Fortalecido pelas urnas, Aécio pretende dedicar sua atuação no Senado a um combate permanente ao PT e ao governo Dilma
Foto: Wilson Dias/Agência Brasil
Senador Aécio Neves chegando ao Congresso Nacional, ontem, recebido por simpatizantes que o aguardavam
Senador Aécio Neves chegando ao Congresso Nacional, ontem, recebido por simpatizantes que o aguardavam
Com um discurso firme e sem subterfúgios, o presidente do PSDB, senador Aécio Neves, marcou ontem sua volta à luta política depois da derrota para a presidente Dilma na disputa pela presidência da República, com a atitude de quem pretende assumir a liderança da oposição brasileira e não dar tréguas ao governo que, embora tendo sido eleito legitimamente, não tem crédito para contar com a boa vontade da oposição, hoje representante de quase metade dos eleitores que votaram na eleição presidencial.
Fortalecido pelas urnas, Aécio pretende dedicar sua atuação no Senado a um combate permanente ao PT, assim como a oposição de diversos matizes, que não está disposta a dar espaços para o PT, no Congresso e também nas ruas. A oposição oficial se afasta, como não poderia ser diferente, de manifestações golpistas que surgem aqui e ali nas primeiras passeatas antipetistas registradas logo depois das eleições. Esse não é o sentimento majoritário da oposição brasileira, mas caberá ao governo afastar-se também de seus radicais. E afastar, sobretudo, a ameaça de alinhar-se, mais do que já acontece, aos governos bolivarianos que pregam a revolução no continente.
O acordo de cooperação entre o governo venezuelano e o MST, firmado em solo brasileiro, é ato de provocação radical que só acontece devido à complacência do governo brasileiro com seus vizinhos bolivarianos. E a saudação de Nicolas Maduro à reeleição da presidente Dilma, como se fosse o sinal de um aprofundamento da revolução na América Latina mostra de que, pelo menos para os venezuelanos, estamos seguindo os seus passos. Resta à presidente reeleita mostrar com atos que não se trata disso.
Fortalecido pelas urnas, Aécio pretende dedicar sua atuação no Senado a um combate permanente ao PT, assim como a oposição de diversos matizes, que não está disposta a dar espaços para o PT, no Congresso e também nas ruas. A oposição oficial se afasta, como não poderia ser diferente, de manifestações golpistas que surgem aqui e ali nas primeiras passeatas antipetistas registradas logo depois das eleições. Esse não é o sentimento majoritário da oposição brasileira, mas caberá ao governo afastar-se também de seus radicais. E afastar, sobretudo, a ameaça de alinhar-se, mais do que já acontece, aos governos bolivarianos que pregam a revolução no continente.
O acordo de cooperação entre o governo venezuelano e o MST, firmado em solo brasileiro, é ato de provocação radical que só acontece devido à complacência do governo brasileiro com seus vizinhos bolivarianos. E a saudação de Nicolas Maduro à reeleição da presidente Dilma, como se fosse o sinal de um aprofundamento da revolução na América Latina mostra de que, pelo menos para os venezuelanos, estamos seguindo os seus passos. Resta à presidente reeleita mostrar com atos que não se trata disso.
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