fortemente ancorada no Banco do Brasil e na Caixa Econômica Federal, estabelecimentos oficiais de crédito, que atuavam ao lado de outras poucas instituições financeiras, a maioria em mãos do capital estrangeiro, à exceção de pequenas instituições de alcance regional.
Coube ainda a Getúlio idealizar e fundar, em 1952, um banco de fomento, nos moldes do Eximbank dos Estados Unidos: o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico, hoje com a denominação de Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES, com capital integralmente subscrito pela União.
Criado com a finalidade de financiar empreendimentos privados, o BNDES permitiu o avanço industrial do Brasil, com a implantação, em especial, da indústria automobilística, já no governo de Juscelino Kubitschek. No entanto, sua atuação foi desvirtuada, pois acabou por se transformar em uma instituição que, a pretexto de socorrer empresas privadas em dificuldade, estatizou diversas delas, a ponto de ser chamado pejorativamente de hospital de empresas falidas.
Foi durante o regime militar (1964-1985) que a estatização da economia experimentou seu maior incremento, com a criação pelos governos federal e estaduais de um grande número de empresas estatais, que, por sua vez, criavam subsidiárias. Isso tornava difícil até quantificar seu número exato, sendo certo que se aproximavam de 500. Tais empresas atuavam em setores estratégicos, mas também em áreas de menor importância como hotelaria e supermercados. Chegou-se ao extremo de se criar uma empresa estatal para realizar apenas uma obra: a construção da Ponte Rio-Niterói. O grande objetivo que circundava as criações de estatais pelos militares era o de aumentar o nacionalismo no país.
Coincidência ou não, foi também durante o regime militar que o Brasil experimentou seus mais altos níveis de crescimento econômico, - que chegaram a atingir mais de 13% em um único ano, quando Delfim Netto ocupava o cargo de Ministro da Fazenda.

 Medidas uniformizadoras

As empresas estatais eram submetidas à supervisão de diversos ministérios, cada qual impondo suas próprias regras de administração. Critérios técnicos não raro eram preteridos por razões de conveniência política. Por exemplo, aumentos de capital eram decididos sem a prévia definição de recursos orçamentários para esse fim, revelando nenhuma preocupação com relação a seus reflexos sobre o gasto público em geral.
Para impor alguma uniformidade à gestão empresarial, decidiu-se concentrar seu controle na área econômica do Governo, por meio de órgãos subordinados à então Secretaria de Planejamento da Presidência da República e ao Ministério da Fazenda.
Assim, foi criada a Secretaria de Controle de Empresas Estatais – SEST (1979), voltada para a eficiência da gestão, e, em 1980, atribuiu-se à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional a competência para representar a União na assembléia geral das empresas estatais. Em 1986, já no Governo de José Sarney, foi criada a Secretaria do Tesouro Nacional, com a atribuição, entre outras, de administrar os ativos da União junto às empresas estatais. Mas como a supervisão ministerial foi mantida, essas medidas tiveram eficácia relativa.
Cabia à SEST recomendar a privatização de empresas, mas nada de significativo foi feito na década de 1980, salvo a devolução à iniciativa privada de empresas em dificuldades econômicas absorvidas pelo Estado.

 Privatizações no Governo Collor

Fernando Collor de Mello (1990-1992) foi o primeiro presidente brasileiro a adotar as privatizações como parte de seu programa econômico, ao instituir o PND – Programa Nacional de Desestatização pela Lei nº 8.031, de 1990. No entanto, das 68 empresas incluídas no programa, apenas 18 foram efetivamente privatizadas, pois Collor teve sua ação obstaculizada com os problemas surgidos na privatização da Viação Aérea São Paulo – VASP. O Plano Collor, elaborado pela ministra Zélia Cardoso de Mello, implementou um modelo neoliberal de abertura às importações, privatização, modernização industrial e tecnológica. A política econômica implementada pela ministra desencadeou um dos maiores programas de privatização do mundo.
A privatização das empresas siderúrgicas começou com a extinção da empresa holding Siderurgia Brasileira S.A. – SIDERBRAS, após absorver os passivos das empresas subsidiárias. A primeira estatal privatizada, no dia 24 de outubro de 1991, foi a USIMINAS, siderúrgica mineira localizada no município de Ipatinga, fato que gerou grande polêmica na época pois, das empresas estatais, ela era uma das mais lucrativas. O grande beneficiário no processo de privatização de siderúrgicas foi o Grupo Gerdau, que adquiriu a maior parte das empresas siderúrgicas. A Companhia Siderúrgica Nacional, marco pioneiro da presença do Estado na economia, foi adquirida pelo grupo liderado pelo empresário Benjamin Steinbruch, que mais tarde adquiriria a Companhia Vale do Rio Doce.
Com o impedimento de Collor e a posse de Itamar Franco (1992-1995), nitidamente contrário às privatizações, o processo não foi adiante, não obstante a presença de Fernando Henrique Cardoso no Ministério da Fazenda. Em seu governo, concluiu-se a privatização de empresas do setor siderúrgico, iniciada por Collor e foi leiloada a Embraer, que estava a beira da falência.

