sábado, 24 de setembro de 2016

Artistas de esquerda vaiam moradores de rua em ato de campanha do petista Haddad

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Sim, é isso mesmo. Vaiaram.
A cena pode parecer surreal a quem se convence pelos discursos “pró-povão” dos artistas e intelectuais “de esquerda”, no geral ligados PT (ainda que digam fazer contraponto crítico ao partido). Mas todos que de fato conhecem a realidade das coisas sabem muito bem como elas funcionam.
Acompanhem.
Um grupo de artistas estava numa “roda” montada na Praça Roosevelt, em ato de campanha de Fernando Haddad (PT). De repente, moradores de rua aparecem e protestam contra o prefeito, pois estariam ameaçados de despejo. O que fazem os artistas? Ora… VAIAM OS MORADORES DE RUA! Tá pensando o quê? É isso aí! Vaiaram os pobres coitados!
A seguir, trecho da reportagem do Estadão (curioso que tal fato não tenha recebido tanto destaque):
“Um protesto de aproximadamente dez moradores de um viaduto ameaçados de despejo pela Prefeituralevou o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, candidato à reeleição, a interromper um encontro com artistas na praça Roosevelt (…) Eles foram vaiados pelos artistas que esperavam ter espaço para apresentar suas demandas ao prefeito (…) Entre os artistas que participaram do encontro estavam o cartunista Laerte, e as cineastas Laís Bodansky, Ana Muylaert, Tata Amaral e Marina Person.” (grifos nossos)
Depois, o pessoal de esquerda não entende porque o povo os detesta. O povo real, mesmo, não a turma do “lacre de rede social”.
É isso. Artistas vaiam moradores de rua que reclamam do próprio despejo. Artistas que se dizem “esquerda”, “pró povo” etc. Tudo conversinha. Primeiro o ato de campanha eleitoral, primeiro as próprias demandas, depois – e só bem depois – o povo. Nada de novo.

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