sábado, 28 de julho de 2012

É no RJ que coisa não ?

Barbaridade !!! Traficante consultava até saldo bancário de dentro do Complexo Penitenciário de Gericinó

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Como se falar em política de segurança, se os presos continuam cometendo crimes ?

Reprodução do O Globo On line.


RIO - Uma escuta telefônica mostra a negociação entre dois traficantes de drogas: "Manda pó, mesmo. Três ou quatro gramas. Pode mandar despreocupado que o dinheiro vem amanhã", garante um deles. O que mais impressiona na história, no entanto, é que o cliente do serviço é um detento do Complexo Penitenciário de Gericinó, na Zona Oeste do Rio. Em 15 dias de monitoramento, este homem fez cinco mil ligações.
As gravações telefônicas, autorizadas pela Justiça, mostram outros usos dos aparelhos. Alguns presos consultam o saldo bancário (um deles tinha R$ 1,4 mil). Outros pedem músicas em rádios: "Boa tarde, eu gostaria de pedir uma música do Zeca Pagodinho, aquela em que ele canta ‘eu bato o meu tambor, é para Ogum de São Jorge’". Ou "Eu gostaria de pedir uma música para o pessoal que está privado de liberdade no Plácido de Sá Carvalho, na D7".
Com base nas gravações, a Polícia Civil desmantelou, na segunda-feira, a quadrilha que operava a venda de drogas para presidiários, conforme noticiou o "Jornal Nacional" desta quinta-feira. O grupo era chefiado pelo detento Frederico Braga Gomes. Foram presos a mulher e o cunhado de um dos presos, além de um terceiro suspeito.
Uma devassa foi feita em três celas do Instituto Penal Plácido Sá Carvalho. Os agentes encontraram 17 celulares, 35 chips, 22 carregadores, drogas prontas para a venda e R$ 3 mil.
- Os telefones começaram a tocar dentro dos colchões. Eles faziam buracos dentro da parede e, com uso de pasta de dente e de tinta, pintavam o local - contou o delegado Marcio Mendonça, ao telejornal.
Segundo o delegado, os parentes dos presos compravam e entravam na cadeia com a droga. Treze presidiários suspeitos de fazerem parte do esquema foram transferidos para o presídio de segurança máxima Bangu I, onde estão em celas individuais. A chefia de Polícia Civil do Rio ainda tenta transferi-los para uma penitenciária federal de segurança máxima, fora do estado.
A Secretaria de Administração Penitenciária informou que equipamentos são utilizados para impedir a entrada de telefones e drogas nos presídios. São detectores de metais, raio-x de bagagem e um scanner corporal, que dependem, no entanto, da boa conduta dos agentes penitenciários que os operam.
Confira a lista de presos transferidos para a unidade de segurança máxima:
1- Frederico Braga Gomes
2- Cintia dos Santos Silva Lima
3- Everson Pereira dos Santos
4- Josias dos Santos
5- Marcos José Teixeira da Silveira
6- Leandro Luiz Nascimento Rodrigues Lima
7- Gilberto Ferreira de Lima
8- Rogério da Costa
9- Gilcimar de Oliveira Cordeiro
10- Reginaldo Gonçalves
11- Diego Ribeiro de Brito
12- Fábio Moreira de Mello
13- Greisson Cesar de Moura Souza

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