segunda-feira, 12 de março de 2012

O melhor jogador do mundo cansado dos argentinos?

Isso mesmo, Messi está cansado dos argentinos,mas como pode isso,será por isso o seu desempenho ruim na última copa do mundo?

Qual foi o motivo de a grande mídia nacional não divulgar isso hein?
Não ,mas agora você pode ler aqui e saber o motivo de seu cansaço !!!

Vale lembrar a matéria não é muito recente,mas postei ela aqui para todo mundo ver que o melhor do mundo na verdade seria o pior do mundo ou apenas um moleque mimado que tem tudo ,mas não está fazendo muito coisa!



Por SAPO Desporto

«Amo a Argentina, mas estou cansado dos argentinos», disse Messi numa carta dirigida aos adeptos argentinos.

Messi está «cansado dos argentinos»
Cansado das críticas e dos assobios dos adeptos argentinos, Lionel Messi decidiu escrever uma carta no rescaldo da frustrante participação da Argentina na Copa América.

A Argentina foi eliminada da Copa América nos quartos-de-final pelo Colômbia, após a marcação de grandes penalidades, e muitas foram as críticas dirigidas à equipa de Sergio Batista (despedido esta terça-feira do cargo) e em particular a Lionel Messi.

«Escrevo esta carta com os ouvidos ainda cheios dos assobios que recebi no dia do empate com a Colômbia e penso que não tenho outro remédio a não ser dirigir estas letras à população argentina», justifica o internacional argentino a razão que o levou a dirigir-se aos argentinos.

Messi recusa a ideia de ser o melhor jogador do Mundo e não concorda com a forma como os adeptos argentinos «endeusam» jogadores para depois os «esgotar». Messi dá o exemplo de Maradona e mostra desagrado cada vez que o comparam com outros jogadores.

Leia a carta

«Escrevo esta carta com os ouvidos ainda cheios dos assobios que recebi no dia do empate com a Colômbia e penso que não tenho outro remédio a não ser dirigir estas letras à população argentina.

Supõe-se que sou o melhor do mundo. Quem o supõe? Não sei bem. Que significa ser o melhor do mundo? Tampouco o sei.

Apenas sei que sou um jogador de futebol ao qual as coisas têm corrido bem. Também conheço e recordo a minha história.

Comecei a jogar futebol muito pequeno. Não tive outra infância que não a do esforço e do sacrifício para chegar até onde eu sabia que queria chegar. Pelo meio aconteceu o impensável: o meu físico não se desenvolvia ao ponto de eu poder jogar como profissional. A única solução era um tratamento muito caro, fora do alcance da minha família. Procurei apoios na Argentina, o meu país, mas não os encontrei. Com os meus pais bati, em vão, a muitas portas. Ninguém queria arriscar num pequeno rapaz. Até o River me fechou as suas portas, pensando que não valia a pena.

Nesse momento um clube estrangeiro interessou-se por mim. Investiu tempo, dinheiro, médicos. Manteve a minha família para que estivesse próxima de mim. Sem apressar o processo, formaram-me e por último comecei a jogar. Com organização e trabalho não saltaram nenhuma etapa. Esse clube era o Barcelona.

Quando regressei à Argentina avisaram que se perdia um jogador e, deixando de lado a preguiça, despacharam-se a combinar um jogo especial da seleção argentina juvenil para evitar que eu jogasse pela Espanha. Bem feito, Argentina.

Agora, cada vez que jogo pelo meu país, e refira-se que por exemplo nesta Copa América doei tudo o que ganhei a obras de caridade, toda a responsabilidade recai sobre mim. Esquecem que o futebol é um jogo de equipa? Acreditam que as coisas acontecem por artes mágicas? Não entendem que o futebol, como todos os desportos, é uma questão de ganhar ou perder em poucos segundos? Hoje em dia já não se pode improvisar…

Querem que a Argentina jogue como uma equipa local, mas não querem o trabalho e a organização do clube. Querem que aconteçam coisas iguais, fazendo coisas diferentes.

Sem trabalho e organização não há forma de chegar ao êxito. Nem no futebol, nem em nenhum aspeto da vida. Aos argentinos parece que nada lhes importa, esgotando os seus ídolos uma e outra vez. Não se importaram de endeusar uma e outra vez Maradona, com o objetivo de poder inverter a situação logo de imediato. E agora fazem o mesmo comigo?

Custa-me dizê-lo: amo a Argentina, mas estou cansado dos argentinos. Estou cansado de dar explicações porque há quem acredite que sou o melhor do mundo. Estou cansado de que me comparem com Maradona, ou com qualquer outro. Endeusam-me e depois pretendem que assuma a responsabilidade. Estou cansado de que faltem ao respeito aos meus colegas quando me comparam com eles. Estou cansado de que não entendam que sou mais um, que se levanta todos os dias querendo fazer bem as coisas.

Se os argentinos se apercebessem de que mais do que me exigir milagres, deviam exigir trabalho e organização aos seus dirigentes, começando pelos do futebol, as coisas poderiam melhorar. Se não, não importa, mas deixem-nos tranquilos, a mim e à minha família.»
E aí qual é a sua opinião sobre o assunto em si?

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