Nesta, como a desmitificando os mitos, é uma seção séria geralmente sobre um assunto que nunca seria falado normamente ou que foi distorcido pelas autoridades, governo e afins!
Na maioria das vezes polêmico!!
Preparem -se !
Agora o assunto será sério e polêmico ,leia e depois tire suas conclusões!
Agora conheçam Clemente!
Um assassino chamado CLEMENTE
Um dos "justiçamentos" cometidos pela ALN: era assim que os "guerrilheiros" lutavam pela democracia...
prof gustavo- blog do contra
O vídeo que pode ser assistido no link http://globotv.globo.com/globo-news/globo-news-dossie/v/ex-guerrilheiro-da-luta-armada-confessa-participacao-na-morte-de-um-companheiro/2020170/ é um documento importante para a História. É uma entrevista ao repórter da Globonews Genetton Moraes Neto, conhecido por suas reportagens investigativas (algo infelizmente cada vez mais raro na imprensa brasileira). O entrevistado é um senhor de 61 anos de idade chamado Carlos Eugênio Sarmento Coelho da Paz, professor de música. É aterrador.
Carlos Eugênio é um ex-terrorista (ou ex-"guerrilheiro", como queiram). Ele foi membro do grupo Ação Libertadora Nacional (ALN), fundada pelo ex-deputado comunista Carlos Mariguella em 1967 e que foi dizimado em 1973 pelos órgãos da repressão político-militar do regime ditatorial de 1964. Recrutado por Mariguella aos 18 anos, primeiro como membro de um grupo de fogo e depois como último comandante militar da organização, Carlos Eugênio, ou "Clemente" – o codinome que usava na clandestinidade – participou diretamente de algumas das ações mais sangrentas da chamada luta armada contra a ditadura militar no Brasil. Entre as ações armadas em que tomou parte e que narra em detalhes, esteve a execução do empresário dinamarquês Henning Albert Boilesen, acusado pelos grupos armados de esquerda de colaborar com a repressão. Boilesen foi assassinado numa emboscada no centro de São Paulo em 1971. Teve o corpo varado a tiros de fuzil e rajadas de metralhadora, sem chance de defesa. Saiu da arma de Carlos Eugênio o tiro de misericórdia. Ele justifica a ação afirmando simplesmente: "era um inimigo".
Outra ação narrada por Carlos Eugênio, já relatada parcialmente em dois livros seus de memórias, é a tentativa frustrada de sequestro do comandante do II Exercito, general Humberto de Souza Melo, que por pouco não acabou num banho de sangue. Ele apresenta inclusive uma lista de "sequestráveis" pelas organizações armadas de esquerda, que incluía empresários e o embaixador do Reino Unido no Brasil, David Hunt (que jamais soube que estava cotado para ser sequestrado). Revela ainda um plano mirabolante do general cubano Arnaldo Ochoa Sánchez (fuzilado a mando de Fidel Castro em 1989) de invasão do Brasil por um grupo de 100 guerrilheiros cubanos, que se embrenhariam na floresta amazônica.
Mas a parte mais estarrecedora da entrevista é quando Carlos Eugênio confessa um dos tabus da luta armada: o assassinato ("justiçamento", como ele diz) de um companheiro da ALN, Márcio Leite de Toledo, morto com oito tiros em São Paulo em 1971.O que estarrece não é o fato em si – a morte de Márcio Leite de Toledo pelos próprios militantes já era de todos conhecida (os assassinos fizeram questão de deixar um panfleto no local “justificando” o homicídio). O que choca e causa perplexidade é a frieza com que Carlos Eugênio confessa ter participado da execução. Mais: sua insistência em justificar – isso mesmo: justificar – o crime. Márcio Leite de Toledo foi assassinado porque teria "vacilado" – era essa a expressão usada na época –, tendo proposto o fim da luta armada. Por isso, foi considerado "pouco confiável" pela direção da ALN, que decidiu exterminá-lo. Quando indagado sobre o fato, Carlos Eugênio respira fundo e diz: "isso eu nunca tinha falado antes" e "vou responder porque você está perguntando, né?". Depois de tentar justificar o injustificável, ele confessa ter sido um dos que dispararam, afirmando burocraticamente: "cumprimos a tarefa".
"Cumprimos a tarefa"... É assim que a morte brutal de um ser humano, além do mais um membro da própria organização, é encarada: como uma "tarefa", nada mais. Como se fosse uma pichação ou algo do tipo. Aliás, Carlos Eugênio faz questão de frisar: foi uma decisão "da organização" (buscando, assim, eximir-se de qualquer responsabilidade). Foi o "coletivo", entenderam? Ele, Carlos Eugênio, só puxou o gatilho...
