Candidato à presidência da AMB - 29/07/2013 às 05h01
Juiz defende a aplicação da pena de morte para atos de corrupção no pais
Afirma que aumento da idade de 70 anos para 75 anos para o magistrado se aposentar impede ascensão
O juiz paranaense Roberto Bacellar é candidato à presidência da AMB- Associação dos Magistrados Brasileiros e tem posicionamentos polêmicos quanto à prorrogação da aposentadoria compulsória de magistrados para 75 anos e à pena de morte, punição estremada que, mesmo não existindo no Brasil, ele defende para casos de crimes de corrupção.
Roberto Bacellar já esteve algumas vezes no Piauí para proferir palestras e defender a sua plataforma política para direção da AMB. Segundo ele, o aumento da idade de 70 anos para 75 anos para o magistrado se aposentar compulsoriamente impede a ascensão na carreira dos juízes e compromete a oxigenação com a abertura de vagas para os tribunais.
“Temos que reconhecer que do ponto de vista da natureza humana, aumentou a sobrevida da população, a saúde melhorou, mas a atividade de risco e o volume de trabalho de um magistrado no Brasil não permitem que um magistrado preste o mesmo serviço com 75 anos, que presta um jovem magistrado em plena capacidade produtiva”, observa, justificando porque é contrário ao aumento da idade para aposentadoria compulsória.
Ele ressalta que o contra-ponto é a experiência que adquire o magistrado com mais idade. “Mas temos uma carreira ordenada para um juiz chegar ao mais alto posto da magistratura. E quando se prorroga a idade, tira a motivação do juiz. Não se permite assim a oxigenação dos tribunais. E ampliar a idade, antes de chegar ao mais alto posto do cargo, já vai estar em idade de se aposentar. Assim os juízes terão aposentadorias precoces”, argumentou.
Hoje, o tempo médio de permanência de um magistrado nos tribunais é de quinze anos. Se aumentar o tempo para a compulsória, isso passará para 20 anos. “Assim, faltará motivação para os juízes mais jovens ingressarem nos tribunais, porque vão se aposentar antes”, entende ele.
Roberto Bacellar já esteve algumas vezes no Piauí para proferir palestras e defender a sua plataforma política para direção da AMB. Segundo ele, o aumento da idade de 70 anos para 75 anos para o magistrado se aposentar compulsoriamente impede a ascensão na carreira dos juízes e compromete a oxigenação com a abertura de vagas para os tribunais.
“Temos que reconhecer que do ponto de vista da natureza humana, aumentou a sobrevida da população, a saúde melhorou, mas a atividade de risco e o volume de trabalho de um magistrado no Brasil não permitem que um magistrado preste o mesmo serviço com 75 anos, que presta um jovem magistrado em plena capacidade produtiva”, observa, justificando porque é contrário ao aumento da idade para aposentadoria compulsória.
Ele ressalta que o contra-ponto é a experiência que adquire o magistrado com mais idade. “Mas temos uma carreira ordenada para um juiz chegar ao mais alto posto da magistratura. E quando se prorroga a idade, tira a motivação do juiz. Não se permite assim a oxigenação dos tribunais. E ampliar a idade, antes de chegar ao mais alto posto do cargo, já vai estar em idade de se aposentar. Assim os juízes terão aposentadorias precoces”, argumentou.
Hoje, o tempo médio de permanência de um magistrado nos tribunais é de quinze anos. Se aumentar o tempo para a compulsória, isso passará para 20 anos. “Assim, faltará motivação para os juízes mais jovens ingressarem nos tribunais, porque vão se aposentar antes”, entende ele.
Fonte: Com informações Jornal Diário do Povo
Publicado Por: Lídia Brito
Link:
http://180graus.com/politica/juiz-defende-a-aplicacao-da-pena-de-morte-para-atos-de-corrupcao-no-pais
Publicado Por: Lídia Brito
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