quarta-feira, 21 de agosto de 2013

HORA DA OPOSIÇÃO TRAVAR UMA GUERRA DE VALORES PARA SALVAR O BRASIL DO TOTALITARISMO ESQUERDISTA DO PT QUE JÁ ESTRAÇALHOU A ECONOMIA


Fernando Henrique com Itamar Franco acima; abaixo apresentando o Plano Real que gerou a estabilidade econômica do Brasil, agora seriamente ameaçada pelos governos do PT

No momento em que o dólar dispara, a inflação recrudesce e os brasileiros experimentam o gosto amargo de ver o Real perdendo seu valor vale a pena recordar o que aconteceu há 19 anos, quando o então ministro da Fazenda Fernando Henrique Cardoso anunciava ao país o Plano Real, durante o governo de Itamar Franco.
Nessa época quando o Plano Real entrou em vigor R$ 1 real comprava U$ 1 dólar. Claro que isso era uma condição primeira do Plano que haveria de se desdobrar em seguida combinando-se com diversas medidas econômicas que tiveram seqüência depois que Fernando Henrique Cardoso foi eleito e reeleito presidente da República.
Incrível é que nessa época o PT, tendo à frente Lula e seus sequazes, se ocupava de desqualificar e desacreditar o único plano que conseguiu estancar a inflação e dar estabilidade econômica para o Brasil.
O contexto de turbulência da economia mundial que incidiu sobre o governo de Fernando Henrique Cardoso foi intensamente aproveitado pelos seus detratores, fato que abriu caminho à desastrosa entrega do poder a Lula e seus sequazes pela via eleitoral. 
Entretanto, o Plano Real foi tão bom e eficaz que Lula chegou a escrever a tal Carta aos Brasileiros, garantindo que não mataria a galinha dos ovos de ouro. Tanto é que entregou o Banco Central para o ex-banqueiro Henrique Meirelles que à época pertencia aos quadros do PSDB. Era uma estratégia visando acalmar os agentes econômicos enquanto os analistas mais atilados viam nessa manobra o primeiro sinal de que mais adiante viria a esculhambação geral da economia, com o gigantismo estatal, como de fato ocorreu.
A face vermelha do PT se impôs mais adiante. O PT nunca tinha gerido sequer uma garapeira e de repente tinha em suas mãos o maior e mais importante país latino-americano.
A MALDIÇÃO COMUNISTA
Quatro anos antes do Plano Real, ou seja em 1990, Lula e Fidel Castro fundaram o Foro de São Paulo, a organização comunista que passou a articular as ações dos partidos esquerdistas em todo o continente latino-americano. Deu no que deu. De lá para cá sucumbiram à economia estatizante comunista o Brasil, a Venezuela, a Bolívia, o Equador, a Argentina e o Uruguai. Por enquanto o único país que escapou da invasão vermelha foi o Paraguai que numa ação firme de seus políticos defenestrou o bispo agitador Fernando Lugo, cupincha do finado caudilho Hugo Chávez.
Enquanto isso no Brasil o Lula paz e amor foi revelando sua verdadeira face comunista com o aparelhamento geral e irrestrito de todos os órgãos estatais pelos agentes comunistas do PT.
Uma década do governo petista foi o bastante para destruir os fundamentos sólidos da economia criados pelo Plano Real. Essa desgraça que agora fustiga o povo brasileiro roubando-lhe o presente e o futuro, decorre objetivamente de um fato: o PT é um partido comunista e, como tal, seu plano de ação não admite alternância do poder. As instituições democráticas são mantidas apenas como fachada  para dar um verniz democrático a um governo tirânico, ladravaz e mentiroso como são todos os governos comunistas.
AÇÃO GLOBALIZADA
Deve-se alertar que os comunistas, após a queda do dito socialismo real na ex-URSS e na ex-Alemanha Oriental mudaram a estratégia operacional agora já incluindo mudanças no plano global, já que a dita globalizão e o impacto as tecnolgias começava a impactar o comportamento das massas. A maioria dos partidos comunistas passou a adotar outros nomes, como Partido dos Trabalhadores, Partido Verde e, mais recentemente Rede Sustentabilidade que usa o verde no lugar do vermelhão, mas o nível de fanatismo comunista é o mesmo que se verifica em todos os partidos de matriz marxista-leninista.
A destruição do Plano Real decorre objetivamente de um fato, ou seja, do projeto do PT de se tornar hegemônico de tal sorte que permaneça indefinidamente no poder. Para a consecução desse objetivo a estratégia petista foi utilizar sem qualquer cerimônia os recursos do erário, faceta que se revelou por exemplo no famigerado crime do mensalão, quando o dinheiro público foi utilizado na compra do voto de parlamentares. Tal esquema tinha por objetivo aprovar um conjunto de leis dos interesse do PT, de tal sorte que o Partido pudesse implementar com mais rapidez os mecanismos que lhe proporcionariam o poder eterno. 