Em nenhum momento, Carlos Eugênio se mostra arrependido do que fez. Pelo contrário: faz questão de justificar e enaltecer suas ações, citando até mesmo Clausewitz ("guerra é guerra" etc.). Ao ser lembrado que os ex-agentes do regime militar costumam usar a mesma frase para justificar a repressão, ele se enche de brios: "tortura não é combate". Tampouco o é assaltar bancos, sequestrar pessoas e assassinar os próprios companheiros. Mas Carlos Eugênio não se abala. "Sou um humanista", afirma a certa altura, com convicção.
A partir de certo momento, a entrevista de Carlos Eugênio vira um pequeno comício, mostrando a luta armada do período como uma forma de "resistência democrática". "Foram eles que começaram", ele afirma, com veemência, referindo-se aos militares, aparentemente tomado de amnésia histórica: o projeto guerrilheiro da esquerda radical no Brasil, influenciado pela Revolução Cubana, é anterir ao golpe de 1964; além disso, os documentos de todas as organizações clandestinas de esquerda que pegaram em armas (todas, sem exceção) deixam claro que estas não visavam a restaurar a democracia representativa, que desprezavam, mas a substituir a ditadura dos generais por uma forma de ditadura comunista (como a de Cuba e da Coréia do Norte). Sem falar que, ao dizer que "todos os nossos atos foram esclarecidos", Carlos Eugênio parece também ter sido acometido de um surto de esquecimento. Basta dizer que até hoje não se sabe, exatamente, quantas pessoas foram mortas pela esquerda no período (o número gira em torno de 120). Existem casos, por exemplo, como o do guerrilheiro da ALN Ari Rocha Miranda, morto em circunstâncias misteriosas pela arma de um companheiro de organização, e cujo corpo permanece até hoje desaparecido. Se querem saber onde está o cadaver, perguntem a Carlos Eugênio Paz. Ele provavelmente sabe.
Ao final da entrevista, quando perguntado se daria seu testemunho perante a recém-criada “comissão da verdade”, Carlos Eugênio afirma que sim, mas impõe uma condição: "aceito dar meu testemunho, mas não ser julgado pelo que fiz". Nem poderia. Pela Lei de Anistia de 1979 – a mesma que os revanchistas querem revogar – ele não pode ser julgado e condenado, tendo sido, aliás, indenizado como "perseguido político" e reintegrado ao Exército, do qual desertou em 1968, com a patente de sargento. De que julgamento ele está falando, então? Do julgamento da História. Para ele, assim como para alguns integrantes da tal comissão, os atos da esquerda armada estão acima do bem e do mal. Não devem ser discutidos – e ponto final.
Agora vamos fazer, leitor, um pequeno exercício de imaginação: imagine que um ex-torturador do DOPS ou do DOI-CODI viesse a público confessar seus crimes. Imagine que ele buscasse justificá-los, afirmando que as vítimas eram inimigos e mereciam morrer, pois afinal "guerra é guerra". Imagine que ele buscasse se safar dizendo que era parte de uma máquina e que apenas seguia ordens. Imagine que confessasse ainda ter recebido assessoramento, nessa tarefa macabra, de agentes da CIA ou do FBI. E que não mostrasse, ao descrever essas atrocidades, nenhum sinal de arrependimento, exigindo de todos aplausos pelo que fez. E que, ainda por cima, se diga um democrata e um humanista. Preciso dizer mais?
A entrevista de Carlos Eugênio Paz é um pilar a mais no edifício monstruoso de mistificação da História brasileira recente erguido pela esquerda. Não satisfeito em desumanizar as vítimas do terrrorismo e em edulcorar a luta armada, cobrindo-a com a aura heróica de "resistência democrática", o entrevistado ainda exige reverência por ter cometido atos como o assassinato de um companheiro de luta. Assim como uma certa presidente da República que até hoje não disse claramente o que fez quando militou em três organizações armadas de extrema-esquerda, ele quer que todos acreditem que lhe devemos o fato de vivermos hoje numa democracia, quando é ele que lhe deve a vida. Não se arrepende. Não pede desculpas. Vangloria-se.
Nesse ponto, gente como Carlos Eugênio Paz se distingue moralmente dos torturadores e militares que participaram do combate à luta armada. Com efeito, estes até hoje se escondem, envergonhados. Os ex-terroristas, não. Pelo contrário: orgulham-se do que fizeram. E não aceitam que seus atos sejam colocados em questão. Em outras palavras: mataram, assaltaram e sequestraram, mas o fizeram por amor à humanidade, é o que estão dizendo. E não aceitam ser julgados – ou seja, criticados.
