Rio "pacificado": Bandidos roubaram o restaurante Brasa Gourmet, mas três vagabundos morreram
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Bandido não deve atirar em PM, procedimento correto para o vagabundo, baixar a cabeça, mãos para trás, e armas no chão, caso contrário, próxima parada inferno, sem mais.
Reprodução do O Globo On line
RIO — Nenhum dos três bandidos mortos durante o assalto ao restaurante Brasa Gourmet, na Tijuca, ocorrido na mannhã desta segunda-feira, carregava documentos de identidade. Segundo o delegado Orlando Zaccone, da 18ª DP (Praça da Bandeira), os corpos serão identificados por meio das digitais. Os bandidos tentaram levar o computador onde estariam as imagens da ação gravadas pelo circuito interno de segurança. Zaccone contou que o equipamento acabou sendo danificado, e levado para a delegacia. Técnicos irão tentar recuperar as imagens. O delegado confirmou a participação de cinco assaltantes no caso, mas diz que pode haver um sexto criminoso. Ele não descarta o envolvimento de algum funcionário.
- Não descartamos a possibilidade de ter um funcionário envolvido. Mas só a investigação poderá dizer isso - afirmou Zaccone.
A polícia faz buscas na região pelos outros dois ou três bandidos que conseguiram fugir pulando o muro do restaurante, que fica na esquina das ruas Professor Gabizo e Mariz e Barros, e estava fechado no momento em que os criminosos chegaram. Segundo informações apuradas por policiais do 4º BPM (São Cristóvão) com os funcionários de estabelecimento, foram levados pelo menos R$ 10 mil, além de pertences das vítimas. Foram apreendidos dois revólveres e duas pistolas, uma calibre 9mm e outra 380.
O comandante do 4º BPM, tenente-coronel Ronald Freitas de Santana, disse que a polícia recebeu uma denúncia sobre um assalto com reféns e enviou equipes para checar. Os policiais, segundo ele, encontraram um homem e uma mulher na porta do restaurante. Em nota, a Polícia Militar informou que a mulher, que se identificou como funcionária do restaurante e carregava armas em uma bolsa, teria sacado uma pistola ao ser abordada pelos PMs. Houve confronto, e ela acabou baleada perto da entrada do estabelecimento. A polícia acredita que ela seja a chefe da quadrilha. O outro bandido, que atirou nos policiais de dentro do restaurante, também foi atingido e morreu em seguida. O terceiro, baleado na perna, chegou a ser preso na Praça Afonso Pena, quando tentava fugir. Ele foi levado para o Hospital Souza Aguiar, no Centro, mas não resistiu aos ferimentos.
Funcionários do estabelecimento contaram que a tentativa de assalto ocorreu por volta de 10h30m desta segunda-feira, quando um grupo de pessoas, bem vestidas, entrou no restaurante perguntando se já havia almoço. Logo depois, eles anunciaram o assalto e trancaram mais de 20 funcionários na cozinha. A polícia chegou em seguida, e assim teve início o tiroteio. A perícia está no local,.
O trânsito na região ficou complicado, já que a Rua Professor Gabizo chegou a ter o trecho entre as ruas Heitor Beltrão e Mariz e Barros interditado. Motoristas que trafegam pela Professor Gabizo, em direção à Mariz e Barros, foram orientados a seguir pelas ruas Silva Ramos, Gonçalves Crespo e Campos Sales. Por volta de 13h, o Centro de Operações da Prefeitura do Rio informou que o trecho foi liberado. O trânsito continua intenso na região no início da tarde desta segunda-feira, e operadores da CET-Rio orientam o tráfego.
Em meio à confusão provocada pelo assalto ao restaurante, uma curiosa foi roubada
Uma mulher foi assaltada por volta das 12h desta segunda-feira junto ao cordão de isolamento da polícia no restaurante Brasa Gourmet. O roubo aumentou a confusão em volta do restaurante. Pedestres correram, e a polícia tenta prender o bandido.
Moradores e pessoas que trabalham na Tijuca se dizem preocupadas com a violência no bairro. Paulo Cesar Vieira da Costa, de 57 anos, assistente de departamento jurídico, trabalha próximo ao local, e estava a caminho do banco quando ouviu os tiros.
- Quando cheguei vi um morto ao lado do restaurante. Está meio perigoso aqui, teve um assalto na última terça-feira a uma mercearia na Rua Moraes e Silva - disse Paulo Cesar, que pede mais segurança para o bairro.
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