Um suspeito de ter agredido o coronel da Polícia Militar Reynaldo Simões Rossi está preso no 2º Distrito Policial do Bom Retiro, no centro da capital paulista, de acordo com a Secretaria de Segurança Pública do estado. Segundo a PM, o coronel recebeu atendimento médico na madrugada deste sábado no Hospital das Clínicas e foi liberado.
O protesto organizado pelo Movimento Passe Livre (MPL) na noite desta sexta degenerou em quebra-quebra e mais uma vez deixou um rastro de destruição na região central da capital paulista. O Terminal Parque Dom Pedro II foi destruído por vândalos mascarados. Também há relatos de roubos e um ônibus chegou a ser incendiado pelos black blocs. No total, 92 pessoas foram detidas.
Nesta sexta, a manifestação reivindicando “tarifa zero” para o transporte público foi marcada por uma cena lamentável: um grupo encapuzado cercou e espancou o coronel da PM Simões Rossi, que acompanhava à distância a ação da polícia. Em nota, a PM classificou a ação como “covarde”. Além disso, o episódio teve outro fator grave: os encapuzados roubaram a arma e o rádio comunicador do coronel. Rossi é um oficial da elite da PM paulista e atua como negociador, inclusive em caso de reféns. Nesta sexta, não estava no comando da tropa – o responsável era o tenente-coronel Wagner Rodrigues. Após ser agredido – e golpeado na cabeça com uma placa de ferro -, ele foi socorrido por um policial à paisana. Teve a clavícula quebrada, ferimentos na cabeça e no rosto e deixou o local pedindo à tropa que mantivesse a calma. A agressão contra Rossi foi filmada. Leia MAIS
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