CARTA AOS JOVENS: POR UM FUTURO DE LIBERDADE E DEMOCRACIA PARA O BRASIL.
Por causa do post que está mais abaixo, sobre a criminosa agressão que a Universidade de São Paulo (USP) vem sofrendo por parte dos bate-paus do PT travestidos de estudantes, há um verdadeiro turbilhão de acessos ao blog. Alguns honrados leitores não só concordam com as minhas assertivas, como acrescentam informações que as corroboram.
Entretanto, o blog também foi alvo nesta quarta-feira dos cães raivosos comunistas, todos babando a baba da estupidez. Esse verdadeiro levante esquerdista contra o blog decorre de um fato que, pressinto, deva ter sido único na história do jornalismo brasileiro e, quiçá, internacional.
Refiro-me à minha recomendação, assinalando que se a USP quiser ser uma verdadeira universidade, tem de fechar, sem maiores delongas, os cursos de ciências humanas (e que, a rigor, não são ciência) e o resto dos cursinhos Walita incluindo comunicação, artes, serviço social (vejam só, serviço social é um curso que precisa da existência perene da miséria) sem esquecer de extinguir o curso de sociologia. O mais incrível é que está nos portais dos principais veículos de mídia notícia informando que a USP deixou de integrar as 200 mais importantes universidades do mundo. Parece que eu estava advinhando o que de fato foi confirmando. A USP está sendo destruída.
Defendi e continuo a defender a extinção desses cursos, já que se transformaram em centros de difusão do comunismo, palavra que também foi por essa mesma deletéria academia transformada em tabu.
No post abaixo, liberei alguns comentários que me atacam e me desqualificam quando afirmam que eu não possuo conhecimento para formular tais análises. Vocês podem conferir os comentários.
Tenho a dizer a esses pretensos salvadores da humanidade que além de jornalista, com mais de 40 anos de profissão, sou também advogado, formando pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), onde também realizei o Mestrado em Direito e cuja dissertação está publicada em livro. Por um curto período também lecionei no curso de jornalismo da Univali, aqui em Santa Catarina.
Tenho dois livros publicados e a participação em uma coletânea de ensaios sobre Antonio Gramsci, enquanto a minha dissertação de Mestrado enfoca a sociologia do direito de Max Weber. E devo assinalar que se pode contar nos dedos no Brasil e no mundo aqueles intelectuais que foram a fundo na obra de Max Weber. Tanto é que, por causa de meu livro sobre esse extraordinário filósofo e sociólogo alemão, proferi inúmeras palestras não só aqui em Florianópolis, para cursos de graduação e pós-gradução, como também no Rio de Janeiro e em Minas Gerais, em duas oportunidades.
Na área do jornalismo fiz tudo. Trabalhei em redação de jornal diário por cerca de 18 anos ininterruptos e, posteriormente, assumi a direção da comunicação do Sistema Federação das Indústrias de Santa Catarina. Na verdade, estruturei o sistema de comunicação dessa entidade, incluindo ainda os departamentos regionais do Sesi e do Senai. Posteriormente, ainda criei e dirigi com um sócio uma empresa de publicidade e consultoria de comunicação. Além disso proferi inúmeras palestras em cursos de jornalismo aqui em Santa Catarina.
Não precisaria dizer essas coisas. Nada disso me envaidece. Acho que até hoje tenho feito pouco. Tinha a obrigação de fazer muito mais, de saber muito mais, de ter muito mais competência e de ter contribuido com no mínimo o dobro do que realizei nesses anos todos.
E cabe também um parênteses neste post. Quero informar àqueles que me dirigem agressões - algumas impublicáveis e que tive que deletar - que estive por um bom tempo mergulhado na idiotia esquerdista. Acreditava nesse suposto tal "outro mundo possível". De certa forma isto foi muito bom, pois me levou a estudar Karl Marx, Gramsci e demais teóricos influentes na área do marxismo. Digo que foi bom porque, afinal, quando me refiro a essa ideologia idiota, o faço com conhecimento de causa. E não me envergonho de que na minha história de vida tenha essa passagem equivocada. Isso só me concedeu o instrumental teórico para que possa abordar esses temas com mais precisão.
