Sete torcedores corintianos são liberados de prisão na Bolívia
Do UOL, em São PauloForam soltos nesta noite de quinta-feira os sete torcedores corintianos que estavam presos na Bolívia acusados de envolvimento na morte do boliviano Kevin Beltrán Espada, em jogo do time brasileiro contra o San José de Oruro, pela Libertadores, em 21 de fevereiro. A liberação deles foi confirmada pelo Corinthians e pela embaixada brasileira na Bolívia, que indicou que eles foram liberados por falta de provas. Mesmo assim, ficaram detidos por quase quatro meses.
Os diplomatas brasileiros executam agora uma operação para retirá-los de Oruro e levá-los o mais rápido possível para o Brasil. Foram levados carros e um diplomata para a saída dos torcedores, que em seguida seriam levados para La Paz. Também havia uma força tarefa para agilizar documentos burocráticos, como passaportes e vistos, para a saída deles. A previsão é de que retornem ao país no sábado pela manhã, quando haverá um voo para sair da capital boliviana.
Tanto o Corinthians quanto a embaixada brasileira se comprometeram a continuar lutando pela liberação dos outros cinco torcedores que continuam presos em Oruro. A princípio, a Justiça boliviana decidiu-se pela liberação daqueles que estavam fora do estádio quando foi solto o sinalizador que atingiu o olho do adolescente boliviano.
Corintianos foram presos em fevereiro após a morte de Kevin Espada
Além dos 12 torcedores que foram presos logo após a partida em Oruro, um outro corintiano faz parte do processo. Um adolescente de 17 anos, que também faz parte da Gaviões da Fiel, assumiu, aqui no Brasil, como autor do disparo.
Veja abaixo a nota oficial do Corinthians:
Nesta quinta-feira (06), o Sport Club Corinthians Paulista recebeu com extrema felicidade a notícia da libertação de sete dos 12 cidadãos brasileiros – e torcedores corinthianos –, que estavam presos na cidade de Oruro, na Bolívia, desde 20 de fevereiro.
Um dia após o triste falecimento do garoto Kelvin Beltrán Espada, em entrevista coletiva concedida no CT Dr. Joaquim Grava, o presidente Mário Gobbi Filho iniciou a defesa dos 12 cidadãos brasileiros, que haviam sido detidos sem prova alguma. Desde então, o Sport Club Corinthians Paulista trabalhou incessantemente, em conjunto com o Governo Federal, para lutar pelos direitos dos seus torcedores.
Ao longo dos mais de 100 dias, o presidente Mário Gobbi Filho e o secretário geral Ronaldo Ximenes viajaram a Brasília-DF para realizar reuniões com José Eduardo Cardozo, ministro da Justiça, e Antônio de Aguiar Patriota, ministro das Relações Exteriores; receberam os familiares dos brasileiros detidos no Parque São Jorge; e mantiveram contatos diários com os dois ministérios citados. Durante o período, o Sport Club Corinthians Paulista também teve o apoio do eterno presidente Andrés Sanchez para reforçar a sua atuação.
A felicidade pela libertação dos sete cidadãos brasileiros, no entanto, não é maior que a força e o engajamento com que o Sport Club Corinthians Paulista seguirá trabalhando para que todos os outros cinco torcedores tenham os seus direitos respeitados.
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