Vítima de assassinato fica seis horas na orla de Pajuçara!
Cláudia Galvão e Railton Teixeira
O corpo de mais uma vítima da violência ficou por mais de seis horas em um dos principais cartões-postais da capital alagoana, a orla da Pajuçara. De acordo com informações dos militares da Ronda Cidadã, o crime ocorreu por volta das 3h desta quinta-feira, dia 2, e até às 10h30 o cadáver ainda não havia sido recolhido.
A vítima, identificada apenas como Tiago, de aproximadamente 28 anos, foi assassinada a pauladas no calçadão da orla de Pajuçara, próximo à Praça Multieventos. Agentes da Força Nacional e peritos do Instituto de Criminalística estiveram no local para realizar os primeiros levantamentos, e posteriormente acionaram os militares alagoanos para ‘resguardar’ o corpo.
Não há informações sobre a vítima, autoria material ou motivações para o crime. Ambulantes e flanelinhas que atuam na região preferiram não falar com a imprensa ou com a polícia. O assassinato será investigado pela Delegacia de Homicídios.
Conselho de Medicina denuncia abuso da Força Nacional
Cláudia Galvão
O Conselho Regional de Medicina em Alagoas (Cremal) denunciou, formalmente, a truculência sofrida pelo médico Jonathan Alves Padilha, de 51 anos, que afirma ter sido agredido durante uma abordagem policial no dia 13 de julho, na cidade de Arapiraca. O médico ainda afirma que foi obrigado pelos policiais a assinar um termo de auto de resistência, após ser levado para a Central de Polícia do município, que fica a 120 quilômetros de Maceió. O médico exige retratação dos integrantes da guarnição.
Após ser provocada pelo médico, a entidade de classe enviou ofício ao secretário de defesa Social, Dário César, exigindo que a Secretaria de Defesa Social adote providências para investigar o comportamento dos agentes da Força Nacional, para evitar possíveis excessos. Ontem, em entrevista à Rádio Jornal, um ouvinte afirmou que agentes da Força agiram de forma truculenta durante uma abordagem em um tradicional bar localizado na Avenida Menino Marcelo. O ouvinte relatou que entre os frequentadores estava um policial civil que questionou a postura dos militares da Força. Apesar das denúncias, o Comando da Força Nacional em Alagoas ainda não se manifestou oficialmente.
O advogado Pedro Montenegro, que já ocupou a Secretaria de Direitos Humanos, orientou a população que se sentir agredida a entrar em contato com a Ouvidoria do Ministério da Justiça. Segundo o advogado, o órgão apura todos os casos denunciados.
Vaga no TC: Deputado cobra processo para nomeação de procurador
Toledo – ele próprio postulante ao cargo de conselheiro – respondeu que só terá informações após consultar a assessoria e a Procuradoria da Casa de Tavares Bastos.
Vanessa Alencar
Como a decisão do ministro Lewandowski, é liminar, a Reclamação impetrada pelo Poder Legislativo ainda prossegue no STF. Fernando Toledo ainda não informou se sua defesa irá usar este fato para tentar adiar, na Casa, o processo de nomeação de Gustavo Henrique.
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