A GUERRA INVISÍVEL PARA ALGUNS...
"Todo plano estratégico de grande envergadura e longa duração é,
por definição, inverossímil aos olhos da população média
e também, necessariamente,
aos da maior parcela da militância incumbida de realizar
as inúmeras operações parciais destinadas a implementá-lo.
Se dissermos a um militante petista que ele está trabalhando
para tal ou qual finalidade geral que lhe escapa,
ele garantirá que estamos completamente loucos
ou que fomos pagos para mentir contra o seu partido.
Hoje os historiadores conhecem em detalhe, por exemplo, o plano global de Stálin
para desencadear a II Guerra Mundial mediante o incentivo simultâneo
ao crescimento do poder nazista na Alemanha
e à campanha antinazista no resto da Europa.
Isso era segredo de Estado, e nenhum dos milhões de militantes entusiastas que,
na época, bradavam slogans antinazistas na França
ou em Londres tinha a menor idéia de que o inimigo que odiavam
era ao mesmo tempo alimentado
pela mesma fonte da qual recebiam instruções.
Pierre Massé dizia que planos são "o anti-acaso",
o que significa que todo plano deve poder absorver, no curso da sua execução,
toda e qualquer mudança imprevista, mas também utilizar em seu proveito
a impressão de casualidade e inconexão na mente de seus executores menores e
principalmente de seus adversários."
Olavo de Carvalho
por definição, inverossímil aos olhos da população média
e também, necessariamente,
aos da maior parcela da militância incumbida de realizar
as inúmeras operações parciais destinadas a implementá-lo.
Se dissermos a um militante petista que ele está trabalhando
para tal ou qual finalidade geral que lhe escapa,
ele garantirá que estamos completamente loucos
ou que fomos pagos para mentir contra o seu partido.
Hoje os historiadores conhecem em detalhe, por exemplo, o plano global de Stálin
para desencadear a II Guerra Mundial mediante o incentivo simultâneo
ao crescimento do poder nazista na Alemanha
e à campanha antinazista no resto da Europa.
Isso era segredo de Estado, e nenhum dos milhões de militantes entusiastas que,
na época, bradavam slogans antinazistas na França
ou em Londres tinha a menor idéia de que o inimigo que odiavam
era ao mesmo tempo alimentado
pela mesma fonte da qual recebiam instruções.
Pierre Massé dizia que planos são "o anti-acaso",
o que significa que todo plano deve poder absorver, no curso da sua execução,
toda e qualquer mudança imprevista, mas também utilizar em seu proveito
a impressão de casualidade e inconexão na mente de seus executores menores e
principalmente de seus adversários."
Olavo de Carvalho
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