O ex-terrorista Carlos Eugênio Paz, que jamais foi preso, mostrou-se impiedoso ao fuzilar inimigos e companheiros de luta em nome de uma causa totalitária. Agora, revela-se igualmente impiedoso ao massacrar a História. Nisso, ele não foi – não é – nada "Clemente".
prof gustavo- blog do contra
O vídeo que pode ser assistido no link http://globotv.globo.com/globo-news/globo-news-dossie/v/ex-guerrilheiro-da-luta-armada-confessa-participacao-na-morte-de-um-companheiro/2020170/ é um documento importante para a História. É uma entrevista ao repórter da Globonews Genetton Moraes Neto, conhecido por suas reportagens investigativas (algo infelizmente cada vez mais raro na imprensa brasileira). O entrevistado é um senhor de 61 anos de idade chamado Carlos Eugênio Sarmento Coelho da Paz, professor de música. É aterrador.
Carlos Eugênio é um ex-terrorista (ou ex-"guerrilheiro", como queiram). Ele foi membro do grupo Ação Libertadora Nacional (ALN), fundada pelo ex-deputado comunista Carlos Mariguella em 1967 e que foi dizimado em 1973 pelos órgãos da repressão político-militar do regime ditatorial de 1964. Recrutado por Mariguella aos 18 anos, primeiro como membro de um grupo de fogo e depois como último comandante militar da organização, Carlos Eugênio, ou "Clemente" – o codinome que usava na clandestinidade – participou diretamente de algumas das ações mais sangrentas da chamada luta armada contra a ditadura militar no Brasil. Entre as ações armadas em que tomou parte e que narra em detalhes, esteve a execução do empresário dinamarquês Henning Albert Boilesen, acusado pelos grupos armados de esquerda de colaborar com a repressão. Boilesen foi assassinado numa emboscada no centro de São Paulo em 1971. Teve o corpo varado a tiros de fuzil e rajadas de metralhadora, sem chance de defesa. Saiu da arma de Carlos Eugênio o tiro de misericórdia. Ele justifica a ação afirmando simplesmente: "era um inimigo".
Outra ação narrada por Carlos Eugênio, já relatada parcialmente em dois livros seus de memórias, é a tentativa frustrada de sequestro do comandante do II Exercito, general Humberto de Souza Melo, que por pouco não acabou num banho de sangue. Ele apresenta inclusive uma lista de "sequestráveis" pelas organizações armadas de esquerda, que incluía empresários e o embaixador do Reino Unido no Brasil, David Hunt (que jamais soube que estava cotado para ser sequestrado). Revela ainda um plano mirabolante do general cubano Arnaldo Ochoa Sánchez (fuzilado a mando de Fidel Castro em 1989) de invasão do Brasil por um grupo de 100 guerrilheiros cubanos, que se embrenhariam na floresta amazônica.
Mas a parte mais estarrecedora da entrevista é quando Carlos Eugênio confessa um dos tabus da luta armada: o assassinato ("justiçamento", como ele diz) de um companheiro da ALN, Márcio Leite de Toledo, morto com oito tiros em São Paulo em 1971.O que estarrece não é o fato em si – a morte de Márcio Leite de Toledo pelos próprios militantes já era de todos conhecida (os assassinos fizeram questão de deixar um panfleto no local “justificando” o homicídio). O que choca e causa perplexidade é a frieza com que Carlos Eugênio confessa ter participado da execução. Mais: sua insistência em justificar – isso mesmo: justificar – o crime. Márcio Leite de Toledo foi assassinado porque teria "vacilado" – era essa a expressão usada na época –, tendo proposto o fim da luta armada. Por isso, foi considerado "pouco confiável" pela direção da ALN, que decidiu exterminá-lo. Quando indagado sobre o fato, Carlos Eugênio respira fundo e diz: "isso eu nunca tinha falado antes" e "vou responder porque você está perguntando, né?". Depois de tentar justificar o injustificável, ele confessa ter sido um dos que dispararam, afirmando burocraticamente: "cumprimos a tarefa".
"Cumprimos a tarefa"... É assim que a morte brutal de um ser humano, além do mais um membro da própria organização, é encarada: como uma "tarefa", nada mais. Como se fosse uma pichação ou algo do tipo. Aliás, Carlos Eugênio faz questão de frisar: foi uma decisão "da organização" (buscando, assim, eximir-se de qualquer responsabilidade). Foi o "coletivo", entenderam? Ele, Carlos Eugênio, só puxou o gatilho...