É talvez em razão disso que me sinto compelido, quase que obrigado, a compartilhar o pouco que sei no sentido de esclarecer especialmente os mais jovens. Quero ajudá-los a escapar da arapuca comunista montada por esses esbirros do esquerdismo infiltrados nas escolas e universidades.
Minha vida está resolvida. Estou com 66 anos de idade. Entretanto, tenho energia suficiente para continuar na batalha. Jamais irei parar enquanto tiver forças e a minha excelente memória continuar me dando todo esse prazer de viver. Acreditem: é muito interessante chegar a esta etapa da vida quando se pode reunir experiência, a vivência de um interregno da história. Todavia, a velhice não traz sabedoria para ninguém. Tudo vai depender do cérebro do indivíduo. A saúde é sobretudo a memória. E isso é tão importante que, falhando a memória o sujeito, se permanecer vivo, é apenas um espantalho desligado da realidade.
O que me entristece é ver que o Brasil não conseguiu mudar e parece que não conseguirá nunca. Tenho a perfeita memória dos últimos 50 anos da história do Brasil. Se compulsarem os jornais editados há meio século terão uma surpresa: as notícias se repetem, os problemas são praticamente os mesmos, como uma doença crônica.
Na raíz dos problemas está a presença do Estado todo poderoso, gigantesco, ineficaz e perdulário. E ao longo desse tempo as pessoas têm ido às ruas pedir que se aumente mais e mais o tamanho do Estado. Evocam o comunismo como a forma de solucionar os problemas sociais, quando os fatos evidenciam que é o contrário. Todos os lugares do planeta em que o comunismo foi adotado, se transformaram em ditaduras: liberdade zero e, ainda por cima, a escassez de alimentos e outras privações, somando-se a terrível negação da liberdade individual. O coletivismo é a negação da liberdade, porquanto a sede da liberdade é o indivíduo. Tanto é que a pena mais severa na história da humanidade é a privação da liberdade. A essência da liberdade é una e indivisível e daí a designação do sujeito como "indivíduo".
O somatório da liberdade de cada indivíduo forma um tecido social livre e, por isso, infenso à tirania. Está aí a essência da liberdade que dará a forma do exercício político em determinada sociedade. O conceito de política é um só: a luta pelo poder ou pela manutenção do poder. A característica distintiva da sociedade moderna, tipificada pela civilização ocidental, é que essa luta passa a ser incruenta a partir do direito racional, codificado e originário de uma assembléia constituinte. Sobrevem daí o Estado Democrático de Direito o qual gera a segurança jurídica que possibilitou o extraordinário progresso da humanidade.
Quanto mais racionalidade e segurança jurídica, mais desenvolvida é uma sociedade. A ausência da racionalidade jurídica remete-nos ao estado de natureza onde todos tinham o direito sobre tudo. As regras aparecem em proveito da manutenção e crescimento da humanidade. E essas regras surgem fundamentadas na liberdade individual.
Poderia dizer muito mais. Todavia este é apenas um blog que objetiva noticiar e analisar questões de ordem política. Não pretendo ser o detentor da verdade absoluta, o que seria uma pretensão inútil, por inalcançável. Aliás, a verdade universal é apanágio justamente da teoria comunista. Tento, o mais que posso, analisar os fatos com base na lógica e nas evidências e nunca valendo-me de uma ideologia.
Espero que estas linhas que acabo de escrever de alguma maneira sirvam de orientação para os jovens. São eles as esperanças do Brasil, são eles a força e alegria, são suas ações que determinarão o futuro.
Honestamente, gosto muito de conversar com os jovens e com eles também aprendo.
Espero que possa ajudá-los a enxergar mais e melhor. Quero que eles sejam muito mais felizes do que tenho sido até aqui.
A maior riqueza do ser humano é a juventude. Não há nada que supere a juventude. Por isso me dói ver os jovens sendo vítimas dos criminosos da ideologia. Essa gente saqueia o futuro das novas gerações. Isso eu não perdôo e considero um crime hediondo.
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