segunda-feira, 30 de setembro de 2013

A irresponsabilidade do comuno-nacionalismo vesgo que apóia o comunismo no Brasil.

Jamais vi algo tão impregnado de preconceitos, mitos e superstições ideológicas marxistas, como a vanguarda do atraso sob Fidel Castro, que não faria “melhor” do que a desgraça que fez em Cuba.
Quem não conhece a tragédia cubana, deveria imediatamente visitar a ilha-presídio cujo dono, o decrépito genocida barbudo, que está milionário em dólar e escraviza há meio século os sobreviventes que não matou no paredón ( com auxílio do facínora e serial killer Che Guevara).
Sem falar nas centenas de mortos afogados ou devorados por tubarões tentando fugir para a Flórida em frágeis e improvisadas balsas no Mar do Caribe.
O comuno-nacionalismo vesgo que apóia o comunismo no Brasil, corrobora com a receita certa para a ruína do povo brasileiro e nossa torturada economia pelo não menos trágico comuno-fascisto-petralhismo.

*Texto de Álvaro P. de Cerqueira, com algumas adaptações  à realidade brasileira.
link:

Agora chega! Celso de Mello passa da conta, confunde liberdade de crítica com pressão indevida e fala bobagem. Ou: No país em que é permitido marchar até em favor do crime, será proibido escrever em favor da lei?

  

 

O ministro Celso de Mello, decano do Supremo Tribunal Federal (STF), resolveu soltar os cachorros — com a devida vênia por empregar uma metáfora quadrúpede — contra o que está a chamar de “pressão ostensiva para subjugar um juiz”. Deu declarações, vamos dizer, insólitas a um jornal de Tatuí e à colunista Mônica Bergamo, da Folha. Já chego lá. Vamos a algumas considerações prévias — sim, longas, como de costume.
Que bom que Celso de Mello, nesta página, nunca esteve acima do bem e do mal, nunca foi considerado um demiurgo, jamais foi tratado como alguém de quem não se pudesse discordar. Como sabem os leitores — e aí estão os arquivos, como sempre —, todas as vezes em que concordei com ele, escrevi “sim”; quando discordei, escrevi “não”. Deu votos memoráveis no processo do mensalão? Deu, sim! Equivocou-se de maneira brutal, por exemplo, no caso das Marchas da Maconha? Sim. E eu o critiquei por isso. Por quê? Porque o ministro exaltou, num tom verdadeiramente condoreiro, a liberdade de expressão para permitir o que, de fato, se revela apologia de um crime, o que também é crime, segundo o Código Penal. Como ninguém atribuiu a Mello — nem a seus pares — competência para legislar, achei que não lhe cabia ignorar o Código Penal. QUEM CONSIDERA APOLOGIA DO CRIME LIBERDADE DE EXPRESSÃO AINDA ACABARÁ CONFUNDIDO A LIBERDADE DE EXPRESSÃO COM UM CRIME. Entenderam?
E eu bati, sim. Fui respeitoso, como de hábito, mas duro, como de hábito também. E não economizei elogios quando achei que devia. Eu não concordo com Celso de Mello, nem com qualquer outro, em princípio. Concordo quando concordo — uma tautologia necessária nos dias que correm. Pois bem. Não havia gostado, como observei aqui, no debate da VEJA e no programa Roda Viva, do tom do voto do ministro no caso dos embargos infringentes. Fugindo à sua lhaneza habitual, estava um tanto colérico, bravo, cuidando menos da fundamentação técnica de seu voto — eu não considero suas digressões históricas, nem sempre pertinentes, fundamento técnico — do que da desqualificação dos votos divergentes. Então os outros cederam apenas ao clamor das ruas? Então os outros não cuidaram do devido processo penal? Então os outros não reconheciam o pleno direito de defesa? Ora… Mais respeito com seus colegas, excelência!
Mais: em seu voto, fez digressões absolutamente impertinentes — é isto: não sou advogado, jurista, nada, e sustento a impertinência (quanto atrevimento me garante a liberdade de expressão; eu, que só fumo Hollywood) — sobre os infringentes e o duplo grau de jurisdição. Não precisei esperar o julgamento para combater esse argumento tolo. Eu o fiz aqui, felizmente, com todas as letras, no dia 23 de abril. Faz cinco meses. O título do post: “O equívoco de Celso de Mello e o esforço da tropa de Dirceu para desmoralizar ministros do Supremo”. Escrevi lá (em azul):
Ao defender que os embargos infringentes são cabíveis, afirmou, leio na coluna “Radar”, de Lauro Jardim, que eles funcionam como uma espécie de duplo grau de jurisdição. Os condenados do mensalão que não exerciam cargos públicos alegam que não tiverem esse direito porque seus processos não foram remetidos para a primeira instância. Sempre que a lógica é frontalmente agredida, o troço fica aqui dando pontadas no meu cérebro, e me vejo obrigado a exercitar a discordância, nem que esteja do outro lado o papa e que se trate de matéria teológica. Celso de Mello é quase um papa no Supremo, e eu sou apenas um fiel seguidor das leis, mas acho que ele agrediu a lógica.
Se se trata, então, de ignorar a Lei 8038 (ver post anterior), admitindo os embargos infringentes como expressão do segundo grau de jurisdição, cumpriria indagar por que tal “direito” só será garantido a alguns réus, mas não a outros. “Ah, porque eles tiveram os quatro votos divergentes.” Mas isso nada tem a ver com o duplo grau de jurisdição; trata-se apenas de matéria regimental, já vencida pela lei. O argumento é ruim; não se sustenta. Ou bem se considera o Artigo 333 do Regimento Interno (o que prevê embargos infringentes) em sua área restrita, ou bem se tenta extrapolar, e, nesse caso, cumpriria, então não fazer justiça seletiva. Infelizmente, a especulação de Celso de Mello abre uma vereda para os chicaneiros acusarem todo o processo de ter sido uma farsa. Cumpre lembrar que o próprio ministro recusou as tentativas de desmembramento, o que implicaria enviar os casos dos réus sem cargos públicos para a primeira instância. Ou bem se considera que o Supremo agiu dentro da lei (e agiu) quando o manteve unificado, ou bem se considera que não. Trata-se de um mau argumento de um bom homem.
Retomo
“E quem é você para apontar o equívoco de Celso de Mello?” Ora, sou alguém com direito de marchar em favor da maconha — licença que ele me deu, de que me dispenso — e alguém com direito de apontar os equívocos de Celso de Mello, licença que a Constituição me dá.
Ainda mais quando não estou sozinho. Nunca exerci aqui o “argumento de autoridade”, até porque não poderia. Deixo isso para os doutores. Faço, a exemplo da imprensa honesta — que não está a serviço de um partido —, o debate.
Muito bem! Para o jornal de Tatuí, Mello disse o seguinte: “Há alguns que ainda insistem em dizer que não fui exposto a uma brutal pressão midiática. Basta ler, no entanto, os artigos e editoriais publicados em diversos meios de comunicação social (os “mass media’) para se concluir diversamente! É de registrar-se que essa pressão, além de inadequada e insólita, resultou absolutamente inútil”.
Eita! Não se chama imprensa de “mass media”, acho, desde os tempos em que professores de comunicação caceteavam os alunos com McLuhan — espero que já tenham mudado de assunto, se é que ainda se fala de livros em curso de jornalismo, sei lá… Desde quanto “artigos e editoriais” caracterizam “pressão insólita e inusitada”? Digam-me cá: os artigos e editoriais da subimprensa financiada por estatais e por gestões petistas — DINHEIRO PÚBLICO NA VEIA — em favor da aceitação dos infringentes entram nessa categoria? Os elogios rasgados que Celso de Mello recebeu — num deles, a imagem de Joaquim Barbosa aparecia associada a um macaco — depois do voto merecem também essa qualificação?
Ao conversar com a jornalista da Folha, Mello resolveu avançar. Leiam:
“Eu imaginava que isso [pressão da mídia para que votasse contra o pedido dos réus] pudesse ocorrer e não me senti pressionado. Mas foi insólito esse comportamento. Nada impede que você critique ou expresse o seu pensamento. O que não tem sentido é pressionar o juiz.”
Então, agora, a excelência se obriga a distinguir a “liberdade de expressão” — que, a seu juízo, entendo eu, abriga até a apologia do crime — da “pressão”. Quem o pressionou, ministro? Supõe-se que aquele que o faz disponha de instrumentos para tanto. Quais?
A queixa de Celso de Mello à coluna da Folha é longa. E ele jamais diz em que momento a liberdade de expressão passou à condição de pressão. Aí, julgando que já tinha batido bastante na ferradura, resolveu acertar ao menos uma no cravo. Tentando ser magnânimo, falou uma bobagem. Prestem atenção:
“Os meios de comunicação cumprem o seu dever de buscar, veicular informação e opinar sobre os fatos. Exercem legitimamente função que o STF lhes reconhece. E o tribunal tem estado atento a isso. A plena liberdade de expressão é inquestionável.”
Errado, ministro!
O STF não nos “reconhece” nada, meu senhor! A liberdade de expressão é uma conquista da democracia, que encontra abrigo na Constituição da República Federativa do Brasil. Eu não sou livre para dizer o que penso porque o tribunal “reconhece” o que quer que seja; sou livre porque é o que está disposto nos Artigos 5º e 220 da Carta Magna, ora bolas!
Mello quer saber o que é pressão?
Mello sabe o que escreve a “mídia petista” sobre os cinco ministros que recusaram os infringentes? Pior! Ela o faz, insisto no ponto, com dinheiro público. Não deixa de ser uma espécie de mensalão, exercido por outros meios. É isto: ESTATAIS E GOVERNO PAGAM UM MENSALÃO A ESSES VEÍCULOS PARA QUE ELES:
a) falem bem do governo;
b) falem mal da oposição;
c) ataquem a imprensa livre;
d) ataquem os ministros do STF que não fazem as suas vontades.
O próprio Celso de Mello foi alvo das baixarias quando decidiu que cabia ao Supremo a decisão sobre o mandato dos parlamentares condenados.
Pressão vagabunda, ilegal e inaceitável foi a que fez uma revista, com amplo financiamento oficial, ao acusar, por exemplo, o ministro Gilmar Mendes de estar numa lista de beneficiários do esquema de Marcos Valério. A peça indigna veio a público uma semana antes do início do julgamento. Dias depois, a evidência: a lista era falsa, produto do trabalho sujo de um conhecido lobista e estelionatário. Celso de Mello não ficou indignado? Incomoda-se agora com editoriais? Ora, ministro…
Concluindo
No dia 18, escrevi um longo e respeitoso artigo sobre o voto de Celso de Mello. Dizia por que discordava dele, mas notava:
“À diferença do subjornalismo a soldo, financiado por estatais e por aliados do governo federal para atacar jornalistas, juízes e políticos da oposição, sei a diferença entre a divergência e a pura e simples desqualificação. Assim, não me divorcio do respeito que nutro por Celso de Mello”.
Aquelas minhas palavras continuam valendo. Por esse Celso de Mello, no entanto, que passou a choramingar porque foi criticado; por esse Celso de Mello, que toma divergência por “pressão insólita”; por esse Celso de Mello, que classifica de “irracionais” os que dele discordam; por esse Celso de Mello, que ignora as pressões exercidas pela imprensa oficialesca contra seus colegas; por esse Celso de Mello, que finge ignorar que réus (então)



