quarta-feira, 30 de março de 2016

O ator também atacou o juiz Sérgio Moro, a quem acusa de fazer 'prisões midiáticas, condenações prévias, linchamentos públicos, interceptações telefônicas...'

Categoria: Política | Data: 2016-03-30 14:29:43
Em artigo publicado pela Folha de São Paulo, destinado a tratar como "golpe" o impeachment de Dilma, cujo regramento foi definido pelo Supremo Tribunal Federal, e atacar o juiz Sérgio Moro, a quem acusa de fazer "prisões midiáticas, condenações prévias, linchamentos públicos, interceptações telefônicas questionáveis e vazamentos de informações seletivas para uma imprensa controlada por cinco famílias que nunca toleraram a ascensão de Lula", o atos Wagner Moura ataca o deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ) pelo sua crescente popularidade entre os brasileiros.

Ao dizer que o país "vive um Estado policialesco movido por ódio político", numa revelação de profundo desgosto com os resultados extraordinários do combate à corrupção obtidos pela Operação Lava-Jato, levada a efeito com rigorismo legal admitido até pelo decano Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal, pela Polícia Federal, pelo Ministério Público Federal e pelo Poder Judiciário, principalmente na pessoa do excelente juiz Sérgio Moro, Wagner destila ódio político gratuito - e até fora de contexto - contra Jair Bolsonaro, a quem chama de "fascista".
Depois de reconhecer que o governo Dilma é um desastre, sem usar essa expressão, porque só é duro com quem pensa diferente dele, o ator arrepia os cabelos, arreganha os dentes, exibe caninos longos e avança, virulento: "O esfacelamento das ideias progressistas, que tradicionalmente gravitam ao redor de um partido de esquerda, é também reflexo da decadência moral do PT, assim como a popularidade crescente de políticos fascistas como Jair Bolsonaro".

Não tenho procuração para defender Bolsonaro - nem o deputado precisa de minha defesa -, mas fascista é aquele que não tolera quem pensa diferente e tenta impor sua ideologia como único caminho político para fazer o bem à sociedade. Esse ator, notabilizado por filmes que propagam e até glamourizam a violência, deveria ter vergonha de defender a continuidade do governo mais corrupto da história do Brasil. Dilma pode ser boa para Wagner, mas é péssima para os brasileiros. (Clesio Boeira.)

http://www.clesio.net/e/ao-criticar-golpe-wagner-moura-chama-bolsonaro-de-fascista=335


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