Presidente Rafael Correa quer garantias do Reino Unido e da Suécia em relação ao caso
Para o presidente equatoriano, Rafael Correa, não há qualquer garantia de que os Estados Unidos oferecerão um processo justo a Julian Assange. Por isso, é imprescindível que o Reino Unido e a Suécia se comprometam em não enviar o criador do Wikileaks aos norte-americanos.
Correa fez as declarações ao canal público Gama, em entrevista repercutida pela AFP. “O que queremos é garantir o justo processo e o direito à vida do senhor Assange, mas há indícios claros, graves, de perseguição política”, afirmou.
Nessa quarta-feira, 29, o chanceler do Equador, Ricardo Patiño, declarou à Reuters que seu governo está otimista quanto a essas garantias, pelo menos por parte dos britânicos. “Estou convencido de que vamos encontrar uma saída. Tenho esperança porque o clima global que o caso Julian Assange está gerando vai nos ajudar a encontrar uma saída”, comentou.
De acordo com ele, é possível que o Reino Unido avance neste sentido porque não para de repetir que Assange será preso assim que botar os pés fora da Embaixada do Equador em Londres, onde está asilado desde o dia 16.
“A opção das garantias é possivelmente mais viável”, disse Patiño. “Temos que obter garantias por escrito, de forma clara, dos países com os quais estamos negociando.”
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