Após a “compra” de deputados por partidos nanicos, Dilma distribui cargos para barrar impeachment
Lutando de forma desesperada para inviabilizar o processo de impeachment e manter-se no poder, a presidente Dilma Vana Rousseff dá mostras de estar disposta a tudo. Na noite de domingo (27), após retornar de Porto Alegre, onde passou a Páscoa com a família, Dilma reuniu seus principais assessores no Palácio da Alvorada e decidiu agir no varejo na Câmara dos Deputados.
Ciente de que no atacado não conseguirá reverter a crise política atual, a presidente aposta na distribuição pontual de cargos para conseguir o número mínimo de votos necessário para barrar o processo de impeachment no plenário da Casa.
Essa estratégia pequena e baixa, que incentiva ainda mais a corrupção, destaca a pouca preocupação de Dilma Rousseff com a solução da crise múltipla que afeta o País, importando apenas a sua não ejeção do cargo, algo difícil de se evitar.
Como preâmbulo dessa manobra palaciana pode-se destacar a dança de cadeiras que ocorreu até o término da chamada “janela partidária” – expirou em 18 de março – quando políticos trocaram de legendas sem qualquer risco de serem punidos pela Justiça Eleitoral. Foi nesse hiato de tempo que ocorreu um dos mais conhecidos estelionatos políticos, a compra de passe de parlamentares.
Considerando ser impossível que no Brasil existam tantas ideologias quanto partidos políticos – oficialmente são 35 ao todo – algumas legendas que até outro dia era consideradas “nanicas” passaram a valer muito por causa da chegada de novos deputados federais, alguns “comprados” por até R$ 200 mil, enquanto outros foram atraídos pela promessa de cargos na máquina federal.
Nas últimas semanas, Dilma e seus assessores dedicaram a essa negociação espúria, certos de será possível agrupar 172 parlamentares contrários ao impeachment. No caso de o processo de impedimento da presidente ser barrado no plenário da Câmara, o Brasil ingressará no período político mais degradante de sua história, sem qualquer perspectiva de melhora do cenário atual.
A grande questão é saber a origem do dinheiro usado para “comprar” alguns deputados, pois os recursos que surgirão de eventuais cargos nos escalões do governo serão marcados pela lama da corrupção.
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