Entenda como funcionava o esquema de Carlinhos Cachoeira
O empresário de jogos ilegais Carlos Cachoeira foi preso pela Polícia Federal por suspeita de "práticas criminosas", com a participação de agentes públicos e privados. O esquema foi revelado pelas operações Vegas e Monte Carlo, da PF.
Entenda como operava, segundo a PF, o esquema:
20/04/2012 - 06h32 CPI do caso Cachoeira nasce com Collor, Jucá e ficha-suja
A CPI criada para investigar os negócios do empresário Carlos Cachoeira terá entre seus integrantes o ex-presidente Fernando Collor (PTB-AL), que foi afastado do cargo por corrupção e hoje é senador, e pelo menos outros 17 parlamentares com pendências na Justiça, como o senador Romero Jucá (PMDB-RR) e o senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), informa reportagem de Gabriela Guerreiro, publicada na Folha desta sexta-feira (a íntegra está disponível para assinantes do jornal e do UOL, empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha).
As indicações para a CPI vão ser formalizadas até terça-feira. Somente depois disso a comissão será formalmente instalada e poderá dar início às investigações.
Os partidos já indicaram 25 dos 32 integrantes da comissão, mas pode haver mudanças, porque o governo tem procurado selecionar parlamentares mais afinados.
A CPI vai investigar a ligação de Cachoeira com políticos e empresas privadas --entre elas a Delta, que mais recebeu verbas do Orçamento do Executivo federal desde 2007.
Entre as prioridades dos futuros membros da comissão, estão as convocações de Cachoeira e do senador Demóstenes Torres (ex-DEM-GO), suspeito de usar o mandato para favorecer negócios do empresário.
Leia a reportagem completa na Folha desta sexta-feira, que já está nas bancas.
Editoria de Arte/Folhapress | ||
19/04/2012 - 15h46
Demóstenes diz que seria 'falso heroísmo' assinar pedido de CPI
Suspeito de favorecer o empresário Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, o senador Demóstenes Torres (sem partido-GO) disse nesta quinta-feira (19) que seria "falso heroísmo" assinar o pedido para criação da CPI que vai investigar a ligação do empresário com parlamentares e agentes privados.
"Não faço falso heroísmo. A vida toda fui coerente. Assinar, qual seria a razão? Falso
Sem assinar o requerimento que criou hoje a Comissão Parlamentar de Inquérito, Demóstenes disse que respeita os colegas que pediram a investigação. "Acho que o Congresso tem razão para a CPI. Eu respeito o Congresso." E completou: "todos têm direito de assinar".
O senador reiterou que só vai se manifestar sobre as denúncias que o ligam a Cachoeira depois de apresentar sua defesa ao Conselho de Ética do Senado. Ele disse que já espera a convocação da CPI para prestar depoimento. "Obviamente [serei convocado]."
Sergio Lima - 18.abr.2012/Folhapress | ||
Demóstenes Torres esteve ontem no plenário do Senado, mas evitou falar sobre o caso Carlinhos Cachoeira |
Vão enrolar até julho, depois vem o recesso parlamentar e, na volta, já é período eleitoral... Aí já era....
ResponderExcluirUma pena mesmo só aqui no Brasil mesmo!
ResponderExcluir