segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

A farsa do 11 de setembro - Parte 13/13

A farsa do 11 de setembro - Parte 12/13

A farsa do 11 de setembro - Parte 11/13

A farsa do 11 de setembro - Parte 9/13

A farsa do 11 de setembro - Parte 8/13

A farsa do 11 de setembro - Parte 7/13

A farsa do 11 de setembro - Parte 6/13

A farsa do 11 de setembro - Parte 5/13

A farsa do 11 de setembro - Parte 4/13

A farsa do 11 de setembro - Parte 3/13

A farsa do 11 de setembro - Parte 2/13

A farsa do 11 de setembro - Parte 1/13

seria o 11 desetembro uma farsa?

Será mesmo?

Que tal dar uma olhadinha nisso aqui?

A farsa do 11 de setembro - mais informações



Novas informações sobre os eventos de 11 de setembro provam o envolvimento do governo americano.


Em 11 de setembro de 2001, o mundo inteiro assistiu pela televisão, um alegado atentado terrorista envolvendo aviões comerciais com dezenas de pessoas a bordo. Os alvos eram o World Trade Center, considerado o centro financeiro dos Estados Unidos, o Pentágono, considerado o centro militar e a Casa Branca, residência oficial do presidente americano.
Por vários anos estes eventos foram tratados como meros atentados terroristas planejados por Osama Bin Laden e seus seguidores que justificavam uma intervenção militar em países do Oriente Médio.
Hoje, vários anos após estes eventos, novas informações provam que o a Al-qaeda e Bin Laden não estavam por trás dos ataques. Estas novas evidências apontam o próprio governo americano como autor destes atos terroristas. Citarei neste artigo algumas destas evidências que, logicamente, poderão ser comprovadas por que tiver interesse.
Podemos começar citando fatos ocorridos antes dos ataques. Menos de 24 horas antes do atentado, as ações das empresas aéreas envolvidas no ataque tiveram uma alta 25 vezes maior que a média. Isso chamou a atenção da direção da Bolsa de Nova York que prometeu uma investigação a respeito que até hoje não saiu. Pouca gente ganhou dinheiro (e muito) nessas operações.
No dia seguinte, o WTC e o Pentágono são atacados. Um outro avião, o vôo 93, caiu perto de Pittsburg, na Pensilvânia (EUA). Seu alvo era a Casa Branca. O curioso é que justamente no dia anterior, quase todos os aviões de caça, encarregados da defesa da cidade, foram enviados para outras regiões para treinamento de guerra. Para entendermos o que realmente aconteceu é necessário relembrar o horário em que os eventos aconteceram:
8h48 - O vôo American Airlines 11 atingiu a Torre Norte do WTC.
9h03 - O vôo United Airlines 175 atingiu a Torre Sul.
9h38 - O vôo American Airlines 77 atingiu o Pentágono.
9h59 - A Torre Sul do WTC entrou em colapso;
a Torre Norte caiu às 10h28.
10h00 - O vôo United Airlines 93 caiu na Pensilvânia.
A Administração Federal de Aviação suspendeu todo o tráfego aéreo nos Estados Unidos e desviou os vôos internacionais para o Canadá. Os escritórios federais e edifícios públicos em Washington, Nova York e outras cidades importantes foram fechados.
16h10 - O edifício 7 do World Trade Center entrou em colapso.
20h30 - O presidente Bush discursou para a nação: "Os ataques terroristas podem abalar as fundações dos nossos maiores edifícios, mas não podem tocar nas fundações dos Estados Unidos."
As autoridades afirmam que 2.829 pessoas morreram no World Trade Center, incluindo os passageiros dos aviões dos vôos AA 11 e UA 175 e 453 funcionários de segurança pública que atenderam à emergência. Os mortos vieram de mais de 90 países de todo o mundo. Um fato interessante é que os funcionários de origem judia, que trabalhavam no prédio (e eram muitos) tiraram folga na semana dos ataques, ou simplesmente faltaram ao trabalho naquele dia. No Pentágono em Washington DC, 189 pessoas teriam morrido, incluindo as 64 pessoas a bordo do vôo American Airlines 77. No vôo United Airlines 93 que teria caido no oeste da Pensilvânia, seriam 44 vitimas.
Nos dias seguintes os americanos se mostraram fragilizados e traumatizados com os eventos. Se mostraram como vitimas de um atentado terrorista patrocinado pelo milionário saudita Osama Bin Laden. Estes fatos justificavam uma guerra total contra o terrorismo que resultou em milhares de mortes no Afeganistão e no Iraque.
A polêmica sobre uma possível fraude nos atentados surgiu em meados de 2002 quando um site francês questionou o fato de que não existiam provas de um avião no pentágono. Um resumo das evidências descobertas transformou-se em um filme que pode ser encontrado no seguinte endereço:  http://www.pentagonstrike.co.uk/pentagon_bp.htm.

No vídeo, além da ausência de destroços do avião, nota-se a existência de janelas intactas a poucos metros do local de impacto, a perfeição do gramado onde o avião teria passado, o buraco produzido pelo impacto que é muito menor que um boeing 757. A possibilidade levantada pelo grupo francês, e posteriormente por outros pesquisadores, era de que na verdade um míssil de cruzeiro atingiu o Pentágono. Embora existissem muitas evidências contestando o ataque ao Pentágono, não haviam questionamentos aos ataques às Torres Gêmeas, pois milhares de pessoas testemunharam os fatos que foram gravados em vídeo.
No entanto, em 2005, surgiram várias evidências que provam que os ataques ao World Trade Center também poderiam ter sido forjados. Podemos citar algumas contradições do Governo Americano em relação aos terroristas culpados pelos ataques.
Estes alegados terroristas teriam embarcado em vôos saindo de Portland, Whashington e Boston. Um dos terroristas, Mohammed Atta e Abdulaziz Alomar, teriam embarcado em Portland (segundo a versão oficial) com destino à Boston. Ele teria sido filmado pelas câmeras do aeroporto. O vídeo é de péssima qualidade e ficava distante do local do embarque, o que gera dúvidas com relação à esta identificação. Apesar disto, pode-se ver duas pessoas vestindo trajes esporte. Michael Tuohey trabalhava no guichê e afirma ter visto dois homens árabes que usavam paletó e gravata.
As contradições não param aí.... Segundo o FBI, Atta teria alugado um Mitsubishi Sedan que foi encontrado no aeroporto de Boston com alguns papéis referentes à lições de vôo em árabe. O fato é que Atta embarcou em Portland e não em Boston. O maior absurdo que o FBI divulgou é que nos destroços do WTC teria sido encontrado o passaporte de Satam Al Sugami, que seria um dos terroristas que estariam seqüestrando o segundo avião. Agora eu pergunto: Como o passaporte (feito de papel) poderia resistir à bola de fogo gerada pela explosão, resistir ao incêndio da Torre e ser encontrado posteriormente pela polícia? Devemos lembrar que a maior peça de mobília encontrada nos destroços das torres foi a metade de um teclado.
Também é muito interessante a declaração de George W. Bush sobre a primeira impressão que ele teve em relação aos ataques: ?Eu vi um avião atingir a torre - a TV estava obviamente ligada - e eu, acostumado a voar, falei 'Que piloto terrível. Deve ter sido um horrível acidente". Esta afirmação poderia passar desapercebida se não fosse o fato de que não havia até o final do dia uma filmagem do primeiro impacto. As emissoras de televisão chegaram ao local minutos depois do primeiro avião colidir contra a Torre Norte. Estas registraram o segundo impacto de vários pontos diferentes.
Analises recentes destas filmagens identificaram uma série de fatos estranhos nos dois choques. No primeiro choque, analisando-se quadro a quadro nota-se um flash luminoso no local onde o avião iria bater. Pouco depois do flash observa-se a sombra do avião sobre o WTC e logo após o impacto do avião.
No segundo impacto, existem ainda mais fatos estranhos. Este segundo avião seria, segundo as versões oficiais, um boeing 767, da United Airlines. No entanto, diversas testemunhas, entre elas, jornalistas, policiais, bombeiros e curiosos que estavam no local e viram o avião se aproximando são categóricos ao afirmar que o avião não se parecia com um boeing a United Airlines. Isso pode ser confirmado a partir de alguns vídeos tomados na ocasião. Neste segundo avião, além das cores diferentes, nota-se um logotipo não identificado um pouco a frente das asas. Na parte de baixo do avião observa-se uma estrutura alongada que não está presente em boeings 767. Alguns afirmam ser um míssil acoplado ao avião, ou um dispositivo semelhante aos observados em alguns aviões militares de grande porte. Neste impacto também observa-se um flash luminoso na torre no local onde o avião irá bater. Alguns pesquisadores acreditam que este flash seja um sistema de direção laser, muito utilizado em mísseis e outros dispositivos teleguiados.
Com relação à queda das torres, existem muitas evidências atestando que elas foram, na verdade, implodidas. Segundo as versões oficiais do governo americano, o combustível dos aviões derreteu vigas de aço que sustentavam os edifícios. Com o derretimento estas vigas teriam cedido ocasionando a queda das torres. Um terceiro edifício teria sido abalado pelos destroços das torres e teria caído na tarde do mesmo dia. As novas evidências jogam por terra todas estas declarações. Vejamos o porque: O primeiro avião atingiu a torre norte em cheio. Todo o combustível do avião adentrou nas estruturas do edifício. Alguns minutos depois, outro boeing atingiu a torre sul. Só que este não atingiu a torre em cheio e sim na lateral, ocasionando uma grande explosão que consumiu a maior parte do combustível do jato. Esta segunda torre a ser atingida foi a primeira a cair.
Quando as torres desabaram haviam muitas pessoas nas proximidades. Muitas destas pessoas ouviram explosões seqüenciadas gerando suspeita da presença de bombas dentro dos prédios. A análise dos vídeos tomados na ocasião gerou novas evidências. Durante o desabamento das duas torres observa-se jatos de pós saindo de pontos simétricos dos prédios, em intervalos regulares, exatamente como o que ocorre em demolições controladas de edifícios. Mas como alguém conseguiria instalar bombas dentro dos prédios?
Ben Fountain, era analista financeiro e trabalhava em uma das torres do WTC. Ele deu uma entrevista à revista People dizendo que semanas antes do 11 de setembro aconteceram movimentações estranhas no WTC. O WTC 7, que também desabou em 11 de setembro, foi evacuado por questões de segurança na mesma época destas movimentações. A entrevista ainda está disponível na Internet no endereço da revista:  http://web.archive.org/web/20010914230312/people.aol.com/people/special/0,11859,174592-5,00.html
Um outro funcionário, Scott Forbes, que trabalhava para a Fiduciary Trust na Torre Sul, declarou em uma entrevista à Wing TV que sua companhia recebeu um aviso, de 3 semanas de antecedência, de que a Companhia Elétrica de Nova Iorque iria desligar as luzes a partir do andar 48. A razão alegada é de que a companhia elétrica iria fazer um melhoramento de energia para aumentar a capacidade do WTC de números de computadores. Forbes disse, que nunca haviam cortado o fornecimento de luz antes dessa ocasião. Como desligaram as luzes, as câmeras de vídeo de segurança ficaram sem funcionar assim como os sistemas de identificação e os elevadores para andares acima de 48. Havia muitos engenheiros entrando e saindo do World Trade Center que tinha acesso livre ao prédio em função do sistema de segurança ter sido desligado.
Nessa mesma época houve um relaxamento na segurança do complexo. Cães farejadores de bombas foram dispensados e maioria da equipe de segurança estava ausente durante as semanas anteriores ao atentado e assim permaneceram até a fatídica data. A pessoa que teria autorizado este relaxamento na segurança seria ninguém mais ninguém menos que Marvin Bush, irmão do presidente americano. Por coincidência Marvin era diretor da HCC Insurance Holdings, empresa de seguros do World Trade Center.
Fatos como este são apenas a ponta de um gigantesco Iceberg. Existem muitos outros fatos evidenciando uma farsa gigantesca por trás deste evento que justificou uma guerra e milhares de mortes de inocentes. Fatos como estes devem ser divulgados para que no futuro nossas opiniões sejam manipuladas por novas farsas como ocorreu com os eventos de 11 de setembro.
Quem quiser obter mais informações e quiser checar as informações acima poderá checar os seguintes links:
?  http://www.saindodamatrix.com.br/mob/archives/2006/01/11-9_a_farsa.html
?  http://cinema.fct.unl.pt/index.php?option=com_content&task=view&id=45&Itemid=2&limit=1&limitstart=1
?  http://www.apfn.org/apfn/WTC.htm
?  http://911research.wtc7.net/
?  http://911research.wtc7.net/talks/nist/slides.html
?  http://www.klepsidra.net/klepsidra10/terrorismo4.html

