Casa noturna Inferno Club é fechada durante vistoria da prefeitura de SP.

DE SÃO PAULO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

A casa noturna Inferno Club, na rua Augusta, região central da capital paulista, foi fechada na tarde deste sábado (2) durante vistoria conjunta de fiscais da prefeitura de São Paulo e do Corpo de Bombeiros.
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Em sua página no Facebook, a casa noturna cancelou a festa Pop&Wave, prevista para acontecer na noite de hoje, para fiscalização do Corpo de Bombeiros e prefeitura e regularização da "situação do clube."
A quadra da escola de samba Rosas de Ouro e a casa noturna Comedians, também foram vistoriadas hoje. Ambas receberam notificações da prefeitura.
Ontem, a prefeitura informou que iria interditar 26 locais que tiveram irregularidades constatadas pelo Corpo de Bombeiros em vistorias realizadas na quarta-feira (30).
OUTRO LADO
A Inferno Club informou ontem que possui alvará de funcionamento e que a operação prevenção máxima, dos bombeiros, ainda não tinha visitado o local. Em nota divulgada, a boate ainda informou que "todas as medidas para tirar o AVCB [Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros] já foram tomadas e estamos apenas aguardando a inspeção dos bombeiros para que a situação seja regularizada."
VISTORIA
Fiscais e engenheiros da prefeitura farão fiscalizações conjuntas com bombeiros para verificar a segurança dos chamados locais de reunião --estabelecimentos com capacidade para mais de 250 pessoas.
A fiscalização conjunta foi definida durante a semana, em reunião entre o prefeito Fernando Haddad (PT) e o governador Geraldo Alckmin (PSDB), após a tragédia na boate Kiss, em Santa Maria (RS), que deixou 236 mortos em um incêndio.
De 39 locais vistoriados na quarta-feira, 26 tinham irregularidades --24 estavam com o AVCB vencido e dois tinham falhas a serem sanadas.
A vistoria foi feita apenas pelo Corpo de Bombeiros, que não têm poder para multar ou lacrar nenhum estabelecimento. Por isso, a fiscalização deve ser refeita nos próximos dias, já em companhia de fiscais da prefeitura, que iriam interditar apenas os locais que tivessem problemas que poderiam colocar em risco a segurança dos frequentadores.

	Editoria de Arte/Folhapress