EDUARDO OHATA
ENVIADO ESPECIAL A ORURO
ENVIADO ESPECIAL A ORURO
O temor de represálias da torcida corintiana faz o presidente do San José, Freddy Fernández, clamar por reforço de segurança mesmo com portões fechados no jogo no Pacaembu.
A partida de volta entre o time boliviano e o Corinthians será em 10 de abril.
"Nós providenciamos 1.100 policiais para fazer a segurança da partida aqui. Agora queremos o mesmo lá também", afirmou.
"Espero que [os torcedores] não queiram uma revanche. Nós os recebemos bem e agora, apesar de tudo o que aconteceu, eu espero que sejamos bem tratados", completou.
O cartola tratou com ironia as declarações de torcedores corintianos que, ao desembarcar em Cumbica, afirmaram que o clima estava tenso antes mesmo até do começo da partida. Disseram ainda que foi a chuva que dispersou os bolivianos, sedentos por vingança, após o jogo.
"É, é sempre assim. E eu acho que a altitude afeta a cabeça dos torcedores, inclusive as dos nossos."Para o cartola, a realização do jogo com portões fechados pode ajudar na "paz" no reencontro entre os times.
Guerrero (centro) disputa a bola com jogadores do San José
Mas reconhece que poderá ocorrer uma concentração de torcedores corintianos na área do estádio. A Conmebol, de maneira cautelar, determinou que o Corinthians fará seus jogos sem torcida na Libertadores. O clube recorreu.
Os jogadores do San José também temem alguma ação da torcida em São Paulo. "Sem público, inicialmente, não haveria o que temer. Mas já houve casos [de problemas fora do estádio ou perto do hotel]", afirmou o atacante Diego Cabrera.
"É preciso pedir ao clube e às autoridades segurança para essa partida."
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