As imagens, análises e comentários podem ser vistos em três vídeos disponíveis na Internet, tanto no google ( http://video.google.com/ ) e em compartilhadores como Emule e Kazaa.
? 911 Plane Site
? Loose Change
? Loose Change 2nd
 


 

RE:Fabio Assunção na Campanha do Desarmamento

POR QUE DIZER NÃO AO DESARMAMENTO - Alexandre Garcia Vs Sarney_(480p).flv

Fabio Assunção na Campanha do Desarmamento

Estatuto do ladrão: pelo direito de roubar!

Dilma sanciona lei que esvaziará presídios

Quem mata no Brasil tem 92% de chances de ficar impune

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

"Entregue sua arma"? Não, não, não, não...

CPI da corrupção: FAMOSOS que NÃO assinaram

PT: uma escola de corrupção

Corrupção no Brasil? Reflexo da sociedade!

Anatomia da corrupção no Brasil (4)

Anatomia da corrupção no Brasil (3)

Anatomia da corrupção no Brasil (2)

Anatomia da corrupção no Brasil

As formas de corrupção no Brasil

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Corrupção uma mancha negra no ar....

Você sabe o que é corrupção ativa e passiva?

Corrupção Ativa consiste no ato de oferecer, (esse oferecimento pode ser praticado das mais variadas formas) vantagem, qualquer tipo de benefício ou satisfação de vontade, que venha a afetar a moralidade da Administração Pública. Só se caracteriza quando a vantagem é oferecida ao funcionário público. Caso haja imposição do funcionário para a vantagem oferecida, não há corrupção ativa e, sim, concussão. No caso de um funcionário público propor a vantagem, é desconsiderada a sua condição, equiparando-se a um particular. Não há modalidade culposa.
Forma qualificada - em razão da oferta, o funcionário realmente retarda ou omite ato de ofício, ou realiza ato infringindo o seu dever. Observe que se há ação efetiva, mas de ato de ofício, o tipo atribuído será no "caput" e não na forma qualificada.

Corrupção Passiva


Corrupção passiva, no direito penal brasileiro, é um dos crimes praticados por funcionário público contra a administração em geral.
A corrupção pode ser de dois tipos:
  • ativa, quando se refere ao corruptor, ou
  • passiva, que se refere ao funcionário público corrompido.
Algumas legislações definem ambas as condutas como o mesmo crime.A legislação brasileira optou por conceituar dois crimes diferentes: a corrupção ativa, no art. 333 do Código Penal, e a corrupção passiva, no art. 317.

Características

Trata-se de um crime próprio, ou seja, só pode ser cometido por alguém que detenha a qualidade de funcionário público.
Pode existir, contudo, a participação de particular, mediante induzimento, instigação ou auxílio secundário.

Agravantes

A pena é agravada "se, em consequência da vantagem ou promessa, o funcionário retarda ou deixa de praticar qualquer ato de ofício ou o pratica infringindo dever funcional". Se apenas retardar ou deixar de fazer o que deve fazer, trata-se de corrupção passiva imprópria. Se praticar ato infringindo dever funcional, trata-se de corrupção passiva própria.
Se o funcionário público for ocupante de cargo em comissão ou de função de direção ou assessoramento, a pena também é agravada (art. 317, § 2º, do Código Penal).

 Agora enfatizando e relembrando......


Corrupção passiva

Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem:

Pena - reclusão, de 1 (um) a 8 (oito) anos, e multa.

§ 1º - A pena é aumentada de um terço, se, em conseqüência da vantagem ou promessa, o funcionário retarda ou deixa de praticar qualquer ato de ofício ou o pratica infringindo dever funcional.

§ 2º - Se o funcionário pratica, deixa de praticar ou retarda ato de ofício, com infração de dever funcional, cedendo a pedido ou influência de outrem:

Pena - detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano, ou multa.

Este crime se configura quando o funcionário público usa da função pública (do seu cargo) um balcão de negócios (para fins de mercancias). É o chamado tráfico de função.

BEM JURÍDICO PROTEGIDO – Administração pública (mais especificamente, a moralidade, a probidade da administração pública, o prestígio da administração pública).

SUJEITO ATIVO – O art. 317 não define que o sujeito ativo é o funcionário público, mas o título do capítulo fala em "crimes praticados por funcionários públicos". Portanto, a corrupção passiva só pode ser praticada por funcionário público. Porém, a conduta descrita no art. 317 fala em "solicitar (...) ainda que fora da função", que seria o caso do funcionário público de férias, de licença, cumprindo pena administrativa, etc (mesmo nestes casos ele não deixa de ser funcionário público). A conduta ainda prevê que o crime pode ser praticado antes do funcionário público assumir a função (é o caso, por exemplo, de um sujeito que passa num concurso público, já tomou posse, ainda não começou a trabalhar mas já sabe qual será a sua área de atuação, e quando irá começar a exercer o cargo; ele então, neste momento, comete o crime de corrupção passiva). Só pode ser sujeito passivo o funcionário público se o ato para o qual ele está se corrompendo for das suas atribuições (se o ato não é da sua atribuição, ele até poderá ser partícipe, mas não autor). É, portanto, um crime próprio.

Este crime admite participação. É possível que o funcionário público se valha de um intermediário (por participação moral – induzindo, instigando – ou material – prestando auxílio).

O corrupto responderá pelo crime de corrupção passiva.

Aquele que aceita a solicitação do funcionário público e lhe dá a vantagem indevida (agente corruptor), em princípio, de acordo com o art. 29, responderia pelo mesmo crime (Teoria Monista ou Unitária – unidade de infração para todos os participantes, segundo a qual todos os que contribuírem para a prática de um crime responderão por este mesmo crime, na medida da sua culpabilidade). O art. 29 apresenta uma regra geral, mas há exceções – situações em que o legislador estabeleceu um crime para o autor e outro para os partícipes (exemplo: aborto – a mulher que consente responde por auto aborto e o terceiro que pratica o aborto responde por aborto praticado por terceiro). Assim ocorre no crime do art. 317 – responderiam todos por corrupção passiva, mas o legislador criou o crime de corrupção ativa (art. 333).

Funcionário público que solicitou ou recebeu a vantagem (agente corrupto).

Autor do crime de corrupção passiva.

Terceiro que intermediou (foi buscar a vantagem, por exemplo).

Partícipe do crime de corrupção passiva.

Agente corruptor (que entregou a vantagem).

Crime de corrupção ativa.


Que ótimo agora você sabe o que é eu acho...

