Guerrilha rural do MST deixa Alckmin com a sua melhor cara: de bobo.
Cerca de 200 integrantes do Movimento dos Sem-Terra (MST)
invadiram a Fazenda Nazaré, em Marabá Paulista, no Pontal do
Paranapanema, extremo oeste do Estado de São Paulo, nesta sexta-feira. A
ação ocorreu um
dia depois que Gilmar Mauro, uma das principais lideranças do
movimento, participou de reunião com o governador Geraldo Alckmin
(PSDB), na qual foi sancionada lei que beneficia os assentamentos
paulistas (foto). Na ocasião, o líder do MST posou para fotos com Alckmin,
considerou a lei "a melhor do Brasil" e disse esperar que o governo da
presidente Dilma Rousseff (PT) se inspire na lei paulista.
A ocupação da fazenda, que pertence à família do ex-prefeito de
Presidente Prudente, Agripino de Lima, foi confirmada pela Polícia
Militar. Os sem-terra montaram acampamento na propriedade. De acordo com
o dirigente regional José Aparecido Maia, o objetivo é pressionar o
governo para acelerar o processo de desapropriação da área. Segundo ele,
famílias estão acampadas nos arredores há oito anos, tempo em que se
arrasta o processo. De acordo com a Polícia Civil, advogados da família
registraram a invasão e devem entrar com pedido de reintegração de
posse.
A fazenda foi julgada terra devoluta pela Justiça e faz parte do
convênio para reversão de terras públicas firmado em 2014 entre o
governo federal, através do Instituto Nacional de Colonização e Reforma
Agrária (Incra), e a Fundação Instituto de Terras do Estado de São Paulo
(Itesp), órgão estadual. As partes discutem um acordo pelo qual a União
indenizaria as benfeitorias, destinando a terra para assentamento, mas o
processo ainda não foi finalizado. A reportagem não conseguiu, neste
sábado, contato com o Incra e a Fundação Itesp. (Estadão)
http://coturnonoturno.blogspot.com.br/2016/01/guerrilha-rural-do-mst-deixa-alckmin.html
Nenhum comentário:
Postar um comentário