Geraldo Alckmin defende ação da Polícia Militar durante protesto em SP
Yahoo! Notícias – sex, 14 de jun de 2013
Após o quarto protesto contra o reajuste da passagem de ônibus em São Paulo, o governador do Estado, Geraldo Alckmin (PSDB) defendeu a ação da Polícia Militar. Na noite de quinta-feira, houve confronto entre autoridades e manifestantes nas ruas da região da Avenida Paulista. Ao todo, 200 pessoas foram detidas e outras 130 ficaram feridas.
Leia mais
Alckmin diz que não vai recuar e descarta redução de tarifas
Blog: A selva do governador de São PauloJustiça solta 10 dos 13 detidos no protesto de terça-feira
Blog: Entre as veias entupidas da cidade
Blog: Um passo à frente
Blog: 'Polícia, somos humanos, não ratos
“É dever da polícia proteger a população, assegurar seu direito de ir e vir e ainda preservar o patrimônio público e privado. Só ontem tivemos 48 ônibus destruídos e pichados. Já na última terça-feira foram 80 ônibus depredados, além de lojas destruídas. Precisamos garantir aos cidadãos segurança para trabalhar”, explicou Alckmin, em entrevista ao jornal SPTV, da Rede Globo.
As bombas de gás lacrimogêneo que a Polícia Militar soltou durante a ação na manifestação do Movimento Passe Livre (MPL) atingiram e colocaram em risco moradores, pedestres e passageiros de ônibus na hora do rush na Consolação, no centro de São Paulo. Como as ruas da região não foram bloqueadas, motoristas ficaram ilhados no meio do gás.
Entretanto, o governador deixou claro que a Polícia Militar fez o que foi necessário para manter a paz no local e destacou que irá apurar casos de violência por parte das autoridades. “Nós não temos compromisso com o erro de nenhum lado. Além disso, já está sendo investigado possíveis abuso durante a manifestação”, continuou.
“A manifestação é legítima. A polícia acompanhou o protesto para proteger a integridade das pessoas que participavam e para que não prejudicassem a cidade. Porém, o que verificamos foram atos de violência e destruição de patrimônio público. Sempre estamos abertos ao diálogo, mas atos de vandalismo não serão permitidos”, concluiu Alckmin.
O confronto entre manifestantes e policiais teve início por volta das 18h20. Segundo testemunhas, tudo começou quando a Tropa de Choque jogou uma bomba de efeito moral na aglomeração de manifestantes que saíam da Praça Roosevelt para a Rua da Consolação.
Até então, o clima da marcha de quase 10 mil pessoas era pacífico, desde a saída do Teatro Municipal. Manifestantes gritavam frases contra violência. O combinado com a PM era ir até a Praça Roosevelt, onde chegaram pouco depois das 19h. O MPL então tentou mudar o trajeto combinado e subir a Rua da Consolação para pegar a Avenida Brasil até o Ibirapuera, gerando mais combates.
Prefeito da capital paulista, Fernando Haddad (PT) criticou a conduta da Polícia Militar na repressão ao protesto do Movimento Passe Livre (MPL). “Na terça-feira, a imagem que ficou foi a da violência dos manifestantes. Infelizmente hoje (ontem) não resta dúvida de que a imagem que ficou foi a da violência policial”, disse. A PM não se posicionou sobre a conduta dos agentes que trabalharam na operação.
Movimento Passe Livre confirma novo protesto para esta segunda-feira
O Movimento Passe Livre (MPL) já marcou um outro protesto para a segunda-feira, 17, às 17h, no Largo da Batata, em Pinheiros. Uma outra manifestação, sendo divulgada no Facebook por três pessoas, foi agendada para esta sexta-feira, 14. O evento informa que a concentração será ás 17h, em frente à Rede Globo, no Itaim Bibi. Apesar de alguns pequenos focos de hostilizada entre grupos reduzidos de manifestantes e a PM, a situação foi controlada pela polícia na região central de São Paulo.
Leia mais
Alckmin diz que não vai recuar e descarta redução de tarifas
Blog: A selva do governador de São PauloJustiça solta 10 dos 13 detidos no protesto de terça-feira
Blog: Entre as veias entupidas da cidade
Blog: Um passo à frente
Blog: 'Polícia, somos humanos, não ratos
“É dever da polícia proteger a população, assegurar seu direito de ir e vir e ainda preservar o patrimônio público e privado. Só ontem tivemos 48 ônibus destruídos e pichados. Já na última terça-feira foram 80 ônibus depredados, além de lojas destruídas. Precisamos garantir aos cidadãos segurança para trabalhar”, explicou Alckmin, em entrevista ao jornal SPTV, da Rede Globo.
As bombas de gás lacrimogêneo que a Polícia Militar soltou durante a ação na manifestação do Movimento Passe Livre (MPL) atingiram e colocaram em risco moradores, pedestres e passageiros de ônibus na hora do rush na Consolação, no centro de São Paulo. Como as ruas da região não foram bloqueadas, motoristas ficaram ilhados no meio do gás.
Entretanto, o governador deixou claro que a Polícia Militar fez o que foi necessário para manter a paz no local e destacou que irá apurar casos de violência por parte das autoridades. “Nós não temos compromisso com o erro de nenhum lado. Além disso, já está sendo investigado possíveis abuso durante a manifestação”, continuou.
“A manifestação é legítima. A polícia acompanhou o protesto para proteger a integridade das pessoas que participavam e para que não prejudicassem a cidade. Porém, o que verificamos foram atos de violência e destruição de patrimônio público. Sempre estamos abertos ao diálogo, mas atos de vandalismo não serão permitidos”, concluiu Alckmin.
O confronto entre manifestantes e policiais teve início por volta das 18h20. Segundo testemunhas, tudo começou quando a Tropa de Choque jogou uma bomba de efeito moral na aglomeração de manifestantes que saíam da Praça Roosevelt para a Rua da Consolação.
Até então, o clima da marcha de quase 10 mil pessoas era pacífico, desde a saída do Teatro Municipal. Manifestantes gritavam frases contra violência. O combinado com a PM era ir até a Praça Roosevelt, onde chegaram pouco depois das 19h. O MPL então tentou mudar o trajeto combinado e subir a Rua da Consolação para pegar a Avenida Brasil até o Ibirapuera, gerando mais combates.
Prefeito da capital paulista, Fernando Haddad (PT) criticou a conduta da Polícia Militar na repressão ao protesto do Movimento Passe Livre (MPL). “Na terça-feira, a imagem que ficou foi a da violência dos manifestantes. Infelizmente hoje (ontem) não resta dúvida de que a imagem que ficou foi a da violência policial”, disse. A PM não se posicionou sobre a conduta dos agentes que trabalharam na operação.
Movimento Passe Livre confirma novo protesto para esta segunda-feira
O Movimento Passe Livre (MPL) já marcou um outro protesto para a segunda-feira, 17, às 17h, no Largo da Batata, em Pinheiros. Uma outra manifestação, sendo divulgada no Facebook por três pessoas, foi agendada para esta sexta-feira, 14. O evento informa que a concentração será ás 17h, em frente à Rede Globo, no Itaim Bibi. Apesar de alguns pequenos focos de hostilizada entre grupos reduzidos de manifestantes e a PM, a situação foi controlada pela polícia na região central de São Paulo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário