WIKILEAKS, O BRASIL, AS FARCS, A BOMBA SUJA E A ILUSÃO DAS MASSAS.
Posted by Arthurius Maximus on dezembro 2nd, 2010
Enquanto em Brasília se decide o “Ministério Dilma” – sim, entre aspas porque de ministério Dilma só mesmo o nome já que ela é a única que não escolhe ninguém – as revelações do site WikiLeaks derramam saias justas mundo a fora. E, como não poderia deixar de ser, as revelações sobre o Brasil vão do ridículo ao extremamente preocupante.
Um dos telegramas divulgados no site trata das investigações do governo americano sobre as FARCs – Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia – que de revolucionárias só têm o nome, constituindo-se de um movimento dedicado simplesmente ao tráfico de drogas; sendo organizado, extremamente violento e pesadamente armado.
Nesses documentos, o embaixador americano relata detalhes de uma investigação que revelou a existência de diversas minas clandestinas em território brasileiro (Amazônia) movimentadas pelas FARCs que extraem impunemente os mais diversos minerais e riquezas de nosso solo.
Entre essas riquezas está o urânio. Mineral de altíssimo valor comercial e que pode ser usado inclusive para a fabricação de uma “bomba suja” – artefato que mistura explosivos comuns com elementos radioativos não-enriquecidos e que pode contaminar grandes áreas; causando baixas devastadoras numa grande cidade, por exemplo.
Enquanto o PT, Dilma, Lula e o governo brasileiro passam a mão pela cabeça desses terroristas, chamando-os de “movimento social” e classificando como “legítimos guerrilheiros” um grupo que seqüestra, rouba e mata apenas para garantir o plantio e comercialização de drogas (pois várias correntes ideológicas passaram pela Colômbia e as FARCs continuam “la revolución”) o que demonstra claramente não haver viés político-ideológico algum nesse movimento de bandidos para bandidos. Os relatórios indicam que esses elementos fazem o que querem, nas fronteiras brasileiras, sem serem incomodados.
A coisa ficou ainda pior com a criação das ridiculamente vastas reservas indígenas junto as nossas fronteiras no Norte e no Noroeste, possibilitando aos traficantes livre trânsito e acesso ilimitado aos recursos minerais que deveriam ser apenas nossos.
Além disso, a posse de urânio por um movimento sem qualquer compromisso com a legalidade e que despreza o próprio povo é extremamente preocupante. A tibieza de nossas defesas fronteiriças, a confirmação de que esses elementos já fabricam munições com urânio empobrecido, visando à defesa contra blindagens por seu alto poder de penetração; além da quase cumplicidade que os atuais integrantes de nosso governo têm com esses criminosos pode se converter em um problema futuro de proporções desastrosas para nós.
Enquanto a ilusão das massas e o universo de fantasia vendido pelo governo Lula fez com que o brasileiro elegesse uma marionete para a presidência do país, nossas fronteiras são devassadas e nossas riquezas são roubadas – gerando lucro e força para grupos estrangeiros – sem que ninguém se dê conta disso.
Enquanto isso, Lula está preocupado em arrumar empregos para os Jegues e Dilma tenta não ficar na frente daqueles que ditam o que ela deve pensar, falar e até quem vai trabalhar com ela.
E o brasileiro?
Esse continuará iludido até que seja tarde demais.
Pense nisso.
Estados Unidos - O Brasil sabia da presença das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) na Venezuela e considerava a Colômbia como a "principal fonte de instabilidade" na região, mostraram nesta terça-feira os novos documentos revelados pelo Wikileaks.
Esta informação aparece em documentos enviados em novembro de 2009 da embaixada dos EUA em Brasília, que mostram conversas de uma funcionária americana, Lisa Kibuske, com o ministro da Defesa, Nelson Jobim.
"Falando de temas de segurança regional", diz uma das mensagens, "Jobim reconheceu na prática a presença da guerrilha das Farc na Venezuela e ofereceu sugestões para criar confiança na fronteira entre Colômbia e Equador".
No entanto, Jobim diz que reconhecer publicamente a presença das Farc na Venezuela impediria o trabalho de mediação de seu Governo.
