Joaquim Levy é mais um laranja do PT
A Folha de S. Paulo reconstruiu as últimas quatro reuniões do governo antes da decisão de zerar a meta de superávit fiscal:
1 – “Apesar da versão oficial de que a proposta viera do ministro da Fazenda, todos os relatos apontam que ele foi convencido a aceitá-la”.
2 – Até a última reunião, Joaquim Levy “ainda apostava na manutenção de 1,1% do PIB ou em patamar muito próximo. Tanto que, naquele mesmo dia, no Palácio do Planalto, fez uma proposta dura: cortar 50 bilhões de reais em despesas para segurar a meta no nível original”.
3 – Dilma Rousseff vetou esse corte porque sua popularidade cairia ainda mais. “O ministro então reviu sua posição e, na terça, aceitou o 0,15%, desde que houvesse contingenciamento adicional. Propuseram-se 15 bilhões de reais, mas não havia nem isso para limar. O número final ficou em 8,6 bilhões de reais”.
4 - A Moody’s e a S&P vão gostar de saber que os 50 bilhões de reais de cortes foram reduzidos a 8,6 bilhões de reais porque a presidente temia perder popularidade.
5 – “A presidente bateu o martelo na terça, mas temia enfraquecer Levy. Ela própria instruiu sua equipe a disseminar que ele não havia sido derrotado. Nos momentos seguintes ao anúncio de quarta, todos os ministérios atribuíam a proposta de 0,15% ao titular da Fazenda. A preocupação com a imagem de seu ministro tem origem na viagem aos EUA, em junho. Dilma mostrou-se impressionada com o acesso de Levy a investidores”.
6 – Joaquim Levy, portanto, é um ministro de fachada. É um laranja do PT. Ele está no cargo apenas para lavar as pedaladas fiscais do governo.
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