Cristina Kirchner, a capitã do apagão do futebol argentino
Além de afundar o país na crise econômica, presidente estatizou o futebol e fez campeonato local empobrecer. Superclássico em Resistência foi ordem dela.
O cancelamento do jogo entre Brasil e Argentina no Superclássico das Américas, em Resistência, na noite desta quarta-feira - Juan Mabromata/AFP.
O supercraque do Barcelona estava bem distante de Resistência na noite de quarta-feira, assim como quase toda a seleção principal da Argentina. As fortes turbulências econômicas do país fizeram com que os times locais ficassem extremamente fragilizados. No Campeonato Argentino, só sobrou quem não interessa ao mercado europeu. E como o regulamento do Superclássico veta a convocação de quem está na Europa, o time que foi ao gramado para o jogo cancelado não tem quase nenhum atleta cotado para vir ao Brasil na Copa do Mundo de 2014. E o time poderia ser ainda pior não fosse a colaboração dos clubes brasileiros: os argentinos chamaram para sua equipe quatro atletas que jogam no país. Um deles, Martinez, do Corinthians, nem sequer é titular no seu clube.
Cristina: campeonato comprado pelana TV pública
A interferência do governo no esporte também é responsável direta pelo vexame de quarta. Afinal, a partida só aconteceu no estádio Centenário de Resistência - a casa de uma equipe de quarta divisão, o Sarmiento - por ordem de Cristina Kirchner. A escolha do palco do duelo pela presidente teria sido um agrado de Cristina a Jorge Capitanich, o governador da província do Chaco - e, não por coincidência, presidente do Sarmiento. O estádio não ofereceu condições mínimas para que o jogo ocorresse, mas não se trata de um campo antigo. Ele foi concluído em 2011, depois que o antigo estádio do clube deu lugar a um projeto residencial. Os prédios erguidos no local foram inaugurados em 2010 por Néstor Kirchner, morto algumas semanas depois. Foi o último compromisso público do marido de Cristina.
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