terça-feira, 18 de setembro de 2012

A mentira pacificada de Cabral!

UPP: mais da metade dos policiais mortos em serviço este ano estava em áreas "pacificadas", como assim ?

.
Que "pacificação" é essa onde Policiais Militares estão sendo assassinado por traficantes fortemente armados em áreas ditas "pacificadas" pelo Sérgio Cabral ?

Isso é inaceitável !!!

Capa do jornal Extra
Reprodução do Extra on line


Mais da metade dos policiais militares mortos em serviço na capital este ano foi baleada em áreas pacificadas. Dos sete casos, quatro ocorreram em territórios recuperados pelo estado. A situação se agravou nos últimos quatro dias, com duas mortes de PMs na favela da Rocinha, em São Conrado, e no Morro da Coroa, no Catumbi. A UPP da Rocinha deve ser inaugurada na próxima quinta-feira.
A PM nega que haja uma ação concentrada de traficantes contra homens em UPPs, e defende a manutenção do planejamento de ocupação territorial de comunidades onde atuam as principais facções criminosas que agem no Rio.
- Não existe ataque orquestrado a policiais das UPPs. A pacificação é um processo em constante avaliação e o trabalho está no caminho certo. A população não admite retrocesso e pode contar com o apoio da polícia para manutenção da paz - diz o coronel Frederico Caldas, relações públicas da Polícia Militar.
Entretanto, o alto índice de mortes em áreas pacificadas é alvo de críticas do presidente da Associação de Cabos e Soldados, Vanderlei Ribeiro:
- O projeto das UPPs é importante, mas precisa ser aprimorado, com avaliações no índice de criminalidade, serviço de inteligência e com um efetivo formado por policiais experientes. A PM não pode colocar garotos sem experiência em áreas críticas.
Os confrontos entre policiais e bandidos se intensificaram nas áreas pacificadas nos últimos dias. Apenas 48 horas depois da morte do sargento Paulo César de Lima Júnior, do Batalhão de Choque, policiais trocaram tiros com traficantes no Morro do São Carlos, ontem de manhã. Ferido, um dos bandidos foi identificado pelos PMs no Hospital Souza Aguiar, no Centro, e preso em flagrante, por tentativa de homicídio. O caso foi registrado na 6 DP (Cidade Nova).
O corpo do sargento Paulo César Lima Júnior, morto no último sábado, foi enterrado nesta segunda-feira à tarde no Cemitério Memorial Parque Niterói, em São Gonçalo. No momento em que o caixão era enterrado, a mãe do policial deixou um último recado ao filho:
— Meu filho morreu como um guerreiro. Descanse em paz, porque eu vou cuidar da tua família e do teu bebê.
A mulher do policial entregou uma flor à criança, que foi jogada sobre o caixão. “Papaizinho está dormindo”, disse ela para o bebê.

Cronologia das mortes

4 de abril - O cabo Rodrigo Alves Cavalcante, de 33 anos, do Batalhão de Choque, foi morto em patrulhamento numa área conhecida como 99, no alto da Rocinha. O disparo o atingiu no bíceps esquerdo, perfurou a axila e se alojou no coração.


23 de julho - A soldado Fabiana Aparecida de Souza, de 30 anos, foi baleada a tiros de fuzil em um ataque à sede da UPP Nova Brasília, no Alemão. A PM admitiu que os policiais não puderam revidar porque fuzis “engasgaram”, porque os PMs não fizeram o procedimento de limpeza.


13 de setembro - O soldado Diego Bruno Barbosa Henriques, de 25 anos, foi baleado num tiroteio com bandidos na Rocinha. Rafael da Silva de Barros, de 18 anos, foi preso ontem e admitiu o crime.


15 de setembro - O sargento Paulo César de Lima Júnior, do Batalhão de Choque, foi assassinado num confronto com bandidos no Morro da Coroa, no Catumbi. Ele foi atingido na virilha, mas não resistiu ao ferimento.

Nenhum comentário:

Postar um comentário