Trinta anos da Diretas Já e 20 anos do Plano Real podem inflamar protestos e influenciar campanha deste ano
Além da Copa do Mundo e dos protestos que podem voltar em junho/julho, dois aniversários devem ocupar a pauta política do Brasil neste ano de eleição.
Os 30 anos das Diretas Já e dos 20 anos da criação do Plano Real têm “potencial” para trazer o passado para o debate e influenciar na campanha presidencial.
Desde o início deste mês as Diretas estão sendo relembradas e festejadas.
Já o Real deve começar a motivar discussões sobre as transformações vividas pelo país a partir da estabilização da moeda.
Neste último caso, é bem provável que o pré-candidato do PSDB ao Planalto, Aécio Neves, faça do Plano um “cabo eleitoral”.
Afinal, a idealização do projeto, a elaboração das medidas do governo (Itamar Franco) e a execução das reformas econômica e monetária foram tocadas pelo então ministro da Fazenda Fernando Henrique Cardoso, que acabou se tornando, no ano seguinte, o primeiro Presidente da República tucano.
Já as Diretas devem ser exploradas pelos presidenciáveis indistintamente. Isso porque de alguma maneira os que aparecem como possíveis concorrentes têm alguma conexão com a campanha que, em plena ditadura militar, mobilizou as massas pela recuperação do direito de votar para presidente.
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