Aprendeu alguma coisa?

Stephen Kanitz - A origem da corrupção.flv

History channel - Eduardo Bueno - Rouba mas faz (Ademar de Barros).mp4

Eduardo Bueno inicio da corrupção no Brasil History channel.mp4

Serra e a Grande midia-o PIG-segundo Ciro Gomes está sob controle do PSD...

Corrupção da imprensa Serra & Tv Globo

sábado, 14 de janeiro de 2012

Veja o cotidiano

VEJA... que MENTIRA!

Ditabranda da Elite

O PIG, Os Porcos, O Pulso!

Entenda o que é o Partido da Imprensa Golpista (PIG)

PIG - Partido da Imprensa Golpista e Oligárquica 1

Você sabe o que é PIG?

Então leia isso aqui e ficará sabendo e entenderá o motivo de muitas emissoras serem apontadas como pig....




Partido da Imprensa Golpista

 

 O Partido da Imprensa Golpista (comumente abreviado para PIG ou PiG) é uma expressão usada por órgãos de imprensa e blogs políticos de orientação de esquerda para se referir a órgãos de imprensa e jornalistas por eles considerados tendenciosos, que se utilizariam do que chamam grande mídia como meio de propagar suas ideias e tentar desestabilizar governos de orientação política contrária.

 

 

 

Uso do termo

A expressão foi popularizada pelo jornalista Paulo Henrique Amorim em seu blog Conversa Afiada, mas, segundo ele, foi inspirada em um discurso do deputado petista Fernando Ferro.   Amorim, quando utiliza o termo, escreve com um i minúsculo, em alusão ao portal iG, do qual foi demitido em 18 de março de 2008, no que descreve como um processo de "limpeza ideológica". De acordo com ele, até políticos teriam passado a fazer parte do PIG: "O partido deixou de ser um instrumento de golpe para se tornar o próprio golpe. Com o discurso de jornalismo objetivo, fazem o trabalho não de imprensa que omite; mas que mente, deforma e frauda.
O termo também é utilizado pelos jornalistas Luiz Carlos Azenha e Rodrigo Vianna em seus blogs, em referência a eventos ocorridos no Brasil e no exterior.De maneira geral, hoje a expressão é bastante usada em parte dos sites e blogs de esquerda no Brasil
O próprio presidente Luiz Inácio Lula da Silva dá respaldo à ideia contida no termo quando reclama: "Quem faz oposição nesse país é determinado tipo de imprensa. Ahhh, como inventam coisa contra o Lula. Se eu dependesse deles para ter 80% de aprovação, teria zero."

Definição e contextualização


Protesto contra o jornal Folha de S. Paulo, realizado em 2009.
O termo é utilizado para se referir à qualidade do jornalismo praticado pelos grandes veículos de comunicação do Brasil, que seria, segundo seus criadores e utilizadores, demasiadamente conservador e que teria o intuito de prejudicar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e membros de seu governo de forma constante.
De acordo com Amorim, o termo PIG pode ser definido da seguinte forma:
Em nenhuma democracia séria do mundo jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político — o PiG, Partido da Imprensa Golpista
Paulo Henrique Amorim
Amorim afirma ainda que a imprensa brasileira seria golpista sempre que o presidente da república é de origem trabalhista, ao mesmo tempo a imprensa nunca publicaria absolutamente nada contra presidentes de origem não trabalhista. O PIG, segundo ele, teria sua origem com Carlos Lacerda, que ajudou a "matar Getúlio Vargas"; teria continuado travando sua luta contra Juscelino Kubitschek e João Goulart, até se aliar à ditadura militar; teria perseguido o governo Brizola; e agora conspiraria contra o governo Lula.
O cientista político Wanderley Guilherme dos Santos declarou, em entrevista à revista Carta Capital em 2005: "A grande imprensa levou Getúlio ao suicídio com base em nada; quase impediu Juscelino de tomar posse, com base em nada; levou Jânio à renúncia, aproveitando-se da maluquice dele, com base em nada; a tentativa de impedir a posse de Goulart com base em nada.". Na opinião de Santos o papel da imprensa livre é o de "tomar conta, sim. Desestabilizar, não. A estabilidade não pode depender de militar, nem da Igreja, nem da imprensa".
A expressão também fez parte de um discurso do deputado federal pernambucano Fernando Ferro, do Partido dos Trabalhadores (PT), em que sugeriu que Arnaldo Jabor assumisse o cargo de presidente do PIG.[10]
Na opinião de Marcus Figueiredo, cientista político ligado ao Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro (IUPERJ) os grandes jornais de circulação nacional do Brasil "adotam um híbrido entre dois modelos de pluralismo: formalmente, no discurso ético de autoqualificação diante dos leitores, procuram associar-se aos conceitos e rituais de objetividade do jornalismo americano, como é possível constatar nos slogans, diretrizes oficiais, manuais de redação, cursos de jornalismo. No entanto, na produção do impresso diário, o que vimos são diferenças no tratamento conferido aos candidatos, de amplificação de certos temas negativamente associados a Lula, contraposto à benevolência no tratamento de temas espinhosos relacionados aos seus adversários".
O jornalista Maurício Dias, colunista de Carta Capital, expressa opinião semelhante ao dizer, traçando um paralelo entre a grande imprensa brasileira e a FOX News (acusada pela diretora de Comunicações da Casa Branca de operar "como um setor de comunicações do Partido Republicano") que a mídia brasileira é dirigida por uma única orientação: "o candidato do PT não pode vencer".
Críticas semelhantes foram feitas pelo jornalista Mário Prata em entrevista ao Diário de Natal:
"A imprensa brasileira está podre. Os grandes jornais, as coisas que são consideradas grande imprensa no Brasil, como Folha de S. Paulo, Globo, Estadão, Jornal Nacional, Veja, para mim são piadas. Todos esses que eu citei têm ódio do Lula, é um ódio doentio, é uma coisa que me dá medo. Outro dia peguei o Estadão e tinha oito chamadas na capa falando mal do governo, algumas coisas que ocorreram há sete anos. Meu filho casou-se agora com uma repórter da editoria de política do Estadão, e o Serra ligou para ela antes do casamento. "Julia, eu soube que você vai se casar, mas você não vai ter lua de mel, né? Você não pode ter lua de mel agora." Por aí você vê como Serra está dentro do jornal."
Em entrevista concedida ao portal Terra, Cláudio Lembo, vice-governador de São Paulo eleito pela coligação PSDB-DEM e governador desse estado entre março e dezembro de 2006 (após a renúncia de Geraldo Alckmin para concorrer à presidência), também criticou o engajamento político da imprensa no contexto da eleição presidencial brasileira de 2010:
"A mídia está engajada, tem um candidato que é o Serra e com isso se perdeu o equilíbrio, vem o desequilíbrio, é desse embate que nasce a intranquilidade... mas ela é transitória. Havendo só um grande vencedor no pleito, que é o movimento social, e estando a mídia engajada como que está... disso nasce essa intranquilidade."
Em 30 de setembro de 2010 o periódico francês Courrier International publicou uma matéria sob o título "Une presse très remontée contre Lula", em que opina que o presidente Lula enfrentaria uma oposição por parte da imprensa liderada por quatro grupos: Folha de S. Paulo, Grupo Abril, O Globo e O Estado de S. Paulo.No artigo, o autor Paul Jürgens chega a acusar o tom da oposição de caricatural.

Levantamento nos três jornais mais vendidos do Brasil, de 28/8 a 27/9.Realizado por um portal de esquerda, estudo concluiu que: das 90 capas publicadas, 61 eram negativas para candidatura presidencial do PT, enquanto apenas 3 eram positivas.
O portal de orientação de esquerda Brasil de Fato realizou um levantamento sobre o comportamento dos três jornais de maior circulação no Brasil ante a campanha de Dilma Rousseff, candidata do PT para a Presidência da República em 2010. O estudo foi feito a partir das manchetes de primeira página publicadas em 30 dias que antecederam a votação de primeiro turno, (entre os dias 28 de agosto e 27 de setembro). Constatou-se que a maior parte dos temas abordados foram ligados às eleições, com a grande maioria das manchetes adotando um enfoque desfavorável para a candidata do PT.
No período analisado, O Globo não teria publicado nenhuma manchete positiva à candidata do PT, contra 21 manchetes negativas. Foram ainda três neutras e seis tratando de outros assuntos, como Economia ou Internacional. Já a Folha de S. Paulo teria veiculado duas manchetes positivas à campanha petista ("Lula vai à TV e afirma que Serra partiu para baixaria", no dia 8, e "Desemprego é o menor, e renda é a maior em 8 anos", no dia 24). No entanto, foram dezoito manchetes negativas, além de uma neutra e nove sobre temas diversos. O Estado de S. Paulo, (único dos três a declarar, em editorial, apoio ao candidato José Serra), teria sido o campeão em negativas com relação a Dilma: foram 22 capas negativas em apenas um mês. O Estado trouxe uma manchete positiva à petista ("Inquérito da PF esvazia tese de crime político na receita", no dia 16), três neutras e quatro abordando outros assuntos.
Após relutar em aceitar a idéia de termos como o "PIG",o jornalista Luís Nassif hoje defende que parte da mídia brasileira vem atuando, sim, de forma a alcançar o protagonismo político-partidário. Nassif enxerga essa atuação política mais incisiva como parte de uma tendência mundial, iniciada por Rupert Murdoch, fundador da emissora americana FOX News. O jornalista afirma que, no Brasil, esse movimento se manifestou num pacto entre quatro grandes grupos de mídia para fazer oposição ao governo trabalhista do PT. Para Nassif, são esses quatro conglomerados - Globo, Abril, Estadão e Folha – que vêm comandando a oposição política brasileira de 2005 até hoje.

