23/08/13 - Pobres (médicos) cubanos |
Plácido Fernandes Vieira Correio Braziliense - 23/08/2013 Imagine pessoas esquecidas dos grotões brasileiros sendo atendidas por um médico pela primeira vez na vida. Sim: por atenciosos e solícitos profissionais cubanos. Já pensou a carga de emoção contida em arrebatadoras imagens dessa natureza? Pois é: em 2014, certamente, você verá muitas. Elas devem povoar a cena eleitoral dos candidatos governistas. Agora, pergunto: alguém de boa-fé pode ser contra uma iniciativa que, à primeira vista, se afigura humanitária? Claro que não. E não se trata, aqui, de fazer oposição a tão nobre programa. O foco é a medida eleitoreira e o trabalho escravo por trás da mis-en-scène. Por que, em mais de 10 anos de administração petista, o governo nunca se empenhou de verdade em criar condições (sobretudo de infraestrutura, não apenas salarial) para levar profissionais de saúde brasileiros aos mais distantes rincões do país? Simples: porque nunca teve real interesse em oferecer à população saúde e hospitais bem equipados — ou até com padrão Fifa, como cobraram manifestantes nas ruas em junho. O que se vê, em geral, é um sistema de saúde falido, com hospitais e postos de saúde sucateados até mesmo nas principais capitais do país. Quantos políticos correm pro SUS quando adoecem? Nunca soube de nenhum. Outra pergunta: algum cubano se inscreveu livremente no Programa Mais Médicos? Você se lembra, caro leitor? Outra vez, a resposta é nenhum. E não se inscreveram, sabe por quê? Porque não têm liberdade para isso. Virão ao Brasil num misto de trabalho escravo e de agentes de propaganda eleitoral. Serão contratados diretamente ao governo de Cuba, que é quem embolsará a grana e ficará responsável por remunerá-los. De cada R$ 10 mil dos nossos impostos remetidos à ilha, estima-se que apenas R$ 3 mil serão destinados a esses profissionais. Como ocorreu na Venezuela, na Bolívia e no Equador, eles serão mandados ao Brasil, mas continuarão reféns de Havana, porque suas famílias ficarão em Cuba, para que ninguém nem sonhe em desertar. Mesmo assim, ainda é possível que fiquem felizes em trabalhar como escravos aqui. Isso porque, no país deles, em eterna crise devido ao criminoso embargo americano e ao fim da ajuda recebida do então império soviético —, liberdades individuais praticamente inexistem e as condições de vida são ainda mais precárias. Pobres cubanos: lutaram tanto para se livrar de uma ditadura servil a Washington e acabaram reféns de uma tirania pseudossocialista. |
23/08/13 - Pobres (médicos) cubanos |
Plácido Fernandes Vieira Correio Braziliense - 23/08/2013 Imagine pessoas esquecidas dos grotões brasileiros sendo atendidas por um médico pela primeira vez na vida. Sim: por atenciosos e solícitos profissionais cubanos. Já pensou a carga de emoção contida em arrebatadoras imagens dessa natureza? Pois é: em 2014, certamente, você verá muitas. Elas devem povoar a cena eleitoral dos candidatos governistas. Agora, pergunto: alguém de boa-fé pode ser contra uma iniciativa que, à primeira vista, se afigura humanitária? Claro que não. E não se trata, aqui, de fazer oposição a tão nobre programa. O foco é a medida eleitoreira e o trabalho escravo por trás da mis-en-scène. Por que, em mais de 10 anos de administração petista, o governo nunca se empenhou de verdade em criar condições (sobretudo de infraestrutura, não apenas salarial) para levar profissionais de saúde brasileiros aos mais distantes rincões do país? Simples: porque nunca teve real interesse em oferecer à população saúde e hospitais bem equipados — ou até com padrão Fifa, como cobraram manifestantes nas ruas em junho. O que se vê, em geral, é um sistema de saúde falido, com hospitais e postos de saúde sucateados até mesmo nas principais capitais do país. Quantos políticos