O DESLOCAMENTO DA REFLEXÃO ESSENCIAL E A IDIOTIZAÇÃO DOS SERES HUMANOS
O site do Estadão destaca como a principal matéria na madrugada deste domingo e deverá estar completa na versão impressa, uma pesquisa do Ibope constatando que a maioria dos brasileiros é constituída de apartidários.
A pesquisa vai daqui acolá e lá pelas tantas afirma que o PT mensaleiro continua sendo apontado como o preferido pela maioria que respondeu à enquete do Ibope. O que já havia intuído antes da constatação do Ibope.
Com uma população ao redor de quase 200 milhões de habitantes o Brasil inchou, mas seguramente apenas uns 20% desse apreciável contingente populacional é capaz de enxergar além do próprio umbigo. Os restantes podem ser considerado analfabetos funcionais que não teriam as mínimas condições de ler este blog e entender os textos. São incapazes de formular uma atitude crítica frente a uma pesquisa de opinião e também de responder, por exemplo, qual é o partido de Barack Hussein Obama.
No entanto, sabem de cor e salteado os nomes da turma do BBB. Normalmente têm memória curta. Esquecem no mês seguinte à eleição em quais candidatos votaram. Vêem o escândalo do mensalão de longe e são incapazes de emitir um pio de revolta. Se em qualquer conversa surge um assunto referente à política, a maioria fica muda e, no máximo, afirma que não gosta de política, o que indica claramente um viés de pretensa esperteza, embora isso não passe de oportunismo puro e simples.
Acredito que esse cenário deplorável é comum em todos os países onde florescem as ditaduras de todos o matizes ideológicos. A América Latina é igualzinha de ponta a ponta e hoje já exporta para os Estados Unidos esse modus vivendi político que, afinal de contas, acabou elegendo e reelegendo Barack Hussein Obama.
A única forma de reverter essa funesta realidade seria por meio da grande mídia. Sim, porque a mídia - o conjunto dos meios de comunicação - é que forma a opinião pública. Em sociedades complexas a opinião pública não se cristaliza mais pelo contato com a vizinhança, no ônibus, no metrô ou no trabalho. Os veículos de comunicação - especialmente a televisão - é que formam a opinião das pessoas em grande escala e, em grande medida, moldam o caráter dos cidadãos.
Numa outra ponta os grandes jornais que têm grande influência na formação da opinião pública, embora a maioria não os leia. Mas os jornais e revistas, como os demais veículos de comunicação de massa, pautam outros veículos, isto é, acabam obrigando-os a enfocar determinados assuntos. A mídia e seus operadores vivem em permanente interação.
Lamentavelmente a grande mídia se tornou refém da ditadura do pensamento politicamente correto, o flagelo do século XXI. Sempre me refiro a isso como um flagelo porque destrói, paulatinamente, pela inversão dos conceitos operacionais das categorias de pensamento, aquilo que se estruturou nos valores que tipificam a civilização ocidental, tais como a democracia e, sobretudo, liberdade individual!
O exercício da liberdade individual passa ficar restrito apenas aos mandatários das nações e seus áulicos, ou seja a classe política propriamente dita e os endinheirados. Apenas essa casta exerce a liberdade política, da qual goza e usufrui. Algo que vai se aproximando das monarquias absolutistas onde o monarca e seus sequazes podiam tudo enquanto os súditos nada podiam. Na forma que se poderia denominar de "moderna", a escravização não será mais do corpo, mas do cérebro dos súditos. Não haverá mais grilhões físicos, pois aparentemente todos serão livres. Menos suas massas encefálicas.
É por isso que cada vez mais as pessoas passam a se orgulhar quando afirmam que são apartidárias, que detestam a política, que os políticos e os partidos são todos iguais, que todos roubam de forma igual enfim, que todos são jaguaras.
Esse pensamento enviesado e estúpido é estimulado pela grande mídia hoje totalmente controlada pelos arautos daquilo que alguns denominam como "nova ordem nundial" ou seja lá o que for. O fato é que essa nova cosmovisão dominante aparentemente libertária (relativismo cultural, liberdade sexual, casamento gay, descriminalização das drogas, ecochatismo, ressocialização de monstros assassinos, direitos humanos para bandidos e propostas análogas) apregoada todos os dias pela grande mídia é na verdade o que realiza a pasteurização da opinião pública tornando-a acrítica e, sobretudo, apolítica. Esse falso libertarismo é o manto que encobre o processo de alienação política, porquanto opera o deslocamento da reflexão essencial para outra operação mental fundamentada em falsos valores. Lembrem-se sempre que quando pensamos, o fazemos por meio de conceitos. Eles não são a realidade, a coisa em si, mas é com eles que identificamos, denominamos e conferimos determinado valor às coisas tangíveis e intangíveis.