Ato "Em defesa da democracia e contra o golpismo midiático"

Em 23 de setembro de 2010 representantes de partidos políticos e entidades de esquerda fizeram, em São Paulo, um ato intitulado "Em defesa da democracia e contra o golpismo midiático". Nessa ocasião, o presidente do Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé, Altamiro Borges, leu o documento "Pela ampla liberdade de expressão", em que defende a mídia alternativa e propõe solicitar a abertura dos contratos e contas de publicidade de grandes empresas de comunicação.
O presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo e secretário-geral da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), José Augusto Camargo, também leu uma nota, intitulada "Em defesa dos jornalistas, da ética e do direito à informação".
Distorcer, selecionar, divulgar opiniões como se fossem fatos não é exercer o jornalismo, mas, sim, manipular o noticiário cotidiano segundo interesses outros que não os de informar com veracidade. Se esses recursos são usados para influenciar ou determinar o resultado de uma eleição configura-se golpe com o objetivo de interferir na vontade popular. Não se trata aqui do uso da força, mas sim de técnicas de manipulação da opinião pública. Neste contexto, o uso do conceito “golpe midiático” é perfeitamente compreensível.
José Augusto Camargo.

Composição

Conforme a opinião daqueles que se utilizam do termo, seriam três as famílias que manipulariam a opinião pública, dominariam e condicionariam o noticiário de todo o país, através dos seus órgãos de imprensa: os Marinho (Organizações Globo), os Frias (Grupo Folha) e os Mesquita (Grupo Estado).. Estas três famílias controlam alguns dos principais orgãos da impressa no Brasil, tais como os jornais O Globo, Folha de S.Paulo e O Estado de S. Paulo, e o portal UOL. Também são incluídos os Civita (Grupo Abril), que publicam a revista Veja. Paulo Henrique Amorim também limitou a esses quatro grupos a composição do "PIG" em entrevista à revista Imprensa em junho de 2011.
Em artigo de março de 2010, o jornalista Gilberto Maringoni, colaborador da agência de esquerda Carta Maior, sugeriu que o Fórum Democracia e Liberdade de Expressão, promovido pelo Instituto Millenium, entidade brasileira que afirma defender o "Estado de Direito, liberdades individuais, responsabilidade individual, meritocracia, propriedade privada" como valores, reuniria a imprensa golpista.

A internet e o PIG

Para o jornalista e escritor Fernando Soares Campos, "sem a internet, dificilmente Lula teria sido eleito; se fosse, não assumiria; se assumisse, teria sido golpeado com muita facilidade. O PIG é forte, é Golias, mas a internet [está] assim de Davi!".Para Campos, a existência da Internet interferiria com o monopólio da informação por parte dos grandes grupos midiáticos, e essa interferência dificultaria os golpes
Segundo o Observatório da Imprensa, a Internet teria criado dificuldades para a grande mídia brasileira dar o suposto golpe no Governo Lula como ocorreu com Jango (presidente da República entre 1961 e 1964, quando começou a ditadura militar). Na atualidade, com múltiplos meios de comunicação — muitos baseados em livre troca de informações entre as pessoas — controle da informação teria se tornado mais complexo, devido à grande facilidade de se buscar informações de fontes diversas sobre o assunto.
O jornalista Luís Nassif afirma que existe um pacto entre quatro grandes grupos de mídia – Globo, Abril, Estadão e Folha – que tem comandado a oposição política brasileira desde 2005. Ele defende que o reverso desse movimento é o desabrochar da sociedade civil na Internet. Para Nassif, estruturas como blogs, ONGs, OSCIPs, sindicatos e movimentos sociais, estão entrando na rede e passando a disputar, com os grandes grupos midiáticos, pela audiência e pelas opiniões políticas.

Criticismo

Como um dos maiores divulgadores do termo "PIG", Paulo Henrique Amorim é acusado por Reinaldo Azevedo de promover duas campanhas eternas: uma seria eleitoral, a outra seria contra a Folha de S. Paulo e seu diretor de redação. Azevedo afirma que tudo isso seria feito com o patrocínio do Governo, através da Caixa Econômica Federal.
Segundo os oponentes do termo, a imprensa apenas denunciaria irregularidades nas administrações públicas. J.R. Guzzo, colunista de Veja, questionou o termo "PIG", afirmando que quando a imprensa publica denúncias é acusada por governistas de "desestabilizar" o Brasil.A revista, em editorial de agosto de 2004 criticando a tentativa de criação do Conselho Federal de Jornalismo (classificado pela publicação como um "ataque à liberdade de imprensa" por parte do Governo Lula), escreveu que "a qualidade da imprensa deve ser sempre medida por seu grau de independência nas relações com os governos", que seriam "tanto melhores quanto mais [preservassem] a liberdade de seus críticos".
Para o jornalista Pedro Doria, editor-chefe do jornal O Estado de S. Paulo, a manifestação de uma polaridade ideológica intolerante é incapaz de explicar a realidade social complexa.
Por sua vez, Sergio Leo julga que a grande imprensa é excessivamente complexa para poder ser rotulada desta maneira, pois abarcaria opiniões e pautas muito variadas.
Para Roberto Romano, filósofo da Unicamp, "toda vez que é cobrado e criticado, [o presidente Luiz Inácio Lula da Silva] volta à cantilena das elites golpistas, da imprensa golpista e apela para a sustentação entre as massas e os movimentos sociais".
Jânio de Freitas, em coluna na Folha de S. Paulo, afirma que "os meios de comunicação brasileiros nunca deixaram de ser parte ativa nos esforços de conduzir o eleitorado. Sua origem e sua tradição são de ligações políticas, como agentes de facções ou partidos, tanto de direita quanto de esquerda. Só em meado do século passado dá-se a primeira e derrotada tentativa, no Jornal do Brasil, de prática desconectada de segmentos políticos."

Declaração de Maria Judith Brito

Em entrevista ao jornal O Globo a presidente da Associação Nacional de Jornais e executiva da Folha de S. Paulo, Maria Judith Brito, afirmou que o governo se incomoda com a imprensa, criticou fortemente o terceiro Programa Nacional de Direitos Humanos e fez a seguinte declaração:
A liberdade de imprensa é um bem maior que não deve ser limitado. A esse direito geral, o contraponto é sempre a questão da responsabilidade dos meios de comunicação. E, obviamente, esses meios de comunicação estão fazendo de fato a posição oposicionista deste país, já que a oposição está profundamente fragilizada. E esse papel de oposição, de investigação, sem dúvida nenhuma incomoda sobremaneira o governo.
Maria Judith Brito, presidente da Associação Nacional de Jornais.
A declaração de Maria Judith Brito foi bastante criticada por repórteres e intelectuais, bem como por autoridades ligadas ao governo. As críticas focaram no aparente reconhecimento de que a imprensa estaria, de fato, assumindo um papel de oposição. Em artigo publicado na Carta Maior, Jorge Furtado afirmou que a presidente da associação teria assumido que a grande imprensa do país "virou um partido político" e a criticou por não questionar a "moralidade de seus filiados [ao] assumirem a 'posição oposicionista deste país' enquanto, aos seus leitores, alegam praticar jornalismo" Luciano Martins Costa, do Observatório da Imprensa, fez crítica semelhante, afirmando que "o risco maior para a imprensa vem da própria imprensa, quando os jornais se associam para agir como um partido político". O ministro Paulo Vannuchi, titular da Secretaria Especial dos Direitos Humanos, também criticou a declaração, afirmando que a imprensa "vem confundindo um papel que é dela — informar, cobrar e denunciar — com o papel do protagonismo partidário".Washington Araújo, no Observatório da Imprensa, questiona: "será papel dos meios de comunicação substituir a ação dos partidos políticos no Brasil, seja de situação ou de oposição? (...) Em isso acontecendo... não estaremos às voltas com clássica usurpação de função típica de partido político? E não seria esta uma gigantesca deformação do rito democrático?".

Opinião do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva

No contexto da campanha eleitoral de 2010, o então presidente da república Luiz Inácio Lula da Silva havia tecido várias críticas à atuação de parte da imprensa brasileira que, segundo ele, estaria agindo como um partido político de oposição.
No dia 18 de setembro, logo após as primeiras declarações de Lula, a Associação Nacional de Jornais havia lançado nota que afirmava:"É lamentável e preocupante que o Presidente da República se aproxime do final de seu segundo mandato manifestando desconhecimento em relação ao papel da imprensa nas sociedades democráticas."