como José Dirceu e João Paulo Cunha fizeram até plenárias Brasil afora para demonizar o STF, ah, meus caros, por esse Celso de Mello, não tenho respeito nenhum! 
O ministro se aposenta em novembro de 2015. Já fez menção de antecipar a saída. Àquele outro, que não confunde divergência com agressão, recomendei: “Fica!”. A este, que diz prezar a liberdade de expressão desde que ela não seja plenamente exercida, digo “Vai!”.
PS – Não custa notar: ao decano, caberia, dadas as circunstâncias, desarmar os espíritos, investir na concórdia, afastar o confronto. Por alguma misteriosa razão — pode até ser só vaidade —, ele faz o contrário. 
Por Reinaldo Azevedo
http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/

Excelente texto ,irretocável!
Do Mestre Reinaldo. insuperável!
Link:
http://alaricotrombeta.blogspot.com.br/2013/09/agora-chega-celso-de-mello-passa-da.html

 

Brasil 'ganha' 300.000 analfabetos em apenas um ano

Pela primeira vez em quinze anos, a taxa de analfabetismo cresceu no Brasil. É o que mostra a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), realizada em 2012 e divulgada nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)

O governo lulo-petista está acabando com tudo que conseguimos construir no Brasil após anos e anos de luta.

A saúde pública está sucateada. A situação é grave e a única solução que o PT consegue ver é trazer médicos de Cuba, tão bons que morrem de medo de fazer os testes para revalidação dos seus diplomas pois sabem que não serão aprovados.

A educação pública piora a cada dia. O PT cria cotas para que os alunos egressos das escolas públicas possam entrar nas universidades. O PT não sabe o que tem que fazer para melhorar a qualidade do ensino.

O transporte público é desumano, O trabalhador viaja horas para chegar em seu local de trabalho assim mesmo viajando como sardinhas em lata.

Segurança pública inexiste. Temos que ficar presos em nossas casas com fortes sistemas de segurança enquanto que os criminosos andam soltos.

Nossas estradas, portos, ferrovias e aeroportos estão abaixo da crítica, tornando nossas exportações mais caras e menos competitivas.

A inflação está de volta, e sentimos nos nossos bolsos, o que nos leva a pensar que os números oficiais foram maqueados.

A corrupção no governo se tornou endêmica. Não há uma semana sequer que não seja descoberto um esquema de corrupção envolvendo membros do governo e do PT.

As forças armadas também estão sucateadas com equipamentos antigos que estão sendo canibalizados para que outros poucos funcionem.

Precisamos nos livrar do PT enquanto é tempo.
link:

REPORTAGEM-BOMBA DE 'VEJA' REVELA: A BRIGA VAI SER A MELHOR EM MAIS DE VINTE ANOS NAS ELEIÇÕES DE 2014!

