MÁRCIO FALCÃO
DE BRASÍLIA
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Floriano acusa os integrantes do programa de contratarem uma modelo para seduzir parlamentares.
Segundo o deputado, o episódio ocorreu na tarde de quarta-feira (10) no Salão Verde, local que dá acesso ao plenário da Câmara.
Na Lata/Folhapress |
Maurício Meirelles, integrante do "CQC", que negou em depoimento irregularidades em abordagens a parlamentares na Câmara |
Ele afirma ter sido abordado por uma modelo --cujo nome não foi divulgado pela Polícia da Câmara-- com uma saia branca curta e que distribuía currículo pedindo emprego aos parlamentares.
Floriano diz ter sido alertado pela segurança da Câmara de que estaria sendo enganado pelo programa.
Aos policiais, o deputado disse ter ouvido relatos de que a modelo estava usando como desculpa a distribuição do currículo para se insinuar aos parlamentares e registrar a reação. Ela recebeu um cachê de R$ 100, ainda de acordo com o deputado.
A Polícia Legislativa, no entanto, informou ter analisado imagens do circuito interno de segurança e não ter conseguido avaliar se houve algo irregular. Seguranças que estavam na área onde as abordagens teriam ocorrido ainda serão ouvidos.
A primeira-secretaria da Câmara, responsável pelas credenciais de jornalistas, pediu cópia do Boletim de Ocorrência.
Floriano diz que vai procurar o presidente da Casa, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), para pedir que a equipe do programa seja impedida de circular pelo Salão Verde.
Os integrantes do programa, inclusive o humorista Mauricio Meirelles, que costuma gravar para o programa no Congresso, prestaram esclarecimentos e foram liberados. Eles negaram qualquer irregularidade na abordagem de parlamentares. Eles dizem ainda que só divulgam imagens quando autorizadas. Hoje, a equipe fez novas gravações pela Casa.
BARRADOS
Em 2008, integrantes do programa foram barrados no Congresso para gravar seus quadros. Na ocasião, assessores da Câmara argumentaram que o programa é humorístico, por isso os seus integrantes não poderiam circular como jornalistas dentro do Congresso para abordar os deputados e senadores.
Após campanha na TV, rádio e internet, a decisão foi revogada e os integrantes do programa da Band ganharam novas credenciais e puderam voltar a circular e entrevistar parlamentares.
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