 Manifesto "Pela democracia e liberdade de imprensa"

Poucos dias depois, em 22 de setembro de 2010, num ato em frente à faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP), juristas, artistas e intelectuais lançaram um documento que proclamava ser "um manifesto em defesa da democracia e da liberdade de imprensa e de expressão". A manifestação, iniciativa de intelectuais ligados à oposição, contou com a presença do ex-ministro do Supremo Tribunal Federal, Carlos Veloso, e de juristas como Miguel Reale Júnior, ex-ministro de FHC, e Hélio Bicudo.
Hélio Bicudo fora vice-prefeito da cidade de São Paulo na gestão de Marta Suplicy, tendo se afastado do Partido dos Trabalhadores em 2005.Foi ele quem leu, ao microfone, o texto do manifesto, que fala em riscos de autoritarismo:
É inconcebível que uma das mais importantes democracias do mundo seja assombrada por uma forma de autoritarismo hipócrita, que, na certeza da impunidade, já não se preocupa mais em valorizar a honestidade.
Há também critica à ação de grupos acusados de atuar contra a imprensa:
"É aviltante que o governo estimule e financie a ação de grupos que pedem abertamente restrições à liberdade de imprensa, propondo mecanismos autoritários de submissão de jornalistas e de empresas de comunicação às determinações de um partido político e de seus interesses."
O ex-ministro da Justiça Miguel Reale Júnior disse que jornalistas estão sendo ameaçados:
Basta entrar nos sites do PT para ver as ameaças que estão sendo feitas a jornalistas, para saber qual o órgão de imprensa que tem que ser empastelado primeiro. Ou seja, há um clima de radicalização.
Não existe mais liberdade de se denunciar aquilo que envergonha o país, que é a maracutaia dentro do Palácio do Planalto.
Na opinião dele, o ato que iria acontecer em 23 de setembro de 2010, promovido por centrais sindicais e pelo PT, de crítica à imprensa, é "um processo imensamente perigoso de radicalização". Reale Júnior afirmou:
Na medida em que ele passou a denunciar a imprensa, a dizer que não precisa de formador de opinião, a dizer que a opinião somos nós, esta é uma ideia substancialmente fascista. Ele com sua posição de presidente da República, sai de sua cadeira da presidência para ser insuflador contra a imprensa. Isto é perigoso
Hélio Bicudo também disse que Lula é presidente em horário integral e criticou o presidente por supostamente usar seguranças da Presidência em comícios:
Ele tenta desmoralizar a imprensa, tenta desmoralizar todos que se opõe ao seu poder pessoal. Ele (Lula) tem opinião, mas não pode usar a máquina governamental para exercer essa opinião — disse Bicudo, para quem o Brasil está à beira do risco de um governo autoritário.
O candidato do PSDB à Presidência, José Serra, afirmou em 22 de setembro de 2010, em entrevista, que há no país hoje "uma chantagem sobre a imprensa brasileira". Segundo ele, a liberdade de imprensa "é a condição para a existência da democracia".
Em matéria na revista IstoÉ, os repórteres Octávio Costa e Sérgio Pardellas criticaram as acusações do ato e afirmaram que seria o manifesto, e não o presidente, que teria inclinação antidemocrática:
O que parece ter sido esquecido no manifesto oposicionista de tendências golpistas é que a democracia é exercida pelo voto. O temor de uma vaga autoritária por parte do governo é deslocado da realidade. Não reflete o momento que o Brasil vive. Não há sinais concretos de que o presidente Lula tenha atentado contra a liberdade de imprensa. Ele vem fazendo apenas críticas pontuais, direito que não pode ser negado a qualquer cidadão, muito menos ao presidente. De resto, desde a luta contra a ditadura, Lula mostrou-se defensor intransigente das liberdades democráticas.
Considerando esse acirramento dos ânimos com a proximidade da votação em primeiro turno, Bresser Pereira (PSDB), ex-ministro nos governos de Fernando Henrique Cardoso e de José Sarney, afirmou que argumentos como o desse manifesto não tinham base na realidade.Após o resultado das urnas, Bresser voltou ao tema. O cientista político afirmou que falar em riscos à democracia durante as eleições de 2010 foi atitude "profundamente antipolítica e antidemocrática":
Quando setores da sociedade e militantes partidários afirmaram que a candidata eleita representava uma ameaça para a democracia, para a Constituição e para a moralidade pública, estavam retomando uma prática política que caracterizou a UDN (União Democrática Nacional), o partido político moralista e golpista que derrubou Getulio Vargas em 1954.
Em resposta ao manifesto supramencionado, foi também elaborado outro manifesto, intitulado "Carta ao Povo Brasileiro", assinado por juristas de renome como Celso Antônio Bandeira de Mello e Dalmo de Abreu Dallari, bem como por vários presidentes regionais da OAB. A carta afirma que o governo Lula vem preservando a democracia e também promovendo a consolidação dos valores democráticos. Quanto ao tema específico da liberdade de pensamento, o manifesto afirma:
Nos últimos anos, com vigor, a liberdade de manifestação de idéias fluiu no País. Não houve um ato sequer do governo que limitasse a expressão do pensamento em sua plenitude. Não se pode cunhar de autoritário um governo por fazer criticas a setores da imprensa ou a seus adversários, já que a própria crítica é direito de qualquer cidadão, inclusive do Presidente da República.

Mesa Redonda - 03/07/2011

Andrew Jennings - Entendendo a máfia do esporte

Panorama - FIFA - Football's Shame.mov

Andrew Jennings on ABC's LateLine (23 May 2011)

Andrew Jennings sobre Ricardo Teixeira - via ESPN Brasil

Segredos Sujos da FIFA / FIFAs Dirty Secrets

Bola da Vez: Andrew Jennings [8/8]

Bola da Vez: Andrew Jennings [7/8]

Bola da Vez: Andrew Jennings [6/8]

Bola da Vez: Andrew Jennings [5/8]

Bola da Vez: Andrew Jennings [4/8]

Bola da Vez: Andrew Jennings [3/8]

Bola da Vez: Andrew Jennings [2/8]

Bola da Vez: Andrew Jennings [1/8]

Ricardo Teixeira e CBF são bandidos diz Andrew Jennings da BBC

Audiência pública com Andrew Jennings, autor de "Jogo sujo"

Fifa corrupção continuação....

Jornalistas se recusam a auxiliar projeto anti-corrupção da Fifa

Grupo que denunciou esquemas ilegais na entidade organizadora do futebol
mundial acredita que Blatter só está querendo se proteger com novo projeto

Por GLOBOESPORTE.COM Zurique



Quatro jornalistas especializados em investigar a corrupção da Fifa, Jens Weinreich, Andrew Jennings, Jean François Tanda e Thomas Kistner, recusaram um convite para cooperar com o novo Comitê Independente da entidade, que é comandado pelo suíço Mark Pieth. Em nota oficial, o grupo de profissionais lamentou que Joseph Blatter venha tentando contornar a crise sem admitir os problemas da associação.
Ao invés de aceitarem trabalhar com a Fifa, os jornalistas listaram 20 ações que a entidade poderia tomar se, realmente, quisessem se reformar e lutar contra a corrupção. Os quatro acreditam que Joseph Blatter só está liderando um processo de "limpeza" na Fifa para tentar proteger a si próprio das acusações de corrupção.
- É absurdo que o Blatter, que se beneficiou da explosão do escândalo de corrupção e que conseguiu se manter no cargo, esteja comandando um esquema de limpeza. Foi criado por ele e para proteger a si próprio. É risível a pretensão dele de criar tal movimento - afirma o comunicado, que ressalta ainda que todos recusaram participar de qualquer tipo de iniciativa paga pela Fifa.
Entre as ações sugeridas pelo grupo, uma dizia para Blatter publicar um estudo feito pela Zug Investigating Magistrate Thomas Hildbrand sobre um escândalo envolvendo a companhia de marketing ISL/ISMM, onde cerca de 100 milhões de dólares (R$ 190 milhões) teriam sido pagos como propina por executivos da Fifa.
Além disso, eles pedem também que os escândalos sobre as candidaturas da Rússia e do Qatar para as Copas de 2018 e 2022, respectivamente, sejam investigadas de maneira independente, devido às acusações de compras de votos na eleição.

Fifa corrupção

Futebol

Blatter, já garantido no poder, agora enfrenta a etapa mais difícil: suportar a pressão pelas mudanças no topo da Fifa

Tentativa de adiar eleição desta quarta fracassou, e suíço garantiu seu quarto mandato. E já promete mudar a forma como é feita escolha da sede da Copa

Blatter no Congresso da Fifa, nesta quarta: o 'capitão na tempestade' admite que 'entrou água no navio' Blatter no Congresso da Fifa, nesta quarta: o 'capitão na tempestade' admite que 'entrou água no navio' (Fabrice Coffrini/AFP)
"Sou o capitão enfrentando a tempestade, e entrou água no nosso navio. Precisamos fazer alguma coisa", discursou o suíço, prestes a garantir o 4º mandato
Nem a mais grave crise dos 107 anos de história da Fifa foi capaz de abalar o poder de Joseph Blatter. O suíço assegurou sua terceira reeleição (e, de acordo com uma promessa de campanha, o último mandato na presidência da entidade) nesta quarta-feira, no 61º Congresso da Fifa, em Zurique. Mas agora vem a parte mais difícil: mesmo depois de sustentar o poder em meio a uma tempestade de denúncias, Blatter certamente terá de lidar com a pressão por mudanças no comando do futebol mundial. E ele já prometeu uma transformação de grande impacto - o procedimento para escolher o país sede de uma Copa do Mundo será alterado.

Candidato único na eleição desta quarta depois da desistência do catariano Mohammed Bin Hammam - que, aliás, foi barrado na porta do congresso, por ter sido suspenso pela comissão de ética, no fim de semana -, Blatter só corria um risco no pleito. Na terça, a Federação Inglesa de Futebol (FA, na sigla em inglês) defendeu publicamente o adiamento do processo, pedindo a adesão das outras federações e confederações para que a eleição fosse realizada em um contexto mais transparente e equilibrado - com um outro candidato contra Blatter, por exemplo. A tentativa inglesa fracassou: 172 dos 206 votantes não quiseram adiar a eleição.

No total, só dezessete federações votaram pelo adiamento, com dezessete abstenções - era necessário conseguir o apoio de três quartos dos países e confederações. A reeleição de Blatter, oficializada numa votação apenas protocolar, ocorreu com sobras: ele recebeu 186 dos 203 votos contabilizados. Mas isso não quer dizer que ele sai do processo vitorioso. Além de encarar suspeitas e críticas, Blatter será forçado a ceder, pois está numa posição delicada. E a primeira dessas mudanças é o formato da escolha da sede da Copa. Hoje, quem elege o país vencedor é o Comitê Executivo, clube fechado - e sempre envolvido em denúncias de corrupção.

