Polônia 25 anos depois da queda do Muro de Berlim
Fonte: Folha
A queda do Muro de Berlim completerá 25 anos, como marco do debacle definitivo da experiência socialista. A Polônia foi um dos países que mais sofreram sob o comunismo (ou “socialismo real”, já que comunismo é uma utopia inxequível que leva sempre ao mesmo resultado na prática). No entanto, hoje vai bem, crescendo e reduzindo o hiato em relação aos pares europeus, como mostrareportagem da Folha:
A Polônia se fortaleceu sobretudo porque entrou de vez no mercado da indústria internacional, atraiu investimento de multinacionais e tem a vizinha Alemanha como maior parceira comercial.
Seu PIB per capita mais que dobrou desde 1989 e já é de 65% do de países desenvolvidos da Europa. Prevê-se que atinja 80% até 2030.
“Há 25 anos, nenhum de nós ousou sonhar que as mudanças seriam tão profundas e positivas. A Polônia hoje é uma sociedade democrática, aberta, que deu um grande salto nas estruturas da União Europeia”, disse à Folha o jornalista Adam Michnik, 68, um dos principais líderes da oposição na época.
[...]
A Polônia deu um passo decisivo em 2004, quando se tornou membro da União Europeia. De lá para cá, recebeu € 40 bilhões em investimentos do bloco, com foco na infraestrutura, recuperando-se dos efeitos negativos das reformas dos anos 90. Esperam-se ainda mais € 106 bilhões até 2020.
A economia polonesa tem crescido 4% ao ano. Nada como abandonar a economia planejada, o centralismo burocrático, a concentração de poder no estado, e abraçar reformas liberalizantes e capitalistas.
Infelizmente, metade da população brasileira não aprendeu a lição, e quer sofrer na própria pele os resultados terríveis de um modelo parecido. O nacional-desenvolvimentismo adotado por Dilma é semelhante ao socialismo em vários aspectos, por rejeitar a economia de mercado, a liberdade dos preços, a propriedade privada de fato.
Há, ainda, uma ala do PT que flerta abertamente com o socialismo, que enaltece até mesmo o fracassado regime bolivariano da Venezuela. É preciso ser muito tapado ou idolatrar muito o fracasso para insistir tanto assim no erro, e não aprender nada com a História…
Rodrigo Constantino
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