Pesquisa Datafolha/Rede Globo divulgada ontem, quarta (10), sobre a corrida eleitoral neste segundo turno na Capital paulista, mostra que o petista Haddad está à frente de José Serra, na preferência do eleitorado, apesar de o Petista fazer parte do grupo que provocou um dos maiores escândalos de corrução da história do país.
Ministro da Educação medíocre e sem dinamismo, Haddad se preocupou em abafar seus deslizes de capacidade como gestor, sobretudo na pobreza de idéias quanto a projetos de incremento na qualidade do ensino no Brasil, tentando agradar ao “mundo gay” com o chamado kit gay, do qual se depreendia vídeos que induziam, claramente, aos estudantes encararem o homossexualismo como uma prática normal dentro do ambiente escolar.
Pobre Haddad! Com tanta coisa para fazer no ensino brasileiro e a sua incapacidade de gestão pouco fez e, assim mesmo, deu algum andamento ao que já existia, mudando nomes de projetos já existentes, e incrementou programas para inflar as faculdades brasileiras de alunos que mal sabem escrever e ler.
Seu acervo de realizações só não é menor que a pequenez de seus “companheiros” condenados por corrupção pelo STF.
Mas Haddad caiu na graça de Luiz da Silva, o ex-presidente que se julga deus, que o indicou assim como o fez com Dilma Roussef. E, como emplacou Dilma, o seu “poste vitorioso”, Haddad é o poste de Lula tentando a vitória em São Paulo.
Mas ao contrário de Humberto em Recife, que Luiz da Silva também tentou impor ao eleitorado, e tomou uma “surra” histórica patrocinada pelo "aliado" Eduardo Campos, amargando uma derrota que o deixou inconsolável, Haddad não possui uma oposição sólida em São Paulo.
Tem contra si uma “toupeira” que é Kassab, que apesar de ter feito uma boa gestão, deixou-se ser execrado pela cínica imprensa vermelha que domina as redações das TVs, Rádios e dos Jornalões Paulistas.
Já o governador Geraldo Alkmin, mas conhecido como “picolé de xuxu”, embora seja um gestor capaz e realizador, é tão lento no jogo político quanto o seu candidato ( ou pelo menos do seu partido ) José Serra, que demonstrou uma astenia nestas eleições ( no primeiro turno) só comparável a “lerdeza” que demonstrou nas eleições de 2010.
Haddad é mais jovem e mais “apoiado”. Tem do seu lado a esquerda petista e não petista, os lulistas petistas ou não, e até os malufistas imbecís que acham que o elegendo “vingará” o líder do malufismo das inúmeras acusações e condenações na Justiça.
Essa turma do Haddad tem o mérito de mentir mais que enredo de filme americano, mas tem como opositores, gente, até decente, porém, lerda, apática, sem coragem de vencer pela garra. Sem coragem de dizer na cara do adversário seu comprometimento com gente que o STF, a suprema corte do país, já condenou como corruptos.
Serra teme o confronto ( por quê será? ) ou não sabe , olhando na cara de seu adversário, dizer toda a sujeira que o povão não sabe que vem sendo varrida para baixo do tapete ha doze anos.
Serra, apesar de competente. Apesar de uma história política que o credencia, desde os tempos de presidente da UNE a ser uma dos maiores políticos deste país, parece estar cansado ou não mais consegue ter credibilidade junto ao eleitorado que talvez tenha cansado de sua imagem que o PSDB, em nenhum momento, tentou melhorá-la quando dispôs de tempo na mídia para fazê-lo.
O PT está desmoronando, mas, antes disso, eles querem, a qualquer custo, o domínio político e administrativo em São Paulo, cidade de onde pretendem, mais uma vez, tentar recuperar a credibilidade do partido, apesar dos mensaleiros que hoje posam de “santos inocentes” e injustiçados.
O PT é assim, ou santo ou Demônio. Pode parecer extremamente contraditório, mas sempre o permite estar na mídia e chegar ás massas com facilidade..
É isso: Santo ou demônio. Mas nem isso o PSDB consegue ser
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