O que estou afirmando pode ser observável concretamente: por exemplo, uma horda de ciclistas pelados pedalando no centro de uma grande cidade ou um grupo de mulheres nuas com os seios pintados com slogans diante do Vaticano. Ou um grupo de vadios marchando em favor da maconha. Ou ainda aqueles movimentos Ocuppy Wall Street e assemelhados. Cada um dos atores dessas manifestações bizarras já tiveram os seus cérebros completamente abduzidos. A rigor, já foram idiotizados pelo pensamento politicamente correto. A reflexão essencial não ocupa mais o exercício mental dos protagonistas desses atos, porque foi deslocada por conta da corrosão e inversão dos conceitos que definem o que é o direito, a moral e a boa ética. No entanto, a sensação de cada um dos participantes desses atos insólitos que se tornaram corriqueiros é que estão exercendo objetivamente a democracia e a liberdade como nunca antes!
Resumidamente é isso que ocorre neste século em todo o planeta e atende aos interesses, obviamente, de grupos de poder articulados em nível global, haja vista que tudo o que descrevi até aqui aflora no mundo inteiro e de maneira uniforme e sistemática. É material vivo para instruir boas aulas de filosofia e sociologia. Mas nas escolas e universidades a realidade é justamente oposta. O aparato educacional complementa a idiotiotização das criaturas.
As inimagináveis possibilidades de comunicação planetária com o advento das novas tecnologias, fato que deveria aumentar a consciência e a participação político-partidária das pessoas, diminuiu!, quando era de se esperar o contrário. Por mais que esses institutos de pesquisas como o Ibope sejam sabujos do poder, acredito que os números dessa pesquisa são verdadeiros e não evocam nenhuma novidade para quem tem o mínimo de inteligência e se dá à observação dos fatos e do comportamento social.
O grande perigo, que não pode ser afastado neste momento a menos que houvesse uma forte ação em termos de comunicação de massa em sentido contrário, é que mais adiante a "democracia representativa", seja paulatinamente substituída pela denominada "democracia direta", uma versão tecnológica da "democracia participativa" muito debatida pelo esquerdismo antes do aparecimento da internet. Seria mais ou menos o "assembleísmo" cibernético de modo a transformar o parlamento numa inutilidade. Mas isso só irá acontecer quando esse diabólico plano de tornar todos as seres humanos autômatos for concluído.
Bom, mas reconheço que agora estou entrando em outra seara, ou seja, a futurologia, que não é a minha especialidade, se é que tenho alguma.
Portanto fico por aqui, acreditando que tudo o que evoquei neste modesto artigo faz sentido. Basta apenas ficar atento para perceber.
A pesquisa vai daqui acolá e lá pelas tantas afirma que o PT mensaleiro continua sendo apontado como o preferido pela maioria que respondeu à enquete do Ibope. O que já havia intuído antes da constatação do Ibope.
Com uma população ao redor de quase 200 milhões de habitantes o Brasil inchou, mas seguramente apenas uns 20% desse apreciável contingente populacional é capaz de enxergar além do próprio umbigo. Os restantes podem ser considerado analfabetos funcionais que não teriam as mínimas condições de ler este blog e entender os textos. São incapazes de formular uma atitude crítica frente a uma pesquisa de opinião e também de responder, por exemplo, qual é o partido de Barack Hussein Obama.
No entanto, sabem de cor e salteado os nomes da turma do BBB. Normalmente têm memória curta. Esquecem no mês seguinte à eleição em quais candidatos votaram. Vêem o escândalo do mensalão de longe e são incapazes de emitir um pio de revolta. Se em qualquer conversa surge um assunto referente à política, a maioria fica muda e, no máximo, afirma que não gosta de política, o que indica claramente um viés de pretensa esperteza, embora isso não passe de oportunismo puro e simples.
Acredito que esse cenário deplorável é comum em todos os países onde florescem as ditaduras de todos o matizes ideológicos. A América Latina é igualzinha de ponta a ponta e hoje já exporta para os Estados Unidos esse modus vivendi político que, afinal de contas, acabou elegendo e reelegendo Barack Hussein Obama.
A única forma de reverter essa funesta realidade seria por meio da grande mídia. Sim, porque a mídia - o conjunto dos meios de comunicação - é que forma a opinião pública. Em sociedades complexas a opinião pública não se cristaliza mais pelo contato com a vizinhança, no ônibus, no metrô ou no trabalho. Os veículos de comunicação - especialmente a televisão - é que formam a opinião das pessoas em grande escala e, em grande medida, moldam o caráter dos cidadãos.
Numa outra ponta os grandes jornais que têm grande influência na formação da opinião pública, embora a maioria não os leia. Mas os jornais e revistas, como os demais veículos de comunicação de massa, pautam outros veículos, isto é, acabam obrigando-os a enfocar determinados assuntos. A mídia e seus operadores vivem em permanente interação.