Em nenhum momento, Carlos Eugênio se mostra arrependido do que fez. Pelo contrário: faz questão de justificar e enaltecer suas ações, citando até mesmo Clausewitz ("guerra é guerra" etc.). Ao ser lembrado que os ex-agentes do regime militar costumam usar a mesma frase para justificar a repressão, ele se enche de brios: "tortura não é combate". Tampouco o é assaltar bancos, sequestrar pessoas e assassinar os próprios companheiros. Mas Carlos Eugênio não se abala. "Sou um humanista", afirma a certa altura, com convicção.
A partir de certo momento, a entrevista de Carlos Eugênio vira um pequeno comício, mostrando a luta armada do período como uma forma de "resistência democrática". "Foram eles que começaram", ele afirma, com veemência, referindo-se aos militares, aparentemente tomado de amnésia histórica: o projeto guerrilheiro da esquerda radical no Brasil, influenciado pela Revolução Cubana, é anterir ao golpe de 1964; além disso, os documentos de todas as organizações clandestinas de esquerda que pegaram em armas (todas, sem exceção) deixam claro que estas não visavam a restaurar a democracia representativa, que desprezavam, mas a substituir a ditadura dos generais por uma forma de ditadura comunista (como a de Cuba e da Coréia do Norte). Sem falar que, ao dizer que "todos os nossos atos foram esclarecidos", Carlos Eugênio parece também ter sido acometido de um surto de esquecimento. Basta dizer que até hoje não se sabe, exatamente, quantas pessoas foram mortas pela esquerda no período (o número gira em torno de 120). Existem casos, por exemplo, como o do guerrilheiro da ALN Ari Rocha Miranda, morto em circunstâncias misteriosas pela arma de um companheiro de organização, e cujo corpo permanece até hoje desaparecido. Se querem saber onde está o cadaver, perguntem a Carlos Eugênio Paz. Ele provavelmente sabe.
Ao final da entrevista, quando perguntado se daria seu testemunho perante a recém-criada “comissão da verdade”, Carlos Eugênio afirma que sim, mas impõe uma condição: "aceito dar meu testemunho, mas não ser julgado pelo que fiz". Nem poderia. Pela Lei de Anistia de 1979 – a mesma que os revanchistas querem revogar – ele não pode ser julgado e condenado, tendo sido, aliás, indenizado como "perseguido político" e reintegrado ao Exército, do qual desertou em 1968, com a patente de sargento. De que julgamento ele está falando, então? Do julgamento da História. Para ele, assim como para alguns integrantes da tal comissão, os atos da esquerda armada estão acima do bem e do mal. Não devem ser discutidos – e ponto final.
Agora vamos fazer, leitor, um pequeno exercício de imaginação: imagine que um ex-torturador do DOPS ou do DOI-CODI viesse a público confessar seus crimes. Imagine que ele buscasse justificá-los, afirmando que as vítimas eram inimigos e mereciam morrer, pois afinal "guerra é guerra". Imagine que ele buscasse se safar dizendo que era parte de uma máquina e que apenas seguia ordens. Imagine que confessasse ainda ter recebido assessoramento, nessa tarefa macabra, de agentes da CIA ou do FBI. E que não mostrasse, ao descrever essas atrocidades, nenhum sinal de arrependimento, exigindo de todos aplausos pelo que fez. E que, ainda por cima, se diga um democrata e um humanista. Preciso dizer mais?
A entrevista de Carlos Eugênio Paz é um pilar a mais no edifício monstruoso de mistificação da História brasileira recente erguido pela esquerda. Não satisfeito em desumanizar as vítimas do terrrorismo e em edulcorar a luta armada, cobrindo-a com a aura heróica de "resistência democrática", o entrevistado ainda exige reverência por ter cometido atos como o assassinato de um companheiro de luta. Assim como uma certa presidente da República que até hoje não disse claramente o que fez quando militou em três organizações armadas de extrema-esquerda, ele quer que todos acreditem que lhe devemos o fato de vivermos hoje numa democracia, quando é ele que lhe deve a vida. Não se arrepende. Não pede desculpas. Vangloria-se.
Nesse ponto, gente como Carlos Eugênio Paz se distingue moralmente dos torturadores e militares que participaram do combate à luta armada. Com efeito, estes até hoje se escondem, envergonhados. Os ex-terroristas, não. Pelo contrário: orgulham-se do que fizeram. E não aceitam que seus atos sejam colocados em questão. Em outras palavras: mataram, assaltaram e sequestraram, mas o fizeram por amor à humanidade, é o que estão dizendo. E não aceitam ser julgados – ou seja, criticados.
O ex-terrorista Carlos Eugênio Paz, que jamais foi preso, mostrou-se impiedoso ao fuzilar inimigos e companheiros de luta em nome de uma causa totalitária. Agora, revela-se igualmente impiedoso ao massacrar a História. Nisso, ele não foi – não é – nada "Clemente".
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