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Pela tradição do colegiado, o ministro não vota em si mesmo, mas vota em seu futuro vice-presidente. Por isso ocorreu um voto contrário. Em seguida, Ricardo Lewandowski foi eleito para a função de vice-presidente.
Coube ao ministro Celso de Mello, o decano do tribunal, saudar a eleição de Barbosa. Para Mello, a escolha de Barbosa manteve a tradição da Corte de escolher seu próprio presidente. O ministro lembrou que nem sempre o "autogoverno" do Supremo prevaleceu na história do tribunal. "Tenho certeza de que, agindo com sabedoria, prudência e segurança, (Joaquim Barbosa) saberá superar os obstáculos", destacou o decano.
Em seguida, o procurador-geral da República, também elogiou a escolha de Barbosa para o cargo, lembrando que fazia com "especial orgulho" porque o ministro eleito foi durante 19 anos, antes de ir para o STF, integrante da carreira do Ministério Público Federal.
Da tribuna, o advogado Roberto Caldas, juiz da Corte Interamericana de Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos (OEA), também homenageou, "em nome da classe dos advogados", a eleição de Barbosa. Segundo Caldas, certamente o ministro terá "sabedoria" para conduzir os trabalhos do STF.
Após as saudações, o presidente eleito fez um rápida manifestação sobre a eleição: "Eu gostaria de agradecer a todos os colegas a confiança em eleger-me presidente da Corte e dizer da minha satisfação em ser eleito e futuramente exercer a presidência da Casa".
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