"Perguntado sobre a presença das Farc na Venezuela, disse que se reconhecesse sua presença poderia arruinar a capacidade do Brasil como país mediador", explica a nota.
Posteriormente, em outra mensagem, Jobim situa a "Colômbia no centro da potencial instabilidade da região" e considera a tentativa do então presidente Álvaro Uribe de optar por um terceiro mandato na Colômbia como "terrível".
Mais adiante, o ministro brasileiro volta a mostrar suas preocupações a respeito de Uribe, a quem "insiste em qualificar como a primeira fonte de tensões" na região andina.
Na conversa entre Lisa e Nelson Jobim, o ministro da Defesa também mostra "inquietação" sobre o acordo de defesa entre EUA e Colômbia, que permitirá que militares americanos utilizem bases no país andino, ao apontar que um dos memorandos que acompanha o acordo deixa em "evidência a falta de compreensão da América Latina" por parte de Washington.
No entanto, a funcionária finaliza com um balanço positivo seu encontro com Jobim, de quem destaca sua "proximidade ao presidente Lula em questões de segurança".
"Apesar da tendência do Governo do Brasil de culpar a Colômbia pelas tensões atuais, seus esforços por manter a paz são sinceros e deveriam ser apoiados", afirma na nota.
Trata-se dos primeiros documentos nos quais a Colômbia é citada desde que o Wikileaks começou a publicação em massa no domingo de mais de 250 mil documentos diplomáticos americanos, muitos deles com revelações embaraçosas para Washington e seus aliados.
Brasil sabia da presença das Farc na Venezuela, segundo Wikileaks
Informação aparece em documentos enviados em novembro de 2009 da embaixada dos EUA em Brasília
Agência EFE
Estados Unidos - O Brasil sabia da presença das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) na Venezuela e considerava a Colômbia como a "principal fonte de instabilidade" na região, mostraram nesta terça-feira os novos documentos revelados pelo Wikileaks.
Esta informação aparece em documentos enviados em novembro de 2009 da embaixada dos EUA em Brasília, que mostram conversas de uma funcionária americana, Lisa Kibuske, com o ministro da Defesa, Nelson Jobim.
"Falando de temas de segurança regional", diz uma das mensagens, "Jobim reconheceu na prática a presença da guerrilha das Farc na Venezuela e ofereceu sugestões para criar confiança na fronteira entre Colômbia e Equador".
No entanto, Jobim diz que reconhecer publicamente a presença das Farc na Venezuela impediria o trabalho de mediação de seu Governo.
"Perguntado sobre a presença das Farc na Venezuela, disse que se reconhecesse sua presença poderia arruinar a capacidade do Brasil como país mediador", explica a nota.
Posteriormente, em outra mensagem, Jobim situa a "Colômbia no centro da potencial instabilidade da região" e considera a tentativa do então presidente Álvaro Uribe de optar por um terceiro mandato na Colômbia como "terrível".
Mais adiante, o ministro brasileiro volta a mostrar suas preocupações a respeito de Uribe, a quem "insiste em qualificar como a primeira fonte de tensões" na região andina.
Na conversa entre Lisa e Nelson Jobim, o ministro da Defesa também mostra "inquietação" sobre o acordo de defesa entre EUA e Colômbia, que permitirá que militares americanos utilizem bases no país andino, ao apontar que um dos memorandos que acompanha o acordo deixa em "evidência a falta de compreensão da América Latina" por parte de Washington.
No entanto, a funcionária finaliza com um balanço positivo seu encontro com Jobim, de quem destaca sua "proximidade ao presidente Lula em questões de segurança".
"Apesar da tendência do Governo do Brasil de culpar a Colômbia pelas tensões atuais, seus esforços por manter a paz são sinceros e deveriam ser apoiados", afirma na nota.
Trata-se dos primeiros documentos nos quais a Colômbia é citada desde que o Wikileaks começou a publicação em massa no domingo de mais de 250 mil documentos diplomáticos americanos, muitos deles com revelações embaraçosas para Washington e seus aliados.
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