Ao invés dos vinte e poucos integrantes do comitê, a escolha da sede deverá ser feita pelo próprio Congresso da Fifa, com votos de todas as associações nacionais. "Quero dar mais poder a elas", discursou Blatter, sabendo que precisará de apoio neste momento crítico. "O comitê executivo fará uma lista de indicados, mas sem recomendação alguma. Será o Congresso que votará no vencedor." As denúncias de compra de voto na escolha da sede da Copa de 2022 - que será no Catar - foram as mais frequentes dentro dessa série de acusações recentes. Também há suspeitas sobre a derrota da Inglaterra para a Rússia como sede de 2018.

'Água no navio' - Ao falar aos participantes do Congresso da Fifa, Blatter enfim admitiu a crise (numa entrevista coletiva nesta semana, tinha tentado minimizar a gravidade da situação) e reconheceu que é preciso reformar a entidade. "Fomos atingidos, cometemos erros e vamos aprender com isso. Posso até dizer que foi um bom alerta, para que a Fifa olhasse para seus próprios problemas." Blatter ainda se fez de vítima e se mostrou desconfortável com a situação. "Estou disposto a enfrentar a fúria do público para servir ao futebol. Sou o capitão enfrentando a tempestade, e entrou água no nosso navio. Precisamos fazer alguma coisa."

O suíço também teve de ouvir um discurso duro de David Bernstein, presidente da Federação Inglesa. "Não tenho prazer algum em fazer esse pronunciamento. Mas essa eleição tornou se páreo de um só cavalo. É preciso adiá-la para que seja possível realizar uma eleição aberta e justa. Só assim o vencedor terá credibilidade pelos próximos quatro anos." Ficou claro que Bernstein era minoria: seu discurso foi recebido com só alguns aplausos, e quase todo o Congresso em silêncio. Quando outros dirigentes discursaram contra a Inglaterra, ganharam mais aplausos - o que mostra que, pelo menos dentro da Fifa, Blatter ainda tem prestígio.




O jornalista britânico Andrew Jennings, da emissora BBC de Londres, é talvez o maior especialista em todo o mundo a respeito dos esquemas de corrupção que rondam a Fifa e o Comitê Olímpico Internacional. Grande parte destes escândalos foram ainda mais desbravados em uma entrevista exclusiva concedida por ele aos repórteres JP Flávio Prado e Filipe Cury. Ao longo do bate-papo, Jennings levantou a seguinte questão aos brasileiros: "Como não fazem nada para apagar esta mancha? Como Ricardo Teixeira e João Havelange se mantêm no poder e não estão na cadeia?"

A pergunta do jornalista da BBC é baseada em uma série de acusações aos dois principais dirigentes do futebol brasileiro nas últimas décadas. Com relação ao presidente da CBF, por exemplo, Jennings credita a escolha do Brasil como sede da Copa do Mundo de 2014 a um trabalho minucioso de pressão sobre o suíço Joseph Blatter, recém-reeleito mandatário da Fifa. "Ricardo Teixeira pressionou Blatter por sua própria Copa do Mundo para desviar recursos. Há muito dinheiro para ser desviado. As evidências disso estão em contratos lucrativos que ele tira do governo federal. O lucro fica concentrado nas mãos de poucas pessoas", garantiu.

Na visão do britânico, Teixeira conseguirá atingir o objetivo de sediar o Mundial no Brasil às custas dos torcedores e amantes de futebol espalhados pelo país. "Ele não pensa na nação e sim no dinheiro", disse. Segundo ele, o brasileiro era o nome já combinado para suceder Blatter na Fifa em 2015, mas isto não ocorrerá por "problemas de ordem interna". "O nome mais cotado agora é o de Michel Platini, presidente da Uefa", cravou.

Já em relação a João Havelange - presidente da Fifa dos anos 70 ao fim da década de 90 -, Jennings assegurou que foi ele quem instaurou o esquema de privatização do esporte, com a negociação de contratos milionários de marketing com a empresa de materiais esportivos alemã Adidas, por exemplo. "Quando Havelange assumiu a Fifa, nasceu a realidade do suborno institucionalizado."

As provas de que a Fifa está atolada em questões de subornos e propinas há muito tempo são esmiuçadas por Jennings e incluem outros nomes de peso, como Nicolas Leóz, presidente da Conmebol desde os anos 80


Justiça suíça exige que Fifa libere papéis da ISL

27/12/2011 11h20 Jovem Pan Online
Joseph Blatter tenta manter os polêmicos documentos em sigilo (EFE)
Joseph Blatter tenta manter os polêmicos documentos em sigilo
Duas semanas após o presidente da Fifa, Joseph Blatter, ter afirmado que iria "segurar" os documentos que dão conta do polêmico caso ISL, a Suprema Corte de Cantão do Zug, na Suíça, ordenou que a entidade volte atrás e torne públicos os papéis.

Inicialmente, isso seria feito durante a última reunião do Comitê Executivo deste ano, no dia 17 de dezembro, mas houve uma ação legal por parte de uma terceira parte envolvida, o que causou o adiamento por prazo indeterminado.

A polêmica vem porque, de acordo com a "BBC", os documentos incriminam de forma definitiva tanto o ex-presidente da Fifa e da CBD João Havelange quanto seu ex-genro, o atual presidente da CBF e do COL, Ricardo Teixeira, que teriam recebido alguns milhões de dólares em propinas da hoje falida empresa de marketing esportivo ISL que, na virada do século, era dona majoritária dos direitos de transmissão de todos os torneios da Fifa.

Ainda de acordo com a emissora britânica, em Junho de 2010, ambos admitiram o fato e devolveram o dinheiro com a condição de manter o caso no anonimato. Blatter mantém a postura de inocência no caso, mas há a alegação de que os documentos possam mostrar fatos novos, como o detalhamento dos pagamentos de propinas a altos membros das federações continentais.

A Fifa tem 30 dias para apelar da decisão junto à Suprema Corte Suíça, em Lausanne



Jogador se torna herói na Itália por se recusar a entregar partida

24/12/2011 14h45 EFE
    Cesare Prandelli, técnico da Itália, convocou Farina como homenagem (EFE)
    Cesare Prandelli, técnico da Itália, convocou Farina como homenagem
    O verdadeiro herói do futebol italiano nos últimos dias não foi um jogador que deu a vitória a sua equipe no último minuto, nem o que marcou o gol mais bonito, mas Simone Farina, até agora um desconhecido defensor do Gubbio, da segunda divisão.

    A grande ação de Farina não foi dentro de campo, mas nos tribunais. O atleta de 29 anos rejeitou uma grande quantia para manipular um jogo de sua equipe e denunciou tudo.

    Seu gesto fez com que ele ganhasse a admiração de todo o mundo do esporte, tendo sido premiado inclusive com uma convocação "simbólica" pelo técnico da seleção da Itália, Cesare Prandelli.

    Desta denúncia partiu uma investigação que proporcionou a descoberta de uma rede que manipulava resultados com a colaboração de alguns jogadores para conseguir lucro nas apostas.

    Na operação, foram detidas 17 pessoas, entre elas Cristiano Doni, ex-capitão da Atalanta, e outros quatro jogadores de divisões inferiores do Campeonato Italiano.

    As investigações que começaram recentemente se concentram em irregularidades nas partidas das divisões menores da Itália e de outras competições da Europa, mas também existe a suspeita de que jogos da elite tenham sido manipulados, inclusive na atual temporada.

    Doni, o jogador mais aclamado pelos torcedores da Atalanta e que jogou a Copa do Mundo de 2002, entrou no mundo das apostas, segundo as investigações.

    Farina, atleta de 29 anos, tem dois filhos e ganha 90 mil euros por ano. Ele rejeitou o dobro de seu salário para se manter íntegro e não se juntar a mais um defensor para entregar a partida para o Cesena, em jogo válido pela Copa da Itália, em 30 de novembro.

    Em uma competição recentemente abalada pela corrupção, a história do jogador comoveu todos os apaixonados por futebol, e agora ele é uma estrela das redes sociais, com páginas dedicadas a seu gesto.

    Um grupo abriu uma página no Facebook para pedir que Farina possa disputar um jogo com a camisa da 'Azzurra'. Em poucos dias, milhares de pessoas apoiaram a iniciativa. Prandelli então convidou o defensor a treinar com o grupo.

    "É estupendo o que ele fez. Demonstrou coragem e uma força interior extraordinária", declarou o treinador da seleção italiana, ao anunciar que Farina vestirá a camisa da seleção em pelo menos um treinamento.

    "Isso é um gesto para que ele saiba que não está sozinho. Claro que esta é uma decisão ética e não técnica", acrescentou Prandelli.

    Farina irá em fevereiro à concentração da seleção italiana, antes da viagem da equipe para os Estados Unidos, e realizará o sonho de qualquer jogador: vestir a camisa de seu país





    Árbitro denuncia corrupção no apito brasileiro

    06/01/2012 15h44 Jovem Pan Online

    Em 2005, o caso Edílson Pereira de Carvalho manchou o Brasileirão (Reprodução)
    Em 2005, o caso Edílson Pereira de Carvalho manchou o Brasileirão
    O árbitro Gutemberg de Paula Fonseca concedeu uma entrevista bombástica para a rádio "Jovem Pan" falando sobre a gestão de Sérgio Corrêa da Silva como presidente da Comissão Nacional de Arbitragem e sobre a perda de seu escudo Fifa.

