A ÚLTIMA FOTO DE FIDEL CASTRO E A FORÇA DO JORNALISMO NA WEB.
O Papa Bento XVI encontra o ex-ditador Fidel Castro em março de 2012: última imagem do ditador veiculada pela imprensa. Clique sobre a foto para vê-la ampliada (Foto do site da revista Veja) |
A notícia no dia seguinte apareceu nos jornais ABC da Espanha e no El Nuevo Herald, de Miami e nesta sexta-feira está como novidade no site da revista Veja.
Logo depois que postei a matéria aqui no blog fiz a chamada pelo Twitter e o próprio médico José Marquina, que também segue este blog pelo Twitter, retuitou para os seus quase 100 mil seguidores que possui no microblog. E mais dezenas de leitores de vários países também retuitaram a informação exclusiva em cima do lance.
Os honrados leitores deste blog ficaram, portanto, informados antes que a notícia aparecesse nos grandes veículos de comunicação.
A foto que está acima, do site da revista Veja é de março deste ano e foi a última aparição pública de Fidel Castro e, desde junho deste ano, o ditador não tem escrito mais seus artigos no jornal do Partido Comunista cubano, o Granma.
Nestas altura, provavelmente o velho ditador pode estar, se já não está, num estado de vida vegetativa. Marquina assegura que nunca mais se verá Fidel Castro publicamente até que se consuma o que acontece com todos os mortais, independente do poder, da arrogância e da riqueza material que possuam: a morte.
Aproveito para agradecer ao médico José Rafael Marquina e a todos as centenas de leitores que este blog possui em toda a América Latina, nos Estados Unidos e na Europa. Destaque especial para o elevado número de leitores venezuelanos que também seguem o blog pelo Twitter e Facebook.
Isto é uma prova de como a internet possibilita que mesmo um blog independente, que não está alojado em nenhum grande portal, como é o caso deste, e editado por uma única pessoa pode ser referência em informação com credibilidade.
Ressalvo no entanto que sou jornalista profissional em há mais de 40 anos. O tempo de atividade em qualquer profissão permite o acúmulo de apreciável experiência. Mas isto não é tudo. O jornalismo não é ciência e depende muito mais da vocação inata para farejar de longe a notícia e também saber, num passar de olhos sobre um texto ou uma frase, se aquilo é nota plantada ou é um fato. Quem é fonte e quem não é. Quem está mentido e quem diz a verdade. A maturação profissional de um jornalista leva, invariavelmente, alguns anos de trabalho e, além de tudo, depende de memória privilegiada e elevada conduta moral e ética.
Nenhum comentário:
Postar um comentário