terça-feira, 2 de outubro de 2012

São Paulo resiste e muito ao PT!

Enquanto vamos todos torcendo nas partidas do Big Brother- STF, algumas coisas vão sendo engendradas e maquinadas por trás das diáfanas cortinas da política brasileira.

Costuma-se utilizar o vocábulo "maquiavélico", quando da execução engendrada de segundas intenções na Política. Formada praticamente de segundas, sendo as primeiras intenções um artesanal exercício de dourar a pílula para o povão, que gosta mesmo é de samba, novela e futebol. Porém, isso na Política de mais alto nível, dado que ela se constitui mesmo de um imenso jogo de xadrez, espacial e temporal. Agora, quando a coisa tende e se embarafusta na baixaria, coisa mesmo digna d'A LATRINA, feito a coisa brasileira, prefiro me utilizar do termo "diabólico". É mais exato e ainda preserva a imagem de um cidadão pra lá de genial, o tal de Maquiavel.
E na nossa politicalha brasileira, nada de Maquiavel. Estamos imergidos nas mais satânicas e emporcalhadas jogadas. O Ministro Joaquim Barbosa está fazendo das tripas coração, para conseguir conter os membros da quadrilha do PT infiltrados na própria Corte. Coisas apenas de lulismo brasileiro: julgar os próprios crimes. E até que está conseguindo, com a graça do bom Deus. Nosso homem forte naquele STF. Algum brasileiro mais afoito diria: que bom! Então a quadrilha do PT vai pra cadeia, finalmente? Responderia o Batman: Santa Inocência a sua!

É tragicômico como o brasileiro acredita e põe fé nessa expressão: "vai pra cadeia!". Vai nada. E, se e quando for, ficará uns dois dias e será solto por um oportuno  Habeas Corpus. Ou sairá mesmo pela porta da frente, após cooptar carcereiros e afins. Isso se não for chefe de alguma quadrilha mais organizada. Pois nesse caso é mais conveniente ficar preso, para aplacar a ira do povo, da mídia e do "Estado". Mas, claro, tem celular à vontade pra trabalhar, visita íntima, advogado que faz parte do bando, coisa e tal. Esse, o Brasil real.

Após o divagar, voltemos ao julgamento dos mensaleiros. Onde estranhamente um é condenado por lavagem de dinheiro, mas quando afiliado ao PT é Caixa Dois. Que, estranhamente, não é crime. Ou seja: em cima de uma barbaridade, estão delineando a ação parlamentar futura: criminalizar o Caixa Dois.

Para quê isso, para a felicidade geral da Nação? Claro que não. O segundo e diabólico intento é a defesa do financiamento público de campanha. Que nada mais é do que a institucionalização do Caixa Dois, que, por óbvio, não deixará de existir. Caixa Dois será então café pequeno. Os milhões lavados na privada iniciativa, serão um nada, perto de ter o próprio Erário Público à disposição, via financiamento de campanha. A custa disso, será certo que teremos mais uns cinquenta (sem trema, posto que o culto e erudito Mula mandou tirar) partidos.

Para gerir um Estado, há apenas uma maneira: ele deve atender igualmente aos anseios de cada um dos cidadãos, já que é apenas um representante e não um mandatário. Querendo ser perfeccionista, há uma outra maneira: fazer isso de uma maneira melhor do que a única. Bom, isso dizia lá o Montesquieu. Que os EUA seguiram fielmente e tem lá os seus dois partidos.

Mas no Brasil é diferente, sempre. Aqui, inventaram uma tal de "ideologia", para explicar as facções, travestidas de partidos. Haja ideologia! Na realidade, não há ideologia. Há que se criar um modo de explicar ao TSE que se quer o dinheiro público por sua via. Ser só "conservador" ou "liberal" ficou pouco. Então você diz que o seu partido vai defender as crianças, as mulheres, os idosos e os demais. Já tem? Ah, então você diz que o seu partido vai defender o meio ambiente. Já tem? Você inclui na carta-programa que vai defender o Planeta. Já tem também? Ô dinheirama difícil de descolar, essa, viu! Tá bom: o meu partido vai fazer a defesa universal. Já tem? Como assim? Ah, caramba! Se eu tivesse chegado uns dez minutinhos maiscedo que o russomano poderia ter inscrito o meu partido do reino universal!

O Estado e a Cidade de São Paulo têm resistido heroicamente às investidas  da imensa quadrilha que se formou para subjugar o Brasil aos seus anseios de poder eterno. Por isso se diz: o paulista e o paulistano não rejeitam ao candidado X, do PT. O que se rejeita é o próprio PT. Logo, o malfadad candidato mensaleiro não terá chances por esses campos de Piratininga. Sabedor disso, o também satânico Doutor Paulo Maluf vai lá e presta o seu apoio a ele, verdadeiro golpe mortal, graças aos Céus, nas funestas intenções lulistas nessa terra que preza o trabalho e a competência.

Dizia soberbamente o Montesquieu: o povo não deve votar, porque é ignorante. Já no Brasilzão, o voto, por isso mesmo, é obrigatório. No Brasil, os poucos realmente letrados se dizem afastados da Política por ser antro de podridão. Constitui-se então a ignorância explicada, assentada na mais pura razão. Mas sempre ignorância, componente essencial da permissividade que se precisa para fazer a politicalha que encontramos. Com essa triste realidade, ficamos sempre com o menos pior. E foi isso o que o satânico Maluf tinha em mente: com o seu rejeitado apoio, jogar as luzes sobre o seu apadrinhado. Um estelionatário que tem por vice o presidente da OAB. Grande Amigo D'Urso! O Maluf é certamente o grande mentor intelectual do PT. Foi com ele que o Mula e sua corja aprenderam como usurpar o Tesouro Público. E aperfeiçoaram o método de tal maneira que, hoje, o Maluf deveria ser inocentado pelo Princípio da Insignificância, entre o que roubou e o que é roubado. Esse é o seu real candidato, que ele intenta vender como o "menos pior".

E é daí que está feito o link, fechado o raciocínio. Com o Caixa Dois do jeito que sempre foi, somamos o caixa dois institucionalizado, o financiamento público de campanha. Colocado o Estado de São Paulo na "linha de produção petista" teremos então a perpetuação da barbárie nesse império colonial chamado Brasil. 

Quando Deus arguiu um profeta: indica-Me ao menos um homem justo que eu não destruirei Sodoma e Gomorra. Como o único era aquele com quem Deus falava, e estava fora da cidade, ele então as destruiu. Se houvesse apenas um motivo, Ele não o teria feito. 

Há a nos salvar, o viés paulistano e paulista em tudo isso: a absoluta rejeição ao petismo. Demostrado que Haddad e Russomano nada mais são do que facetas da mesma moeda, sobra-nos o Serra. Que, aliás, tem um grau de simpatia que passa muito longe do minimamente aceitável. Mas não o queremos como Miss Simpatia e sim como um escudo. Ele  representa essa coisa vital que temos: rejeitar o pt. É o motivo divino bastante, para ter o meu, o nosso voto.

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