Verdade

Manifesto de 164 economistas desmente discurso de Dilma

A candidata do PT culpa uma suposta crise internacional pela estagnação do Produto Interno Bruto (PIB)
Publicado em 16 de Outubro de 2014 13h50


 


Economistas de universidades do Brasil e do exterior se uniram para desmentir o discurso da presidente Dilma Rousseff sobre o baixo crescimento do Brasil. A candidata do PT culpa uma suposta crise internacional pela estagnação do Produto Interno Bruto (PIB), volta da inflação e fuga de investimentos.

Confira aqui o documento.

O manifesto, assinado por 164 economistas de instituições reconhecidas mundialmente como USP, FGV, Harvard e London School of Economics, atesta que "não há crise internacional generalizada". Afirma ainda que o governo usa "argumentos falaciosos na campanha eleitoral" para se eximir da responsabilidade pelo "desempenho econômico pífio".

Veja o que dizem os economistas:

"1) Não há, no momento, uma crise internacional generalizada.

Alguns de nossos pares na América Latina, uma região bastante sensível a turbulências na economia mundial, estão em franca expansão econômica.

Projeta-se, por exemplo, que a Colômbia cresça 4,8% em 2014, com inflação de 2,8%. Já a economia peruana deve crescer 3,6%, com inflação de 3,2%. O México deve crescer 2,4%, com inflação de 3,9%.

No Brasil, teremos crescimento próximo de zero com a inflação próxima de 6,5%.

Entre as 38 economias com estatísticas de crescimento do PIB disponíveis no sítio da OCDE, apenas Brasil, Argentina, Islândia e Itália encontram-se em recessão.

Como todos os países fazem parte da mesma economia global, não pode haver crise internacional generalizada apenas para alguns.

É emblemático que, dentre os países da América do Sul, apenas Argentina e Venezuela devem crescer menos que o Brasil em 2014."

FMI também desmente Dilma

As projeções do Fundo Monetário Internacional (FMI) também desmentem Dilma. O país deverá terminar o ano de 2014 com um crescimento pífio de 0,3%. Já o mundo deverá ter um crescimento médio de 3,3%.

Os economistas alertam ainda que "os avanços sociais obtidos com muito sacrifício ao longo das últimas décadas estão em risco". "Neste cenário de baixo crescimento e inflação alta, a semente do desemprego está plantada."



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