quinta-feira, 21 de junho de 2012

Ataques à PM não têm ligação com facções, diz secretário


O secretário de Segurança Pública de São Paulo, Antonio Ferreira Pinto, afirmou que o ataque à base móvel da Polícia Militar na noite de quarta-feira (21) e os recentes assasinatos de PMs não são atos planejados por organizações criminosas.
Para o secretário os casos são fatos isolados. "Não há nenhuma ligação com facções criminosas. Nós temos absoluta certeza disso", disse durante coletiva à imprensa no Palácio dos Bandeirantes.
De acordo comandante-geral da PM, Roberval França, dos 47 policiais militares mortos em 2011, 21 ocorreram em serviço e 26 no horário de folga. Neste ano, o número de mortes já chegou a 33. Todos eles ocorreram fora do horário de trabalho.
"Esses policiais morreram em horário de folga e em circunstâncias que não indicam de forma nenhuma uma relação com uma retaliação ou uma quadrilha", afirmou França.
De acordo com o comandante há uma tendência decrescente de mortes dos civis no Estado e um aumento no de policiais. "Quanto mais a polícia enfrentar o crime, mais os policiais estarão sujeitos a sofrerem reação armada dos criminosos", disse.
Na noite de ontem (21), um PM foi morto a tiros dentro de uma academia de ginástica na avenida Carneiro Ribeiro, no Jardim Vila Formosa, zona leste de São Paulo. Ele trabalhava no local como professor de artes marciais.
Uma base móvel da PM também sofreu um ataque ontem na zona leste de São Paulo. Segundo a polícia, homens em uma moto passaram atirando contra a base que estava na avenida Luís Pires de Minas. Ninguém ficou ferido.


Eduardo Anizelli/Folhapress
Base móvel da Polícia Militar sobre ataque de criminosos na zona leste de São Paulo; não há feridos
Base móvel da Polícia Militar que sofreu ataque de criminosos, na zona leste de São Paulo; não há feridos




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