PROTAGONISMO X VITIMISMO
Muitos de nós não percebem que vivemos numa sociedade que estimula intensamente o vitimismo, isto é, o papel psicológico de vítima. Desta forma, uma pessoa entrega o seu poder pessoal para outras e se sente fraca, pequena, insuficiente para dar conta da sua própria vida, suas emoções, pensamentos, ações, sonhos e objetivos. Cria dependências imaginárias e passa a atribuir a responsabilidade dos seus resultados – especialmente quando são ruins – aos fatores externos. Os hábitos que adquire, nesta perspectiva, são os da justificação – “Também, ninguém me ajuda...” ou “Eu cheguei tarde por causa do trânsito...” ou “Eu fiz a minha parte, que culpa tenho eu se ele não me mandou o relatório em tempo?”
Assim, o hábito de se justificar, além das queixas, lamentações e outros comportamentos da pessoa no papel de vítima impactam negativamente na sua performance profissional porque ela não olha pra si mesma para encontrar outras formas de solucionar o que não funciona.
Por outro lado, é possível cultivar o papel do protagonista, que, diante de um resultado menor que o desejado, se pergunta: Da minha parte, o que faltou? O que mais eu posso fazer para chegar aos resultados que quero? Esta pequena diferença de postura diante das situações pode mudar todo o quadro de vida de uma pessoa e é este tipo de profissional que precisamos estimular nas organizações para criar as condições internas necessárias para vencer num mercado com competitividade cada vez mais feroz.
link:
http://www.elizabethzamerul.com.br/palestras.php?id=3
Nenhum comentário:
Postar um comentário