terça-feira, 23 de abril de 2013


 


Não são apenas os cidadãos que estão achando que o clima não está mais quente, mas também os próprios cientistas que há pouco pregavam o aquecimento global – escreveu o jornal britânico “The Daily Mail”.
O jornal apresentou dados, a seu ver irrefutáveis, segundo os quais as predições oficiais sobre o aquecimento global foram “distorcidas catastroficamente” com um custo impressionante para os contribuintes.
Os britânicos teriam gastado inutilmente bilhões de libras esterlinas em impostos e subsídios para cortar emissões de gases estufa sem nenhuma razão séria.
O gráfico publicado pelo jornal foi elaborado pelo Dr. Ed Hawkins, pesquisador do National Centre for Atmospheric Science (NCAS) do Reino Unido e inclui as predições computacionais da temperatura mundial brandidas pelo famigerado IPCC, o Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas – da ONU.
Gráfico publicado pelo "The Daily Mail" de Londres
Gráfico publicado pelo "The Daily Mail" de Londres













O gráfico aponta com incontrovertíveis pormenores que a velocidade do aquecimento global foi “maciçamente superestimada”. Ele mostra que não houve aumento estatisticamente significativo na temperatura média mundial desde janeiro de 1997, diz o jornal.
Por sua vez, o IPCC pretende publicar um novo relatório no transcurso do presente ano. E deu a conhecer o primeiro rascunho desse relatório a climatologistas eminentes.
À vista dele, esses cientistas passaram a admitir que não se verificarão os temores suscitados pela peregrina teoria do “aquecimento global”.
Entre as autoridades acadêmicas que reformaram seus pontos de vista figura Myles Allen, professor de Ciência de Geossistemas da Universidade de Oxford.
Ele até recentemente acreditava que o mundo ia para um catastrófico aumento da temperatura de mais de cinco graus Celsius num século.
Mas agora reconhece que “os temores vieram abaixo”, acrescentando que o aquecimento será significativamente inferior.
No fim do ano passado, o conceituado serviço de meteorologia inglês Met Office revisou suas predições aquecimentistas e anunciou que não aguarda mudanças até pelo menos 2017.
A perspectiva é que os próximos anos sejam mais frios do que o mais gélido cenário já imaginado, como se pode ler no artigo “Aquecimento global” parou há 16 anos, confessa ilustre órgão aquecimentista.
O gráfico do Met Office ‘HadCRUT4’ foi feito com dados extraídos de mais de 30 mil postos de medição.
À vista dessa mudança do Met Office, Piers Forster, professor de Mudança Climática na Universidade de Leeds, declarou: “o fato de as temperaturas globais na superfície da Terra não terem aumentado nos últimos 15 anos, combinado com o bom conhecimento das mudanças climáticas, tornam inverossímeis as estimativas exageradas”.
A professora Judith Curry, chefe do Departamento de Ciência Climática do prestigioso Georgia Institute of Technology, disse: “os modelos estão aquecidos demais. A tendência para a estabilidade das temperaturas globais na superfície do planeta será dominante por mais uma ou duas décadas”.
O proeminente ‘aquecimentista’ James Annan, do Frontier Research For Global Change, declarou também que as estimativas carregadas estão ficando “cada vez mais indefensáveis”.
Entre os chamados “céticos” a tendência obviamente é mais forte e tem um sabor de vitória.
O Dr. David Whitehouse, autor de um relatório publicado pela Global Warming Policy Foundation de Lord Lawson, declarou: “Estes dados mudam tudo. O aquecimento global não será mais um fator determinante em qualquer política energética”.
Para que absurdos dirigistas o extremismo ambientalista ter-nos-ia empurrado se a enganosa teoria do “aquecimento global antropogênico” tivesse sido imposta nos convênios internacionais concebidos para isso?

Luis Dufaur, escritor, edita o blog Verde: a cor nova do comunismo.

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