Com se repete em todos os finais de semana os cidadãos brasileiros estão de olho em mais uma nova edição de Veja, que será desovada nas bancas na madrugada deste sábado. Tudo que a maioria da grande mídia escamoteou zelosamente durante a semana, aparece em Veja. O fato é motivo de júbilo para os verdadeiros democratas, sejam conservadores ou liberais, para quem a liberdade de imprensa continua sendo a fortaleza inexpugnável onde reina a Liberdade.
Esta edição de Veja pode-se afirmar que está supimpa em todos os sentidos. Enquanto a capa destaca uma matéria super importante sobre educação via internet, no alto à direita, repousa discretamente a chamada para a reportagem-bomba desta edição, informando que briga nas eleições de 2014 vai ser a melhor em mais de 20 anos.
Isto não significa boas notícias para Lula, Dilma, o PT e seus sequazes. Desta feita um contingente importante da sociedade brasileira enfastiou-se do lulopetismo, não apenas por causa do mensalão e corrupções correlatas, mas sobretudo pelo sentimento dominante de que o Palácio do Planalto não pode ser um parque de diversões bolivarianas. Há muitos cachorros grandes que resolveram encarar as escaramuças eleitorais em 2014 e não têm medo de bandeiras vermelhas e nem de cara feia.
Na sessão Brasil, onde se encontra a reportagem-bomba “Os cenários para 2014”, a outras, digamos assim sub-reportagens-bomba, como se pode conferir nestes títulos são estas: “As amigas e seus maravilhosos empregos públicos”, ou ainda, “Mulheres eram isca de corruptos”. Cheguei até mesmo a pensar num título mais apimentado: O lupanar petralha.
De quebra Veja foi fundo na rumorosa e misteriosa importação dos escravos cubanos de jaleco branco.  A reportagem revelará com todas a letras a cronologia da mentira na importação do doutores cubanos. 
Ainda no que se relaciona aos destaques de Veja desta semana, vale a pena conferir a reportagem sobre educação. Com a internet os melhores professores dos principais centros de ensino do planeta estão ao alcance de um clique. A tecnologia, neste caso, tem um benéfico efeito corrosivo sobre sobre o aparelhamento, pelo PT, das escolas e universidades brasileiras, transformadas em usinas ideológicas que promovem a lavagem cerebral nos jovens, transformando-os em autômatos dos interesses do movimento comunista internacional. Num clique os estudantes poderão fugir desse viveiro de tarados ideológicos e aprender a verdade, ou seja, o que de fato interessa para tirar o Brasil desse cipoal do atraso.
Diz a reportagem que esse é o princípio dos Massive Open Online Courses, ou Moocs, que vão mudar radicalmente não apenas a maneira como as novas gerações vão frequentar a universidade, mas também o modelo de funcionamento das mais reputadas instituições de educação superior.
Já escrevi aqui no blog que a farra esquerdista liberticida que castiga o planeta começa a fenecer. Na Alemanha a conservadora chanceler Angela Merkel deu um baile no esquerdismo e foi confirmada para o terceiro mandato consecutivo, enquanto na Austrália os convervadores também venceram as eleições.
Na América Latina não será diferente. Afinal, as pessoas começam a chegar a conclusão que a aventura bolivariano-cubana é um embuste. Os países que não embarcaram nesse histriônico retrocesso são aqueles que estão melhor economicamente: Chile, Peru e México são um exemplo concreto.
Portanto, é mais do que importante ler a edição de Veja que daqui a pouco já estará nas bancas. Ótima leitura a todos e tenham um excelente final de semana.
link:

ABSURDO.

MAIS UMA CONSPIRAÇÃO CONTRA O BRASIL! Hoje pela manha no Bom Dia Brasil o âncora Chico Pinheiro fez uma grave denúncia. o que denominou de "MAIS UMA CONSPIRAÇÃO CONTRA O BRASIL". Governadores de todos os Estados, vejam, TODOS OS ESTADOS, se organizaram para barrar o reajuste do PISO SALARIAL dos Professores do ano que vem. A justificativa, a mesma esfarrapada, desculpa de sempre: OS ESTADOS E MUNICÍPIOS NÃO TÊM DINHEIRO PARA PAGAR O PISO. Contudo dinheiro para pagar milhões em propaganda, bufês para reuniões e recepções de políticos, pagar altos salários para governadores, prefeitos, deputados e vereadores, propaganda, viagens, sabão, cabo de vassouras, óleo de peroba, etc. etc. e tal, ah! isso tem, tudo na surdina. As maiores potências do mundo, tanto tecnológica quanto econômicas, investiram e investem pesadamente na educação, o Brasil, investe em corrupção. A eleição de 2014 está lançada, decida o que você quer para você, sua família e seu país. DIGA NÃO PARA MAIS ESTA CONSPIRAÇÃO CONTRA O BRASIL! SE NÃO TIVER OPÇÃO VOTE NULO NA PRÓXIMA ELEIÇÃO!!! Valeu Chico, você como tantos outros brasileiros ainda se indignam e protestam, sigamos o exemplo.
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http://betocritica.blogspot.com.br/2013/09/absurdo.html

SINDICALISTAS LIGADOS A PSOL, PSTU E PT, MENTEM E AGRIDEM, SE INTITULANDO REPRESENTANTES DE PROFESSORES NO RIO.


Ao longo de minha trajetória parlamentar, jamais percebi tanto destempero, falta de educação e agressividade por parte de pessoas que se intitulam representantes de categoria tão importante na formação de vidas. Marginais travestidos de representantes de professores com fortes vínculos a partidos politicos de esquerda, como PSOL, PSTU e PT. 

Desde que a Prefeitura do Rio enviou à Câmara Municipal o capenga Projeto de Plano de Cargos, Carreira e Remuneração dos Profissionais do Municipio do Rio de Janeiro, eu e diversos outros vereadores escutamos, diariamente, dezenas de professores sobre o que poderia ser mudado para que justiça fosse feita à toda categoria de profissionais. Estivemos reunidos diversas vezes com representantes do Poder Executivo para levar ao conhecimento dele as reinvindicações feitas por aqueles profissionais. Foram muitas horas de longos dias, que preocuparam e ensinaram muitos dos parlamentares daquela Casa de Leis, dispostos a colaborarem melhorias do então esdrúxulo PCCR. Cabendo à minha pessoa fazer justiça nesse momento, agradecendo aos Vereadores Paulo Messina e Thiago K. Ribeiro, pelo empenho e atenção dadas ao assunto. 

Emendas foram elaboradas e aceitas junto ao Executivo, garantindo a aposentadoria integral, a paridade entre os ativos e inativos, a correção da discrepância de recebimento de hora/aula entre educadores de 16h; 22,5h e 40h. Seriam, então, corrigidas, a garantia de que professores especializados não exerceriam tarefas dignas de profissionais de outras áreas, bem como a não obrigatoriedade da migração de professores para o Plano de 40h e a obrigatoriedade de 60% dos recursos do FUNDEB para pagamento de pessoal. 

As emendas resultaram no impacto de centenas de milhões de reais aos cofres públicos corrigindo discrepância de mais de três décadas, criadas por governos anteriores. Além do citado anteriormente, outras garantias, não menos importantes, mas todas contempladas com as mais de 26 emendas, confeccionadas por parlamenteres dispostos a ajudar. Entretanto, neste mundo Legislativo somando-se ao momento politico de atacar a todos, os que teoricamente são contrários a sua ideologia, soa muito mais fácil do que tentar construir soluções para problemas, até quando as portas ficam abertas para que problemas sejam resolvidos. 

Os politicos brasileiros, não injustamente, estão sentados em cima de barril de pólvora, mas vale lembrar que muitos oportunistas se aproveitam da situação delicada para atacar os próprios colegas de trabalho, pois para eles, nenhum problema merece ser resolvido, já que a implementação da discórdia e do caos sempre foram suas bandeiras políticas, bastando analisar o que de bom já fizeram para a sociedade enquanto parlamentares. Nada! 

Juntando os políticos citados anteriormente com os “sindicalistas” profissionais, ligados à partidos políticos como PSOL, PSTU e PT, cria-se a desordem onde a única coisa que interessa é agredir e mentir para também justificarem sua existência. 

Fica claro, que o comportamento dessas pessoas estão prejudicando toda uma classe, gerando conflitos, impasses e principalmente um grande temor entre os pais de família, sobre a possibilidade de melhoria na qualidade do Ensino Público, oferecida a seus filhos. Além da apreenssão, muitos profissionais estão sendo enganados por estes delinquentes, com informações falsas quando qualificam parlamentares que não àqueles que sobem em seus palanques eleitorais. 

População Carioca, o voto é a marca do respeito que tenho com os eleitores do Rio de Janeiro, valendo lembrar que: ninguém pode ser condenado mesmo antes do projeto e das emendas serem apreciados. E posso garantir, que os parlamentares citados novamente nas rotineiras listas elaboradas por sindicatos, como se fossem inimigos da Educação, são os únicos que querem de fato construir e estão dialogando com os responsáveis de receberem propostas para melhorias no PCCR dos profissionais de Educação do Rio. 