    "Acho que voltamos aos tempos das Capitanias Hereditárias, mas na arbitragem brasileira. Não há critério (...) a não ser político, de interesse pessoal dele", afirmou, ressaltando não entender porque perdeu seu escudo.

    "Ele é mentiroso, mariquinha e corrupto", afirmou Fonseca, que ainda relatou uma pressão sofrida regularmente pelos árbitros, como a obrigação de manter contato telefônico com o presidente da comissão após a divulgação das escalas "para receber recomendações" sobre os jogos. "Ele me disse antes do jogo em que o Corinthians ganhou por 5 a 1 do Goiás: é jogo do Timão, hein? O que eu posso entender com isso? Que se o Corinthians não ganha, eu posso nunca mais ser escalado".

    Sem medo de ser contestado, ele afirmou: "Tenho provas e quero divulgá-las para contribuir que essa sujeirada toda seja lavada (...) tenho certeza de que quando o presidente da CBF apurar os fatos, chegará a um denominador comum e aí sim o torcedor brasileiro voltará a ter confiança nos árbitros"


    Jornalista fala sobre corrupção na FIFA:


    Confira abaixo a brilhante entrevista concedida por ANDREW JENNINGS, o maior jornalista investigativo da Inglaterra, para o “Estadão”.
    Fala sobre corrupção da FIFA e dá sua opinião sobre a CBF, Copa no Brasil e até sobre a maneira que a imprensa se comporta nas coletivas de Dunga.
    Imperdível !
    Em suas investigações sobre a Fifa, o que o senhor descobriu?
    A Fifa é comandada por um pequeno grupo de homens – não há mulheres em altos postos da entidade e isso fala por si – que está lá há muitos anos. São homens em quem não devemos confiar e contra quem temos provas contundentes. Eles podem continuar no poder porque controlam o dinheiro. E tornam a vida dos dirigentes das confederações nacionais muito boa e fácil. Fico envergonhado porque ninguém se manifesta contra esse poder.
    Como os dirigentes se manifestariam?
    Zurique, sede da Fifa, é uma Pyongyang do futebol. O líder fala e os outros agradecem. Numa democracia é esperado que haja discordância, oposição. Na Fifa, não há. Eles têm um congresso a que, ironicamente, chamam de parlamento. São cerca de 600 delegados – acho que são 2 ou 3 por país representado, e são 208 países. Se você chegasse de Marte acharia que o mundo é perfeito, porque todos concordam. É vergonhoso. Nisso, a CBF é tão culpada quanto todas as outras confederações.
    Que instrumentos a Fifa usa para manter esse poder?
    A Fifa dá cerca de US$ 250 mil por ano para cada país investir em futebol. Na Europa, não precisamos desse dinheiro. A indústria do futebol fatura o suficiente para se alimentar. Mas é uma forma de a Fifa se manter. Esse dinheiro nunca é auditado. Na Suíça, a propina comercial não era ilegal até pouco tempo, apenas o suborno de oficiais do governo. O caso que eu conto no meu livro é justamente sobre um esquema de propinas pagas pela International Sport and Leisure (ISL), empresa que negociava os direitos televisivos e de marketing da Fifa. A história é cheia de detalhes, mas no final a ISL só foi responsabilizada pelo fato de gerenciar mal seus negócios enquanto devia para outras empresas.
    Não houve punição?
    Como eu disse, o pagamento de propina não era ilegal na Suíça. Portanto, não havia crime a ser punido. As acusações contra a Fifa foram retiradas e a entidade foi multada em 5,5 milhões de francos suíços (cerca de US$ 5 milhões) para custos legais.
    Por que os governos não se envolvem ou a Justiça não faz algo?
    Porque a sede da Fifa é na Suíça e a lei lá é muito permissiva. Para outros países, é inaceitável que esses homens se safem tão facilmente e que os altos dirigentes riam da nossa cara desse jeito. O que me deixa enojado é que os líderes dos países – o primeiro-ministro britânico, o presidente Lula e todos os outros – façam negócio com essas pessoas. Eles deveriam lhes negar vistos, deveriam dizer que não querem se relacionar com dirigentes tão corruptos. E tenho certeza de que, se os governantes se voltassem contra a corrupção da Fifa, teriam apoio maciço dos torcedores/eleitores.
    Por que todos são tão complacentes?
    Suponhamos que você seja uma torcedora fanática pelo seu time. Você vai à Copa do Mundo, mas como sempre há escassez de ingressos. Você então compra suas entradas de cambistas, mesmo sabendo que parte desse ágio vai voltar para o bolso da Fifa, já que ela é suspeita de liberar esses ingressos para os ambulantes. Você não pode provar, claro, mas você sabe. As pessoas não são estúpidas. Os governos menos ainda, eles podem investigar o que quiserem. Mas não investigam a Fifa porque os políticos simplesmente ignoram os torcedores. É o que já está acontecendo com a Copa de 2014. Qualquer brasileiro com mais de 10 anos sabe que a corrupção já está instalada. Por que ninguém faz nada?
    Por quê?
    É difícil saber. Se um país relevante enfrentasse a Fifa ela recuaria. Ou você acha ela excluiria o Brasil de uma Copa? Eles conseguem enganar países pequenos, esquecidos pelo mundo. Mas, se o Brasil dissesse não à corrupção, provavelmente a América Latina se uniria a vocês. E você acha que esses líderes latino-americanos nunca discutiram a possibilidade de um levante, de fazer o que os europeus já deveriam ter feito há tempos? Acho que lhes falta coragem.
    O Brasil tentou fazer uma investigação, por meio de uma CPI.
    Tentou e foi ao mesmo tempo uma vitória para o país e uma grande decepção, porque pararam de investigar no meio. O povo vai ter de pressionar os políticos a fazer algo. É realmente uma pena que o Brasil tenha chegado tão longe na investigação e tenha desistido no caminho. Havia provas para seguir em frente, para tirar a CBF das mãos do Ricardo Teixeira e, quem sabe, colocar auditores independentes lá dentro. A Justiça também poderia ser mais ativa. Por mais que eles tenham comprado alguns juízes, não compraram todos, certamente.
    Sabendo de tudo isso o senhor ainda consegue curtir o futebol, se divertir com ele?
    Sim, porque a corrupção não está tão infiltrada nos jogos, embora chegue a essa ponta também. Ela fica mais nos bastidores. Há exceções, como na Copa de 2002, em que a Espanha e a Itália foram roubadas grotescamente. Era importante para a Fifa que a Coreia do Sul passasse adiante. Não foi culpa dos jogadores, mas as razões políticas e econômicas se impuseram. Na Coreia, o beisebol é mais popular do que o futebol. Se eles fossem desclassificados, os estádios se esvaziariam. Neste ano, todos ficaram de olho nos jogos de times africanos. Blatter também precisa de um time do continente nas oitavas. A questão é que, quando assistimos às partidas, assistimos aos atletas, ao esporte, então, é possível confiar. É fácil punir um árbitro corrupto e a maioria não é corrompida.
    Então, a corrupção não interfere tanto no esporte?
    Cada centavo que os dirigentes tiram ilicitamente da Fifa ou das organizações nacionais é dinheiro que eles tiram do esporte e de investimentos. Portanto, estão desviando de nós, torcedores, e dos atletas que jogam no chão batido em países subdesenvolvidos. Eles tiram dos pobres.
    É possível para os jogadores, técnicos e dirigentes se manterem distantes da corrupção no futebol?
    Bom, o dinheiro normalmente é tirado do orçamento do marketing, não afeta jogadores e técnicos dos times nacionais. Uma coisa interessante é o comitê de auditoria interna da Fifa. Um dos membros é José Carlos Salim, que foi investigado muitas vezes no Brasil. Por que você acha que ele está lá? Para fingir que não vê.
    A corrupção no futebol começa nos clubes e se espalha ou vem de cima para baixo?
    Sempre haverá um nível de roubalheira em todas os escalões. Para isso temos leis e, às vezes, conseguimos aplicá-las. Mas a pior corrupção está na liderança mundial. Quase todos os países assinam tratados internacionais anticorrupção, mas não fazem nada quanto aos desmandos da Fifa e do COI. E, quando algum governante tenta ir atrás de dirigentes de futebol corruptos, a Fifa ameaça suspender o país. Só que ela faz isso com os pequenos. Fizeram isso com Antígua! Suspenderam o país minúsculo que ousou processar o dirigente nacional. Ninguém falou nada. Eu escrevi sobre isso porque tenho fãs lá que me avisaram do caso.
    O senhor se sente uma voz solitária na imprensa?
    Não confio na cobertura esportiva das agências internacionais. Em outras áreas elas são ótimas. Não no esporte. É uma piada. Apresento documentários com denúncias graves sobre a Fifa na BBC, num programa de jornalismo investigativo chamado [ITALIC]Panorama[/ITALIC], e dias depois a BBC Sport faz um programa inteiro em que Joseph Blatter apresenta alegremente a nova sede da Fifa em Zurique.
    O senhor acompanhou a briga do técnico Dunga com a imprensa brasileira?
    Não vou comentar o episódio porque não acompanhei de perto. Posso dizer que a imprensa inglesa e a da maioria dos países é puxa-saco. E sem razão para isso. A desculpa é que os editores têm medo de perder o acesso às seleções e à Fifa. Bobagem. Ora, eu fui banido das coletivas da Fifa sete anos atrás e ainda consegui escrever um livro e fazer várias reportagens. A imprensa deve atribuir as responsabilidades às autoridades. Se não fizer isso, é relações públicas. Tenho milhares de documentos internos da Fifa que fontes me mandam e não param de chegar. Por que só eu faço isso?
    A cobertura se concentra mais no evento esportivo em si e nas negociações de jogadores?
    Exato, também porque a chefia das redações tende a se concentrar nos assuntos de política nacional, internacional e na economia e deixar o esporte em segundo plano.
    O que o senhor espera da Copa no Brasil, em 2014?
    Há algumas semanas, o secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, deu um piti público cobrando o governo brasileiro para que acelerasse as construções para a Copa. Estranhei muito, porque não imagino que o governo brasileiro se recusaria a financiar uma Copa. Vocês são loucos por futebol, estão desenvolvendo sua economia, têm recursos e podem achar dinheiro para isso. Uma fonte havia me dito que Valcke e Ricardo Teixeira tinham tirado férias juntos, estavam de bem. Então, o que está por trás dessa gritaria? É pressão para o governo brasileiro colocar mais dinheiro público nas mãos da CBF. Mundialmente, as empreiteiras têm envolvimento com corrupção. Dá para sentir o cheiro daqui.
    Três de seus livros são sobre as Olimpíadas. As falcatruas acontecem em qualquer esporte ou são predominantes no futebol?
    Sou cuidadoso ao falar disso. Sei que a liderança da Fifa é muito corrupta – e venho publicando isso há mais de dez anos sem que eles tenham me processado nem uma vez sequer, o que diz muito. O COI era muito pior sob o comando de Juan Antonio Samaranch (morto em abril deste ano), que presidiu a entidade de 1980 a 2001. Ele era um fascista e o fascismo é, além de tudo, uma pirâmide de corrupção. Samaranch trabalhou ao lado do generalíssimo Franco. Essa cultura franquista e fascista se transformou em uma cultura gângster.
    A corrupção no COI diminuiu com a saída de Samaranch?
    Vou ilustrar com uma história. No meu site publiquei uma foto de Blatter cumprimentando um mafioso russo, em 2006, em um encontro com dirigentes do país. O russo foi quem fez o esquema em Salt Lake, na Olimpíada de Inverno de 2002, para que os conterrâneos ganhassem o ouro em patinação artística. Pois bem, Blatter, Havelange e muitos outros da Fifa são parte do comitê do COI. Essa é a dica de como a Rússia está agindo para sediar a Copa de 2018.
    Foi assim que o Brasil conseguiu a Copa de 2014 e a Olimpíada de 2016?
    Na votação em Copenhague, que deu a sede olímpica para o Rio de Janeiro, o nível de investigação jornalística foi ridículo, só víamos a praia de Copacabana com o povo feliz. Há um grupo no COI que já foi denunciado por receber propina no escândalo da ISL – e quem acompanha a entidade sabe quem eles são. Os dirigentes dos países só precisam pagar umas seis ou sete pessoas para conseguir o voto. Existe, com certeza, uma sobreposição entre os métodos da Fifa e do COI. Mas a cultura das duas entidades não é tão estrita quanto à de uma máfia, é mais como se fossem máfias associadas, apoiadas umas nas outras. Coca-Cola, redes de fast-food, Adidas, você acha que essas companhias não sabem o que está acontecendo? Eles não são estúpidos. A cara de pau é tamanha que Jacques Rogue, presidente do COI, disse em Turim, em 2006, que o COI e o McDonald’s compartilham os mesmos ideais. Será que ele não sabe quanto a obesidade infantil é um problema gravíssimo em vários países? Ou faz parte do jogo ceder a esses interesses?




