terça-feira, 31 de julho de 2012

Traficantes cariocas preocupados com o bem estar do povo! ( Peraí, eu acho que ainda não parei de rir e você conseguiu?)

Traficantes do Rio "preocupados" com o povo afirmam a site de rede de TV árabe que estão deixando de vender crack

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No final quem está acabando com a venda do crack no Rio de Janeiro são os próprios traficantes, e aí ?

Reprodução do O Globo On line


RIO - Uma reportagem do site da rede de TV árabe Al-Jazeera - publicada nesta segunda-feira - traz como personagens traficantes de duas favelas da Zona Norte do Rio. Os bandidos, identificados com os nomes fictícios "Rodrigo" e "João", das favelas Mandela e Antares, afirmam que estão deixando de vender crack nas comunidades. "Não vou mentir para você, a venda do crack dá muito lucro. Mas o crack também traz muita destruição para nossa comunidade, por isso não estamos mais vendendo. Os viciados roubam casas, se matam por nada dentro da favela. Nós queremos evitar isso tudo, por isso deixamos de vender", diz "Rodrigo" ao repórter Gabriel Elizondo.
A reportagem, que fala sobre o aumento do uso da droga no Brasil, chama atenção para o crescimento das cracolândias nas favelas do Rio e sobre o programa lançado recentemente pelo governo federal para tratar dos usuários.
De acordo com a Al-Jazeera, o comando do tráfico no Jacarezinho também já teria ordenado o fim da venda do crack no local, alvo constante de operações para recolher viciados.
Outro bandido entrevistado para a reportagem, identificado como "João", seria da Favela de Antares:
"Se nosso chefe mandar, a gente para de vender crack", disse.
A informação de que o tráfico não estaria mais vendendo crack no Jacarezinho foi adiantada pela coluna de Ancelmo Gois, em junho. No início de junho a Secretaria de Segurança informou que seu setor de Inteligência estava investigando o caso. Na mesma data, repórteres do jornal O GLOBO encontraram, na entrada da comunidade, uma faixa anunciando que a favela "havia se liberado” do crack. Naquela ocasião, policiais disseram que a venda de crack havia sido suspensa dentro da favela, mas que o restante do estoque estava sendo oferecido a usuários do lado de fora.

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