VÍDEO: BOLSONARO É XINGADO E QUASE AGREDIDO PELOS MENTIROSOS DE SEMPRE, SINDICALISTAS LIGADOS A PSOL, PSTU E PT. http://goo.gl/zo8d1Y 

ATENCIOSAMENTE, 

VEREADOR CARLOS BOLSONARO 
link:

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Uma radiografia do crédito bancário no Brasil
por , quinta-feira, 18 de julho de 2013



Mercado reduz previsão de crescimento do PIB pela 9ª semana consecutiva", estamparam as manchetes dos jornais brasileiros nos últimos dias. Na semana anterior, o Banco Central já trazia péssimas notícias ao divulgar seu Índice de Atividade Econômica (IBC-Br), que registrou queda de 1,4% em maio. Enquanto a economia do país patina, os analistas revisam suas projeções de crescimento econômico para 2013 e 2014. E o inferno astral da presidente Dilma parece não ter fim.
Dentre as muitas respostas possíveis aos problemas de nossa economia, uma das favoritas do atual governo foi — e tem sido — o crédito bancário. Em especial desde a crise de 2008, o governo petista lançou mão de medidas de estímulo ao crédito de forma consistente (e insistente) nestes últimos anos.
Despertou o monstro do BNDES, usou e abusou da Caixa Econômica Federal (CEF) e do Banco do Brasil e implorou aos bancos privados que abrissem a torneira do crédito. Enquanto ordenava os bancos públicos a reduzirem os juros, buscava de todas as formas possíveis convencer os privados a aderir à farra.
Passados quase cinco anos desde o estouro da crise financeira, é preciso tirar uma radiografia do crédito bancário no Brasil. Antecipando a conclusão, estamos nos acercando mais da China comunista do que qualquer economia de livre mercado.
Confirmação da tendência
Este artigo pode ser visto como uma sequência de outro que escrevi no ano passado sobre a "reestatização do crédito" no Brasil (recomendo a leitura deste e deste artigo também). Naquele momento, alertava sobre a tendência preocupante do direcionamento do crédito, cada vez mais nas mãos do estado.
A verdade é que, após o fim do PROES (Programa de Incentivo à Redução do Setor Público Estadual na Atividade Bancária), a concessão do crédito ficou majoritariamente a cargo do setor financeiro privado (veja gráfico abaixo). E, em larga escala, assim permaneceu até 2008, ano da fatídica crise mundial.
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Fonte: O Ponto Base, BACEN.
A guinada do crédito por bancos oficiais (os bancos controlados direta ou indiretamente pelo governo) a partir de 2009, entretanto, elevou a participação estatal na canalização dos recursos financeiros na economia. Com a exceção de 2010 — ano da festança creditícia e do PIB robusto —, os bancos públicos têm mantido taxas de crescimento na concessão de empréstimos muito superiores às dos bancos privados.
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Crescimento do Crédito ao ano (%). Fonte: O Ponto Base, BACEN.
Ao passo que os bancos privados expandem suas carteiras de crédito ao redor de 6% ao ano, as instituições oficiais ganham mercado em ritmo acelerado, turbinando suas carteiras em quase 30% a.a. A insistente política de redução de juros e de estímulo ao crédito resultou, simplesmente, em uma maior presença do estado no sistema financeiro nacional (SFN). Quando essa tendência foi verificada no ano passado, os bancos públicos detinham cerca de 44% do crédito total do país. Findo o primeiro semestre de 2013, o governo agora responde por quase a metade de todo o crédito do SFN.
Para efeito de comparação, na China comunista, os bancos estatais são responsáveis por 55% do crédito bancário. Nem precisamos recordar um dos pilares do Manifesto Comunista: "Centralização do crédito nas mãos do Estado". É nessa direção que caminha nossa economia.
Os rumos dos recursos
E para onde está sendo canalizado o crédito bancário? Analisando o crescimento anual do saldo de crédito por atividade econômica, é possível identificar algumas tendências interessantes. Apesar de estarem perdendo levemente seu ímpeto, os empréstimos imobiliários seguem aumentando a taxas anuais acima de 30%.
O rural vem crescendo significativamente, enquanto o crédito direcionado à indústria se mantém com incremento ao redor de 10% ao ano. O destaque fica com o crédito concedido ao setor público, isto é, empréstimos a governos federal e estaduais e empresas estatais. É claro que somente os bancos públicos estão surfando essa onda. Banqueiro privado nenhum quer correr esse risco.
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Crescimento do Crédito ao ano (%). Fonte: O Ponto Base, BACEN.
Em apenas um ano, o setor público contraiu mais de R$ 36 bilhões com os bancos oficiais, alcançando um saldo de mais quase R$ 125 bi. E o que é pior, o governo federal vem ativamente estimulando essa modalidade de levantamento de recursos pelos governos estaduais. No ano passado, como parte de um Plano de Ajuste Fiscal — plano do gênero orwelliano, é claro —, Guido Mantega elevou o limite de endividamento de quase 20 estados da federação.
Enquanto os bancos estatais aceleram fundo, os privados pisam no freio. Mas e por que uma tão discrepante atuação entre bancos públicos e privados? Afinal de contas, a expansão do crédito não é extremamente lucrativa à prática bancária?
Responsabilidade ilimitada versus irresponsabilidade limitada
Antes de responder a essa pergunta, é preciso destacar outro dado importante: o endividamento das famílias brasileiras. Ainda que longe dos níveis de países desenvolvidos, o consumidor brasileiro já está endividado em mais de 40% de sua renda. E o crescimento desse indicador foi bastante intenso e repentino.
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Endividamento das Famílias (%).Fonte: O Ponto Base, BACEN.
Mas o que realmente importa é o comprometimento da renda com o serviço da dívida, ou quanto as famílias necessitam dispor de sua renda para arcar com juros e amortização do principal. No Brasil essa relação já passou de 20%. Para se ter uma ideia da ordem de grandeza, quando a bolha dos EUA estourou, esse mesmo indicador não passava de 15% no caso das famílias americanas. As evidências são claras: o consumidor brasileiro já está bastante alavancado.
Dessa forma, por mais que a expansão do crédito seja altamente lucrativa para os bancos, a demanda por crédito está bastante contida. Talvez haja espaço para crédito imobiliário — em que as taxas são mais reduzidas, e os prazos bastante mais alongados. Mas os bancos privados não têm capacidade de competir com a generosidade de uma Caixa Econômica Federal — nada nos surpreende o fato de a CEF deter 70% de todo o crédito imobiliário nacional.
Capacidade técnica há, com certeza. Mas não capacidade financeira. No final do dia, banqueiros privados não podem se dar ao luxo de ignorar o demonstrativo de resultados. Se algum empréstimo se provar irrecuperável, quem perde é o banco e seus acionistas. Quem responde pela solvência da instituição é o banqueiro — e não o pagador de impostos, no caso de um banco público.
Os estudiosos do sistema bancário moderno certamente perguntariam: mas e o Banco Central? Não seria uma das funções do BC atuar como o prestamista de última instância? Sim, de fato essa é uma das responsabilidades basilares de um Banco Central. Do ponto de vista sistêmico, essa observação está perfeita.
No entanto, do ponto de vista do banqueiro privado, isso pouco importa, pois no Brasil existe o princípio da responsabilidade ilimitada no sistema financeiro. Conforme as leis que regulam a intervenção e liquidação de bancos (Lei n.6.024/74 e Lei n.9.447/97, a última instituída durante o PROER), quando há uma intervenção, todos os bens dos acionistas controladores e administradores da instituição financeira ficam indisponíveis, para permitir o ressarcimento de eventuais prejuízos.
Aos olhos estrangeiros, tal dispositivo legal pode parecer rudimentar[1] , pois o empresário não deveria responder além do capital empregado no empreendimento (princípio da responsabilidade limitada). Mas quando se trata de instituições bancárias operando com as chamadas reservas fracionárias (RF), o raciocínio não se aplica — ou não deveria se aplicar.
A prática bancária de RF permite que um banco se alavanque sobremaneira auferindo altíssimos lucros. Em contrapartida, uma alavancagem excessiva tem o potencial de acarretar prejuízos catastróficos — ao banco individual e ao sistema bancário como um todo. Ora, quando um banqueiro detém todo o direito sobre os lucros, mas limitado dever sobre as perdas, institui-se imediatamente um sistema perverso de incentivos — o chamado risco moral ou moral hazard.
Para os bancos privados brasileiros — para o bem ou para o mal — não funciona assim.
Já a prática bancária pública é regida pelo princípio da irresponsabilidade limitada. Limitada, em primeiro lugar, pela duração dos mandatos dos cargos políticos. Em segundo, por algum indício ou prova de improbidade administrativa. Mas quem relacionaria causas tão nobres como "garantir a aquisição da casa própria a todo cidadão brasileiro" como um possível caso de improbidade administrativa? Indo mais longe, quem identificaria a relação de causa e efeito entre políticas públicas equivocadas adotadas anos antes e prejuízos vultosos?
Em um banco público, a perda é — por definição! — socializada por toda a sociedade. Já os lucros ficam com os funcionários do próprio banco, burocratas, políticos e apadrinhados. A má gestão não só é provável, como é natural.
Quem arcará com os (prováveis?) prejuízos dos créditos concedidos ao grupo das empresas "X"? Quem será responsabilizado quando a CEF tornar-se uma reedição do falido Banco Nacional da Habitação?
Conclusão
Muitos afirmam que, na ausência do crédito por bancos oficias, a economia estaria ainda pior. Por um lado, essa assertiva tem fundamento. É bastante plausível que alguns empreendimentos estariam sendo liquidados ou redimensionados, causando até uma recessão econômica. Mas se tais investimentos só são viáveis com crédito barato e generoso, talvez nem sequer devessem ter sido iniciados. Portanto, é um processo doloroso, mas inevitável.
Outros argumentam que é devida à falha do setor privado em prover financiamento de longo prazo a razão da existência dos bancos públicos. Em realidade, deveriam enxergar o exato oposto. É a própria existência desses gigantes bancários uma das razões da falta de crédito de longo prazo pelos bancos privados — não é a única, mas, certamente, uma das mais fundamentais.
Além disso, a concessão de crédito barato por bancos públicos não resolve o problema. Apenas impõe uma nova intervenção, cujo resultado será novos problemas — mais uma intervenção que acarretará um desarranjo na estrutura produtiva da economia por canalizar recursos para onde jamais deveriam ir.
Somente a livre iniciativa, na busca pelo lucro e com preços livres (e não "administrados"!), é capaz de alocar eficientemente o capital. Abusar de bancos públicos pode render votos, mas jamais solucionará qualquer problema econômico.
Por fim, essa hiperatividade nos bancos oficiais está causando desconfiança, perda de credibilidade, e possível fardo fiscal. Afinal de contas, se a OGX e afins não quitarem suas obrigações bilionárias com o BNDES e demais instituições financeiras estatais, quem vai tapar o buraco desses bancos? Até quando o Tesouro vai ser chamado para aportar capital (sempre de forma criativa, para não atrapalhar as contas nacionais oficiais, é claro)?
Com essa incerteza toda na economia, bancos privados continuarão à margem dos acontecimentos, assistindo timidamente enquanto os públicos lideram a festa. Ao fim e ao cabo, se administradores e acionistas estão sob o regime da responsabilidade ilimitada, estes serão bem mais prudentes, independentemente do ambiente regulatório.
Mas o que esperar daqueles que operam sob o regime da irresponsabilidade limitada?