    Jornalista inglês fala no Senado sobre corrupção na Fifa
    Redação do DIARIODEPERNAMBUCO.COM.BR
    26/10/2011 | 09h29 | Futebol

    Andrew Jennings, autor do livro "Jogo Sujo - O Mundo Secreto da Fifa" foi convidado pela Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE)para falar nesta quarta-feira (26) sobre denúncias que envolvem a Federação Internacional de Futebol (Fifa), o ex-presidente da entidade João Havelange e o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ricardo Teixeira. A audiência pública, pedida pelos senadores Alvaro Dias (PSDB-PR e Paulo Bauer (PSDB-SC), está marcada para as 10h.

    No livro, o jornalista da BBC, a emissora de rádio e televisão britânica, acusa o atual presidente da Fifa, Joseph Blatter, e vários outros dirigentes, de pagarem propina afim de garantirem contratos de valores astronômicos e obter favorecimento no fechamento de acordos.

    De acordo com Jennings, Havelange e Ricardo Teixeira, são objeto de uma investigação por parte do governo suíço tratando da questão do suborno. No curso das apurações, o presidente da CBF teria inclusive admitido pagamentos irregulares, mas os documentos relativos ao processo teriam sido embargados na justiça suíça pela Fifa.

    "Agente sabe quem é. A BBC não se arriscaria a publicar nomes sem ter certeza porque isso nos custaria muito dinheiro" afirmou Jennings numa entrevista ao canal de Esportes ESPN Brasil.

    Ele disse considerar a atuação de Teixeira "uma vergonha para o Brasil" e recomendou que os brasileiros pressionem o governo a não deixar que o dinheiro de programas sociais seja desviado "para os ladrões
    da Fifa".

    "É óbvio que queremos a Copa e um bom time, mas não precisamos de Ricardo Teixeira. Queremos vê-lo na cadeia", afirmou o jornalista inglês ao ESPN.

    Da Agência Senado...

    BBC confirma corrupção na Fifa; Ricardo Teixeira e Havelange envolvidos

    Uma reportagem do programa de televisão Panorama, da BBC, apurou que um dos dois dirigentes é o presidente da CBF, que integra também o Comitê Executivo da Fifa.

    A Fifa está impedindo a divulgação de um documento que revela a identidade de dois dirigentes da Fifa que foram forçados a devolver dinheiro de propinas em um acordo para encerrar uma investigação criminal na Suíça no ano passado. Uma reportagem do programa de televisão Panorama, da BBC, apurou que um dos dois dirigentes é o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, que integra também o Comitê Executivo da Fifa.

    O presidente da Fifa, Joseph Blatter, que tentará ser reeleito para o cargo no próximo dia 1º de junho, declarou recentemente a adoção de uma política de “tolerância zero” para casos de corrupção.No entanto, advogados que atuam em nome da Fifa estão contestando a decisão de um promotor de Zug, cidade no nordeste da Suíça, que determinou a divulgação de detalhes do caso. O acordo encerrou uma investigação sobre propinas pagas a altos dirigentes da Fifa na década de 1990 por uma empresa de marketing esportivo, a ISL (International Sports and Leisure).

    Até sua falência em 2001, a ISL comercializava os direitos de televisão e os anúncios publicitários da Copa do Mundo para anunciantes e patrocinadores.

    Empresa de fachada

    No ano passado, o Panorama acusou três integrantes do Comitê Executivo da Fifa, que escolhem as sedes das Copas do Mundo, de receber propinas da ISL. Além de Teixeira, foram citados o paraguaio Nicolas Leoz e o camaronês Issa Hayatou. Pagamentos feitos aos três dirigentes – no caso do brasileiro, a uma empresa ligada a ele – estavam em uma lista secreta obtida pelo Panorama de propinas pagas a dirigentes esportivos pela ISL em um total de US$ 100 milhões. A lista de pagamentos incluía uma empresa de fachada em Liechtenstein, chamada Sanud, que recebeu um total de US$ 9,5 milhões.

    Uma investigação do Senado brasileiro em 2001 concluiu que Teixeira tinha uma relação muito próxima com a empresa. O inquérito descobriu que fundos da Sanud haviam sido secretamente desviados para Teixeira por meio de uma de suas companhias.

    Eleição

    O jornalista suíço Jean François Tanda, que requisitou a divulgação de detalhes do acordo na Justiça, diz que a Fifa está atrasando a liberação do documento ao “esticar os prazos, um após o outro”.

    “A meta agora é evitar que a decisão seja divulgada antes do fim de maio ou do começo de junho”, quando a eleição para presidente da Fifa será realizada, diz Tanda.

    Além de Ricardo Teixeira, a investigação do Panorama cita o ex-presidente da Fifa João Havelange e conclui que a decisão da promotoria suíça ao encerrar o caso também aponta que a Fifa falhou em coibir o pagamento de propina.

    Blatter teria conhecimento de casos de propinas pagas a colegas do Comitê Executivo da Fifa pelo menos desde 1997, quando um suborno de US$ 1 milhão destinado a Havelange, então presidente da Fifa, foi enviado por engano para a entidade.

    Tanto Ricardo Teixeira como João Havelange se recusaram a responder perguntas feitas pela BBC. A Fifa se recusou a comentar alegações específicas e se limitou a reafirmar que, em relação ao acordo com a promotoria suíça, o caso está encerrado.

    Banco pessoal

    No caso envolvendo o programa da BBC, ex-funcionários da ISL admitiram ao tribunal que a Fifa usou a empresa “praticamente como seu banco pessoal”, fazendo transitar os recursos para camuflar o pagamento da propina. Segundo documentos que fizeram parte do processo, o dinheiro saía da ISL para uma conta denominada “Nunca”, no paraíso fiscal de Liechtenstein. O passo seguinte era a transferência desse dinheiro para uma empresa.

    A partir dela, Jean Marie Weber, ex-funcionário da Adidas, servia de emissário. Ele fazia a transferência dos pagamentos para os vários beneficiados, entre eles “pessoas estrangeiras da Fifa”, segundo os termos do processo. Pelos documentos assinados pelo juiz Marc Siegwart, essas pessoas “receberam recursos da ISL”. Entre as diversas entidades e clubes citados no processo aparecem os nomes de Flamengo e Grêmio.