sexta-feira, 14 de agosto de 2015

14/08/2015
 às 12:36 \ Sindicalismo

Quais são as armas que os “sindicalistas” da CUT têm? Ou: Os motivos reais do desarmamento civil

Já comentei aqui a fala absurda do presidente da CUT bem diante da presidente Dilma, ameaçando a população brasileira e nossa democracia de forma escancarada ao incitar seus companheiros a tomarem as ruas “com armas nas mãos”. Mas a coisa é tão tosca, tão sem noção, e a imprensa dá tão pouca atenção, que não custa voltar ao assunto. Dessa vez para perguntar: quais são as armas que os “sindicalistas” da CUT têm? Quer dizer, então, que eles não entregaram as suas pistolas e revólveres na campanha do desarmamento civil, feita pela própria esquerda, incluindo o PT?
Claro, o presidente da CUT, com medo de ser preso, pois o Brasil ainda não é a Venezuela que ele gostaria, já alegou que não se referia a armas mesmo, e sim a uma figura de linguagem:
Cut
Mas é muita cara de pau mesmo! Então se alguém da direita falar que vai defender a democracia contra os petistas com “armas nas mãos”, alguém vai realmente aceitar a justificativa de que se trata de uma “figura de linguagem”? Então quando alguns isoladamente pedem “intervenção militar”, podem alegar que estão usando “figura de linguagem” também, e que “intervenção militar” não é bem intervenção, tampouco militar, e sim algo totalmente diferente? Percebem o engodo? A esquerda quer o monopólio da mentira, um salvo-conduto para fazer ameaças escancaradas e depois dissimular sua real intenção.
E voltamos, então, ao ponto central: esses “sindicalistas” não entregaram suas armas ao estado? Mas o cidadão ordeiro, trabalhador, honesto, esse entregou, não é mesmo? Era essa a intenção da campanha, afinal. Marginais, bandidos e “sindicalistas” já atuam fora das leis, já ignoram as regras do jogo. Não era para eles que a campanha falava, e sim para você, leitor, que tinha aquele velho revólver em casa para uma eventual legítima defesa de sua família em risco.
A direita cansou de acusar qual era o verdadeiro objetivo do desarmamento, com respaldo na história: tornar a população refém, incapaz de se proteger, de se defender de bandidos, inclusive no poder. Por isso os americanos não aceitam se desarmar. Sabem que o próprio governo pode se tornar uma ameaça às suas liberdades. A esquerda dizia que era “paranoia” dos conservadores e liberais, para variar. E agora? O leitor ainda acha que é paranoia? Quando “sindicalistas” ameaçam abertamente com o uso de armas nas ruas, sabendo que os brasileiros decentes tiveram que entregar as suas ao estado?
Rodrigo Constantino

Nenhum comentário:

Postar um comentário