 Privatizações no Governo FHC

Com a criação do Conselho Nacional de Desestatização, pela Lei nº 9.491, Fernando Henrique Cardoso (1995-2002), adotando algumas recomendações, então em vigor, do Consenso de Washington e do FMI deixou claro seu propósito de implementar um amplo programa de privatizações. Ao mesmo tempo, fez bem sucedidas gestões na área política e financeira para enquadrar os estados no programa, condicionando as transferências de recursos financeiros da União para os estados à submissão dos governadores às políticas recomendadas pelo FMI.
Continuado no governo Fernando Henrique, o processo de privatização ocorreu em vários setores da economia: a Companhia Vale do Rio Doce, empresa de minério de ferro e pelotas, que se tornaria uma das maiores multinacionais do mundo, a Telebrás, monopólio estatal de telecomunicações e a Eletropaulo.
Enquanto a quase totalidade dos defensores do keynesianismo apoiavam a concepção do projeto de desestatização, vários economistas de outras escolas de pensamento econômico, vários partidos de oposição, sindicatos trabalhistas e suas respectivas centrais sindicais, bem como muitos juristas e outros setores representativos da sociedade civil manifestaram-se contrários ao processo de privatização tal como fora anunciado; tentaram, sem sucesso, inviabilizá-lo por meio de manifestações e medidas judiciais. Os leilões de privatização, que foram públicos, se realizaram na Bolsa de Valores do Rio de Janeiro e foram objeto de violentos protestos de militantes esquerdistas.
Críticas partiram também de vários economistas e do meio acadêmico que, embora estivessem de acordo com a filosofia do programa, viam nele duas grandes falhas. A primeira era a possibilidade de os eventuais compradores poderem efetuar parte do pagamento com as chamadas "moedas podres", títulos da dívida pública emitidos pelos sucessivos governos com o objetivo de resolver crises financeiras e que, ao se tornarem inegociáveis, pressionavam o déficit público. Criticava-se não só a possibilidade de esses títulos serem aceitos, mas que o fossem pelo seu valor de face, quando seu valor de mercado era nulo ou quase nulo; isso deu um "windfall gain" considerável a seus detentores..
A segunda falha, na visão dos críticos, era permitir, tal como no caso da Eletropaulo acima citado e detalhado em seção adiante, que o BNDES financiasse parte do preço de compra (no caso da Eletropaulo o aporte foi de 100% e a compradora, a AES, não teria pago em dia nem a primeira prestação).Ou seja, recursos públicos em tais casos seriam indevidamente utilizados na compra do patrimônio público por empresas privadas, o que se configuraria em uma indevida "apropriaçãodo patrimônio da nação por grupos privados privilegiados. O acesso ao crédito seria assegurado inclusive aos compradores estrangeiros, teoricamente em desacordo com a tradição seguida, até então, pelo banco nacional de fomento.
O resultado final das privatizações revelou um aspecto peculiar do programa brasileiro: algumas aquisições somente foram feitas porque contaram com a participação financeira dos fundos de pensão das próprias empresas estatais (como no caso da Vale) ou da participação de empresas estatais de países europeus; o controle acionário da Light Rio, por exemplo foi adquirido pela empresa estatal de energia elétrica da França.
Ao longo dos oito anos de mandato de Fernando Henrique Cardoso, as privatizações lograram atingir a receita total de 78,61 bilhões de dólares, sendo 95% em moeda corrente (nessa percentagem estão incluídos os financiamentos concedidos pelo BNDES), e com grande participação dos investidores estrangeiros, que contribuíram com 53% do total arrecadado. Deste total, 22,23 bilhões de dólares referem-se à privatização do setor elétrico e, 29,81 bilhões de dólares à do setor de telecomunicações.