Lamentavelmente a grande mídia se tornou refém da ditadura do pensamento politicamente correto, o flagelo do século XXI. Sempre me refiro a isso como um flagelo porque destrói, paulatinamente, pela inversão dos conceitos operacionais das categorias de pensamento, aquilo que se estruturou nos valores que tipificam a civilização ocidental, tais como a democracia e, sobretudo, liberdade individual!
O exercício da liberdade individual passa ficar restrito apenas aos mandatários das nações e seus áulicos, ou seja a classe política propriamente dita e os endinheirados. Apenas essa casta exerce a liberdade política, da qual goza e usufrui. Algo que vai se aproximando das monarquias absolutistas onde o monarca e seus sequazes podiam tudo enquanto os súditos nada podiam. Na forma que se poderia denominar de "moderna", a escravização não será mais do corpo, mas do cérebro dos súditos. Não haverá mais grilhões físicos, pois aparentemente todos serão livres. Menos suas massas encefálicas.
É por isso que cada vez mais as pessoas passam a se orgulhar quando afirmam que são apartidárias, que detestam a política, que os políticos e os partidos são todos iguais, que todos roubam de forma igual enfim, que todos são jaguaras.
Esse pensamento enviesado e estúpido é estimulado pela grande mídia hoje totalmente controlada pelos arautos daquilo que alguns denominam como "nova ordem nundial" ou seja lá o que for. O fato é que essa nova cosmovisão dominante aparentemente libertária (relativismo cultural, liberdade sexual, casamento gay, descriminalização das drogas, ecochatismo, ressocialização de monstros assassinos, direitos humanos para bandidos e propostas análogas) apregoada todos os dias pela grande mídia é na verdade o que realiza a pasteurização da opinião pública tornando-a acrítica e, sobretudo, apolítica. Esse falso libertarismo é o manto que encobre o processo de alienação política, porquanto opera o deslocamento da reflexão essencial para outra operação mental fundamentada em falsos valores. Lembrem-se sempre que quando pensamos, o fazemos por meio de conceitos. Eles não são a realidade, a coisa em si, mas é com eles que identificamos, denominamos e conferimos determinado valor às coisas tangíveis e intangíveis.
O que estou afirmando pode ser observável concretamente: por exemplo, uma horda de ciclistas pelados pedalando no centro de uma grande cidade ou um grupo de mulheres nuas com os seios pintados com slogans diante do Vaticano. Ou um grupo de vadios marchando em favor da maconha. Ou ainda aqueles movimentos Ocuppy Wall Street e assemelhados. Cada um dos atores dessas manifestações bizarras já tiveram os seus cérebros completamente abduzidos. A rigor, já foram idiotizados pelo pensamento politicamente correto. A reflexão essencial não ocupa mais o exercício mental dos protagonistas desses atos, porque foi deslocada por conta da corrosão e inversão dos conceitos que definem o que é o direito, a moral e a boa ética. No entanto, a sensação de cada um dos participantes desses atos insólitos que se tornaram corriqueiros é que estão exercendo objetivamente a democracia e a liberdade como nunca antes!
Resumidamente é isso que ocorre neste século em todo o planeta e atende aos interesses, obviamente, de grupos de poder articulados em nível global, haja vista que tudo o que descrevi até aqui aflora no mundo inteiro e de maneira uniforme e sistemática. É material vivo para instruir boas aulas de filosofia e sociologia. Mas nas escolas e universidades a realidade é justamente oposta. O aparato educacional complementa a idiotiotização das criaturas.
As inimagináveis possibilidades de comunicação planetária com o advento das novas tecnologias, fato que deveria aumentar a consciência e a participação político-partidária das pessoas, diminuiu!, quando era de se esperar o contrário. Por mais que esses institutos de pesquisas como o Ibope sejam sabujos do poder, acredito que os números dessa pesquisa são verdadeiros e não evocam nenhuma novidade para quem tem o mínimo de inteligência e se dá à observação dos fatos e do comportamento social.
O grande perigo, que não pode ser afastado neste momento a menos que houvesse uma forte ação em termos de comunicação de massa em sentido contrário, é que mais adiante a "democracia representativa", seja paulatinamente substituída pela denominada "democracia direta", uma versão tecnológica da "democracia participativa" muito debatida pelo esquerdismo antes do aparecimento da internet. Seria mais ou menos o "assembleísmo" cibernético de modo a transformar o parlamento numa inutilidade. Mas isso só irá acontecer quando esse diabólico plano de tornar todos as seres humanos autômatos for concluído.
Bom, mas reconheço que agora estou entrando em outra seara, ou seja, a futurologia, que não é a minha especialidade, se é que tenho alguma.
Portanto fico por aqui, acreditando que tudo o que evoquei neste modesto artigo faz sentido. Basta apenas ficar atento para perceber.
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