[1] Nos Estados Unidos, ao contrário do Brasil, o sistema bancário é regido pelo princípio de responsabilidade limitada, assim como qualquer outra empresa. Ver o capítulo sobre "Reguladores e bancos" do livro "As leis secretas da economia", de Gustavo H. Franco.


Link:


http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=1648
A alta das Bolsas internacionais: recuperação ou bolha?
por , quinta-feira, 30 de maio de 2013


O Japão virou novamente notícia na semana passada. Desta vez, pela espetacular queda de mais de 7% do índice Nikkei em um único dia. Ainda que expressiva, é praticamente um leve soluço quando observamos a alta de mais de 70% nos últimos 12 meses.
E não é somente a Bolsa nipônica que traça uma trajetória de alta; investidores ao redor do globo vêm testemunhando uma forte subida no preço das ações como há muito tempo não se via.
Em Hong Kong, o índice Hang Seng ainda está longe de voltar ao patamar de 2007, mas está perto de seu maior nível desde o estouro da crise financeira, e apresenta uma alta de 21% no último ano. Ainda na Ásia, o principal índice do mercado bursátil da Índia está prestes a superar o pico histórico de 2007. Na Oceania, o índice S&P ASX, que engloba as ações de empresas australianas, já bateu os 5.000 pontos, o topo máximo dos últimos quatro anos e uma alta de quase 25% em 12 meses.
Bolsa-Asia.png
Fonte: Bloomberg
japan-stock-market.pngBolsa do Japão 
Fonte: Tradingeconomics.com

Enquanto isso, na Europa, o índice DAX, da Alemanha, atingiu a máxima histórica ao superar os 8.500 pontos no dia 22 de maio (veja o gráfico abaixo). Isso representa uma alta de mais de 30% no acumulado dos últimos 12 meses. Nada mal para um país que pouco tem crescido e segue altamente exposto aos países problemáticos da União Europeia.
germany-stock-market.pngFonte: Tradingeconomics.com
E o que dizer do Reino Unido? Os bretões encontram-se em meio uma forte crise, sua economia está estagnada e Estado, quebrado; ainda assim, o FTSE 100 não para de subir. Caso persista a tendência de alta, é possível testemunharmos a maior cotação de sua história, superando o nível de 6.930 pontos alcançados em dezembro de 1999.
Nem mesmo o índice da Bolsa francesa fica para trás; ainda que esteja longe de seu pico histórico, seus ganhos nos últimos 12 meses se aproximam dos 30%. A mesma análise podemos aplicar à Bolsa espanhola, em que o IBEX 35 permanece distante do auge da bolha de 2007, mas ainda assim experimenta uma alta de mais de 30% no último ano. Da mesma forma, as Bolsas austríaca e holandesa estão próximas dos 30% de ganhos anuais.
Na Escandinávia, tanto a Bolsa da Suécia quanto a da Noruega e a da Dinamarca estão bem próximas de bater o nível de 2007. Com relação ao último ano, todas registram altas superiores a 20%.
Antes de partirmos para o outro lado do Atlântico, não podemos deixar de destacar o mercado bursátil suíço. Desde maio de 2012, o índice SMI persegue uma trajetória ascendente que parece não ter fim, registrando aproximadamente 40% de crescimento. Não tardará muito para que o recorde histórico de 2007 seja quebrado.
Bolsa-EUMA.png
Fonte: Bloomberg
Falando em quebra de recordes, é na América onde as Bolsas recompensam os investidores que apostaram nesse mercado nos últimos meses. Já é notório o mais alto patamar de toda a história de ambos os índices Dow Jones e S&P 500. A Bolsa da Nasdaq, entretanto, ainda não chegou lá, mas trilha o mesmo caminho, superando a marca de 20% de ganho anual e atingindo a maior cotação desde o estouro da bolha da internet, em 2000. Enquanto isso, com a exceção da Argentina, a América Latina parece ser o patinho feio das Bolsas globais no último ano.
Bolsa-Americas.png
Fonte: Bloomberg
Em face da realidade dos mercados de ações internacional, poderíamos concluir que estamos diante de uma forte recuperação econômica ou seria apenas mais um episódio de bolha especulativa inflada pelos bancos centrais?
Com parco crescimento econômico no mundo desenvolvido, elevados índices de desemprego e finanças públicas em desequilíbrio, resta claro que a alta das ações é fortemente influenciada pelas políticas monetárias expansionistas dos principais bancos centrais ao redor do mundo.
O grande experimento dos Ph.D.s no comando dos bancos centrais de países desenvolvidos tem inflado os ativos financeiros nos quatro cantos do planeta. E ainda que as commodities estejam em baixa, outros ativos reais também têm sofrido forte influência da elevada liquidez global, como é o caso do mercado imobiliário em diversos países da Europa (Suíça e países escandinavos), Canadá, Austrália e, até certo ponto, o próprio mercado americano.
Nesse ínterim, os índices (e as expectativas) de inflação de preços ao consumidor não acendem a luz vermelha. Pelo contrário, tranquilizam os banqueiros centrais de que suas políticas extraordinárias não têm repercussões negativas neste momento, nem em um longo horizonte de tempo. Qualquer semelhança com  a "grande moderação" da década passada não é mera coincidência. Não é preciso lembrar o resultado não intencionado que o excesso de liquidez teve em um passado nada distante.
E quando esse grande experimento vai cessar? Difícil dizer. O Federal Reserve dá sinais altamente ambíguos. Ao passo que suas compras de Treasurys e ativos imobiliários seguem intactas – expandindo o balanço do Fed em cerca de US$ 40 bi a cada mês –, o FOMC alerta que elas podem diminuir, ou até mesmo aumentar, em um futuro próximo. Quando? Dependerá dos dados macroeconômicos.
Na Europa, o Banco Central Europeu tem, surpreendentemente, reduzido seu balanço. Mas esse não é o caso do Banco da Inglaterra, muito menos do Banco Nacional da Suíça (BNS). Este, por sinal, tem levado a cabo uma das maiores expansões monetárias do mundo desenvolvido. Historicamente tido como benchmark de retidão monetária, o BNS duplicou o seu balanço nos últimos dois anos a fim de sustentar o piso de 1,20 franco para cada euro. E como se não fosse suficiente, seu presidente, Thomas Jordan, tem dito à imprensa que tal piso pode até ser elevado.
Para completar a festa, o Banco do Japão parece estar realmente determinado a levar sua nova política, Abenomics, até as últimas consequências. Em síntese, os banqueiros centrais devem continuar inflando os ativos financeiros ao redor do globo.
Como o investidor deve navegar nessa tormenta é tarefa extremamente complexa. Ainda que se possa especular e registrar ganhos espetaculares na Bolsa no curto prazo, é preciso cautela. O tombo é sempre mais rápido que a escalada.