 Privatizações no Governo Lula

O governo Lula, foi responsável pela privatização de cerca de 2,6 mil quilômetros de rodovias federais, que foram a leilão em 9 de outubro de 2007.O grande vencedor do leilão para explorar por 25 anos pedágios nas rodovias foi o grupo espanhol OHL.
As estradas privatizadas são, seguido do vencedor do leilão no determinado lote:
  • BR-381 Belo Horizonte (MG) – São Paulo (SP) - grupo OHL
  • BR-393 Divisa (MG-RJ) – Via Dutra (RJ) - Acciona
  • BR-101 Ponte Rio–Niterói (RJ) – (ES) - grupo OHL
  • BR-153 Divisa (MG-SP) – Divisa (SP-PR) - BR VIAS
  • BR-116 São Paulo (SP) – Curitiba (PR) - grupo OHL
  • BR-116 Curitiba (PR) – Divisa (SC-RS) - grupo OHL
  • BR-116/376/PR-101/SC Curitiba (PR) – Florianópolis (SC) - grupo OHL
Na recente concessão de rodovias federais, em que foi adotado o procedimento de decisão social na elaboração do edital licitatório, as empresas que se saíram vitoriosas na licitação ofereceram-se para administrar as estradas por um pedágio médio de R$ 0,02 por quilometro, o que representa um custo médio seis vezes inferior ao custo médio cobrado no pedágio das rodovias Anhangüera/Imigrantes, que foram privatizadas na década anterior, quando ainda prevaleciam outros critérios. O emprego desses novos critérios licitatórios, que adotaram a teoria do desenho de mecanismos  resultaram numa Eficiência de Pareto, de acordo com o governo, superior à obtida apenas pelo critérios anteriores.Recentes matérias em jornais levantaram, entretanto, que os contrato realizados nas concessões em 2007 não tem sido cumpridos e que as estradas encontram-se, em 2010, com obras atrasadas e trechos em péssimas condiçõesHouve também a concessão por 30 anos de 720 quilômetros da Ferrovia Norte-Sul para a Vale do Rio Doce pelo valor de R$ 1,4 bilhão.
Entre outras privatizações no governo Lula, estão
  • Banco do Estado do Ceará
  • Banco do Estado do Maranhão
  • Hidrelétrica Santo Antônio
  • Hidrelétrica Jirau
  • Linha de transmissão Porto Velho (RO) – Araraquara (SP)

Tabela de privatizações de 1990 a 2006

Tabela.jpg

 Casos específicos

Eletropaulo

Um caso controverso onde evidenciou-se a falta de lisura dos leilões de privatização foi o da Eletropaulo. A licitante - a AES americana - que estava em situação pré-falimentar  no seu país de origem, obteve a liberação de um financiamento do BNDES no valor de 100% da aquisição. Como a empresa privada americana AES, que adquiriu o controle da Eletropaulo, não pagou nem a primeira parcela do financiamento, o BNDES, uma empresa pública brasileira, viu-se obrigada, pela legislação bancária vigente, a lançar em "provisão para devedores duvidosos" (prejuízo), no primeiro trimestre de 2003, a importância correspondente a 100% do valor que havia emprestado à AES. Isso gerou um prejuízo recorde de R$ 2,4 bilhões ao BNDES naquele trimestre. Desta forma sofisticada e de difícil compreensão para a maioria da população brasileira, especuladores internacionais, sem desembolsar um único dólar, operaram a "transferência dos recursos públicos para a propriedade privada de grupos privilegiados sob um aparente manto de legalidade" como bem descreveu Stiglitz. Com isso, o Poder Público não recebeu efetivamente nada pela venda da Eletropaulo: já que o BNDES fornecera todo o aporte necessário para a aquisição da antiga estatal.
Numa segunda etapa, para tentar minorar o enorme prejuízo sofrido pelo banco público, que chegou a ter sua solidez financeira abalada por essa operação de "privatização" da Eletropaulo, seu presidente Carlos Lessa conseguiu obter, após 11 meses de duras negociações, um acordo no qual o BNDES recebeu como dação em pagamento pela dívida da AES "50% menos uma das ações da Eletropaulo" e mais "debentures conversíveis em ações emitidas pela AES, pagáveis em nove anos. Ou seja, o BNDES forneceu a totalidade do dinheiro para a "privatização" e acabou ficando só com metade menos uma das ações da antiga empresa públicaUma ação criminal foi proposta pelo Ministério Público contra os então administradores do BNDES responsáveis pela operação, tendo sido a denúncia aceita pelo Poder Judiciário

