DE SÃO PAULO
DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS
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Interrompida em diversos momentos pelos jovens de movimentos aliados, como o La Cámpora, Cristina voltou a mostrar apoio à reforma do Conselho da Magistratura, que visa instituir o voto popular para o órgão que escolhe os membros do Judiciário.
David Fernández/Efe | ||
Em discurso, Cristina Kirchner criticou a Justiça e defendeu união de aliados para eleição legislativa na Argentina |
"O voto popular deixa doendo os ouvidos da corporação, mas não poder exercê-lo fere a inteligência e a dignidade de 40 milhões de argentinos. Existem muitos que conseguem um montão aos poucos. Imaginem o que poderíamos conseguir com juízes que votem fora do que querem corporações".
Sem mencionar a oposição e a imprensa, afirmou que sofre um ataque "impiedoso, mesquinho e sabotador" e que a memória do povo "é eterna e muito mais importante que qualquer manchete de jornal".
"A cada crítica, uma ação do governo; a cada insulto, um argentino com seu trabalho. Essas são as respostas à crítica e à qualificação".
Ela defendeu o legado de seu partido, pedindo que se aumentem os esforços para aprofundar o modelo político. "Se ganhamos uma década, sabemos que podemos ganhar mais uma, para compensar 50 anos de atraso".
O evento teve a presença de 16 governadores aliados, de candidatos e militantes políticos. Antes do discurso de Cristina, foi exibido um vídeo com as obras feitas pelo atual governo e uma homenagem ao ex-presidente Néstor Kirchner, morto em 2010, que levou Cristina às lágrimas.
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