Artigo originalmente publicado em O Ponto Base

Os efeitos não premeditados de uma desvalorização da taxa de câmbio
por , segunda-feira, 3 de junho de 2013


O Banco Central do Japão anunciou recentemente a implementação de uma das mais inflacionárias políticas monetárias já empreendidas.  Prometendo injetar o equivalente a $1,4 trilhão de dólares na economia ao longo dos próximos dois anos, esta política tem o duplo objetivo de gerar uma inflação de preços de 2% e depreciar ainda mais o iene.  A ideia é combater a "deflação" e aumentar as exportações.
O único resultado garantido desta política será um inchaço do balancete do Banco Central do Japão (projeta-se que ele irá praticamente dobrar, para US$2,9 trilhões).  Embora esteja hoje em um nível menor do que estava 25 anos atrás, o índice de ações da bolsa de valores do Japão aumentou 70% desde novembro do ano passado.  Por mais satisfeitas que as pessoas estejam com a alta do preço das ações, os efeitos econômicos serão danosos no final; com efeito, as duas recentes quedas acentuadas nos preços das ações japonesas prenunciam ainda mais problemas futuros.
japan-stock-market.png
Esta ideia puramente mercantilista de tentar expandir a oferta monetária com o intuito de depreciar a taxa de câmbio e com isso estimular a produção do setor industrial é tão antiga quanto o próprio mercantilismo.  Em seu livro The Theory of Money and Credit, escrito em 1912, Ludwig von Mises já havia abordado a questão da depreciação monetária de maneira mais completa do que os atuais livros de economia monetária.  No que mais, na versão mais refinada de sua teoria dos ciclos econômicos — apresentada em seu livro Ação Humana —, Mises esquematizou os efeitos deletérios de tais políticas de expansão monetária.
A taxa de câmbio determina o preço que um estrangeiro terá de pagar por um bem produzido domesticamente.  Aumentos na oferta monetária geram pressões inflacionárias nos preços, consequentemente levando a um aumento nos preços propriamente dito, inclusive nos preços das moedas estrangeiras.  Logo, a taxa de câmbio se torna mais depreciada, o que significa que agora são necessárias mais unidades da moeda doméstica para se adquirir uma unidade de moeda estrangeira.  Por outro lado, torna-se mais barato para os estrangeiros comprarem os bens deste país.  Consequentemente, as exportações aumentam.  Conclusão: países podem estimular suas exportações e aumentar o número de empregos nas indústrias voltadas para exportação ao inflacionarem sua oferta monetária.
Infelizmente, no entanto, a história não acaba aí.
Depreciar a sua moeda de fato faz com que seus produtos voltados para exportação se tornem mais baratos para os estrangeiros.  Porém, a depreciação da moeda também faz com que seja mais caro para você comprar bens importados.  O efeito mais imediato é tornar a sua balança comercial mais superavitária.  Um segundo efeito é a redução no investimento estrangeiro na sua economia — afinal, ao repatriarem seus lucros, as multinacionais convertem moeda nacional em moeda estrangeira.  Se a tendência é de depreciação cambial, então qualquer investimento feito será mais arriscado, pois a conversão de moeda nacional em moeda estrangeira será cada vez mais cara.
O terceiro efeito é que, se os bens que você exporta são produzidos com vários insumos (bens de capital como máquinas e ferramentas) importados, o efeito será um aumento nos seus custos de produção.  Sendo assim, os exportadores terão de pagar mais caro pelos insumos que importam e que utilizam para fabricar os produtos que pretendem vender aos estrangeiros. 
Este efeito é especialmente notável em países que possuem grandes mercados exportadores, mas cuja produção nacional de insumos utilizados pelas indústrias de exportação é muito pequena.  Nenhuma outra grande economia cabe melhor nesta descrição do que a japonesa.
A ideia mais sagaz de Mises foi a de analisar os efeitos de longo prazo de tal política.  Neste processo, ele examinou também os resultados de curto prazo.
A ineficácia desta política no longo prazo se torna evidente quando se compreende como os preços — tanto os domésticos quanto os estrangeiros — interagem para determinar as taxas de câmbio.  Os exportadores serão ajudados no curto prazo, mas este efeito será cancelado no longo prazo tão logo os preços se reajustem.
Se a política é ineficaz no longo prazo, Mises também demonstrou que os ganhos de curto prazo são ilusórios.  A mesma política monetária que visa a depreciar a moeda com o intuito de estimular o comércio internacional gerará vários desarranjos domésticos.
Uma inflação monetária mais alta irá reduzir as taxas de juros.  Um resultado desta política será um maior volume de gastos voltados para o consumo.  Com juros menores, os consumidores pouparão menos e gastarão mais.  O outro resultado da redução dos juros reais é aquilo que Mises rotulou de "investimentos errôneos e insustentáveis": com juros menores, as empresas irão investir mais em projetos que, antes da redução dos juros, eram economicamente inviáveis.  Consequentemente, recursos escassos serão demandados tanto pelos setores voltados para bens de consumo quanto pelos setores voltados para investimentos mais vultosos.  Este "cabo de guerra" gera um aumento generalizado nos preços, fazendo com que vários destes investimentos, quando finalizados, se revelem sem uma genuína demanda, pois as pessoas agora estarão mais endividadas e tendo de lidar com preços maiores em toda a economia.
Em uma economia de mercado, as empresas devem ajustar seus planos de produção de modo a ofertar não somente a quantidade de bens que os consumidores querem no presente, mas também a quantidade mais exata possível de bens que os consumidores irão demandar no futuro.  A taxa de juros é o que coordena todos estes planos ao longo do tempo.  É ela que os empreendedores utilizam para determinar quando irão produzir uma determinada quantidade de bens e qual deve ser o tipo de processo de produção escolhido (se voltado mais para o curto prazo ou para o longo prazo).  Os efeitos negativos da distorção dos juros só serão revelados bem mais tarde.
Manipular a taxa natural de juros por meio de uma política monetária inflacionária é uma medida que desajusta tanto os planos de produção das empresas quanto os planos de consumo das pessoas.  No final, a economia irá sucumbir a um ciclo econômico nos moldes descrito pela Escola Austríaca de economia, apresentado um período de crescimento econômico forte porém artificial seguido por um período de estagnação e eventual recessão, que é a quando a economia tenta se reajustar expurgando os investimentos ruins e adquirindo fundamentos mais sólidos.
Quanto mais as coisas mudam, mais elas permanecem as mesmas.  Ludwig von Mises conseguiu identificar as armadilhas criadas pelas políticas monetárias expansionistas mais de 100 anos atrás.  As autoridades políticas e monetárias aparentemente ainda não aprenderam nada destas importantes lições, e continuam a castigar seus países com as consequências geradas por estas fracassadas medidas.