Telefonia

Ver artigo principal: Privatização da Telebrás
Para a privatização dos serviços de telefonia fixa, houve o desmembramento do patrimônio da empresa estatal Telecomunicações Brasileiras S.A. – TELEBRÁS, realizando-se leilões separados para os serviços do Estado de São Paulo, da Região Sul juntamente com a Região Centro-Oeste e das demais regiões do país, que formaram três companhias: Telesp, Tele Centro-Sul e Tele Norte Leste, adjudicados, respectivamente, para a Telefônica de Espanha, consórcio liderado pela Telecom Itália e grupo AG Telecom.
Ao todo, a Telebrás foi dividida em 12 empresas que seriam levadas a leilão: três de telefonia fixa (Telesp, Tele Centro Sul e Tele Norte Leste), oito de telefonia celular (Telesp Celular, Tele Sudeste Celular, Telemig Celular, Tele Celular Sul, Tele Nordeste Celular, Tele Centro Oeste Celular, Tele Leste Celular e Tele Norte Celular) e uma de telefonia de longa distância (Embratel). O que foi levado a leilão correspondia a 20% do valor das empresas, que representava o controle acionário das empresas. Foi a maior privatização ocorrida no Brasil, realizada em 29 de julho de 1998 na Bolsa de Valores do Rio de Janeiro, arrecadando R$ 22,058 bilhões, o que representou um ágio médio de 63,7% sobre os valores mínimos do leilão.
A Telesp foi arrematada pela Telefónica de España por R$ 5,783 bilhões, o que representou um ágio de 64,29% sobre o valor mínimo de R$ 3,52 bilhões. A proposta superou a do outro grupo concorrente, formado pela Telecom Itália, Bradesco e Globo, que ofereceram R$ 3,965 bilhões.
A Tele Centro Sul, depois renomeada para Brasil Telecom, foi arrematada pelo consórcio liderado pelo Banco Opportunity, Telecom Itália e fundos de pensão, pelo valor de R$ 2,07 bilhões, com um ágio de 6,15% sobre o mínimo estipulado em R$ 1,95 bilhões. A Telefónica de España também havia apresentado uma proposta, mas foi desclassificada por já ter arrematado a Telesp.
A Tele Norte Leste, depois renomeada para Telemar, foi arrematada por R$ 3,434 bilhões, com um ágio de apenas 1% sobre o valor mínimo de R$ 3,4 bilhões, o menor ágio entre todas as 12 teles leiloadas. O outro grupo interessado era o liderado pelo Banco Opportunity, mas a proposta foi desconsiderada porque o grupo já havia adquirido a Tele Centro Sul.
Foi problemática a participação do grupo que adquiriu o controle da Tele Norte Leste, chamado de AG Telecom e depois Telemar, formado por capitais nacionais, que não seria o preferido do governo para vencer a licitação, diante da dúvida em sua capacidade de honrar os compromissos financeiros assumidos, o que de certa forma se confirmou, levando a alterações em sua composição acionária.
Nas alterações ocorridas na Telemar, como na aquisição da Itália Telecom pela Brasil Telecom, desponta a atuação do Banco Opportunity e seu controlador, o banqueiro Daniel Dantas. Especulações sobre sua participação nesses episódios, que envolvem espionagem, suborno e tráfico de influência, até hoje ocupam espaço na mídia e resultaram em um sem-número de ações judiciais.
Algumas semanas após a privatização, foram divulgadas conversas telefônicas obtidas por gravações ilegais em telefones do BNDES que indicavam que fora articulado um favorecimento para que o grupo liderado pelo Banco Opportunity adquirisse a Tele Norte Leste. A repercussão do caso levou à queda do Ministro das Comunicações, Luiz Carlos Mendonça de Barros, do presidente do BNDES, André Lara Resende e de diretores do Banco do Brasil (como o diretor da área externa, Ricardo Sérgio de Oliveira) e o presidente da Previ, Jair Bilachi. Em uma das conversas, Mendonça de Barros diz a Bilachi que é importante que a Previ forme um consórcio com o Opportunity e que o ministério ajudará no que for preciso, ao passo que Bilachi diz que vai tratar do assunto com Ricardo Sérgio. O próprio ministro pede a Ricardo Sérgio que o Banco do Brasil dê uma carta de fiança ao Opportunity.
Foi também privatizada a Empresa Brasileira de Telecomunicações – EMBRATEL, responsável pelas ligações telefônicas de longa distância e pelos serviços de teleconferência., adquirida pela empresa norte-americana MCI Communications, que depois se envolveria em um rumoroso caso de administração fraudulenta nos Estados Unidos. Atualmente, é controlada pela mexicana TELMEX. A MCI arrematou a empresa por R$ 2,65 bilhões, o que representou um ágio de 47,22% sobre o valor mínimo estipulado em R$ 1,8 bilhões. Nas conversas ilegalmente gravadas, consta que o ministro Mendonça de Barros estimulou a entrada da MCI no leilão e ainda congratulou-os antecipadamente pela vitória.