ESTRATÉGIA GRADUAL
A tentativa de transformação do Brasil numa republiqueta bananeira comunista só não ocorreu até agora completamente dado a um fator que é primordial: o PT chegou ao poder no Brasil, ao contrário dos demais países que sucumbiram ao comunismo, como a Venezuela, por exemplo, porque o país mantinha incólumes todas as instituições democráticas. Nos países já totalmente comunizados essas instituições estavam, por várias razões, fragilizadas quando os esquerdistas tomaram o poder.Acresce a isto de maneira evidente a estabilidade da economia que havia sido finalmente alcançada com o Plano Real. Instituições democráticas sólidas e estabilidade econômica constituíram o anteparo à investida comunista e a estratégia do movimento liderado pelo PT teve que se adaptar a essa circunstância, operando a desejada metaformose deforma lenta e gradual.
A ELEIÇÃO DE 2014
É evidente que a crise econômica que se abate sobre o Brasil com o desastroso desmanche do Plano Real cria um ambiente eleitoral completamente diferente dos anteriores, ou seja, desde que Lula chegou à presidência. A economia em frangalhos com a inflação corroendo o poder de compra dos salários reativa a memória do Plano Real, da estabilidade da econômica agora vulnerável.
Isto abre uma clara oportunidade para a oposição pela primeira vez em uma década. Todavia, para contabilizar eleitoralmente esse dividendo político a oposição terá de alterar fundamentalmente o seu discurso.
Isso implica, obviamente, em enviar uma mensagem à Nação à direita do espectro político, ainda que o objetivo tenha em mente acertar o centro. Os países mais desenvolvidos, democráticos e estáveis, são sempre governados com políticas de centro e nunca nos extremos.
Isto significa que a oposição, no caso o PSDB, terá de rever seus repertório. Terá de contrastar valores  que implicam uma visão da direita para o centro, da desordem para a ordem. 
O candidato do PSDB, que deve ser mesmo Aécio Neves, terá de levar em consideração que os cerca de 40 milhões de votos dados à Oposição na última eleição presidencial foram votos anti-PT; foram votos eminentemente anti-comunistas; enfim, foram votos de eleitores muito qualificados que desejam o respeito à lei e à ordem, que desejam ardentemente a democracia e a liberdade e que deploram qualquer tentativa de transformar o Brasil em mais uma republiqueta bolivariana.
GUERRA DE VALORES
Se o discurso do candidato oposicionista verberar esses aspectos políticos e ideológicos manterá não só os 40 milhões de votos oposicionistas registrados no último pleito, mas aumentará esse cacife conquistando milhões de votos que, desde o último governo de Fernando Henrique, migraram para ao PT lá ficando, ironicamente, não pelo desempenho de Lula ou da Dilma, mas pela fartura trazida pela estabilidade da economia conseguida única e exclusivamente pelo Plano Real que agora corre o risco de ser desmantelado. 
Além disso, e justiça seja feita, a par do Plano Real, o Brasil não seria o que é hoje sem as fabulosas obras de infra-estrutura plantadas pelos governos militares. Se a luz acende, se os telefones ainda funcionam, se mal ou bem a produção agrícola pode chegar à mesa dos brasileiros, tudo isso se deve às obras de infra-estrutura erguidas pelos governos militares.
Atirar pedras no passado é mais fácil do que construir o presente e o futuro. Em uma década no poder o PT não conseguiu nem de longe rivalizar com os governos militares e nem com os governos de Itamar Franco e de Fernando Henrique Cardoso. É disso que a oposição precisa se conscientizar se quiser lograr bons resultados nas urnas em 2014. É esse o mote do debate que tem de ser travado.
Mas para além do fato da incompetência do PT há a mais grave e funesta de todas as ameaças que é transformação do Brasil numa República Socialista do século XXI.
A eleição de 2014 representa a derradeira chance do Brasil erguer-se desse lodaçal de atraso em que foi lançado na última década. Os pilares do Plano Real precisam ser urgentemente reerguidos, a ordem deve ser restabelecida e a paz social valorizada. 
Mas esse sonho só se transformará em realidade se a oposição travar uma guerra de valores sem qualquer concessão ou trégua. Isso, aliás, é a única condição para preservar seu capital eleitoral e, sobretudo, ampliá-lo. 
O cavalo está passando encilhado. 
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