correm pro SUS quando adoecem? Nunca soube de nenhum. Outra pergunta: algum cubano se inscreveu livremente no Programa Mais Médicos? Você se lembra, caro leitor? Outra vez, a resposta é nenhum. E não se inscreveram, sabe por quê? Porque não têm liberdade para isso. Virão ao Brasil num misto de trabalho escravo e de agentes de propaganda eleitoral. Serão contratados diretamente ao governo de Cuba, que é quem embolsará a grana e ficará responsável por remunerá-los. De cada R$ 10 mil dos nossos impostos remetidos à ilha, estima-se que apenas R$ 3 mil serão destinados a esses profissionais. Como ocorreu na Venezuela, na Bolívia e no Equador, eles serão mandados ao Brasil, mas continuarão reféns de Havana, porque suas famílias ficarão em Cuba, para que ninguém nem sonhe em desertar. Mesmo assim, ainda é possível que fiquem felizes em trabalhar como escravos aqui. Isso porque, no país deles, em eterna crise devido ao criminoso embargo americano e ao fim da ajuda recebida do então império soviético —, liberdades individuais praticamente inexistem e as condições de vida são ainda mais precárias. Pobres cubanos: lutaram tanto para se livrar de uma ditadura servil a Washington e acabaram reféns de uma tirania pseudossocialista. |
23/08/13 - Pobres (médicos) cubanos |
Plácido Fernandes Vieira Correio Braziliense - 23/08/2013 Imagine pessoas esquecidas dos grotões brasileiros sendo atendidas por um médico pela primeira vez na vida. Sim: por atenciosos e solícitos profissionais cubanos. Já pensou a carga de emoção contida em arrebatadoras imagens dessa natureza? Pois é: em 2014, certamente, você verá muitas. Elas devem povoar a cena eleitoral dos candidatos governistas. Agora, pergunto: alguém de boa-fé pode ser contra uma iniciativa que, à primeira vista, se afigura humanitária? Claro que não. E não se trata, aqui, de fazer oposição a tão nobre programa. O foco é a medida eleitoreira e o trabalho escravo por trás da mis-en-scène. Por que, em mais de 10 anos de administração petista, o governo nunca se empenhou de verdade em criar condições (sobretudo de infraestrutura, não apenas salarial) para levar profissionais de saúde brasileiros aos mais distantes rincões do país? Simples: porque nunca teve real interesse em oferecer à população saúde e hospitais bem equipados — ou até com padrão Fifa, como cobraram manifestantes nas ruas em junho. O que se vê, em geral, é um sistema de saúde falido, com hospitais e postos de saúde sucateados até mesmo nas principais capitais do país. Quantos políticos correm pro SUS quando adoecem? Nunca soube de nenhum. Outra pergunta: algum cubano se inscreveu livremente no Programa Mais Médicos? Você se lembra, caro leitor? Outra vez, a resposta é nenhum. E não se inscreveram, sabe por quê? Porque não têm liberdade para isso. Virão ao Brasil num misto de trabalho escravo e de agentes de propaganda eleitoral. Serão contratados diretamente ao governo de Cuba, que é quem embolsará a grana e ficará responsável por remunerá-los. De cada R$ 10 mil dos nossos impostos remetidos à ilha, estima-se que apenas R$ 3 mil serão destinados a esses profissionais. Como ocorreu na Venezuela, na Bolívia e no Equador, eles serão mandados ao Brasil, mas continuarão reféns de Havana, porque suas famílias ficarão em Cuba, para que ninguém nem sonhe em desertar. Mesmo assim, ainda é possível que fiquem felizes em trabalhar como escravos aqui. Isso porque, no país deles, em eterna crise devido ao criminoso embargo americano e ao fim da ajuda recebida do então império soviético —, liberdades individuais praticamente inexistem e as condições de vida são ainda mais precárias. Pobres cubanos: lutaram tanto para se livrar de uma ditadura servil a Washington e acabaram reféns de uma tirania pseudossocialista. |
Nenhum comentário:
Postar um comentário