 Companhia Vale do Rio Doce

A primeira grande empresa estatal a ser privatizada no governo FHC foi a Companhia Vale do Rio Doce, então a maior exportadora de minério de ferro do mundo e, atualmente, uma das maiores mineradoras mundiais, permanecendo líder na exportação de minério de ferro.
Curiosamente, a Vale não constava da relação anexa à Lei nº 9.491, na sua redação original, mas sua privatização teve preferência sobre as demais devido a pressão dos concorrentes internacionais da empresa, interessados em sua aquisição.
Na elaboração do modelo de privatização teve participação importante a economista Elena Landau, então diretora de desestatização do BNDES, a quem se acusava de tomar decisões contrárias aos interesses nacionais Já era casada com Pérsio Arida, sócio de Daniel Dantas no Banco Opportunity, que foi um dos bancos que mais comprou empresas privatizadas no Brasil.
Acorreram ao leilão, realizado em, em 6 de maio de 1997, os grupos liderados pelos empresários Benjamin Steinbruch e Antônio Ermírio de Morais, vencido pelo primeiro, em associação com dois fundos de pensão (Litel e Litela, administrados pela Previ) e grupos nacionais empresariais e estrangeiros.
A empresa, já sob domínio privado, beneficiou-se do grande aumento no preço mundial do minério de ferro, o principal produto vendido pela Vale - que subiu 123,5% desde o inícios de 2005 até o final de 2006- o que lhe permitiu crescer e se desenvolver de forma acelerada. E em outubro de 2006, com os lucros obtidos no Brasil, comprou a mineradora canadense Inco, que incorporou como sua subsidiária integral, em janeiro de 2007, tornando-se a segunda maior mineradora do mundo.

 Companhia Siderúrgica Nacional

A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), privatizada em 1993 no Governo Itamar Franco, investiu cerca de R$ 256 milhões anuais no período 1993-97, contra R$ 65 milhões em média por ano para o período anterior à privatização (1985-92). A empresa tinha um prejuízo médio anual de R$ 1,0 bilhão em 1985-92, a passou a ter um lucro anual médio de R$232 milhões. Pagava cerca de R$128 milhões anuais de impostos antes da privatização, passando a R$ 208 milhões anuais depois de privatizada. A CSN foi vendida por cerca de R$ 1,2 bilhão, provocando também cancelamento de dívidas nesse mesmo valor. O valor da venda corresponde a um pouco mais de 2% das receitas totais da privatização, de modo que se imaginarmos que o restante das empresas privatizadas experimenta o mesmo tipo de reviravolta em seus resultados, os efeitos fiscais da privatização terão de ser muito significativos para as contas públicas nos próximos anos e em todas essas dimensões.

