quinta-feira, 15 de março de 2012

O crescimento do ateísmo reflete uma evolução social será?

Antigamente, poucos sabiamos sobre leis da física e o universo. Fenômenos naturais poderiam ser considerados como “medidores do humor” dos deuses. Uma sociedade do século V poderia achar que um raio era obra de deus, ou se uma doença contaminasse sua população, seria considerado um castigo divino sobre os pecadores.
Ao longo da história, os fenômenos passaram a ser entendidos. As ciências evoluíram e, atualmente, conseguimos explicar grande parte das coisas que acontecem ao nosso redor. O conhecimento humano foi evoluindo e os ateus foram aumentando de numero conforme entendemos melhor o universo em que vivemos.
Podemos entender esse aumento do nosso desenvolvimento observando os países em que o IDH é maior e fazendo um balanço de acordo com o de pessoas religiosas que o habitam.

A mostra que os países mais religiosos são os que têm a população mais pobre e subdesenvolvida.
Uma enquete realizada entre novembro e dezembro de 2006 e publicada no Financial Times mostrou as taxas de população ateia nos Estados Unidos e em cinco países europeus. As menores taxas de ateísmo estão nos Estados Unidos, apenas 4%, enquanto as taxas de ateísmo nos países europeus pesquisados foram consideravelmente mais altas: Itália (7%), Espanha (11%), Reino Unido (17%), Alemanha (20%) e França (32%). Os europeus são semelhantes aos de uma pesquisa oficial da União Européia (UE), que relatou que 18% da população da UE não acreditam em um deus.
Outros estudos têm mostrado uma porcentagem estimada de ateus de até 85% na Suécia, 80% na Dinamarca, 72% na Noruega e 60% na Finlândia. Segundo o Escritório Australiano de Estatísticas, 19% dos australianos declararam-se como “sem religião”, uma categoria que inclui os ateus. Entre 64% e 65% dos japoneses são ateus, agnósticos, ou não acreditam em um deus.
E podemos verificar que estes países com maior de ateus, são os que ocupam os primeiros lugares no ranking do IDH de 2010.
Por outro lado, temos outra pesquisa resultando que os países mais miseráveis são os mais religiosos, como é o caso de Bangladesh, Nigéria, Iêmen e Indonésia.
Podemos notar claramente que o ateísmo está diretamente ligado as melhores condições sociais de um país. A quantidade de ateus crescendo no mundo, aparentemente é uma forma de medir a evolução da humanidade.

Grã-Bretanha vai deixar de ser cristã em 2030, afirma estudo



Leia mais em http://www.paulopes.com.br/2012/03/gra-bretanha-deixara-de-ser-pais.html#ixzz1pCm23SV0

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Em média, 500.000 pessoas por ano  abandonam o cristianismo 

A Grã-Bretanha deixará de ser cristã daqui a 20 anos, de acordo com um estudo do Escritório Nacional de Estatísticas, que fez a projeção com base em 50.000 entrevistas do serviço do governo de colocação de trabalhadores. 

O estudo constatou que em seis anos, desde 2004, o cristianismo perdeu anualmente a média de 500.000 fiéis, com o declínio de 7,6%. No mesmo período, houve o aumento anual de 750.000 ateus e agnósticos.

Se não fosse a imigração, a queda de fiéis do cristianismo seria mais acentuada.

A imigração explica também, em parte, o aumento no número de muçulmanos (36,7%), de hindus (43%) e de budistas (75%). Em números absolutos, contudo, os fiéis dessas religiões continuam representando minorias.

Outros estudos confirmam o avanço da secularização na Grã-Bretanha, como o da British Social Attitudes, que indica que metade dos britânicos já não tem religião. Mas a pesquisa do Escritório Nacional de Estatísticas apresenta menor margem de erro em decorrência de ter com base maior massa de informação.

Para o Daily Mail, o decréscimo dos cristãos tem levado seus líderes (sacerdotes e laicos) a reclamar cada vez mais de perseguição e da restrição no uso do espaço público.

Um dos exemplos citados pelo jornal foi um protesto recente de cristãos contra a remoção por um crematório de uma janela de vidro com o desenho de uma cruz.

O crematório explicou que a janela foi trocada por outra para tornar o ambiente adequado às demais religiões.

Com informação do Daily Mail.

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