Muito blá,blá e pouca ação!
A ‘crise’ atual é, felizmente, mais um exemplo do quanto é perigosa, incoerente e hipócrita a política externa de Obama para a América e o mundo. Felizmente porque não vai mudar nada.
Enquanto o mundo olha para as reviravoltas de Obama em relação à Síria há importantes ocorrências no Egito: os militares, com ajuda da Arábia Saudita e alguns emirados do Golfo estão exitosamente suprimindo a Irmandade Muçulmana.



Na véspera do 12º aniversário dos bárbaros ataques da Al-Qaeda ao World Trade Center, Obama ‘apresentou seu caso’ sobre a crise Síria em 15 minutos e mais uma vez se mostrou incompetente, incapaz, covarde e amadorista que não merece ocupar o lugar que ocupa. Ocorre que esta crise não existiria se não tivesse sido criada pelo próprio Obama com a incompetente Hillary quando, há dois anos, batizou uma revolta sem conseqüências na Tunísia de “primavera árabe”: supostamente a derrubada de tradicionais ditaduras do norte da África e do Oriente Médio pelo levante “popular”. Mas a verdade era bem outra, como denunciei numa série de artigos sobre a “primavera” que seria um inverno ou inferno: a revolta não era popular, mas arquitetada pela Irmandade Muçulmana e pela Al-Qaeda sabendo de antemão que podiam contar com um aliado na Casa Branca.
Há um ano, segundo a CIA, com o conhecimento de Hillary, mandou-se o embaixador Americano a Benghazi, sede dos salafistas da Al-Qaeda e foi a tragédia que se sabe. O Egito, depois dos saques e ataques a igrejas coptas com massacre dos fiéis, o governo Mursi tentou transformar o país tradicionalmente laico e respeitando todas as religiões em república Islâmica substituindo a lei civil pela sharia. Com maciço apoio popular (95% da população) e da Arábia Saudita os militares acabaram com a “primavera”. A Síria parecia ser a última chance de Obama colocar a Irmandade no poder em algum país árabe.
A ‘crise’ atual é, felizmente, mais um exemplo do quanto é perigosa, incoerente e hipócrita a política externa de Obama para a América e o mundo. Felizmente porque não vai mudar nada. Em pouco tempo já existiram tantos planos para a Síria que os analistas enlouquecem tentando saber qual será o próximo! Primeiro disse que um ataque é necessário para proteger a América do uso terrorista de armas químicas, caso caíssem em mãos rebeldes. Mas Obama sabe que o melhor meio para os terroristas se apossarem das armas químicas é derrotando Assad. Em outros momentos disse hipocritamente que o bombardeio das instalações sírias seria necessário para a “proteção do povo sírio”.
Enquanto o mundo olha para as reviravoltas de Obama em relação à Síria há importantes ocorrências no Egito: os militares, com ajuda da Arábia Saudita e alguns emirados do Golfo estão exitosamente suprimindo a Irmandade Muçulmana. Em torno de 50 mil imãs que fazem a Khotba, os sermões de sextas-feiras, perderam o direito de orar e terão que se inscrever novamente para pleitear a devida licença na Universidade Al Azhar, apolítica mas dependente de pressões governamentais, que servirá de árbitro e deverá deixar de fora todos os que pertencem à Irmandade. A intenção dos militares é a de suprimir a Irmandade e seus jihadistas desfazendo todo o trabalho de Obama. A mídia prega a conciliação entre todas as partes em conflito no país e está convencida de que a ação dos militares serve para aniquilar a liberdade religiosa, e não liquidar com o que há de mais intolerante e terrorista no planeta.
O embaixador da África do Sul, Ebrahim Rasool, e o professor de Estudos Islâmicos Ebrahim Moosa, publicaram um artigo no qual defendem medidas para evitar uma guerra civil no Egito. O ministro interino de Relações Exteriores deu um sonante ‘NO’, acrescentando que a África do Sul estava querendo exportar seu processo fracassado de reconciliação que não alcançou real co-existência, pois tem um dos piores índices de criminalidade, corrupção, pobreza, desemprego e saúde pública do mundo. ‘Ponham sua casa em ordem antes de tentar ensinar aos outros o que fazer na sua!’.
Depois do discurso de ontem veremos o que Obama vai conseguir fazer da confusão em que meteu seu país e o mundo. Sua tentativa de retirar a ajuda militar ao Egito foi a primeira armadilha destas últimas semanas: é tudo o que Putin esperava para intervir e encher os militares egípcios de armas. Obama recuou. Agora com a Síria ameaçou, ameaçou e não fez nada! Ora, quem quer atacar, ataca! Não diz: Assad, se você não se comportar papi Obama bate, viu?
Além disso, o secretário de Estado dos sonhos de Putin, John Kerry, deixou escapar que se Assad aceitasse entregar as armas químicas para a ‘comunidade internacional’ (seja lá o que for isto!), os EUA postergariam o ataque. Putin pegou a deixa, o Congresso americano deixou a decisão para as calendas, o povo americano recuou, a ONU para variar é uma zona e Rússia e China têm poder de veto. E aí Obama?
Todos estes fracassos como Comandante-em-Chefe da maior máquina de guerra que o mundo já conheceu, são devidos ao fato de ter sido eleito não para, ‘to preserve, defend and protect the Constitution’, mas como um internacionalista moralizador, um campeão da lei internacional, do multilateralismo e do permanente recuo americano frente a inimigos xenófobos, radicais e extremistas, prometendo usar o poderio americano não como patrão ou polícia do mundo, mas como um protagonista que reconhece as imperfeições de seu país, isto é, dar aos EUA um presidente cagão, desejo máximo dos internacionalistas nos quatro cantos do mundo. O mais deprimente é que em suas atitudes nos últimos dias ele vem tentando imitar George W. Bush: atacar um país para eliminar as ‘armas de destruição em massa’, que tanto criticou. Aprendeu o discurso, mas não tem a determinação e a coragem do anterior. E muito menos um Rumsfeld!
Sai desta agora!


www.heitordepaola.com


Link:

http://www.midiasemmascara.org/artigos/internacional/estados-unidos/14506-quinze-minutos-de-bla-bla-bla-e-blefes.html

PSDB na Câmara quer explicações sobre vínculos entre presidente do Cade e PT


O líder do PSDB na Câmara, Carlos Sampaio (SP), irá protocolar na tarde desta quarta-feira (25) uma série de requerimentos e representações para que sejam esclarecidas e investigadas a conduta e a motivação do presidente do Cade, Vinícius Marques de Carvalho, em omitir do seu currículo o fato de ter trabalhado para o deputado estadual Simão Pedro (PT).