 Outros setores da economia

Parde da geração de energia elétrica continua em mãos do Estado, por intermédio das subsdiárias da Centrais Elétricas Brasileiras S.A. – Eletrobrás e outras estatais, como CEMIG e CESP. A participação da iniciativa privada neste setor é permitida, resultando em investimentos como grande partes das usinas termoelétricas brasileiroas, bem como usinas eólicas, pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) e as usinas hidrelétricas de Jirau e Santo Antonio.
Os bancos estaduais, tornados altamente ilíquidos pelo uso político que deles faziam os governadores, e que eram considerados "uma ferida aberta" pelo ministro da Fazenda Gustavo Franco, por estarem continuamente fazendo uso do "redesconto" no Banco Central (uma espécie de "cheque especial" para bancos), foram inicialmente "federalizados", isto é transferidos para a esfera federal e "saneados" por administradores nomeados pelo Ministro da Fazenda. (Para fazer esse "saneamento" o Governo Federal trocou os títulos que lastreavam as carteiras dos bancos estaduais, muitos de difícil recebimento, por títulos do Tesouro Nacional, que valem como dinheiro, assumindo o assim Tesouro Nacional todos os riscos). A quase totalidade desses bancos foi adquirida pelos bancos privados Bradesco e Itaú, depois de terem sido "saneados" com os recursos do Tesouro Nacional.
O Banco do Estado de São Paulo – Banespa, que era o principal banco de fomento de São Paulo - que fora "federalizado" sob protestos do próprio governador Mário Covas  foi vendido, pelo governo FHC, ao Banco Santander, de capital espanhol. Mário Covas conseguiu, entretanto, vetar a privatização da Nossa Caixa, conseguindo que o governo federal concordasse que ela fosse "saneada" com recursos do PROES
Hoje, apenas os estados de São Paulo, Rio Grande do Sul, do Espírito Santo, de Santa Catarina, além do Distrito Federal mantém bancos sob seu controle acionário.
Para regulamentar e fiscalizar os serviços públicos prestados pelas empresas privatizadas, que passaram a deter "monopólio naturais", foram criadas, na estrutura do Governo Federal, agências reguladoras - as famosas ANA's - cujos dirigentes têm mandato por período certo de tempo, supostamente como uma forma de evitar ingerências de caráter político. Mas a eficácia das ações regulamentadoras e fiscalizadoras das ANA's tem sido muito criticadas. No início de 2008 o próprio ouvidor da Anatel, que foi criada pela Lei 9.472, de 16 de julho de 1997, durante o governo FHC, escreveu, no relatório que entregou ao Presidente da República: "a Anatel entrou em uma crise existencial" , pois ela falha em defender os usuários, como por exemplo, a falta de concorrência e competitividade (...)" . Já a Anac, criada pelo Congresso Nacional através da lei federal nº 11.182 de 27 de setembro de 2005 e instalada, durante o governo Lula, através do decreto federal 5.731 de 20 de março de 2006, foi mencionada como responsável pelo caos aéreo que se implantou no Brasil em 2007; o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) propôs uma ação civil pública contra a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) alegando que os dirigentes da Anac não teriam cumprido a função para a qual foram nomeados, de fiscalização do setor aéreo, e exigindo sua demissão

