Projeto ambicioso quer captar 2% do PIB via torcedor e fala em tornar Brasileirão maior do mundo
Bruno Freitas, Luiz Paulo Montes e Thales Calipo
Foto 64 de 103 - Ronaldo posa para foto ao lado do governador Geraldo Alckimin em evento de lançamento do do guia de cidades bases do estado de São Paulo para a Copa do Mundo de 2014 Rubens Cavallari/Folhapress
Foto 53 de 103 - Serra (centro) e Fernando Henrique (direita) posam com os corintianos William e Ronaldo Reprodução
Do UOL, em São Paulo
Um ambicioso projeto para ajudar clubes brasileiros foi lançado na noite desta segunda-feira, em um evento no Memorial da América Latina, em São Paulo. Dirigentes de 15 times do país se reuniram para apresentação do Movimento por um Futebol Melhor, programa de sócio torcedor que pretende captar 2% do PIB do país e transformar em recursos para os fãs.
O projeto tem como embaixador Ronaldo Fenômeno, que compareceu ao evento. Durante papo com o apresentador Galvão Bueno, o ex-jogador relembrou sua passagem pela Europa e citou programas e planos dos grandes clubes do exterior. O grande objetivo do movimento é impulsionar e gerar receitas para os times brasileiros.
“O futebol brasileiro está dando um passo importante com o movimento. Na Europa eu via que tinham vários programas que, já no início da temporada, vendiam ingressos para os jogos o ano inteiro”.
Uma das grandes metas do programa é em breve tornar o Campeonato Brasileiro uma das maiores competições do mundo, com receitas elevadas. Atualmente, segundo dados apresentados no evento, apenas 0,2% do PIB brasileiro é captado em recursos para os clubes. A ideia é crescer 1,8% e ver os recursos chegarem a 1 bilhão de reais.
"Temos a obrigação moral e política de dar esse salto na captação moral e política de dar este salto na captação. É nosso dever conseguir isto", disse Aldo Rebelo, ministro dos Esportes.
"O plano é belo e simples. Sabemos que o grande entretenimento nacional é o futebol. É a paixão nacional. Se o projeto prosperar, será a primeira fonte de renda dos clubes", endossou o presidente do São Paulo, Juvenal Juvêncio.
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