O deputado petista, antes mesmo de seu ex-assessor assumir a presidência do Cade, já havia apresentado pedidos de investigação sobre obras do metrô paulista, nas gestões do PSDB. Neste ano, Carvalho fechou com a Siemens um acordo de leniência para a investigação de um cartel que supostamente teria atuado em obras do metrô e da companhia de trens metropolitanos nas gestões do PSDB em São Paulo. “É inaceitável a falta de transparência e de responsabilidade na indicação de titulares de cargos no governo do PT. E é igualmente inadmissível que esses indicados se utilizem de seus cargos e posições para perseguir adversários políticos. Essa é a prática costumeira do PT: colocar o Estado a serviço do seu partido. Para eles, o fim justifica os meios. Queremos que haja ampla investigação. É o mínimo que se espera”, afirmou o líder.

Segundo Sampaio, o presidente do Cade omitiu deliberadamente o fato de ter sido assessor do deputado petista já prevendo que isso poderia trazer consequências, como a não aprovação de sua indicação ao cargo pelo Senado. Serão protocolados requerimentos de convocação dos ministros Gilberto Carvalho (Secretaria Geral da Presidência), que teria vínculos com Vinícius, José Eduardo Cardozo (Justiça), a quem o Cade está vinculado, e de convite ao presidente do Cade, na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle.

Além disso, serão protocoladas duas representações contra os três: uma na Comissão de Ética Pública da Presidência da República e outra na PGR (Procuradoria Geral da República). Segundo o Líder do PSDB, há indícios de improbidade administrativa ao se quebrar o princípio da impessoalidade na indicação de cargos públicos, o que deve ser investigado pelo PGR, e o eventual conflito de interesses, vedado no Código de Conduta da Alta Administração Federal, que deverá ser analisado pela Comissão de Ética Pública.

Da tribuna, o deputado Duarte Nogueira (SP) classificou como “gravíssima” a denúncia do jornal. “Mais uma vez, assistimos a um caso desastroso de aparelhamento dos órgãos públicos federais pelo PT e seu uso ostensivo para obter, na base da mentira, vantagens eleitorais que os inquilinos do poder federal não conseguem nas urnas”, declarou.

Segundo ele, ao esconder o vínculo partidário, Vinícius Carvalho induziu a erro os senadores que aprovaram sua indicação a membro do conselho. Nogueira acredita que a relação do presidente com o PT explica de maneira clara as decisões tomadas com relação ao processo de investigação de cartel no setor de transportes. O Cade concentrou a apuração em estados governados por adversários políticos do partido, como São Paulo, apesar de as mesmas empresas atuarem inclusive com o governo federal.
“É repugnante e desolador que um governo eleito democraticamente para cuidar dos interesses dos brasileiros coloque órgãos oficiais criados para defender o cidadão em campanha para destruir e difamar adversários políticos”, completou o tucano, que divulgou nota sobre o caso.

Para Vanderlei Macris (SP), a denúncia revela a omissão deliberada de um militante petista que estava no Cade a serviço de um projeto político. “Está muito bem explicada qual foi a articulação e a artimanha, vazando informações seletivas para criar uma estrutura de denuncismo contra o PSDB em São Paulo”, ressaltou.

(Da assessoria da Liderança com alterações/ Foto: Alexssandro Loyola)
 baboseira de Dilma na ONU.

BRASÍLIA - Adolescente e trotskista, um dia já enxerguei beleza na Declaração Universal dos Direitos Humanos, um dos pilares da ONU. Foi quando um amigo mais velho do partidão, cheio de sarcasmo, disse: "Não seja ingênuo. A ONU é uma ficção. Não serve para nada. Quem manda lá são os EUA e seus satélites".

Na ONU, Dilma demonstra que não faz o trabalho de casa optando por holofotes e factóides
Na ONU, Dilma demostra que não faz o trabalho de casaN
Anos depois, já como correspondente da Folha em Nova York , em 1988, trabalhei em uma pequena sala que servia de escritório para o jornal dentro do prédio principal da ONU. Convivi com diplomatas e funcionários públicos mundiais por algum tempo. Ineficiência e inutilidade são as duas palavras que me ocorrem para definir o que presenciei de perto.

Paulo Francis, meu chefe à época em Nova York , desdenhava a ONU de maneira ferina. "É um cabide de empregos para vagabundos desfilarem de sarongue para cima e para baixo", dizia ele. Descontado o preconceito, Francis tinha uma certa razão.


Lembrei-me disso ontem ao assistir ao discurso da presidente Dilma Rousseff na ONU. Ela falou contra a espionagem dos EUA no Brasil. Anunciou "propostas para o estabelecimento de um marco civil multilateral para a governança e uso da internet" em nível mundial visando a "uma efetiva proteção dos dados".


Quase tive um ataque de narcolepsia só de pensar em como tramitaria tal ideia dentro da ONU. A chance de algo efetivo prosperar ali dentro é menor do que zero.


Dilma faria melhor se buscasse equipar o Brasil contra ataques cibernéticos. A presidente faz o oposto. Engavetou um projeto de Política Nacional de Inteligência, que cria diretrizes para o Estado brasileiro se prevenir contra ações de espionagem. O texto está pronto e parado, no Planalto, desde novembro de 2010.


É mais fácil ler um discurso feito pelo marqueteiro no teleprompter na ONU do que trabalhar duro em casa. Para azar de Dilma, é possível perceber a distância entre o que ela fala e o que, de fato, faz.


*Texto do artigo A baboseira na ONU de FERNANDO RODRIGUES na FOLHA DE SP 
link:
 baboseira de Dilma na ONU.

BRASÍLIA - Adolescente e trotskista, um dia já enxerguei beleza na Declaração Universal dos Direitos Humanos, um dos pilares da ONU. Foi quando um amigo mais velho do partidão, cheio de sarcasmo, disse: "Não seja ingênuo. A ONU é uma ficção. Não serve para nada. Quem manda lá são os EUA e seus satélites".

Na ONU, Dilma demonstra que não faz o trabalho de casa optando por holofotes e factóides
Na ONU, Dilma demostra que não faz o trabalho de casaN
Anos depois, já como correspondente da Folha em Nova York , em 1988, trabalhei em uma pequena sala que servia de escritório para o jornal dentro do prédio principal da ONU. Convivi com diplomatas e funcionários públicos mundiais por algum tempo. Ineficiência e inutilidade são as duas palavras que me ocorrem para definir o que presenciei de perto.

Paulo Francis, meu chefe à época em Nova York , desdenhava a ONU de maneira ferina. "É um cabide de empregos para vagabundos desfilarem de sarongue para cima e para baixo", dizia ele. Descontado o preconceito, Francis tinha uma certa razão.


Lembrei-me disso ontem ao assistir ao discurso da presidente Dilma Rousseff na ONU. Ela falou contra a espionagem dos EUA no Brasil. Anunciou "propostas para o estabelecimento de um marco civil multilateral para a governança e uso da internet" em nível mundial visando a "uma efetiva proteção dos dados".


Quase tive um ataque de narcolepsia só de pensar em como tramitaria tal ideia dentro da ONU. A chance de algo efetivo prosperar ali dentro é menor do que zero.


Dilma faria melhor se buscasse equipar o Brasil contra ataques cibernéticos. A presidente faz o oposto. Engavetou um projeto de Política Nacional de Inteligência, que cria diretrizes para o Estado brasileiro se prevenir contra ações de espionagem. O texto está pronto e parado, no Planalto, desde novembro de 2010.


É mais fácil ler um discurso feito pelo marqueteiro no teleprompter na ONU do que trabalhar duro em casa. Para azar de Dilma, é possível perceber a distância entre o que ela fala e o que, de fato, faz.


*Texto do artigo A baboseira na ONU de FERNANDO RODRIGUES na FOLHA DE SP