 Resultados

O Brasil realizou um enorme e polêmico programa de privatizações durante o governo FHC, que apesar de gerar 78,61 bilhões de dólares de receita para o Estado, não impediu o país de continuar se endividando - a dívida pública do Brasil, que era de 60 bilhões de dólares em julho de 1994, saltou para 245 bilhões em novembro de 1998. Os defensores alegam que, sem as privatizações, a dívida estaria encarecida em mais 100 bilhões de reais, só contabilizando o setor de telefonia.
O sistema de empresas de economia mista que administrava a telefonia no Brasil, por intermédio da Telebrás, não atendia a população de maneira adequada. Com a privatização de apenas 19% do total das ações da Telebrás (que formavam seu controle acionário), o governo federal arrecadou 22 bilhões de reais, e o sistema recebeu ainda investimentos da ordem de 135 bilhões de reais dos compradores privados tornando a telefonia fixa um serviço universalmente acessível nas cidades, embora ainda permaneça deficiente nas áreas rurais, onde sua operação é menos lucrativa.
O número total de telefones fixos no Brasil passou de 16,6 milhões em 1998 para 35 milhões em 2006. Já os telefones celulares deram um enorme salto: passaram de 7,4 milhões para 95 milhões. No caso dos celulares a comparação entre os dois números é mais complexa: deve-se lembrar que, além do "fator privatização", contribuiu para o grande aumento no número de celulares em operação o extraordinário progresso tecnológico dessa modalidade que nascia, permitindo que os preços internacionais desses aparelhos portáteis se reduzissem acelerada e continuamente desde 1998, o que permitiu que se tornassem acessíveis às classes de renda mais baixas; esse foi um fenômeno mundial.
O jornalista Ethevaldo Siqueira do jornal O Estado de São Paulo argumenta que houve um salto nos investimentos das empresas de telefonia privatizadas, com mais de R$ 148 bilhões investidos, três vezes mais que a Telebrás estatal costumava investir, gerando ganhos em forma de arrecadação de impostos para o governo na ordem de R$ 100 bilhões somente com a rede de telefonia até o ano de 2006. Os leilões de licença de frequências de banda para empresas de telefonia móvel geraram R$ 8 bilhões livres para o governo.
María Olivia Monckeberg, acadêmica da Pontifícia Universidade Católica do Chile, argumenta que, além do aumento da dívida, houve uma diminuição do patrimônio líquido do Estado (a dívida aumentou e já não se tem mais as propriedades), além de não ter havido nenhum aporte de novos recursos financeiros, uma vez que os "investidores" nas estatais as adquiriram utilizando, em grande parte (quando não em 100%, como no caso da Eletropaulo), recursos obtidos a juros subsidiados do próprio governo, que vendia suas empresas concedendo financiamentos do BNDES e dos fundos de pensão.
O conturbado e questionado processo de privatização brasileiro é freqüentemente chamado de privataria por seus críticos. Esta conturbação não ocorreu apenas no Brasil: deu-se em todos os países do mundo que embarcaram, sem maiores questionamentos, nas recomendações que então fazia o FMI pós-Consenso de Washington. Nesse sentido, Stiglitz chegou a chamar certos processos de privatizações de "briberizations" ("propinizações").
Trata-se, portanto, de assunto polêmico, que encontra defensores e críticos em várias correntes do pensamento econômico. É uma das grandes discussões do mundo atual, principalmente em países subdesenvolvidos que, devido a problemas estruturais severos em suas economias, precisaram de ajuda do FMI, que condicionou a ajuda programas de privatização, cujos efeitos, hoje, alguns economistas, - como o Prêmio Nobel Stiglitz - consideram que foram mais prejudiciais do que vantajosos.
Depois de 2004 mesmo aqueles que, originalmente, mais defendiam o "rationale" das privatizações (como Ricardo da Costa Nunes), já não mantêm mais o mesmo entusiasmo dogmático que esteve em voga no início da década de 1990 e começam, também, a ter suas dúvidas quanto aos resultados das privatizações:
Os resultados obtidos pelo programa até o presente momento, contudo, não nos permitem afirmar que os objetivos estejam sendo atingidos. Para Werneck (1989, p.321) não se deve esperar muito da privatização: "Pode-se defender o programa de privatização de várias formas. O que não se pode é vê-lo como uma alternativa indolor a um efetivo ajuste fiscal."'
Este também parece ser o argumento de Giambiagi e Pinheiro (1992: 282): "a privatização não é necessária ou suficiente para atingir todos os objetivos propostos pelo governo". Assim, se a privatização não for conjugada a outras medidas de austeridade fiscal, a persistência de elevada taxa de juros e os sucessivos déficits públicos podem fazer retornar a dívida abatida ao patamar atual.

Opinião pública

Entre os dias 24 e 31 de outubro de 2007, o instituto Ipsos, sob encomenda do jornal O Estado de S. Paulo, realizou uma pesquisa sobre privatização com mil eleitores brasileiros em setenta cidades e nove regiões metropolitanas. Essa pesquisa, cuja margem de erro é de 3 pontos porcentuais, apontou que 62% dos entrevistados é contra a privatização de serviços públicos, feita por quaisquer governos. Apenas 25% dos eleitores brasileiros aprovam o método.
De acordo com o jornal, "a percepção dos brasileiros é que as privatizações pioraram os serviços prestados à população nos setores de telefonia, estradas, energia elétrica e água e esgoto. As mais altas taxas de rejeição (73%) estão no segmento de nível superior e nas classes A e B"
Segundo a pesquisa a rejeição à privatização não tem razão partidária ou ideológica: ela atinge por igual as privatizações feitas no governo FHC, no governo Lula ou em diversos governos estaduais e municipais. Enquanto 55% acharam que o governo FHC fez mal em privatizar a telefonia, apenas 33% disseram que fez bem. Em nenhuma região a maioria da população aprova a privatização. O Nordeste registra a maior taxa de rejeição (73%), enquanto o Norte e o Centro-Oeste registram a menor (51%).
A maioria absoluta da população condena uma hipotética privatização do Banco do Brasil (77%), da Caixa Econômica Federal (78%) ou da Petrobrás (78%). Em contraste, uma pesquisa realizada pelo instituto IBOPE em dezembro de 1994, evidenciava que 57% dos entrevistados eram a favor da privatização total ou parcial dos bancos públicos naquela época